29 maio, 2014

Discurso (na íntegra) do Pe. Dirceu Alves do Nascimento pronunciado na Sessão Itinerante da Câmara Municipal de Maringá

Discurso (na íntegra) do Pe. Dirceu Alves do Nascimento pronunciado na Sessão Itinerante da Câmara Municipal de Maringá, realizada no dia 27 de maio de 2014 no salão paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Liberdade.


Excelentíssimos senhores vereadores e Excelentíssimas senhoras vereadoras, senhores e senhoras, boa noite.

Em nome da comunidade, agradeço o vereador Humberto Henrique que requereu para que esta Sessão itinerante acontecesse em nosso bairro, assim como agradeço ao senhor presidente e membros da mesa diretora, e demais vereadores que aprovaram e vieram, nos prestigiar com esta Sessão.

Inicio esta fala com alguns versículos da Sagrada Escritura, precisamente da primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 13, 1-7. 

Se todo nosso falar e nossas ações não estiverem imbuídas de grande amor... é como um bronze que soa... mesmo que tivéssemos fé ao ponto de remover montanhas, mas se faltar o amor... nada seremos. Posso dar todos os meus bens aos pobres, me colocar como escravo... gestos bonitos não?... mas se fizer isso para me gloriar, para aparecer... tudo isso, sem amor... de nada me serviria. O amor é paciente e benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso, não se incha de orgulho e não faz nada de vergonhoso... não é interesseiro... projetos que visam interesse pessoal, que visam a própria glória... são vazios aos olhos de Deus. Não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade.

Senhores e Senhoras, a igreja nos ensina e nos pede insistentemente que, os cristãos leigos precisam santificar seu ambiente de trabalho. Em base no batismo recebido, a ação apostólica dos leigos se torna indispensável em situações e circunstâncias em que somente eles conseguem levar a Palavra de Deus. E o âmbito da política municipal é o espaço onde os senhores vereadores podem e devem ser os protagonistas da evangelização. Claro, mais do que fazer pregações, é agir conforme o valores evangélicos e procurar socorrer aqueles que mais precisam. Afinal, ser Vereador é uma nobre missão que Deus, por meio do povo, confiou aos senhores.

Acredito que proteger e defender os mais necessitados é dever de cada cidadão. Mas algumas pessoas se candidatam e “brigam” para serem eleitas e assim poderem desempenhar este papel de defensor e protetor dos mais frágeis, que é uma verdadeira missão. Gostaria de ser inocente ao ponto de pensar que todos são bem intencionados, mas a realidade nos mostra que não é bem assim, infelizmente. Muitos esquecem que são representantes do povo, que deveriam socorrer e proteger este povo, mas acabam por defender interesses políticos/partidários. Interesses que são, em sua grande maioria, contra o povo que o elegeu, e que favorecem uma minoria já abastada.

Na minha inocência, vejo como um absurdo vereadores que se declaram serem da “Situação”, ora, para mim todos deveriam ser “Oposição” ao executivo... claro, não no intuito de minar os trabalhos dele, mas de se colocarem verdadeiramente como defensores do povo e, de serem pontes entre o povo e o executivo. E fique bem claro aqui, digo isto independente de quem, ou de que partido, estiver no governo. Imagino também que todos os projetos do executivo visa atender o povo, mas podem ser melhorados e priorizados de acordo com a verdadeira necessidade dos menos favorecidos. Portanto, o vereador que, simplesmente, se alia ao prefeito, sem uma posição critica e sem defender, de fato, o povo, se torna infiel, se corrompe e não mais representa sua base, seu povo. 

Quando será que veremos os interesses políticos/partidários em segundo plano e os da população e do bem comum em primeiro? Mostrando assim claramente a boa vontade daqueles que nos governam...? Mas quantas brigas inúteis, desnecessárias... quantos gestos que visam somente o interesse próprio e o povo tendo que mendigar favores, mendigar aquilo que é seu direito... Todos sabem, nunca teremos um executivo totalmente voltado aos mais necessitados, nunca teremos um povo bem atendido em seus direitos sem um legislativo forte e independente. 

