04 abril, 2009

Semana Santa um convite para recomeçar uma vida nova

Quantos cristãos, mulheres e homens, esta semana propõem recomeçar uma vida nova. O Clero renovando os compromissos sacerdotais.
Para nós cristãos, a “semana Santa” é marcada pelo mistério de nossa fé “vida, morte e Ressurreição de Jesus”.
Somos convocados a vivermos intensamente o sacramento da reconciliação e assumirmos a missão de batizados.
Termos a certeza, se quiser seguir Jesus, temos que amarmos uns aos outros, um amor tal que, igual como Jesus fez com os seus discípulos, se ajoelha e lava os seus pés, como gesto inquietante de serviço e de acolhida inalcançável.
A entrega de Jesus foi tanto que chegou a fazer-se Sacramento Permanente em um pão e em um vinho que converte em Alimento seu Corpo e seu Sangue para todas e todos que queira segui-lo. Ficando assim instituída a Eucaristia.

É...
Quantos cristãos, homens e mulheres, esta semana propõem Recomeçar uma vida nova, o Clero renovando os compromissos sacerdotais. Estar atento é preciso, cabe lembrar que, manipulados, o mesmo povo que acolheu Jesus com ramos, cantando hosana o Filho de Davi, vai depois gritar crucifica-o.

No Evangelho de João 14,12 Jesus diz: eu garanto a vocês: Quem acredita em mim, fará as obras que eu faço.
As discípulas e discípulos, vocacionadas e vocacionados, enviadas e enviados assumem a missão de ser presença viva de Jesus no meio do Povo de Deus. Dar continuidade as suas obras.
Quantas obras, quanto testemunho Jesus nos deixou com sua vida publica, que acredito eu precisa ser resgatada, torna-la presente no nosso dia a dia.
O povo tinha liberdade de chegar até Jesus, Ele era fácil de ser encontrado, estava sempre no meio do povo, presente nos mementos difíceis, a serviço da comunidade.
Mt 8, 14-15
Jesus vai à casa de Pedro e cura sua sogra que estava com febre
Mt 26,6
Jesus estava na casa de um leproso
Lc 8, 41-42
Um homem que estava com sua filha de 12 anos morrendo, vai até Jesus e pede para ele ir visitar sua filha e Ele vai.
Lc 10,38
Em quanto caminhava, Jesus entrou num povoado e foi acolhido na casa de uma mulher chamada Maria.

Jesus provoca, se opõem contra os valores impostos pelo sistema opressor, enfrenta doutores da lei, fariseus e todos e tudo que é contrario ao projeto de Deus.
Mc 2, 1-2
Multidão de pessoas se reuniu na casa... e Jesus anunciava a Palavra.
Lc 7,36
Jesus na casa de um fariseu que não se considerava pecador, acolhe uma mulher considerada pecadora.
Lc 10,38
Em quanto caminhava, Jesus entrou num povoado e foi acolhido na casa de uma mulher chamada Maria.
Lc 14,1
Num sábado Jesus vai comer em casa de um dos chefes dos fariseus.
Lc 19,1-10
Jesus é criticado por que foi na casa do pecador Zaqueu.
Mt 19,1-10
Jesus garante, todas as vezes que vocês derem de comer a quem tem fome, de beber a quem tem sede, visitar alguém na prisão,... é a mim que o fazem.
Lc 6,20-26
Jesus diz felizes..., felizes de vocês se os homens os odeiam, se os expulsam, os insultam e amaldiçoam o nome de vocês, por causa de Filho do homem.
Lc 24
Jesus aproxima como amigo dos discípulos de Emaus e caminha junto, escuta, sente seus problemas e a realidade que estão vivendo, conversa com eles, retoma a sagrada escritura, na sagrada escritura eles descobrem com Jesus sinais de vida e de esperança. No caminhar junto, como amigos, encontram um novo sentido para suas vidas.

No domingo de ramos Jesus entra em Jerusalém, montado num jumentinho.
Interessante, ele não estava montado num belo cavalo, nem numa limosine, nem numa camioneta ou carro de luxo de nossa época. Não usava coroa na cabeça, mantos ou túnicas luxuosas, nem camisas de ceda ou ternos caríssimo, ostentação de tantos homens e mulheres de ontem e de hoje, da hierarquia que até hoje permanece em tantos meios.
Jesus montado num jumentinho e vestes simples do povo. O jumentinho e a vestes simples simboliza simplicidade, humildade, igualdade, força e coragem. Demonstrando que ali estava no meio do povo para servir e resgatar a vida e a dignidade.

