30 abril, 2011

OTA da CPT - Apoio aos Quilombolas de Brejo dos Crioulos e aos Movimentos Sociais

Montes Claros, 29 de abril de 2011.


"Ai de vós, que ajuntais casa a casa e que acrescentais campo a campo, até que não hajas mais lugar e sejais os únicos proprietários da terra.” ( Isaias 5,8)


A Comissão Pastoral da Terra, no Norte de Minas, apóia e solidariza com a luta dos movimentos sociais que vem ocorrendo de 25 de abril a 02 de maio de 2011, em Belo Horizonte, MG.
Apoiamos e solidarizamos também com as 350 famílias de quilombolas de Brejo dos Crioulos – nos municípios de São João da Ponte, Varzelândia e Verdelândia, no Norte de Minas Gerais - que foram despejadas por um aparato de guerra de mais de 200 policiais militares, sob o comando do governador de Minas, Sr. Antônio Anastasia (PSDB).
Os governos do PSDB e do PT (4 anos de FHC, 8 anos de LULA e AÉCIO e 4 meses de ANASTASIA e DILMA) até então foram incapazes de concluir o processo de desapropriação do território quilombola de Brejo dos Crioulos. Nestes 12 anos o que esta comunidade tem recebido são os despejos (em torno de 10). Despejos esses realizados por tropas de guerra da Polícia Militar de MG, sem ou com mandados judiciais expedidos pelo Poder Judiciário (in - Justiça Brasileira) que prioriza a propriedade privada em detrimento do direito da função social que a terra deve exercer. Cadê o respeito à dignidade humana e à função social da propriedade? Esses dois governos e o Poder Judiciário têm sido fiéis servos do Latifúndio. "Por onde passaste, tendo tudo em lei, plantaste o nada".
Enquanto decisões judiciais, como a prisão do mandante da chacina de Felizburgo, MG, em 20/11/2004, no Vale do Jequitinhonha, e tantas outras não são tomadas, enquanto a Reforma Agrária é abandonada pelo poder, seguiremos nos solidarizando e apoiando as lutas sociais.
Comissão Pastoral da Terra, Norte de Minas

1º de Maio dia do Trabalho


O Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos naquela época. Milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Naquele dia, manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimentaram a cidade. Mas a repressão ao movimento foi dura: houve prisões, feridos e até mesmo mortos nos confrontos entre os operários e a polícia.
Em memória aos mártires de Chicago, das reivindicações operárias que nesta cidade se desenvolveram em 1886 e por tudo o que esse dia significou na luta dos trabalhadores pelos seus direitos, servindo de exemplo para o mundo todo, o dia 1º de maio foi instituído como o Dia Mundial do Trabalho.
No Brasil, a data é comemorada desde 1895 e virou feriado nacional em setembro de 1924 por um decreto do presidente Artur Bernardes.

22ª Romaria do Trabalhador/a da Arquidiocese de Maringá



A 22ª Romaria do Trabalhador da Arquidiocese de Maringá será realizada no dia 1º de maio em Sarandi. A concentração será na Capela Sagrado Coração de Jesus, da Paróquia Nossa Senhora da Esperança, local conhecido popularmente como Km 115.

A 22º Romaria do Trabalhador terá como tema “A dor do trabalhador será de parto ou de agonia? Vai depender só de nós”, com início às 13h e termino às 17h. O evento vai desenvolver-se em cinco momentos:

1º momento: a partir das 13h, concentração e acolhida no Km 115;

2º momento: a partir das 13h40; o objetivo é ver a realidade dos trabalhadores e trabalhadoras da região de Maringá. A preparação será feita pela Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus, que vai apresentar a realidade por meio de uma apresentação teatral.

3º momento: a partir das 14h a procissão sairá do Km 115 até a Praça da Paróquia Nossa Senhora das Graças. Durante a caminhada serão apresentadas pistas para ação perante a realidade apresentada. Este momento será preparado pelas paróquias São Silvestre, São Miguel Arcanjo e São Bonifácio, que farão cartazes, reflexões e cantos a partir da Palavra de Deus e do Documento do Papa João Paulo II (Laborem Excersens – Exercício do Trabalho).

4º momento: a partir 15h45, concentração na Praça da Paróquia Nossa Senhora das Graças. Na concentração inicial será feito o sorteio de bicicletas, como forma de incentivar o meio de locomoção considerado ecologicamente correto. Haverá também a apresentação de algumas ações concretas. Sob coordenação da Paróquia São Paulo Apóstolo esta etapa será marcada pela apresentação de uma música feita a partir do tema da Romaria, além de outras ações de conscientização como a palavra de uma Cooperativa e a leitura de um manifesto reivindicando um olhar mais atendo para o Transporte Público da Região Metropolitana de Maringá. O manifesto, que será entregue aos poderes Legislativos e Executivos de Sarandi, Maringá e Paiçandu, também vai cobrar ações para a implantação de uma ciclovia que ligue as três cidades. A partir deste ato será lançado um abaixo assinado reivindicando melhorias do transporte público na Região Metropolitana e a construção da ciclovia.

5º momento: O evento será encerrado com santa missa presidida pelo Arcebispo de Maringá, Dom Anuar Battisti. A celebração será preparada pela Paróquia Nossa Senhora das Graças.

Fonte: site da Arq. da Maringá

Para refletir

"As leis e instituições devem ser modificadas ou extintas se são injustas.”(John Rawls, em seu clássico "Uma Teoria de Justiça”, publicado em 1971

Sismmar entra na justiça para garantir atendimento à saúde do servidor

Um contrato emergencial entre a Prefeitura e o Hospital Santa Rita vai manter o Serviço de Assistência à Saúde dos Servidores Municipais de Maringá (Sama) por mais 30 dias. A medida só foi anunciada no início da noite desta sexta-feira, após uma reunião entre a administração municipal e o hospital.
Enquanto aguardava a resposta da Prefeitura sobre qual medida seria adotada para resolver o problema, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maringá (Sismmar) protocolou uma ação judicial na 4ª Vara Cível para garantir que os servidores não fiquem sem a assistência médica.
O contrato atual, também com o Hospital Santa Rita, vence neste sábado (30) e apesar do sindicato ter feito várias cobranças, desde outubro do ano passado, somente na última terça-feira (26) é que uma nova licitação foi realizada. Como nenhuma empresa manifestou interesse em assumir o serviço, cerca de 23 mil pessoas continuam correndo risco de ficar sem o atendimento.

Gelinton Batista / Assessoria de Imprensa Sismmar