24 julho, 2013

ONU solta comunicado atestando a coerência do Programa Mais Médicos

Jornal GGNSegundo comunicado da Organização Pan-Americana da Saúde da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), no Brasil, o Programa Mais Médicos, do governo federal, está em conformidade com as recomendações da organização em questões de saúde para a população. No texto, a informação de que a OPAS/OMS acompanha os debates e “vê com entusiasmo o recente pronunciamento do governo brasileiro sobre o Programa ‘Mais Médicos’”, lembrando que a média nacional de médico/habitantes é muito abaixo do ideal. O comunicado termina com a afirmação de que “em longo prazo, a prática dos graduandos em medicina, por dois anos no sistema público de saúde, deve garantir, juntamente com o crescimento do sistema e outras medidas, maior equidade no SUS”.
Leia abaixo o comunicado da ONU
Programa Mais Médicos é coerente com recomendações da Organização Pan-Americana da Saúde
23 de julho de 2013 
A Organização Pan-Americana da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil informou que está acompanhando do debates nacionais sobre como fortalecer a atenção básica e primária de saúde no Brasil. A OPAS/OMS vem trabalhando com atores nacionais para dar seus aportes e vê com entusiasmo o recente pronunciamento do Governo brasileiro sobre o Programa “Mais Médicos”.
Segundo a OPAS/OMS, essas últimas medidas guardam coerência com resoluções e recomendações da Organização sobre cobertura universal em saúde, fortalecimento da atenção básica e primária no setor saúde equidade na atenção à saúde da população. O Programa também está direcionado a construir uma maior equidade nos benefícios que toda a população recebe do Sistema Único de Saúde (SUS).
O Brasil apresenta uma média de médicos com relação a sua população menor que a média regional e a de países com sistemas de referência, tanto nas Américas como em outras regiões do mundo. Para a Organização, são corretas as medidas de levar médicos, em curto prazo, para comunidades afastadas e de criar, em médio prazo, novas faculdades de medicina e ampliar a matrícula de estudantes de regiões mais deficientes, assim como o numero de residências médicas. Países que têm os mesmos problemas e preocupações do Brasil estão colhendo resultados da implementação dessas medidas.
A OPAS/OMS afirma que, em longo prazo, a prática dos graduandos em medicina, por dois anos no sistema público de saúde, deve garantir, juntamente com o crescimento do sistema e outras medidas, maior equidade no SUS.

Nessa terça-feira, a sanfona encantada do grande Dominguinhos entrou para a história

Nessa terça-feira, a sanfona encantada do grande Dominguinhos entrou para a história. O sorridente músico pernambucano, que embalou tantas danças e arrasta-pés, faleceu nesse fim de tarde aos 72 anos no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Carta das juventudes reunidos no Trezinho das Comunidades Eclesiais de Base, na diocese de Crato, em preparação ao 13º Intereclesial das CEBs

Juazeiro do Norte, 14 de julho de 2013.
“Juventude que ousa lutar constrói o poder popular”

Nós juventudes reunidos no Trezinho das Comunidades Eclesiais de Base, na diocese de Crato, em preparação ao 13º Intereclesial que vivenciamos a experiência da Justiça e Profecia a Serviço da Vida no Campo e na Cidade. Assim, queremos anunciar a todas as juventudes de todos os continentes que estarão presentes na Jornada Mundial da Juventude e no 13º Intereclesial de CEBs, que seguindo o testemunho do Cristo libertador procuramos vivenciar uma espiritualidade profética, que se torna visível na opção preferencial pelos pobres e na defesa da vida por uma sociedade do bem viver. Impulsionados pela profecia desta terra e dos mártires que na fidelidade ao Evangelho derramaram seu sangue pela causa do Reino, denunciamos:

·        O atual modelo capitalista que movido pelo lucro que mata nossas juventudes, sobretudo, os negros e negras pobres, e assim, destrói a esperança da continuidade da vida que Deus nos deu.

·        A falta de efetivação de políticas públicas específicas para os jovens do campo e da cidade.

·        Os grandes projetos e mega eventos que com a máscara de “desenvolvimento” para o campo e as cidades, expulsam comunidades de seus territórios destruindo as culturas e tradições que historicamente se formaram.

Repudiamos:

·        A redução da maioridade penal por entendermos que ela não resolverá o problema da violência, visto que a mesma tem causa na desigualdade social e na falta de oportunidade para o desenvolvimento de uma vida digna – “Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo 10,10).

·        A postura de políticos que se utilizam de bens públicos para alimentarem a ganância pelo dinheiro e a impunidade que favorece a prática de tais crimes – “Vóis não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Dt9).

Por tudo que foi explicitado afirmamos nosso compromisso em:

·        Comungar da luta da juventude negra, indígena, camponesa, pescadores e quilombola, defendendo a sua identidade e territórios.

·        Lutar pela democratização dos meios de comunicação como garantia de espaço e expressão popular, realizando um contraponto da grande mídia que destorce as mais diversas lutas sociais.

·        Assumimos a defesa das mais diversas formas de amar como expressão do gesto em que Jesus acolhe a samaritana (Jo4), e assim,rompe preconceitos presentes em nós e na sociedade.

Nós, juventudes encantados (as) com o embalo das Comunidades Eclesiais de Base seguiremos firmes na caminhada rumo a uma sociedade em que todos (as) sejam protagonistas de uma nova história.