Senhores vereadores, longe de mim, querer denegrir vossa imagem ou desprezar projetos e passos importantes que se tem dado, mas digo tudo isto como prece, como oração, para que possamos realmente trabalhar pelo nosso querido e sofrido povo. Não sei se os senhores sabem, que no mundo todo, em cada missa nós rezamos pelos nossos governantes. Só em Maringá vocês recebem, vejam bem, em média 100 missas no final de semana, onde pedimos a Deus por vocês, para que governem com amor, com justiça e com sabedoria.

Em setembro de 2013 o Papa Francisco citou Davi como exemplo de soberano que “amava o seu povo”, a tal ponto que, após o pecado do censo, pede a Deus para puni-lo e para salvar o povo.
Diz o Papa, “não é possível governar sem amor pelo povo e sem humildade! – continua -. E cada homem, cada mulher que tem que tomar posse de um serviço de governo, deve fazer-se estas duas perguntas: eu amo o meu povo, para melhor servi-lo? Sou humilde e escuto os demais, os diferentes pontos de vista, para escolher o melhor caminho? “.

O Santo Padre também alertou para não ceder à falta de interesse pela política, na qual todos nós estamos envolvidos de muitas formas. De fato, cada um, é, de certa forma, responsável pela conduta dos governantes e deve “dar o melhor de si para que eles governem bem”.

A Doutrina Social da Igreja, recordou o Papa, destaca que “a política é uma das formas mais altas de caridade, porque é servir o bem comum”, portanto nenhum cidadão pode permitir-se “lavar-se as mãos” e cada um deve fazer algo segundo as suas possibilidades.
Quanto à atitude de “só falar mal dos governantes”, Papa Francisco notou que, por mais que muitas vezes, o governante seja um “pecador”, o cidadão deve “colaborar” com a própria “opinião”, com a própria “palavra” e também com a própria “correção”. Um católico que “não se mete na política” não está “no caminho certo”, acrescentou.

Com quais meios, porém, um bom católico deve estar disponível nesta área? Em primeiro lugar, deve fazê-lo na oração. Neste sentido, o Santo Padre citou São Paulo: “Orai por todos os homens e pelo rei e por todos aqueles que estão no poder” (1Tm 2, 1).

Sobre a oração o Papa diz: “Um cristão que não reza pelos governantes, não é um bom cristão!”. E recomendou: “Demos o melhor de nós, ideias, sugestões, o melhor, mas acima de tudo o melhor é a oração” para que os políticos “nos governem bem”.

Por isso, para terminar, mesmo quebrando o protocolo, convido a todos a rezarem pelos senhores vereadores a oração que o Senhor Jesus nos ensinou.

Pai nosso…

Para quem só pensa em falar mal do Brasil

"Nós precisamos ter um grau de indignação para empurrar a história para frente, mas um certo grau de resignação também para não ficarmos amargos. Se olharmos para a história, o Brasil talvez seja o maior sucesso do século XX. Há 200 anos atrás, o Brasil começou em 1808 com a vinda da família Real. Até esse momento, os portos eram fechados, não podia ter fábrica, não podia ter estrada, um terço da população era de escravos e 98% da população era de analfabetos. Em 200 anos o Brasil virou uma das dez maiores economias do mundo, somos uma das maiores democracias de massa do mundo e temos 25 anos de estabilidade institucional. De modo que a percepção crítica que devemos conservar, que é para empurrar a história e avançar o processo civilizatório não deve negligenciar o fato de que nós percorremos um caminho com muito sucesso." (Luis Roberto Barroso, Ministro do Supremo Tribunal Federal)

Nota da Arquidiocese de Maringá sobre as cooperativas de catadores de materiais recicláveis


A Arquidiocese de Maringá, atenta aos anseios do povo e preocupada com o meio ambiente e com a política de gestão de resíduos no âmbito do Município de Maringá, vem a público emitir a seguinte NOTA DE ESCLARECIMENTO:

1. Entendendo o momento como oportuno, queremos deixar registrado o nosso posicionamento de que o projeto municipal de gestão de resíduos deverá assegurar às associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis um papel de protagonismo, não só pelo importante papel social de tais empreendimentos, mas principalmente porque a legislação assim o determina, em especial a Lei Federal da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n. 12.305/2010) e a Lei Municipal “Pró-Catador” (Lei n. 9.615/2013).

