30 março, 2010

Por dom Anuar Battisti - Feliz Páscoa

Viver sem querer nada, sem pretender nada. Amar somente, amar a todos, amar por primeiro, amar sempre! Por ter sido amado infinitamente, até à morte e ressurreição do Deus feito gente.
Eis o segredo da páscoa: sentir-se profundamente acolhidos, amados por Deus. Pelo abraço carinhoso de Deus em Jesus, onde a dor e o sofrimento são caminhos e não fim.
Que esta páscoa seja verdadeiramente a passagem da dor ao amor, do sofrimento à vida nova de ressuscitados. Feliz e abençoada páscoa, todos os dias da sua vida!

Dom Anuar Battisti
Arcebispo da Arquidiocese de Maringá

Fórum Maringaense pelo Direito à Cidade – FMDC

A ARAS- Associação de Reflexão e Ação Social , o Conselho Arquidiocesano de Leigos e Leigas de Maringá, o Observatório das Metrópoles/UEM e a Academia de Arquitetos e Engenheiros Euclides da Cunha convidam para a participação na criação, definição de funcionamento e linhas de ação do Fórum Maringaense pelo Direito à Cidade – FMDC no dia 06 de abril de 2010, às 14h00 no Anfiteatro Ney Marques/UEM.
O FMDC se propõe a ser um espaço de articulação na luta pelo acesso democrático à cidade através de análise da situação concreta e criação de condições para se construir coletivamente novas iniciativas e ações que possam expandir a participação e controle social pela garantia e/ou efetivação dos direitos de todas e todos que moram, estudam ou trabalham em nossa cidade.
Os eixos temáticos de debate terão sua íntima relação com um conjunto amplo de direitos na habitação, educação, cultura, saúde, meio ambiente, segurança pública, assistência social, esportes e lazer, comunicação e acesso à Informaçãoturismo sustentável, mundo do trabalho e outros que garantam o direito à cidade.
O FMDC vem,assim, viabilizar a interlocução entre a sociedade civil e o governo municipal para uma maior efetividade na formulação de políticas e diretrizes específicas para a execução e o controle social.

Estudo Mapa da Violência 2010 no Brasil

O Instituto Sangari divulgou hoje o Estudo Mapa da Violência 2010 – AnatoMia dos Homicídios no Brasil. Conforme o estudo os anos de 1997 a 2007 constituem uma década atípica na história recente da violência homicida no país. Pela primeira vez, desde que foram disponibilizados os primeiros dados de mortalidade pelo Ministério da Saúde, em 1979, é possível observar um período de queda nos índices de homicídio do país.
Até 2003, os índices de homicídio foram crescendo com assustadora regularidade, a uma taxa que superava a casa de 5% ao ano. A partir desse ano e com algumas oscilações, as taxas de homicídio mostram uma tendência declinante inédita no país.
- O número de vítimas brancas caiu de 18.852 para 14.308 (queda de 24,1%)
- As vítimas negras não só não caíram, mas aumentaram, passando de 26.915 para 30.193 (crescimento de 12,2%).
Em 2002, considerando as magnitudes populacionais, morriam proporcionalmente 45,8% mais negros que brancos. Em 2004 essa proporção eleva-se para 73,1%, para, em 2007, chegar à casa de 107,6%. Assim, proporcionalmente, em 2007 morre mais o duplo de negros do que brancos, numa escalada que tem graves e preocupantes significações.
- Crianças. A década praticamente não apresenta mudanças nem nos números nem nas taxas, que permanecem estancadas em 0,9 homicídios em 100 mil crianças.
- Adolescentes. Os números vão crescendo drasticamente à medida que avança a idade. Entre os 12 e os 15 anos de idade, a cada ano de vida, praticamente duplicam o número e as taxas de homicídio. Diferentemente das crianças, os índices entre 1997 e 2007 crescem significativamente, acima de 24%. As idades com maior crescimento na década são as que se localizam entre os 14 e os 16 anos de idade.
- Para a faixa de 0 a 18 anos, com uma taxa de 12 em 100 mil homicídios.
- Jovens na faixa de 15 a 24 anos de idade, faixa que se concentram os maiores índices de homicídio do país, mais precisamente no pico dos 20 e 21 anos de idade. Apesar de representar apenas 18,6% da população do país em 2007, ela concentrava 36,6% dos homicídios acontecidos nesse ano.
- Ficou evidente que os índices de masculinidade da violência homicida são muito elevados, em torno ou acima de 90% das vítimas de homicídio do país são homens.
Clique aqui e veja os dados do estudo na íntegra

MCCE realiza pesquisa com os deputados sobre apoio à Ficha Limpa



O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) realiza pesquisa para saber quais parlamentares apóiam o PLP 518/09, Projeto Ficha Limpa. Todos os deputados federais receberam, por email, a pergunta formulada pelo MCCE: "Em relação ao substitutivo do PLP 518/09, Projeto Ficha Limpa, que será levado ao Plenário, qual a posição do (a) senhor(a) deputado(a)?".
Os parlamentares têm três opções de resposta: Apóia, Não apóia ou Ainda não se decidiu.
O resultado será divulgado no próximo dia 6 de abril, véspera da apreciação do PLP no plenário.

