03 outubro, 2012

A religiosidade popular na vida do povo e da Igreja. Entrevista com o Frei Luiz Carlos Susin

Considerada pelo Papa Bento XVI “precioso tesouro da Igreja Católica”, a religiosidade popular está fortemente presente na fé do povo. Durante a sessão inaugural da Conferência de Aparecida, no dia 13 de maio de 2007, Bento XVI afirmou: “Esta religiosidade expressa-se também na devoção aos Santos com as suas festas patronais, no amor ao Papa e aos demais Pastores, no amor à Igreja universal como grande família de Deus que nunca pode, nem deve, deixar abandonados ou na miséria os seus próprios filhos. Tudo isto forma o grande mosaico da religiosidade popular que é o precioso tesouro da Igreja Católica na América Latina, e que ela deve proteger, promover e, naquilo que for necessário, também purificar”.
A religiosidade popular está presente no cotidiano do povo. Em entrevista ao Alegrai-vos, Frei Luiz Carlos Susin afirma que a “religiosidade popular está muito ‘colada’ às experiências de vida”. Trata-se de expressões, atitudes e gestos que expressam uma relação pessoal com Deus. Beija-se a cruz, faz-se romarias e peregrinações, insere-se elementos culturais nas celebrações – a exemplo da missa crioula, ou ainda, busca-se uma cura através de benzedeiras ou padres.
Natural de Caxias do Sul-RS, Luiz Carlos Susin é doutor pela Universidade Gregoriana, de Roma. É membro da direção da revista Concilium, publicação internacional de teologia, traduzida em sete línguas. Atualmente, Frei Susintambém é professor de teologia na PUCRS..
Confira aqui a entrevista de Elton Marcelo Aristides e publicada no blog Alegrai-vos

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