12 janeiro, 2011

A presidenta Dilma promete manter a ajuda ao Haiti e presta solidariedade após um ano do terremoto


A presidenta do Brasil, Dilma Rousseff pediu hoje (12) para que a comunidade internacional mantenha o apoio para a ajuda e a reconstrução do Haiti – devastado pelo terremoto que há exatamente um ano atingiu o país matando cerca de 200 mil pessoas e deixando 1,5 milhão sem moradia. Dilma chamou o episódio de “tragédia” e afirmou estar solidária com a dor das autoridades e da população. Também comprometeu-se a ajudar o país em mais uma etapa.
“O terremoto que devastou o Haiti, ceifando centenas de milhares de vidas, completa hoje exatamente um ano. Quero me associar aos que participam, em todo o mundo, de cerimônias rememorativas dessa imensa tragédia que se abateu sobre aquele povo irmão. Esse é um momento de reflexão, de lembrarmos as vítimas, e de conclamarmos a comunidade internacional para um renovado esforço em prol da recuperação do país, que ainda vive uma situação de extrema gravidade”, disse Dilma, em nota divulgada pela Presidência da República.
“Reafirmo nossa determinação de ajudar na reconstrução desse país, cujo povo não se rende diante das adversidades e tem dado provas de grande coragem e vontade de viver. O Brasil e a Minustah [Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti] vão perseverar, pois sabemos que os haitianos não desistirão”, acrescentou a presidenta.
A presidenta lembrou as mortes da médica Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, do representante adjunto das Nações Unidas para o Haiti, Luiz Carlos da Costa, e de 18 militares brasileiros. Dilma elogiou o desempenho das forças de paz no país. “Quero também enaltecer o trabalho dos nossos soldados que participaram da Missão das Nações Unidas [Minustah], lutando incansavelmente para a estabilização e colaborando para a recuperação da infraestrutura do país.”

Entrevista com o embaixador do Haiti no Brasil, Idalbert Pierre-Jean


Um ano depois do pior terremoto da história do Haiti, o país está longe do ideal. A conclusão é do embaixador do Haiti no Brasil, Idalbert Pierre-Jean, em entrevista à Agência Brasil. O diplomata afirmou que as dificuldades derivam principalmente da burocracia, que impede o desbloqueio dos recursos doados pela comunidade internacional.
Emocionado, o embaixador apelou para que os “países amigos do Haiti” - grupo criado após o terremoto – mantenham as doações. “Acho que dificilmente o governo brasileiro pode fazer mais do que já fez. Mas diante do que ocorre no Haiti, mantenho o pedido para que a ajuda ao povo haitiano continue. O Haiti é um país pobre que hoje depende da ajuda internacional.”
Leia aqui, os principais trechos da entrevista de Pierre-Jean à Agência Brasil

Dom Anuar Battisti parabeniza Dom Murilo

Saúdo de coração a você Dom Murilo Sebastião Krieger, como novo Arcebispo Primaz do Brasil e de Salvador, da Bahia. Em nome de todos os presbíteros e do povo da Arquidiocese de Maringá onde fostes pastor por mais de quatro anos, desejo que o Espírito de Jesus o Bom Pastor, te acompanhe nesta nova missão.
Como amigos e irmãos no Batismo e no Episcopado manifesto a minha alegria e garanto a minha prece por você. Sei que você tem todas as condições de um catarinense para harmonizar os desafios diante da cultura e costumes baianos, pois teu coração do pastor tem lugar para todos. O teu amor a cada um, como você sempre fez, será a marca registrada do seu episcopado. Deus te abençoe!

Presidenta, sim! Por Marcos Bagno

Agora que temos uma mulher na presidência da República, e não o tucano com cara de vampiro que se tornou o apóstolo da direita mais conservadora, vemos que o Brasil ainda está longe da feminização da língua ocorrida em outros lugares. Dilma Rousseff adotou a forma presidenta, oficializou essa forma em todas as instâncias do governo e deixou claro que é assim que deseja ser chamada. Mas o que faz a nossa “grande imprensa”? ...
...Mas aqui no Brasil, a “grande mídia” se recusa terminantemente a reconhecer que uma mulher na presidência é um fato extraordinário e que, justamente por isso, merece ser designado por uma forma marcadamente distinta, que é presidenta. O bobo-alegre que desorienta a Folha de S.Paulo em questões de língua declarou que a forma presidenta ia causar “estranheza nos leitores”. Desde quando ele conhece a opinião de todos os leitores do jornal? E por que causaria estranheza aos leitores se aos eleitores não causou estranheza votar na presidenta?...Leia na íntegra

Dilma e Cristina Kirchner representam liderança e coragem, afirmou chanceler brasileiro

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, afirmou que as presidentas Dilma Rousseff, do Brasil, e Cristina Kirchner, da Argentina, representam “liderança e coragem” na região. Leia a reportagem que traz a agenda de Dilma em sua primeira viagem ao exterior, que irá à Argentina no próximo dia 31.

Comissão Pastoral da Terra pede a Dilma que avance na reforma agrária e lista prioridades

A Comissão Pastoral da Terra (CPT), ligada à Igreja Católica, concluiu que houve em 2010 uma redução de 44% no número de famílias assentadas em todo o Brasil em comparação a 2009. A entidade também informou que caiu 72% a quantidade de terras destinadas à reforma agrária no país. A CPT critica ainda a falta de apoio à agricultura familiar.
A comissão divulgou documento em que pede a atenção do governo da presidenta Dilma Rousseff para os desafios na reforma agrária e agricultura familiar. O comando da CPT sugere que sejam aplicadas políticas de estímulo à agricultura familiar e à manutenção dos agricultores no campo. Para a comissão, o governo Luiz Inácio Lula da Silva avançou na “formação [consciente] de consumidores”, mas falta ainda evoluir no que se refere aos cidadãos.
“Assim, diante das demandas da reforma agrária e da agricultura familiar e camponesa, é imensa a missão da presidenta da República recentemente eleita. Com o apoio da maioria do Congresso Nacional, a presidenta efetivamente terá, nesses campos estratégicos, a missão de fazer a reforma agrária que nunca foi feita no Brasil”, conclui a entidade. Leia na íntegra a reportagem