12 novembro, 2010

"Yvy Marane'y" (Terra Sagrada)

Para contribuir com seus momentos de leitura ofereco a vocês amigas e amigos visitantes deste blog um texto de Anastácio Peralta Kaoiwá Guarani, intitulado "Yvy Marane'y" (Terra Sagrada), cujo contexto destaca a importância da terra para os povos indígenas. Leia aqui

Apoio para duplicação da PR 323 pode ser motivado no local de trabalho

Do site do Vereador Humberto Henrique
Lançada em Maringá por iniciativa da TV 3º Milênio, emissora ligada à Arquidiocese, a campanha pela duplicação imediata da PR 323 continua coletando assinaturas para o abaixo-assinado que será entregue ao governador eleito do Paraná. O aumento considerável no tráfego de veículos na rodovia, uma das principais da região, tem provocado o crescimento do número de acidentes e mortes.
Sindicatos, empresas e associações manifestaram-se favoráveis e vários veículos de comunicação já estão pautando o assunto. Em entrevista para a rádio CBN Maringá, o diretor da TV 3º Milênio, padre Júlio Antônio da Silva, falou sobre a importância da campanha para defender a vida. “Mais do que por questões de ordem econômica ou de outros interesses, a gente pensa que se nós nos convencermos de que queremos a duplicação para garantir vida para todos, nós teremos andado mais do que a metade do caminho”, disse.
O abaixo assinado está disponível em todas as paróquias da Arquidiocese. Outra forma de colaborar com a campanha é imprimir o formulário (faça download aqui), coletar assinaturas no local de trabalho, por exemplo, e depois entregar na sede da TV 3º Milênio ou na secretaria das paróquias.

Seminário em Curitiba vai debater violência contra os jovens

O Setor Juventude da Arquidiocese de Curitiba promove no dia 20 de novembro o I Seminário "Faces da violência no universo juvenil". A programação contará com debates, oficinas, mostra cultural e como assessor o Juiz da Infância e da Juventude do Juizado Regional de Santo Angelo, Dr. João Batista Costa Saraiva. Os cursos serão gratuitos e com emissão de certificado de participação.
Segundo o assessor do Setor Juventude, padre Alex Cordeiro, o evento é motivado pela Campanha Nacional Contra a Violência e o Extermínio de Jovens, ação organizada pelas Pastorais da Juventude do Brasil. "Não podemos ficar parados. Diante da dura realidade da morte dos jovens, sentimos a necessidade de pensar. Precisamos unir forças com as igrejas, ONGs e órgãos públicos para detectar as causas da violência no contexto juvenil e ajudál-os a viver, e viver em abundância", disse.
O seminário será realizado no Auditório Biblioteca Central da PUC , Campus Curitiba, das 8h às 17h. Podem participar professores, lideranças jovens, pedagogos, agentes de pastoral, religiosos(as), lideranças jovens, assistentes sociais e conselheiros tutelares. Outras informações pelos telefones 41 2105-6368 (Setor Juventude) e 41 3346-6267 (Pastoral do Menor).

Gelinton Batista

Encontro Estadual sobre a Lei Maria da Penha no Paraná

I Encontro Estadual do Ministério Público e Poder Judiciário sobre a Aplicação da Lei Nº 11.340/2006
Tema: “Lei Maria da Penha – Debates e Experiências”
Data: 02 quin e 03-sex de dezembro de 2010
Local: Auditório Ary Florêncio Guimarães, Ed. Sede do Ministério Público do Estado do Paraná, na Rua Mal. Hermes, 751, Centro Cívico, Curitiba - Pr
Inscrições: Serão limitadas e gratuitas, com emissão de certificados aos participantes.
Programação: No Blog de Vandré Fernando

Para cada 3,9 homens mortos por causas violentas, há uma mulher que morre pelo mesmo motivo

Para cada 3,9 homens mortos por causas violentas, há uma mulher que morre pelo mesmo motivo, a constatação faz parte da pesquisa Estatísticas do Registro Civil de 2009, divulgada hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Embora as mortes entre homens por causas violentas, como homicídios, suicídios e acidentes de trânsito, tenham aumentado desde a década de 1980, uma redução foi verificada a partir de 2002. Se no início dos anos 1990, elas representavam 14,2% do total de óbitos masculinos, tendo subido para 16,2% em 2002, no ano passado, elas tiveram declínio e atingiram 14,9%.
De acordo com o gerente da Pesquisa do Registro Civil do IBGE, Adalton Bastos, o homem ainda é mais exposto aos riscos da violência urbana. “Ainda são eles que chefiam os grupos ligados ao tráfico de drogas, que ocupam posições mais perigosas na construção civil, e que mais cometem imprudências no trânsito”, afirmou.
O estudo aponta que na faixa etária de 15 a 24 anos as mortes masculinas por causas violentas vêm crescendo desde 2004 nas regiões Norte (de 51,8% para 57,6% em 2009) e Nordeste (de 55,5% para 62,7%). Por outro lado, embora a Região Sudeste ainda concentre a maior proporção desses óbitos, a tendência é de queda (de 76,69% para 73,70%).
De acordo com o estudo, para o total da população masculina a Região Centro-Oeste continua liderando o ranking de mortes violentas, com 18,2% em 2009, porém mais baixa do que os 20% registrados ao longo da década de 1990. Já a Região Sudeste manteve a tendência de declínio na proporção de óbitos violentos a partir de 2002, alcançando em 2009 o valor de 14,3%. Entre os estados, os maiores índices de mortes violentas ficaram com Mato Grosso (23,8%), Espírito Santo (21,3%), Alagoas (21,1%) e Pará (20,1%).