A “Semana Santa” traz presente aquele dia em que Jesus morreu. Quis vencer com sua própria dor o mal da humanidade. O dia da ausência, da dor, de esperança. O próprio Cristo, esta calado. Ele é verbo, a Palavra esta calada. Tudo esta consumado.

O anúncio do amor de um Deus que desce conosco até o abismo de que não tem sentido, do pecado e da morte.
Do absurdo grito de Jesus em seu abandono e em sua confiança Extrema, “Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito”.
Mas esse silêncio não é silêncio, é a plenitude da palavra, resplandece o mistério da cruz.
É que “o Pai entregou o seu filho para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jô 3,16).

Trazemos presente o aniversário do triunfo de Cristo, a vitória da vida sobre a morte, a redenção e libertação do pecado da humanidade pelo Filho de Deus.

São Paulo nos diz: “Aquele que ressuscitou Jesus Cristo devolverá a vida a nosso corpo mortal”.

Celebrar a Páscoa é celebrar a libertação, não apenas de um povo, de uma nação isolada, mas do mundo inteiro. É celebrar o resgate e a reabilitação de homens e mulheres que se encontram caído. Libertação do egoísmo, complexos, individualismo, preconceitos, discriminação, comodismo. Libertação dos/as excluídos (as) e perseguidos (as).

A Páscoa é convite para seguirmos o testemunho das que sempre foram, são e serão, sacerdócias, profetas, discípula, apóstolas embora infelizmente nem sempre aceitas e reconhecidas. Seguir o testemunho das mulheres, para quem Jesus ressuscitado aparece primeiro e as envia.
E com alegria, coragem e força elas vão e anuncia.
“JESUS RESSUSCITOU”

Uma abençoada Semana Santa e Páscoa da Ressurreição.

Estive Pensando... De Repente...

O incansável Pe João Caruana aproveitando da ousadia de Pe Genivaldo quando escreveu o artigo “A lição de uma derrota”, diz que ainda estamos fracos quando a questão é debater entre nós e com o mundo, utilizando da palavra escrita e que não estamos sabendo aproveitar o espaço e a rapidez que a internet oferece e chama a atenção dizendo que é preciso motivar o povo a escrever. Leia aqui

Brasil vai emprestar dinheiro para o FMI, afirma Lula após reunião do G20

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista na Embaixada do Brasil em Londres no dia dois, depois da apresentação do documento final da reunião do G20, que gostaria de entrar para a história como o primeiro presidente cujo governo vai emprestar dinheiro para o Fundo Monetário Internacional (FMI).
A declaração foi feita depois que o G20, grupo dos países desenvolvidos e emergentes, decidiu destinar U$S 1,1 trilhão para socorrer países afetados pela crise financeira.
Desse total, U$S 750 bilhões serão destinados a economias de países em desenvolvimento e dos emergentes que sofrem com a falta de crédito; U$S 250 bilhões serão empregados em financiamentos para estimular o comércio exterior; e uma reserva extra, de U$S 100 bilhões, está prevista para socorrer as economias de países mais pobres.
O Japão sinalizou hoje que vai disponibilizar U$S 100 bilhões para o fundo, a China, U$S 40 bilhões, e o Canadá, U$S 10 bilhões. O presidente Lula disse que o Brasil tem condições de emprestar dinheiro para o fundo, mas o valor ainda não está definido.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, que acompanhou o presidente na entrevista e no encontro do G20, disse que o país definirá nos próximos dias o valor previsto para socorrer as economias mais afetadas pela crise econômica mundial.

Fonte: Agência Brasil

Gralha Azul - Ave símbolo do Paraná


- Medindo aproximadamente 40 cm, do bico à cauda, de vôo lento e majestoso, é uma das grandes aves brasileiras.
- Espécie florestal que vive em bandos geralmente de 4 a 9 indivíduos, evita cruzar longos espaços abertos como o campo, por exemplo.
- As gralhas possuem um comportamento de auxílio mútuo no qual umas limpam a plumagem das outras.
- A família Corvidae, a qual pertence a Gralha, apresenta o segundo maior índice cerebral entre as aves. Só é inferior aos papagaios.
- Semeadora do pinheiro paranaense (Araucária angustifolia), foi declarada ave símbolo do Paraná em 21 de novembro de 1984.
Diz a lenda da Gralha Azul que era madrugada, o sol não demoraria a nascer e a gralha ainda estava acomodada no galho amigo onde dormira a noite, quando ouviu a batida aguda do machado e o gemido surdo do pinheiro. Lá estava o machadeiro golpeando a árvore para transformá-la em tábuas ... A gralha acordou... Leia na íntegra