26 junho, 2008

Teologia

Não sou dono da verdade, mas a partir da minha experiência posso afirmar categoricamente que a teologia é libertadora ou não é teologia. Jesus se fez humano para libertar a humanidade de todo jugo. Negar a teologia da libertação é negar Jesus Cristo, seu evangelho, sua missão.
Veja Aqui

Veja como foi: Comitê de Apoio a Reforma Agrária do Noroeste do Paraná

Por: João Flavio (MST Maringá)
A atividade começou às 20h15 e foi até às 22h00. Foi dinamizado pela leitura da carta de lançamento, relato de três situações reais da nossa região e a defesa e inclusão de pessoas e entidades ao comitê.
A animação da noite ficou por conta de três educandos, violeiros, estudantes da Escola Milton Santos.
A leitura de uma carta de apoio ao comitê feita pelo Arcebispo Metropolitano de Maringá, D. Anuar Battisti e lida pelo Pe. João Caruana, reafirmou a presença da ARAS e o apoio da arquidiocese de Maringá.
Em seguida, personalidades como jornalistas, padres, professores e outros que se manifestaram pessoalmente e assinaram a carta.
Como entidades que manifestam seu apoio e inclusão:
ARQUIDIOCESE DE MARINGÁ - ASSOCIAÇÃO DE REFLEXÃO E AÇÃO SOCIAL - MOVIMENTO DOS PEQUENOS AGRICULTORES - MPA-PR - Regional Norte - SINDICATO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE MARINGÁ - PRSINDICATO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE PAIÇANDÚ - PRCENTRO CHE - Sarandi - PRMOVIMENTO NEGRO - Sarandi/PRMOVIMENTO POR MORADIA - Sarandi/PRDIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES - DCE/UEMAPP - Sindicato - Núcleo Regional de MaringáSTEEM / CUT - PRSENGE - Sindicato dos Engenheiros do ParanáPastoral da Juventude - Arq. de MaringáPastoral da Juventude Rural - PJR-PRVia Campesina do ParanáVida Digna - RENAPPartido Verde - MaringáPartido Comunista do Brasil - MaringáMandato do Vereador Mario Verri - MaringáMandato do Vereador Humberto Henrique - MaringáMovimento Nacional de Direitos Humanos - MNDH/PR
Carta de lançamento do comitê de apoio à Reforma Agrária no Noroeste do Paraná.
Nós, da Associação de Reflexão e Ação Social da Arquidiocese de Maringá, dos Movimentos Sociais Populares Urbanos e Rurais de Maringá e Região, da Assembléia Popular do Paraná e da Via Campesina do Paraná; oficializamos na data de hoje, dia 25 de junho de 2008, no plenário da Câmara Municipal de Maringá, o lançamento do Comitê de Apoio à Reforma Agrária do Noroeste do Paraná.
É sabido que esta importante bandeira de luta de todos os trabalhadores, que efetivamente ficou provado na história, como propulsora de desenvolvimento social, geradora de renda e distribuidora de riqueza: a Reforma Agrária vem, nas últimas décadas, sofrendo seguidos ataques da ferramenta ideológica oposta: o Agronegócio, que é o acelerador de expulsões de populações do campo, consecutindo em miséria social, aumento de violência, concentração de riqueza e agressão à biodiversidade.
Este fato é comprovadamente sentido também na nossa região noroeste do Paraná, aos quais neste lançamento, apresentamos três situações típicas de tentativa de retardar a Reforma Agrária.
São os casos:
- Pré – Assentamento Padre Josimo – Cruzeiro do Sul / PR.
- Escola Milton Santos – Maringá / PR.
- Pré – Assentamento Oito de Março - Guairaçá / PR.
(Vão em anexo a esta carta o histórico destas áreas e suas situações atuais).
Por isso, nós, as entidades e personalidades que abaixo assinamos, constituintes deste comitê, estaremos em constante vigilância a todas as ações que violem os direitos humanos, o direito dos trabalhadores do acesso à terra, ao trabalho e à renda.
Enfim, este comitê se compromete em ser uma ferramenta em que, além de acompanhar os trabalhadores e denunciar a opressão aos mesmos, se conformará como um instrumento de cobrança para que se avance a Reforma Agrária na nossa região, assim como em todo o Brasil.