2. Nesse sentido, é urgente que a Administração Pública Municipal adote medidas concretas para resolver o problema das condições precárias de instalação e funcionamento da maioria das cooperativas localizadas no Município, as quais, em virtude dessas limitações, não conseguem obter a documentação necessária (licenças) para a sua regularização em termos formais e jurídicos. Só mediante a solução dessas pendências é que as cooperativas poderão ser contratadas pelo Município como prestadoras de serviço, o que lhes assegurará recursos suficientes não só para se manterem regulares como também para poderem prestar um serviço de qualidade.

3. Importa destacar que o apoio ao desenvolvimento das cooperativas (art. 8º, IV, Lei n. 12.305/2010) e a sua contratação para a prestação de serviços relacionados à coleta e/ou processamento (e destinação final) dos resíduos sólidos recicláveis (art. 44, I, Decreto n. 7.404/2010) constituem efetivas normas previstas na Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos e no Decreto que a regulamenta. A Lei Municipal do Programa “Pró-Catador” apenas deu caráter mais concreto a essas previsões, determinando que cabe ao Governo Municipal melhorar a infraestrutura física dos locais onde estão instaladas as cooperativas, permitir se necessário a utilização de bens imóveis municipais e, ainda, prestar assessoramento técnico e jurídico para que as cooperativas estejam devidamente formalizadas e habilitadas no atendimento de todas as exigências legais (arts. 6º, V; 8º, § 4º; e 13, § 1º, Lei Municipal n. 9.615/2013).

4. Com a devida regularização das cooperativas e a sua contratação no menor prazo possível, o Município terá cooperativas de catadores de materiais recicláveis fortalecidas e aptas a desempenharem adequadamente o seu papel junto aos resíduos recicláveis, o que hoje não tem sido possível, diante das condições precárias de tais empreendimentos e da péssima remuneração auferida pelos cooperados, que só contam atualmente com a renda do pouco material que conseguem comercializar.

5. Por fim, no âmbito do Estado Democrático de Direito, reconhecemos como nossa missão nos pronunciarmos sobe tudo o que diz respeito ao bem da comunidade, como igualmente incentivar e apoiar a sua conscientização e organização.

Maio de 2014
Dom Anuar Battisti – Arcebispo de Maringá

Monsenhor Bruno Elizeu Versari – Vigário Geral

Walter de Souza Fernandes – Conselho Arquidiocesano de Leigos e Leiga

O papa responde às perguntas dos jornalistas no voo de volta da Terra Santa

Francisco respondeu a 11 questões que incluíram temas como celibato, tolerância zero aos casos de abuso sexual, sínodo da família e divorciados que voltaram a se casar


Na viagem de volta da Terra Santa a Roma, a bordo do Boeing 777 da companhia israelense El-Al, o papa Francisco saudou os jornalistas que o acompanharam no voo e respondeu a onze perguntas sem fugir de nenhum tema. Não faltaram no papa, segundo as agências, “o candor e o senso de humor que o caracterizam”.