Para refletir

“Para quem aceita suas próprias limitações, as limitações dos outros deixam de ser um obstáculo.” Rose Marie Muraro

Pesquisa IBGE registra menor número de casamento desde 2002

O brasileiro casou menos no ano passado em relação ao ano anterior. Em 2009, foram registrados 935.116 casamentos, 2,3% a menos do que em 2008. Por outro lado, a taxa de separações ficou estável em 0,8% na passagem de um ano para outro, e a de divórcios teve apenas leve variação, de 1,5% para 1,4% entre os dois anos. Quando há dissolução da união, as mulheres continuam com a guarda dos filhos na maior parte dos casos. Em 2009, em quase nove de cada dez divórcios a guarda coube à mulher.
De acordo com o estudo Estatísticas do Registro Civil de 2009, divulgado hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os casamentos ocorreram principalmente no Acre (11,2%) e no Espírito Santo (8,7%), enquanto o Rio Grande do Sul (4,4%), o Piauí e Sergipe (4,6% cada) ficaram no pé do ranking. Mais informaçoes

CEBs - Comunidades Eclesiais de Base - Segunda Parte

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
Mensagem ao Povo de Deus sobre as Comunidades Eclesiais de Base

Documento da CNBB nº 92

Introdução
“As Comunidades Eclesiais de Base”, dizíamos em 1982, constituem, “em nosso país, um realidade que expressa um dos traços mais dinâmicos da vida da Igreja [...]” (Comunidades Eclesiais de Base na Igreja do Brasil, CNBB, doc. 25, n. 1). Após a Conferência de Aparecida (2007) e o 12º Intereclesial (Porto Velho-2009), queremos oferecer a todos os nossos irmãos e irmãs uma mensagem de animação, embora breve, para a caminhada de nossas CEBs.

Queremos reafirmar que elas continuam sendo um “sinal da vitalidade da Igreja” (RM, n. 51). Os discípulos e as discípulas de Cristo nelas se reúnem para uma atenta escuta da Palavra de Deus, para a busca de relações mais fraternas, para celebrar os mistérios cristãos em sua vida e para assumir o compromisso de transformação da sociedade. Além disso, como afirma Medellín, as comunidades de base são “o primeiro e fundamental núcleo eclesial [...], célula inicial da estrutura eclesial e foco de evangelização e, atualmente, fator primordial da promoção humana” (DMd, n. 15).

Por isso, “Como pastores, atentos à vida da Igreja em nossa sociedade, queremos olhá-las com carinho, estar à sua escuta e tentar descobrir através de sua vida, tão intimamente ligada à história do povo no qual elas estão inseridas, o caminho que se abre diante delas para o futuro” (CNBB doc. 25, n. 5).

“Não há silêncio que não termine”, Ingrid Betancourt


“As cartas de minha mãe eram minha tábua de salvação. Eu as relia em cada crise depressiva. Raramente olhava para as fotos de meus filhos, pois me causavam uma dor física insuportável. Mas me tranquilizava o fato de saber que estavam ao alcance da mão.”
“Tendo perdido toda a minha liberdade, e com ela tudo o que era importante para mim. Afastada à força de meus filhos, de minha mãe, de minha vida e de meus sonhos.
O pescoço acorrentado a uma árvore, sem poder me mexer, levantar, sentar. Sem o direito de falar ou calar, comer ou beber, ou mesmo satisfazer livremente as mais elementares necessidades de meu corpo.
Naquele estado de mais infame humilhação, eu ainda conservava a mais preciosa liberdade, que ninguém jamais poderia me tirar: a liberdade de decidir quem eu queria ser.”
Ingrid Betancourt dedicou-se aos problemas de seu conturbado país, elegendo-se sucessivamente deputada e senadora, Ingrid fundou em 1998 o partido Oxigênio Verde, com o objetivo de trazer novas esperanças à política colombiana, marcada pela violência sectária e pela corrupção. Em 2001 lançou sua candidatura às eleições presidenciais. No ano seguinte, durante uma viagem de campanha ao único município governado por um prefeito de seu partido, a candidata foi sequestrada por um comando das Farc onde ficou por mais de seis anos sobre seu poder.
“O livro é um relato”, ela define, “sobre os anos em cativeiro, e é uma viagem para dentro da selva, para dentro das Farc, e para dentro da condição humana. Mas mais que tudo, é uma viagem para dentro de mim mesma, e da alma humana”.
“Eu acredito que esse livro mostra o que acontece na cabeça de um ser humano quando ele está em condições extremas e como essa situação o obriga a repensar a si mesmo. E há, obviamente, um efeito de transformação interna e espiritual... mas o que me parece mais relevante é o caminho da alma.”
Abaixo três entrevistas que ela concedeu por ocasião do lançamento do seu livro – “Não há silêncio que não termine”
Entrevista - Revista Época
2ª parte
Sabatina – Jornal Folha de São Paulo (04/11/2010)
Veja a entrevista
Entrevista – ‘Programa do Jô’ (02/11/2010)
Veja a entrevista