29 janeiro, 2010

Meios de Comunicação "arma ideológica e política"

O jornalista francês Bernard Cassen , que participou dos debates no Fórum Social Mundial Temático na Bahia fez hoje (29) uma critica aos meios de comunicação que deixam de lado a informação e se transformam em “arma ideológica e política, abandonando toda a fachada do pluralismo”. O jornalista, definiu as mídias como atores econômicos da globalização liberal, além de vetores ideológicos das políticas neoliberais.
Ele lembrou que, apenas na França, 75% dos veículos estão nas mãos de três grupos. A mesma concentração existe também na Itália, na Alemanha e mesmo no Brasil. “É um fenômeno global”, disse, ao enfatizar que a crítica ao sistema midiático não deve ser interpretada como uma crítica aos jornalistas. “Eles pagam preços muito altos – muitos estão desempregados e quem não está, está assalariado em situações de precariedade, como vítimas do sistema”, completou.
Ele defendeu a democratização da comunicação, por meio do favorecimento a mídias comunitárias e alternativas, e disse que é preciso “dar poder aos jornalistas”.
Cassen destacou a importância do papel da educação para a formação de leitores, espectadores e ouvintes críticos. “Nas escolas, é preciso oferecer ensinamento crítico sobre as mídias, desmontar a desinformação e a manipulação. Isso tem que ser ensinado, dar armas para não se deixar levar pelas mídias. Os movimentos sociais, por meio de publicações, também têm seu papel na educação para adultos.

Hipertensão afeta um entre três adultos brasileiros

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que sofreu uma crise de hipertensão no Recife e precisou ser internado, é um dos 17 milhões de brasileiros portadores dessa doença que não tem cura, mas que pode ser controlada.
Os dados mais recentes do Ministério da Saúde de prevalência de pressão alta, ou hipertensão arterial, são de que 35% da população brasileira com mais de 40 anos é portadora da doença. Um outro estudo da Universidade Federal de Minas Gerais diz que 33% dos óbitos com causas identificadas no Brasil são relacionados a problemas cardiovasculares como a hipertensão.
Quais são os Riscos e como contralar a doença, veja aqui.

Polícia Militar do Paraná (PM) abre concurso na área da saúde

Estão abertas as inscrições para o concurso da Polícia Militar do Paraná (PM) que vai contratar profissionais da área da saúde. Estão sendo ofertadas 15 vagas para médicos e três para farmacêuticos/bioquímicos. O salário inicial é de R$ 4.170,26.
Os escolhidos para ocuparem os cargos terão uma jornada de trabalho de 30 horas semanais. Os aprovados também passarão por um estágio de adaptação de 670 horas-aula com atividades acadêmicas diurnas, noturnas, em feriados e, em finais de semana.
O local de atuação dos aprovados não está especificado no edital do concurso. Os contratados podem ser direcionados a qualquer cidade do Paraná que conte com os serviços médicos da PM. Mais informações

Stedile critica Yeda e diz esperar 'juízo' de Serra

líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) João Pedro Stedile voltou a criticar hoje a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), a quem acusou de "fascismo" por, em sua visão, criar um "Estado policial", e fez uma distinção entre a tucana e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Para Stedile, Yeda não tem "base social", enquanto o governo Serra é "uma construção de classe, uma união da indústria paulista com o setor financeiro e as empresas transnacionais". Yeda foi "uma invenção de marketing", declarou, em entrevista após participar de seminário sobre os dez anos do Fórum Social Mundial.
Leia a reportagem de Sandra Hahn, Agência Estado, 28-01-2010.