23 julho, 2012

As CEBs vivem!

...As CEBs vivem!
...Onde houver duas ou mais pessoas lutando para que todo/a trabalhador/a do campo tenha direito a terra e condições de nela plantar e colher
...As CEBs vivem.
... Onde houver lutas pelos direitos dos favelados, povo de rua, crianças pobres, mulheres, idosos, sem-terra, portadores de necessidades especiais, excluídos do campo e da cidade, enfim pela defesa de toda a Criação
...As CEBs vivem.
...Onde houver duas ou mais pessoas lutando para que Homem e Mulher sejam compreendidos nas diferenças, e tenham deveres e direitos iguais
...As CEBs vivem.
... Onde houver duas ou mais pessoas lutando em defesa dos negros, das nações indígenas e outras minorias marginalizadas
...As CEBs vivem.
...Onde houver duas ou mais pessoas lutando na organização popular pela conquista do direito de participar nas decisões políticas
...As CEBs vivem.
...Onde houver duas ou mais pessoas lutando para que a administração pública seja transparente, honesta, e o dinheiro público integralmente aplicado para o bem estar social
...As CEBs vivem.
...Onde houver duas ou mais pessoas lutando para que a terra seja respeitada como mãe, viva e sagrada, tendo veneração, encantamento e respeito pelas águas e por todas as Criaturas
...As CEBs vivem.
...Onde houver duas ou mais pessoas lutando pela construção de uma Igreja democrática, participativa, com cidadania para homens e mulheres, onde realmente o “Povo de Deus” seja Igreja
...As CEBs vivem.
Enfim, onde houver duas ou mais pessoas renunciando a projetos pessoais, superando limites e doando-se à luta por uma sociedade justa e igualitária...
...As CEBs vivem.
Ontem (22) estive na cidade de Cruzeiro do Sul a convite do Pe Antonio Carlos da Silva falando sobre as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) para as Lideranças. Foi um momento rico da Graça de Deus. Foi gostoso ver a vontade e entusiasmo daquele povo em formar pequenas comunidades Eclesiais de Base. Voltei confiante que aquele povo vão alcançar com a benção de Deus seus objetivos.

Quatro trabalhadores em situação análoga à de escravos foram libertados no município de Nova Monte Verde (MT),

Quatro trabalhadores em situação análoga à de escravos foram libertados no município de Nova Monte Verde (MT), a 950 km da capital Cuiabá, aplicando veneno em pastagens de uma fazenda de gado bovino para corte. Apesar de exercerem atividade considerada de risco à saúde, pela possibilidade de intoxicação, eles não tinham equipamentos de proteção individual necessários ou treinamento para a aplicação de agrotóxicos. Além disso, o grupo vivia em condições degradantes, sem instalações sanitárias ou acesso à água tratada. A ação aconteceu em 13 de junho e, além do Grupo Especial de Fiscalização Móvel da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/MT), contou com a participação do Ministério Público do Trabalho (MPT) e apoio de policiais do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil local. Os nomes dos proprietários e do empreendimento não foram divulgados. Após a libertação, os quatro resgatados cadastraram-se no Projeto Qualificação-Ação Integrada, que visa a inserção ao mercado de trabalho formal de trabalhadores vindos de condições análogas à de escravo e é organizado pela SRTE/MT, em parceria com o MPT e a Universidade Federal do Mato Grosso. Os trabalhadores resgatados lavavam as roupas sujas de veneno em um córrego local, onde ainda tomavam banho. A água para beber ou preparar refeições era retirada de um poço próximo a esse mesmo riacho, sem qualquer tipo de tratamento. Como, além disso, não havia instalações sanitárias no local, os quatro utilizavam o mato como banheiro. E o encarregado pela fazenda não lhes fornecia alimentos, o que os obrigava a conseguir as refeições por conta própria. A fazenda tem área de 14 mil hectares e presença de cerca de 5 mil cabeças de gado. Mesmo considerando a dimensão do empreendimento, os proprietários não forneciam condições mínimas de habitação aos empregados, segundo a fiscalização. O alojamento era de madeira, rústico e impróprio. “Para realizar a libertação dos trabalhadores, consideramos a degradância [a que o grupo estava submetido], as condições de higiene, a falta de moradia e a água imprópria para o consumo”, detalha o auditor fiscal José Evaristo Pereira Neto, que coordenou a operação. Mais informações