26 novembro, 2010

Lideranças das CEBs da Província Eclesiástica de Maringá se reúnem

Neste sábado (27) os/as assessores/as e coordenadores/as das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) das arq/dioceses da Província Eclesiástica de Maringá se reúnem na cidade de Campo Mourão.
Vamos discutir sobre o seminario provincial das CEBs que acontecerá nos dias 21 e 22 de maio de 2011, alem de outros assuntos.
O encontro será na sala anexa a Cúria, Rua Harrison José Borges, 811, próximo a Catedral.

Agrotóxicos


O Brasil precisa vencer o desafio no controle dos agrotóxicos, de acordo com o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), cerca de 29% dos alimentos analisados em 2009 apresentavam irregularidades, substâncias não autorizadas ou limite de resíduos acima do permitido.
Os resultados são preocupantes: 80% das amostras de pimentão, 56,4% das de uva, 50,8% de morango, 44,2% de couve, 44,1% de abacaxi, 38,8% de mamão, 38,4% de alface e 32,6% de tomate. Além dos consumidores, os agricultores também são muito prejudicados pelos excessos de agrotóxicos, sendo que 84,4% dos agricultores familiares têm intoxicação aguda, segundo ANVISA.

Desenvolvimento Sustentável: É possível? - Por Marcus Eduardo de Oliveira


Em seu mais recente livro "Cuidar da Terra, Proteger a Vida", Leonardo Boff assevera que: "Em 1961, precisávamos de metade da Terra para atender às demandas humanas. Em 1981, empatávamos: precisávamos de uma Terra inteira. Em 1995 ultrapassamos em 10% sua capacidade de reposição, mas era ainda suportável".
Assim, uma vez mais é oportuno chamar a atenção de que o termo "sustentável" é pouco confiável. L. Boff refletindo sobre isso no livro citado no início dessas palavras pondera que "(...) sustentabilidade deve ser garantida, primeiramente, à Terra, à humanidade como um todo, à sociedade e a cada pessoa". A economia (ciência) em seus poucos mais de 230 anos precisará avançar muito ainda para englobar com primazia esse termo em seus predicados. Exclusivamente pelas raias da competição nada se conseguirá. Leia na íntegra

CEBs - Comunidades Eclesiais de Base - Quarta Parte

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
Mensagem ao Povo de Deus sobre as Comunidades Eclesiais de Base
Documento da CNBB nº 92

O percurso histórico das CEBs no Brasil
A experiência das CEBs não surgiu de um planejamento prévio, mas de um impulso renovador, como um sopro do Espírito, já presente na Igreja no Brasil. Esse impulso renovador se manifesta de forma crescente nos anos 50 e 60 do século 20. Na verdade, os tempos se tornaram maduros para uma nova consciência histórica e eclesial: primeiro, pela emergência de um novo sujeito social na sociedade brasileira, o sujeito popular, que ansiava pela participação; segundo, pela emergência de um novo sujeito eclesial, portador de uma nova consciência na Igreja. Ele ansiava participar ativa e corresponsavelmente da vida e da missão da Igreja. Esse sujeito provoca novas descobertas e conversões pastorais (CNBB, doc.25, n. 7).
Nelas se revigoravam ou restauravam as relações de reciprocidade, de modo a favorecer a reconstrução das estruturas da vida cotidiana, do mundo da vida, em um contexto social adverso. A interação entre a CEB, enquanto organismo eclesial, e a comunidade local de vizinhos é uma das grandes contribuições da Igreja à conquista dos direitos de cidadania em nosso país. Ao acolher pastoralmente a população rural ou migrante em capelas e salões improvisados nos quais elas se sentissem em casa”, a Igreja lhes ofereceu uma possibilidade de organizar-se autonomamente, quando as empresas e os poderes públicos só viam nela um potencial de mão de obra a ser empregada no processo de industrialização.

Indígenas, mãe de santo, psicanalista, vão receber Prêmio de Direitos Humanos

Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA), a Pastoral Carcerária Nacional, a Mãe Beata, o movimento político Guarani Kaiowá e a psicanalista Maria Rita Kehl são quatro dos 17 escolhidos para receber, no dia 13 de dezembro, em Brasília, o Prêmio Direitos Humanos.
Trata-se da mais alta condecoração do governo brasileiro a pessoas e entidades que se destacaram na defesa, promoção e entendimento e combate às violações aos Direitos Humanos no país e que trabalham para a construção de uma cultura de paz na sociedade. A entrega do prêmio será realizada no dia 13 de dezembro. Conheça os 17 vencedores da 16ª edição do Prêmio Direitos Humanos da Presidência da República.

Pastoral Carcerária ganha prêmio Direitos Humanos da Presidência da República

Em entrevista à Assessoria de Imprensa da CNBB, o coordenador nacional da Pastoral Carcerária, padre Valdir destacou que o prêmio é um sinal de que a sociedade brasileira “reconhece a nossa luta, que é fundamentada no trabalho árduo de defesa da vida das pessoas torturadas no sistema prisional”. Aqui a entrevista