15 maio, 2008

10% mais ricos no Brasil detêm 75% da riqueza, diz Ipea

KAREN CAMACHO
Editora-assistente de Dinheiro da Folha Online

Os 10% mais ricos do país concentram 75,4% da riqueza. É o que aponta o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) em um detalhado levantamento sobre as desigualdades no Brasil.
Os dados, obtidos pela Folha Online, serão apresentados pelo presidente do Ipea, Márcio Pochmann, nesta quinta-feira ao CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social). O objetivo, segundo ele, é oferecer elementos para a discussão da reforma tributária, cuja proposta já foi apresentada.
A pesquisa também mostra como é essa concentração em três capitais brasileiras. Em São Paulo, a concentração na mão dos 10% mais ricos é de 73,4%, em Salvador é de 67% e, no Rio, de 62,9%.
Para Pochmann, a injustiça do sistema tributário é uma das responsáveis pelas diferenças. "O dado mostra que o Brasil, a despeito das mudanças políticas, continua sem alterações nas desigualdades estruturais. O rico continua pagando pouco imposto", afirmou.
Apenas para efeito de comparação, ao final do século 18, os 10% mais ricos concentravam 68% da riqueza no Rio de Janeiro --único dado disponível.
"Mesmo com as mudanças no regime político e no padrão de desenvolvimento, a riqueza permanece pessimamente distribuída entre os brasileiros. É um absurdo uma concentração assim", afirma.
A pesquisa do Ipea também mostra o peso da carga tributária entre ricos e pobres, que chegam a pagar até 44,5% mais impostos. Para reduzir as desigualdades, o economista defende que os ricos tenham uma tributação exclusiva.
Pochmann afirmou que um dos caminhos é discutir uma reforma tributária que melhore a cobrança de impostos de acordo com a classe social. "Nenhum país conseguiu acabar com as desigualdades sociais sem uma reforma tributária", afirmou.
A pesquisa do Ipea também mostra um dado inédito. A carga tributária do país, excluindo as transferências de renda e pagamento de juros, cai a 12%, considerada por Pochmann insuficiente para que o Estado cumpra as suas funções.

Arquidiocese de Maringá convida - "Cantando a Solidariedade "

Povo de Deus
A Arquidiocese de Maringá convida para um grande show com Pe Zezinho, Pe Antônio Maria (do Movimento Mãe Peregrina) e a jovem Adriana.

Dia 12 de julho no parque de exposições com o objetivo de levantar fundos para concluir as obras do Centro de Encontros, junto ao Seminário Arquidiocesano Nossa Senhora da Glória.
Os ingressos no valor de R$ 10,00, podem ser adquiridos nas paróquias de toda arquidiocese, nas Paulinas Livraria, no Cepa ou na Rádio Colméia.

Muitos são os pré-candidatos que têm pendências judiciais

Um em cada quatro deputados pré-candidatos a prefeito responde a algum tipo de investigação no Supremo Tribunal Federal (STF). Dos 114 parlamentares que pretendem disputar as eleições de outubro, 29 têm pendências judiciais na principal corte do país, onde tramitam os processos contra deputados e senadores.

Jovens pedem mais educação e o fim do serviço militar obrigatório

O fim do serviço militar obrigatório e a criação de programas alternativos, a legalização do aborto e o destino de 10% do Produto Bruto Interno para educação constam entre as 22 prioridades aprovadas pela 1ª Conferência Nacional da Juventude, reunida de 27 a 30 de abril, em Brasília.

Vejam os recursos do governo Lulu para Maringá

- R$ 195 mil do Ministério do Turismo (vulgarmente conhecido como Relaxa e Goza) para implantação de rede de prevenção contra incêndio no parque de exposições, administrado pela Socieade Rural de Maringá;
- R$ 59.493,69 do Ministério da Educação para atender despesas do programa de auxílio Procad (Pedro Augusto Arroyo)
- R$ 1223.259,51 do Ministério das Cidades para construção de emissário e drenagem (onde?) -
- R$ 192 mil do Ministério da Saúde para construção de unidade de saúde
- R$ 4 milhões do Ministério do Esporte para implantação e modernização de infra-estrutura para esporte recreativa e de lazer
Fonte: blog do Rigon

Aprovado divulgação dos nomes dos candidatos-réus durante a campanha eleitoral

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou hoje (14) um projeto que torna obrigatória, durante as campanhas eleitorais, a divulgação dos nomes dos candidatos que sejam réus em processos criminais ou que respondam a representações por quebra de decoro parlamentar. A autoria do projeto, que tem caráter terminativo (ou seja, não vai a plenário), é do senador Pedro Simon (PMDB-RS). Leia Aqui