Veja como é o atendimento no hospital municipal da cidade de Maringá

"Saí indignado do HMM, perdí mais de 5 horas do meu dia sem conseguir resolver nada." Veja aqui o desabafo

'Prisão não pode ser cruel, desumana ou degradante'

Um estado financeiramente promissor e pequeno como o Espírito Santo tem um dos piores modelos prisionais do país, principalmente depois que o atual governo resolveu colocar os presos em celas metálicas, ou seja, contêineres com pequenos respiradouros onde, no verão, a temperatura atinge 50 graus. A gravidade da situação foi tão grande que foi tema de painel da Comissão de Direitos Humanos da ONU. “O quadro que vivemos hoje, de generalizadas violações aos Direitos Humanos no sistema prisional capixaba, é fruto de anos de desgovernos e de não priorização da questão da segurança pública e do sistema prisional, não só por parte do executivo, mas também do judiciário e do Ministério Público”, responde o advogado e presidente da Comissão de Direitos Humanos do Espírito Santo, Bruno de Souza Toledo em entrevista à IHU On-Line. Confira a entrevista

Limitação e grandeza: o papel das figuras femininas na Igreja

Uma "representante independente" das vítimas ajudará a Igreja austríaca a investigar os abusos sexuais. É uma novidade. Dirige a atenção ao papel da mulher na história da fé.
A escolha da Igreja Católica austríaca, anunciada pelo arcebispo de Viena, Christoph Schönborn, de nomear a ex-governadora regional Waltraud Klasnic como "representante independente" das vítimas para investigar os casos de abusos sexuais é uma novidade. E convida a que se medite sobre o papel da mulher na Igreja
Os católicos, diferentemente dos protestantes, não conheceram sacerdotes ou bispos do sexo frágil. E ainda menos cardeais ou papas. A papisa Joana – Giovanni Boccaccio, dentre outros, fala dela no "De mulieribus claris" – é uma lenda medieval (a complexa questão se encontra no ensaio de Alain Boureau, intitulado justamente "La papesse Jeanne").
Porém, o papel da mulher não foi marginal no Novo Testamento. Entre as muitas referências, deve ser recordado sobretudo aquilo que se lê no capítulo 20 de João: Jesus ressuscitado apareceu em primeiro lugar a Maria Madalena. No Calvário, as mulheres, "que o tinham seguido e o haviam assistido, quando ele estava na Galileia; e muitas outras que haviam subido juntamente com ele a Jerusalém" (Marcos 15, 41), não abandonam o Senhor.
E também nos Atos dos Apóstolos, depois de ter lembrado os nomes do seguidores diretos de Cristo, destacam: "Todos eles tinham os mesmos sentimentos e eram assíduos na oração, juntamente com algumas mulheres, entre as quais Maria, Mãe de Jesus, e com os irmãos de Jesus" (1, 14). Além disso, nas comunidades paulinas, são numerosas as mulheres (Atos 16, 14; 17, 4). Esses são apenas alguns dos exemplos possíveis. Leia na íntegra

Feliz Pascoa

Por Jair da PJ
Nesta semana onde celebramos aPáscoa e o assassinato de Jesus Cristo a mais de 2000 anos ainda ha muito para se refletir em nossas vidas e em nossa caminhada pastoral.
Pois Páscoa é passagem para a vida nova é a grande caminhada do povo de Deus desde sua saida do Egito até a chegada a terra prometida.
E ainda hoje estamos em caminhada para a terra prometida lutando por terra, água e pão.
Esperando ver a justiça florescer através de nossa luta e da luta de tantos e daqueles que ja tombaram esperando a liberdade acompanhada pela paz.
A terra manchada de sangue ainda guarda seu grito final onde cada um de nós haverá de ver chegar o dia em que a dor e o choro rangera nossos dentes e não mais nos castigara.
Que a mãe natureza nos proteja e nos de força para lutar e lhe defender
que o Cristo da vida que perdeu sua vida por nós seja nossa força e inspiração a cada dia de nossas lutas e garanta as nossas crianças o sorriso que nos encanta.
E as mulheres muita força em seu amor que gera a vida e seja a força que precisamos para a luta que transforma a vida.