12 junho, 2012

Nota da Arquidiocese de Maringá sobre os salários de prefeito, vice-prefeito e secretários municipais de Maringá

Em nota a Arquidiocese de Maringá cobra que o Executivo implante o plano de carreira dos servidores municipais para depois discutir subsídios de prefeito, vice-prefeito e secretários
Eis a nota

Maringá, 12 de junho de 2012

Diante da discussão sobre os valores dos salários (subsídios) de prefeito, vice-prefeito e secretários municipais de Maringá – aprovados pela Câmara Municipal em 2011 e sancionados em novembro do mesmo ano – a Arquidiocese de Maringá, tendo consultado o clero e o Conselho Arquidiocesano de Leigos e Leigas (CALLM), considera necessária e urgente a retomada do debate em torno do assunto, assim como ocorreu com os subsídios dos vereadores, cujo valor para a próxima legislatura ficou estabelecido em R$ 6.900,00, em vez dos R$12.000,00 anteriormente votados. Na ocasião, o salário do prefeito foi fixado em R$ 25.000,00; os do vice-prefeito e dos secretários municipais, em R$ 12.000,00.

Tendo como parâmetro o último reajuste salarial dos servidores municipais de Maringá, de 1º de abril de 2012, que foi de 8%, a Arquidiocese de Maringá considera justo que também prefeito, vice-prefeito e secretários municipais, que vão administrar o Município de Maringá entre 2013 e 2016, tenham seus salários reajustados em igual percentual.

Para usar alguns comparativos, tomem-se os salários-base de algumas categorias de servidores, vigentes desde 1º de abril deste ano:
Coletor de lixo (40hs): R$ 627,00
Médico (20hs): R$ 3.436,00
Professor (20hs): R$ 1.031,00

Consideramos também fundamental que a sociedade maringaense passe a participar ativamente do debate sobre o plano de carreira dos servidores municipais, que aguarda ser implantado pelo Executivo. Esperamos que tal plano atenda às justas reivindicações dos trabalhadores. Somente após tal providência – sempre ouvida a sociedade e partindo de critérios objetivos – será legítimo discutir novos valores de salários tanto para prefeito como para vice-prefeito e para secretários.

Sendo assim, a Igreja Católica em Maringá é favorável ao estabelecimento dos seguintes valores de salários para prefeito, vice-prefeito e secretários municipais, já contemplados com o reajuste de 8%, de 1º de abril deste ano:
Prefeito: R$ 18.724,00
Vice-prefeito: R$ 9.020,00
Secretários municipais: R$ 9.020,00

Esperamos que a sociedade se mobilize e participe dessa discussão. A democracia só se efetiva com a participação dos cidadãos e cidadãs.

Presidenta Dilma diz que queda no desmatamento é resultado da "forte ação do governo" na fiscalização

Ao comentar os dados divulgados na semana passada sobre preservação ambiental, a presidenta Dilma Rousseff disse nessa segunda-feira que se orgulha da redução de 77% no desmatamento ilegal no país. “O Brasil, que já tem o privilégio de abrigar a maior área de florestas tropicais do mundo, pode se orgulhar também de conseguir protegê-las cada vez mais”, reforçou. No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma avaliou que a queda do índice é resultado “da forte ação do governo” na fiscalização e do trabalho conjunto de órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Polícia Federal e as Forças Armadas. “Também é importante dizer que temos oferecido alternativas de produção e renda para a população que vive em nossas florestas, para que esses trabalhadores possam produzir e garantir o seu sustento sem desmatar ou destruir o meio ambiente”, disse, ao destacar estratégias como o Bolsa Verde – benefício de R$ 300 pago a cada três meses para as famílias extremamente pobres que trabalham na coleta de frutos, na extração de látex ou na pesca artesanal, na Amazônia. Para a presidenta, combinar uma fiscalização forte com ações que permitem a exploração sustentável dos recursos naturais ajuda a manter as florestas. Atualmente, segundo ela, mais de 80% da floresta amazônica estão preservados, enquanto na maioria dos países da Europa o índice fica em torno de 10%. Dilma ressaltou que, a partir de agora, as compras feitas pelo governo federal vão dar prioridade a produtos e serviços que forem fabricados respeitando o meio ambiente. A medida inclui produtos como papéis, livros escolares, fardamentos, areia, tijolos, asfalto e cimento. Apenas em 2010, as compras públicas movimentaram R$ 70 bilhões. “Esse é o modelo de desenvolvimento que vamos continuar seguindo, que tem como base três eixos que são igualmente importantes: o eixo crescer, o eixo incluir e o eixo proteger. Isso é o que vamos apresentar ao mundo durante a Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que começa nesta semana no Rio de Janeiro”, concluiu.

"Rio+20 começa com agenda muito ampla e tempo muito curto"

A agenda é enorme, o tempo é curto, os negociadores queimaram cartuchos vazios nas reuniões preparatórias. Há muita coisa em jogo na Rio+20 e muitos riscos a evitar para que a conferência não desande. O comentário é de Sérgio Abranches em artigo no blog ecopolitica. Leia aqui