21 março, 2013

Estudo afirma que furacões do tamanho do Katrina podem acontecer a cada dois anos até 2100

O furacão Katrina varreu o Caribe e parte dos Estados Unidos, deixando mais de 1800 mortos e centenas de bilhões de dólares em prejuízos. Provavelmente nem a maior potência mundial aguentaria enfrentar desastres desse porte se acontecessem com grande frequência. Mas esse é o alerta que faz um novo estudo publicado nesta segunda-feira (18) no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences.
Segundo os pesquisadores, vinculados a diversas instituições como as Universidades de Pequim e de Copenhague e ao Centro de Oceanografia Nacional do Reino Unido, para cada 1oC de aumento nas temperaturas médias globais, a frequência de grandes tempestades no Atlântico pelo menos dobrará. 
Assim, se as projeções do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) estiverem corretas, e o planeta aquecer entre 2oC a 6oC até 2100, poderemos presenciar um furacão do porte do Katrina, de categoria 5 segundo a escala Saffir-Simpson, a cada dois anos. 
Um dos autores, Aslak Grinsted, afirmou que dado o aquecimento já registrado durante o século XX a frequência de “Katrinas” já teria dobrado.  
Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores analisaram dados desde 1923 e mediram as temperaturas quando ocorreram as tempestades que formaram os furacões. Depois, usando modelos computacionais, projetaram a frequência para essas tempestades em um futuro mais quente. 
Estudos anteriores, incluindo avalizados pelas Nações Unidas, já afirmavam que o número e a intensidade de eventos climáticos extremos será maior em um mundo mais quente. 
Em 2012, a Organização Meteorológica Mundial registrou que a região do Atlântico experimentou um número de furacões e tempestades acima da média histórica pelo terceiro ano consecutivo. O maior destaque ficou com o Sandy, que, assim como o Katrina, causou centenas de mortes e bilhões em prejuízos. 

Crédito Imagem: Wikimedia Commons 
Fonate Instituto CarbonoBrasil

Papa Francisco celebrará a Missa da Ceia do Senhor entre jovens encarcerados

Papa Francisco não celebrará na Basílica de São Pedro a "Missa in Coena Domini" (Missa da Ceia do Senhor), a celebração da noite de Quinta-Feira Santa que abre os ritos do tríduo pascal fazendo memória da Última Ceia de Jesus com os apóstolos. A foi anunciada pelo Vaticano hoje de manhã.
Segundo o Vaticano, o Papa celebrará a Eucaristia no Instituto Penal para menores da Casa del Marmo, ás 17h30min.
"Como se sabe - lê-se no comunicado da Sala de Imprensa do Vaticano - a missa da Ceia do Senhor se caracteriza pelo anúncio do mandamento do amor e pelo gesto do lava-pés". Um gesto que faz memória do que foi feito por Jesus que lavou os pés dos seus apóstolos.
"No seu ministério como arcebispo de Buenos Aires - se lê ainda na nota - o cardeal Bergoglio costumava celebrar esta missa num cárcere ou num hospital ou numa casa de acolhimento de pobres ou pessoas marginalizadas". Uma vez, Bergoglio a celebrou no "Hogar de Cristo", numa faveal de Buenos Aires, onde o futuro Papa mandara muitos padres.
Com a celebração na Casa del Marmo - continua a nota do Vaticano - o Papa Francisco continua tal costume, que deve ser caracerizado por um contexto de simplicidade. As outras cerimônias da Semana Santa realizar-se-ão segundo o costume habitual.
Como é tradicional, na manhã da Quinta-Feira Santa, o Papa celebrará a "Missa do Crisma" na Basílica de São Pedro.
Fonte: IHU