Maringá, 25 de Junho de 2008.

Conspiração contra o MST

É inacreditável que em tempos de consolidação e ampliação da democracia brasileira o governo do estado do Rio Grande do Sul promova perseguição institucional e política contra legítimo movimento social de defesa da reforma agrária e dos direitos dos trabalhadores rurais, numa ofensiva sem precedentes na história republicana visando criminalizar o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST. Veja Aqui

PELA CIDADANIA E CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS

Segue abaixo nota do Comitê pela Cidadania e contra a Criminalização dos Movimentos Sociais, fundado quarta-feira (25), em reunião ampliada dos movimentos sociais.

PELA CIDADANIA E CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS

Reunidas na manhã de quarta-feira (25), organizações que articulam-se na Coordenação dos Movimentos Sociais-CMS/ PR, Assembléia Popular e Consulta Popular avaliaram a perigosa escalada de criminalização e violência que busca sufocar as lutas populares que multiplicam- se no Paraná e no Brasil.
Após o relato sobre o difícil momento vivido pelo povo gaúcho - vítima de um governo atolado em denúncias de corrupção e extremamente violento na repressão ao movimento social, com a colaboração do Ministério Público daquele estado - várias de nossas organizações trouxeram ao debate episódios que nos remetem aos anos de ditadura militar. Destaque-se a absurda recomendação de um promotor do MP gaúcho pela proscrição do MST.
Os assassinatos de Keno (Cascavel) e Eli Dalemolle (Ortigueira) ; as prisões de lideranças camponesas nas regiões Sudoeste e Centro-Oeste; os despejos e ameaças de despejos em áreas ocupadas por sem teto em Curitiba e região Metropolitana; a repressão da PM à mobilização pela redução de jornada de trabalho, em fins de maio; o espancamento de estudantes secundaristas pela Guarda Municipal de Curitiba; perseguição a sindicalistas no HC e na Fosfertil/Bunge; punições pela ocupação da reitoria da UFPR; a proibição à entrada de jovens de periferia no Shopping Paladium; o uso freqüente do interdito proibitório para impedir o direito de greve - tudo isso soma-se à várias ações desfechadas nos ãmbito legislativo, executivo e judiciário - em sintonia com os interesses dos grandes grupos econômicos - para criminalizar o movimento social e as lutas do povo brasileiro.
Diante desse grave quadro, que não restringe-se ao Paraná e ao Rio Grande do Sul - mas alastra-se por todo o território nacional - a CMS, a Assembléia Popular e a Consulta Popular decidiram criar, a partir de hoje (25 de junho), uma articulação permanente para denunciar e enfrentar esse processo de criminalização, evitando o isolamento de nossas organizações.
Alertamos a sociedade paranaense para que não se deixe contagiar pelo discurso raivoso da direita. Não é de hoje que o movimento social brasileiro é tratado como caso de polícia. A direita brasileira através da grande mídia demoniza os movimentos sociais. Acusa-o de violento, de baderneiro, de fora da lei. Pretende com isso assustar a sociedade, principalmente os setores da classe média, e ganhar o seu apoio. A direita assusta-se quando o povo sai às ruas e utilizando os meios de comunicação procura criminalizar os movimentos sociais e jogá-los contra a sociedade.
Lembramos que o movimento social tem tido um papel é civilizatório na sociedade brasileira, ou seja, é ele quem questiona as profundas injustiças e a desigualdade na nossa sociedade e propõe medidas concretas para tornar o país melhor para todos e todas e não apenas para uma minoria.
O papel e o caráter do Comitê pela Cidadania e contra a Criminalização dos Movimentos Sociais, será sempre o de defender o povo brasileiro em suas justas reivindicações.

23ª ROMARIA DA TERRA DO PARANÁ


Acontecerá no Município de Querência do Norte, localizado na Diocese de Paranavaí, Região Noroeste do Estado, dia 17 de agosto de 2008. O tema da Romaria será a Impunidade no campo e os desafios da Reforma Agrária.