22 julho, 2011

Sugestão de Leitura

Como sugestão de leitura apresento dois textos, cuja temática fala de martírio.
O primeiro, trata-se de um artigo de Egon Dionísio Heck, Assessor do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) do Mato Grosso do Sul, "Pedro e os Mártires Indígenas". Neste texto, entre outros elementos, o autor enfatiza o papel de Dom Pedro Casaldáliga na vida e na luta do povo Guarani.
Já o segundo, do poeta e cantor Zé Vicente, intitulado Romaria dos Mártires da Caminhada: testemunhas do Reino", traz a partilha de quem participou da 5ª Romaria dos Mártires da Caminhada Latino Americana, que reuniu cerca de 10 mil pessoas para celebrar as "vidas pelas vida" de João, Chicão, Marçal, Zumbi, Conselheiro, Margarida, Zé Claudio, Maria, Dorothy, Nativo, e tantos outros que tombaram em defesa da vida plena.
- Pedro e os Mártires Indígenas - Egon Dionísio Heck
- Romaria dos Mártires da Caminhada: testemunhas do reino! - Zé Vicente

Brasileiros acreditam que cor ou raça influencia o trabalho

Segundo pesquisa divulgada hoje (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais da metade da população brasileira (63,7%) reconhece que a cor ou a raça exerce efeitos diferentes nas relações cotidianas.
Conforme o estudo, o trabalho, citado por 71% dos entrevistados, é a situação cotidiana que mais sofre influência da cor e da raça. Em seguida, aparecem as relações com a polícia/Justiça (68,3%) e no convívio social (65%). O levantamento foi feito em 15 mil domicílios de cinco estados e no Distrito Federal, em 2008. Veja aqui o slide do estudo das categorias de classificação de cor e raça.

Preciso acreditar que seja apenas boato

Corre um boato por aí que domingo a Arquidiocese de Maringá ao celebrar São Cristóvão com a tradicional benção dos veículos na Catedral de Maringá vai distribuir adesivo aos motoristas manifestando seu apoio em prol ao número baixo de vereadores. Será que a Arquidiocese de Maringá vai deixar que a decisão de “uns” leve a Igreja de Maringá a tomar essa decisão? Que debate a Igreja de Maringá realizou para tomar tal posição?
É preciso ficar atento para não sermos trapaceado e nem sermos motivo de gozação. Sem um conhecimento mínimo necessário a Arquidiocese assinou o manifesto encabeçado pela ACIM contra o aumento de vereadores, agora o boato da entrega de adesivos; É lamentável.
Sugiro a Arquidiocese a substituir o adesivo de número baixo de vereadores por adesivos e panfletos denunciando o absurdo dos 40 anos de contrato do transporte com a TCCC e informação e articulação do povo contra a lei de alterações no uso e ocupação do solo da cidade que restringe a construção de casas geminadas que praticamente acaba com o sonho da população de baixa renda ter a casa própria e favorece as grandes construtoras de prédios residenciais.
Sugiro também que a Arquidiocese de Maringá cobre da ACIM e das entidades que assinaram o manifesto pela manutenção dos 15 vereadores manifestação a respeito dos 40 anos de contrato com a TCCC e sobre as alterações no uso e ocupação do solo, que privilegia os grandes empreiteiros e os financiadores de campanhas políticas.
Entregar adesivo em prol a número baixo de vereadores é lamentável, quanto mais vereadores numa Câmara, melhor. Seria mais difícil a corrupção se alastrar; mais difícil a turma dos bajuladores dizer amém a tudo que o prefeito manda ao Legislativo. Com um número maior de vereadores, mais possibilidade de transparência, democracia e representatividade no Legislativo.