19 junho, 2013

Não é verdade que a passagem baixou em Maringá

Do site do Rigon
…que a passagem baixou em Maringá. Ao contrário do que está sendo divulgado, a passagem, no cartão, subiu de R$ 2,50 para R$ 2,55, apesar de todas as isenções concedidas pelos governos estadual e federal, e do ISS. Em dois anos teve um aumento de superior à inflação, subindo de R$ 2,20 para os atuais R$ 2,55. Considerando que o Rio e São Paulo voltaram ao preço anterior, em Maringá pode baixar, tranquilamente, para os anteriores R$ 2,50, sem prejuízo da integração meia boca com Paiçandu e Sarandi. Esta é a verdade. Vamos negociar com o prefeito.
Akino Maringá, colaborador

Corte de impostos federais permite queda de até 7,23% na tarifa de ônibus

 O governo federal fez neste ano e em 2012 uma redução de impostos das empresas de transporte coletivo que permite queda de até 7,23% no valor da tarifa de ônibus urbano. O corte de tributos anunciado pelo governo possibilita que os preços das passagens caiam em algumas grandes cidades ou tenham reajuste menor em outras localidades.
Em 31 de maio, o governo encaminhou ao Congresso Nacional a Medida Provisória nº 617, que isenta de PIS/Cofins os serviços de transporte coletivo rodoviário, metroviário e ferroviário. Segundo dados do Ministério da Fazenda, tal desoneração tem um impacto de 3,65% sobre o valor do faturamento das empresas. Isso quer dizer que deixou de incidir sobre o valor da passagem do transporte coletivo 3,65%.
Em 17 de agosto de 2012, a presidenta Dilma Rousseff sancionou o Projeto de Lei de Conversão 18/2012 (MP 563), desonerando a folha de pagamento das empresas de transporte coletivo rodoviário. A medida passou a vigorar a partir de janeiro de 2013. Agora, em 15 de julho de 2103, o governo enviou ao Congresso Nacional, através da MP 612, a desoneração da folha de pagamento para o transporte coletivo metroviário.
A redução de 20% sobre a folha de pagamento das empresas de transporte coletivo rodoviário equivale a 5,58% do faturamento. Subtraindo deste percentual o recolhimento de 2% de tributo sobre o faturamento das empresas, chega-se a um impacto de 3,58% de redução sobre as tarifas.
Confira o impacto da desoneração de impostos nas tarifas de ônibus urbano:
clique na imagem acima para visualizá-la em tamanho maio
Fonte: Ministério da Fazenda


É isso. Quem acha que no Brasil nunca houve lutas e movimentos sociais se engana. 
Não engula qualquer papinho.
Alguém lembra do massacre de Eldorado dos Carajás?! Muito poucos. E pq será? Pensem!
"O chamado massacre de Eldorado dos Carajás ocorreu durante o conflito de 17 de abril de 1996 em Eldorado dos Carajás, no sul do Pará. Dezenove sem-terra foram assassinados pela Polícia Militar. O confronto ocorreu quando 1.500 sem-terra que estavam acampados na região decidiram fazer uma marcha em protesto contra a demora da desapropriação de terras, principalmente as da Fazenda Macaxeira. A Polícia Militar foi encarregada de tirá-los do local, pois estavam obstruindo a rodovia PA-150, que liga Belém ao Sul do Pará. . .A ordem partiu do Secretário de Segurança do Pará, Paulo Sette Câmara, que declarou, depois do ocorrido, que autorizara "usar a força necessária, inclusive atirar". De acordo com os sem-terra ouvidos pela imprensa na época, os policiais chegaram jogando bombas de gás lacrimogêneo. Os sem-terra revidaram com paus e pedras. A polícia, então, partiu para uma ação mais violenta e atirou. 19 pessoas morreram na hora, outras duas morreram anos depois, vítimas das seqüelas e outras 67 ficaram feridas e mutiladas para o resto da vida. . .Segundo o legista Nélson Massini, que fez a perícia dos corpos, pelo menos 10 sem-terra foram executados. Sete lavradores foram mortos por instrumentos cortantes, como foices e facões."
fonte do texto: http://imagenshumanas.photoshelter.com/image/I0000AsFvaOL6c_M


