18 janeiro, 2012

A cada ano, 1 milhão e 300 mil pessoas morrem em consequência de acidentes de trânsito no planeta

A cada ano, 1 milhão e 300 mil pessoas morrem em consequência de acidentes de trânsito no planeta. Outras 50 milhões sofrem ferimentos vítimas deste tipo de imprevisto. Na América Latina, os desastres de trânsito matam cerca de 140 mil pessoas por ano e deixam 5 milhões de feridos.
De acordo com dados da Organização Pan-americana de Saúde (OPS), os acidentes decorrentes do trânsito representam a primeira causa de morte em crianças entre 5 e 14 anos e é a principal causa de morte de jovens com idade entre 15 e 29 anos de idade.
De acordo com o Banco Mundial, a América Latina apresenta os piores índices de acidentes de trânsito do planeta. Para se ter uma dimensão da gravidade do problema, o trânsito mata muito mais do que a violência e o crime nas cidades.
Apesar de mudanças no código de trânsito, da implantação de fotossensores, para fins de fiscalização e multa, e, da aprovação da Lei Seca, o número de acidentes de trânsito continua elevado no Brasil. Para se ter uma ideia, o trânsito brasileiro mata quase três vezes mais do que nos Estados Unidos, apesar de a frota de veículos norte-americana ser bem maior do que a brasileira.
A falta de educação no trânsito, a precariedade das estradas e dos sistemas de segurança, e o desrespeito às leis figuram como os principais fatores de risco para os usuários. E as principais causas de acidentes são o excesso de velocidade, a ingestão de bebidas alcoolicas e drogas, e a realização de manobras arriscadas. 39% das vítimas são pedestres, ciclistas ou motociclistas e 79% dos mortos são do sexo masculino. Mais informações

Jovens latino-americanos se unem contra a violência

"A juventude quer viver”. Esse parece ser o principal grito dos jovens latino-americanos que ecoa por todo o continente. América Latina, uma das regiões mais violentas do mundo, também se destaca quanto à violência sofrida e praticada por jovens. OInforme sobre Segurança Cidadã e Direitos Humanos, elaborado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA), destaca que a média de homicídios na América Latina é de 25,6 por 100 mil habitantes. Taxa elevada, ainda mais se comparada a outras regiões, como Europa, onde o índice é de 8,9 por 100 mil habitantes, ou Ásia Sul-Oriental, onde a taxa é de 5,8. Situação mais preocupante entre os jovens. Segundo o relatório, se relacionada a jovens entre 15 e 29 anos, a taxa de homicídio sobre para 68,9 por 100 mil habitantes. No Brasil, por exemplo, o Mapa da Violência 2011: os jovens do Brasil, produzido pelo Instituto Sangari, revelou que, das 50.113 vítimas de homicídios no país em 2008, 18.321 tinham entre 15 e 24 anos de idade. Entre essa faixa etária, a taxa de homicídio em 2008 foi de 52,9 por 100 mil habitantes. Leia na íntegra

As desigualdades regionais

"A renda per capita do Nordeste permanece apenas um terço da observada no Sudeste, e a taxa de analfabetismo é o triplo. A mortalidade infantil no Maranhão é quase três vezes superior à de São Paulo. Cerca de 40% da população do Nordeste ainda vive na pobreza, contra 11% no Sudeste. Por que um país que consegue melhorar a distribuição de renda em nível nacional, não o faz em nível regional?", constatam Pedro Ferreira e Renato Fragelli, professores da Escola de Pós-graduação em Economia (EPGE/FGV), em artigo publicado no jornal Valor, 18-01-2012.
Segundo os economistas, "o que parece ser a grande diferença no Nordeste é o baixo nível educacional de seus habitantes". Assim, "um programa de redução da desigualdade regional de renda e de combate à pobreza baseado na atração de investimentos em capital físico somente repetirá erros do passado e será incapaz, como foi até hoje, de melhorar significativamente as condições de vida das populações locais". Confira o artigo