01 dezembro, 2008

Congresso vai homenagear Chico Mendes


"No começo pensei que estivesse lutando para salvar seringueiras, depois pensei que estava lutando para salvar a Floresta Amazônica. Agora, percebo que estou lutando pela humanidade.”

O Congresso Nacional fará sessão solene na próxima quarta-feira para lembrar o 20º ano da morte do seringueiro, líder sindical e ativista ambiental Francisco Alves Mendes Filho, o Chico Mendes. Ele foi assassinado por volta das 18h do dia 22 de dezembro de 1988 no quintal de sua casa, em Xapuri (AC), uma semana depois de completar 44 anos. Saiba mais

Solidariedade ao povo Catarinense

Até agora, de acordo com a Defesa Civil de Santa Catarina, oito cidades isoladas, 114 mortos, 78 mil desabrigados e desalojados.
Para doações em dinheiro para as vítimas de Santa Catarina, seguem conta e agência bancária:
Ação Social Arquidiocesana/flagelados SC 2008 ag 3174-7 conta 17611-7 - Banco do Brasil

Irresponsabilidade mata

"As pessoas precisam morar." A declaração é do coordenador da Defesa Civil de Santa Catarina, major Márcio Luiz Alves, e foi proferida após ser questionado pelo repórter Evandro Spinelli sobre as ocupações irregulares no Estado e a falta de fiscalização.
A causa da tragédia catarinense não é a chuva, mas a irresponsabilidade de quem permitiu que milhares de pessoas vivessem em locais perigosos, nas encostas dos morros ou nas várzeas dos rios. A maioria dos mortos não foi vítima da água, mas, sim, da terra ou do tijolo que caiu sobre suas cabeças.
Era obrigação do poder público mapear as áreas de risco, combater o desmatamento nos morros, fazer obras de prevenção onde isso era possível ou simplesmente impedir a ocupação onde não era.Nada foi feito, apesar dos "avisos" freqüentes: só na cidade de Blumenau foram 32 inundações em 24 anos (1980-2004).
Como já dizia Joelmir Beting na Folha, em 1983, ao tratar em sua coluna do impacto econômico das enchentes no Sul, a "natureza não se defende, apenas se vinga".
Rio enche em Itajaí, em Paris ou na China. Sempre foi assim, sempre será. Inundação ocorre quando o homem ocupa o reservatório natural da cheia. Como em São Paulo, cidade que teve a brilhante idéia de construir seu mais importante sistema viário - as marginais - na beira dos rios Tietê e Pinheiros.
O próprio coordenador da Defesa Civil catarinense não nega que a ocupação irregular ajudou a potencializar riscos e que houve falha de fiscalização. "Qualquer um sabe que não pode ocupar as áreas, que tem de tirar a população", afirma.
Apesar disso, no que deveria ser considerado como seu pedido de demissão, completou: "Quero ver quem é que vai fazer". Major, é isso mesmo, alguém tem de fazer.
O comentário é de Rogério Gentile e publicado pelo jornal Folha de S. Paulo, 01-12-2008.

Maringá arrecada mais de 50 toneladas em doações para as vítimas de Santa Catarina

Corpo de Bombeiros suspende arrecadação de roupas e pede alimentos e água. Ouça a reportagem da CBN.

Resultado da Lei Seca em RS e CE

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