31 outubro, 2011

Arcebispo de Maringá, dom Anuar Battisti, defende construção de casas Geminadas

A profecia de Isaías previa um novo céu e uma nova terra, onde todos viveriam com alegria e em paz. Profetizava Isaías: "Construirão casas e nelas habitarão, plantarão vinhas e comerão seus frutos. Ninguém construirá para outro morar, ninguém plantará para outro comer, porque a vida do meu povo será longa como a das árvores, meus escolhidos poderão gastar o que suas mãos fabricarem. Ninguém trabalhará inutilmente, ninguém gerará filhos para morrerem antes do tempo, porque todos serão a descendência dos abençoados de Javé, juntamente com seus filhos" (Is 65,21-23).

No Brasil, e em Maringá, muitos não têm a casa própria ainda. Ter a casa própria é um direito do povo que os governantes precisam garantir, principalmente para os mais pobres. Ao que parece, as casas ditas "geminadas" tem garantido para muitos o acesso à casa própria. E isso não deveria ser dificultado como vem acontecendo em Maringá, com a exigência de um cadastro para os terrenos menores de 399 metros quadrados. Os terrenos antigos menores de 399 m² são a opção mais barata de se ter a casa própria em Maringá. E se a Caixa Econômica Federal, com seus critérios e exigências para todo o Brasil, aprova esse tipo de financiamento em todas as cidades é porque ele é viável também para Maringá. Dessa forma, não se deveria dificultá-lo com a exigência do cadastro. Já são tantas as exigências, e é claro que se deve planejar bem a cidade, mas isso parece desnecessário. Se os motivos para isso estão ligados à construção e venda de apartamentos, é claro que há espaço para todos em Maringá, também para as casas geminadas. Percebemos uma grande mobilização na sociedade, inclusive com o apoio da maioria dos padres e paróquias. Isso é muito positivo. O novo céu e a nova terra, profetizados por Isaías, acontecem mais rápido quando a sociedade se organiza, participa, cumpre com seus deveres e luta por seus direitos. Que esse clamor do povo seja ouvido. E que de fato chegue logo o tempo em que todos possam ter a sua própria casa. Leia na íntegra

Congresso: Negritude, sociedade e educação

Nos dias 03-04/11/11 a PUCPR (Núcleo de Pastoral e Curso de Filosofia) e Pastoral Afro da Arquidiocese de Maringá, realizará um Congresso com o tema: Negritude, sociedade e educação. O tema foi escolhido em virtude de em 2011 celebrarmos os 140 anos do Ventre Livre no Brasil e ser o Ano Internacional da Cultura Afro. Será realizado no Anfiteatro do Colégio Marista, na cidade de Maringá.

Haverá uma conferência com o Pe Ari, que durante muito tempo foi assessor da Pastoral Afro da CNBB e atualmente faz parte das Pastorais Sociais da CNBB.

Segue abaixo a programação.

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“NEGRITUDE, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO”

Realização:

PUCPR - Câmpus Maringá: Curso de Filosofia e Núcleo de Pastoral

Pastoral Afro-brasileira da Arquidiocese de Maringá

PROGRAMAÇÃO

Data: 03 de novembro

Início: 19h30

- Acolhida com apresentação Cultural

Primeira conferência: Contexto histórico dos 140 anos do Ventre Livre no Brasil;

Segunda conferência: Negritude, sociedade e educação no contexto atual.

(Pe Ari – Assessor das Pastorais Sociais da CNBB)

- Exposição de fotos;

Data: 04 de novembro

Início: 19h30

- Acolhida na entrada: PAB equipe de animação;

- Exposição de fotos;

- Apresentação sobre a diversidade do negro, a partir das fotos;

- Apresentações culturais de grupos Afro Brasileiros;

1. Maculelê

2. Fogança

3. Abrindo gavetas" em prol da diversidade cultural, gênero e etnias

A PUCPR oferecerá um certificado de 10 h\aula.

Local: Anfiteatro do Colégio Marista de Maringá.

Av. Tiradentes, 130 – Zona 02

Inscrições: Núcleo de Pastoral da PUCPR e no local do evento.

Informações e inscrição

Núcleo de Pastoral da PUCPR - Câmpus Maringá e no local do evento.

Fone (44) 3026-2322

E-mail: mariel.mannes@pucpr.br

OBJETIVOS:

· Discutir a respeito do compromisso das instituições de ensino com a educação para o exercício da cidadania democrática e responsável, que leve em conta a formação humanista, debatendo a justiça para atos discriminatórios correntes e passados aos povos Afrodescendentes que levaram à muitas situações de desigualdades sociais que ainda hoje vivemos;

· Promover o reconhecimento do papel das pessoas de ascendência africana no desenvolvimento e na construção da sociedade brasileira;

· Fortalecer o compromisso político de erradicar a discriminação à descendentes de africanos e redobrar esforços na luta contra o racismo;

· Promover maior conhecimento e respeito pela herança e cultura diversificadas;

· Proporcionar discussões que proponham caminhos de solução para as questões raciais;

· Refletir sobre o impacto social, na época e para as gerações futuras, da Lei do Ventre Livre que completa 140 anos;