10 dezembro, 2008

Lixo: “Faltou plano B”

A Prefeitura de Maringá deveria ter atuado na busca de uma nova área para depositar o lixo da cidade. A opinião é do vereador Humberto Henrique (PT) que comentou ontem, durante a sessão ordinária da Câmara Municipal, a decisão judicial que em 2005 já proibia o depósito de resíduos no atual lixão da cidade. Leia na íntegra

Prefeitura de Maringá promove reunião sobre lixo

A reunião será nesta quarta-feira (10), às 17 horas no Auditório Hélio Moreira com lideranças empresariais e a imprensa. Não tenho dúvida que muito deles irão apoiar a nova taxa imposta pelo prefeito. Que bom seria se o prefeito também escutasse o que o povo pensa.

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Prefeitura de Maringá cria mais uma taxa

O prefeito de Maringá enviou ontem (9), em regime de urgência, um projeto de lei criando a taxa para tratamento do lixo. O projeto foi aprovado com 11 votos favoráveis e dois contrários sendo estes do vereador Humberto Henrique e Mário Verri, ambos do PT. A intenção da Prefeitura é cobrar R$ 0,15 por quilo de lixo, mas não deixa claro como vai determinar o valor que cada contribuinte será obrigado a pagarem diz apenas que a quantidade de lixo produzida em cada residência será estipulada por um estudo técnico.
A taxa deverá ser cobrada mensalmente na fatura da companhia de água e esgoto (Sanepar), assim que o serviço começar a ser prestado.
A proposta da administração municipal é contratar uma empresa e pagar mais de R$ 10 milhões por ano para que seja realizado o tratamento do lixo produzido na cidade.
Apesar do meu pouco conhecimento sei que o lixo gera recursos como, por exemplo, dos materiais recicláveis, então vem à pergunta, para quem irá essa grana?

Cá Entre Nós


COMO A DISCUSSÃO há muito vinha se arrastando, estávamos torcendo por uma reforma tributária esse ano. Mas - como previsto -, as eleições municipais prejudicaram a pauta do Congresso Nacional, que adiou o desafio para 2009. Melhor assim do que, depois de tanto tempo de espera, termos uma reforma que não reforme coisa nenhuma, como resultaram as iniciativas anteriores, apenas contribuindo para a configuração de um sistema tributário monstruoso, pesado, complexo e obscuro - um desestímulo ao desenvolvimento do país.

Paulo César Caetano de Souza
Presidente do CRCPR