Fonte: Facebook de Sílvio Cadena

PUCPR aplica provas do Vestibular de Inverno neste domingo

PUCPR aplica provas do Vestibular de Inverno neste domingo (23), das 14 às 18h
Portas de acesso aos prédios onde o exame será realizado fecham 20 minutos antes do início da aplicação, às 13h40
As provas do Vestibular de Inverno 2013 da PUCPR serão realizadas neste domingo, dia 23 de junho, das 14h às 18h, nos Câmpus Curitiba, Londrina, Maringá e Toledo. As portas de acesso aos prédios onde o exame será realizado fecham 20 minutos antes do início da aplicação, às 13h40. A Universidade recomenda que os candidatos cheguem aos locais de prova com uma hora de antecedência.
O cartão resposta e a redação devem ser preenchidos com caneta esferográfica de ponta grossa e tinta preta ou azul. Os vestibulandos deverão resolver 50 questões divididas nas seguintes disciplinas: História, Matemática, Biologia, Química, Filosofia, Língua Portuguesa, Literatura Brasileira, Língua Estrangeira, Física e Geografia. Também deverão elaborar uma redação com no mínimo 20 e no máximo 25 linhas.

Sobre as agressões à militantes do PSTU durante a manifestação em Maringá.

Por Paulo Vidigal
Começo deixando claro que esse texto reflete uma opinião pessoal, o PSTU se posicionará sobre o ocorrido. Para quem não me conhece acho importante uma breve apresentação. Sou assalariado, pertenço à classe trabalhadora e na batalha desde os 13 anos de idade. Hoje, aos 40 anos acompanhados de alguns cabelos brancos e alguma experiência de vida, me permitem ousar essa reflexão.  
Primeiro: para aqueles que não sabem a manifestação que aconteceu ontem em Maringá foi sim organizada por partidos políticos e entidades. PT, PC do B, PSOL, PCB, PSTU, UNE, ANEL, sindicatos e entidades. Foram realizadas várias reuniões para que a manifestação acontecesse. Na última reunião ficou acordado, pelos organizadores, que aqueles que quisessem apresentar suas bandeiras assim poderiam fazê-lo.   
Ontem no início da manifestação assim que militantes do PSTU levantaram suas bandeiras foram rodeados por uma turba de “pseudo-manifestantes” (alguns  inclusive usando máscaras) e agredidos com violência e covardia.  No microfone, os organizadores mandavam que as bandeiras fossem enroladas. Ou seja, romperam com o que foi acordado na reunião de organização sobre a liberdade para expor bandeiras.
Acredito que os militantes do PSTU jamais permitiriam que um militante de outro partido, ou qualquer pessoa, fosse agredida simplesmente pelo fato de ter levantado sua bandeira. E ontem lamentavelmente a liberdade de manifestação e expressão não foi defendida pelos organizadores que tinham a obrigação política, moral e classista de defendê-la. Mas não o fizeram.
A reflexão é interessante: por que os meios de comunicação de massa tem feito campanha contra a participação dos partidos nas manifestações? Quem são os partidos de “pseudo-esquerda” que concordam com esse posicionamento? A quem isso favorece? À direita reacionária ou aos partidos de “pseudo esquerda”? Quem tem vergonha de levantar sua bandeira que não a levante. Esconder sua bandeira, aquilo que acredita, isso sim é oportunismo. Durante a semana nas redes sociais ameaçavam queimar nossas bandeiras. Oras, falar de política nas redes sociais sentado na poltrona e sob o anonimato é fácil. Ir para a rua e enfrentar governo, polícia e capangas como já fizemos, isso sim é militância e não oportunismo.
Hoje está sendo usada a expressão “o gigante acordou”.  O PSTU não estava dormindo. Prova disso é que está presente em lutas por todo país. Em Maringá não é diferente. Na greve de 31 dias dos municipais em 2006 durante a administração Silvio e Pupin, nas greves da UEM, nos movimentos sociais, de moradia, sindicais, contra discriminação e opressão de gênero.
Para mim, as mudanças ocorrem nas lutas travadas no dia a dia, numa militância efetiva em que o discurso seja refletido na prática e não se acovarde em defender quem quer que seja de uma agressão covarde e violenta.
           Por fim, repudio todo e qualquer tipo de restrição de liberdade e manifestação contra quem quer que seja. Lamento com profundo pesar a inércia das agremiações que faziam parte da organização da manifestação que foram omissos diante das agressões covardes de “pseudo manifestantes” contra o grupo de militantes do PSTU.   A história tratará de julgá-los.