Sobre o encontro que se realizará em junho no Vaticano entre o presidente de Israel, Shimon Peres, e o do Estado Palestino, Abbu Mazen, o Santo Padre redimensionou o fato esclarecendo que não é uma mediação de paz: "Nós vamos nos reunir para rezar. Depois, todos voltam para a sua casa". Mas completou: "Eu acho que a oração é importante, e é importante que nós rezemos juntos".
Sobre a proposta de Paulo VI de fazer de Jerusalém uma cidade com status internacional, Francisco disse: "Há muitas propostas. O Vaticano tem a sua posição do ponto de vista religioso: uma cidade de paz para as três religiões (...) É necessário ter muita coragem e eu rezo muito a nosso Senhor para que esses presidentes tenham a coragem de ir em frente".
Outro tema levantado durante o voo foi o celibato eclesiástico. O papa recordou aos jornalistas que não se trata de um "dogma de fé" e que existem sacerdotes casados em diversos ritos orientais da Igreja católica. Por não ser um dogma, é um tema que sempre pode ser discutido. No entanto, o papa observou que os temas “em cima da mesa” neste momento são outros. Francisco reiterou, ainda assim, que o celibato “é uma regra de vida; eu o aprecio muito e acredito que é um dom para a Igreja".
Outra das perguntas tratou dos casos de abusos sexuais por parte de clérigos. O papa reforçou a postura de “tolerância zero” a qualquer eclesiástico que cometa esse crime e acrescentou que, em junho, receberá no Vaticano um grupo de seis vítimas de abusos sexuais e as convidará para a missa cotidiana que ele celebra na Casa Santa Marta. O papa revelou que existem três bispos sendo investigados, mas não esclareceu se por terem cometido abusos ou por terem ocultado abusos de outros clérigos. “Ninguém tem privilégios. É um crime horrível que trai o Corpo do Senhor”, disse o papa, declarando também que os abusos, por profanarem as vítimas e, nelas, o Corpo de Cristo, "são piores do que as missas negras".
Sobre a possibilidade de outro papa renunciar e se tornar emérito a exemplo de Bento XVI, Francisco disse que o predecessor abriu esta possibilidade. “Temos que ver o papa emérito como uma instituição. Só Deus sabe se haverá outras [renúncias], mas a porta está aberta". Francisco afirmou que não tem um programa prefixado e que, no momento oportuno, "farei o que nosso Senhor me disser: rezar e tentar encontrar a vontade de Deus. Mas acredito que Bento XVI não foi um caso único".
O papa Francisco respondeu também sobre a reforma da Cúria Romana: “Chegamos a um bom ponto. Consultamos toda a Cúria e agora começamos a estudar as coisas para tornar a organização mais ágil; por exemplo, unificando alguns dicastérios”.
Um dos pontos-chave, disse o papa, "é o econômico. Por isso é que o dicastério de economia tem que trabalhar com a Secretaria de Estado". Em breve, Francisco dedicará quatro dias de trabalho ao tema e, em setembro, outros quatro. "Ainda não vemos todos os resultados, mas a parte econômica é a que veio à luz primeiro (...) O caminho da persuasão é muito importante", porque "há algumas pessoas que ainda não veem com clareza".  Sobre o Instituto para as Obras de Religião (IOR), conhecido popularmente como “o banco vaticano”, Francisco disse que "foram fechadas 1600 contas bancárias, de pessoas que não tinham direito [a manter contas na instituição]. O IOR deve servir para ajudar a Igreja. Quem tem direito [a manter contas] são os bispos e as dioceses, os empregados do Vaticano e as viúvas deles, as embaixadas e mais ninguém".
Quanto ao Sínodo da Família, o papa declarou que ele tratará “das riquezas e da situação atual da família: mas eu não gostei de ver que muitas pessoas, inclusive na Igreja, disseram que o sínodo é para dar a comunhão aos divorciados que voltaram a se casar, como se tudo se reduzisse a uma casuística. Hoje sabemos que a família está em crise, é uma crise mundial, os jovens não querem se casar e apenas vivem juntos. Não gostaria que caíssemos nesta casuística de poder ou não poder dar a comunhão”.
Fonte: Zenite

Fotos da Sessão Itinerante da Câmara Municipal de Maringá

Fotos da Sessão Itinerante da Câmara Municipal de Maringá, realizado no dia 27 de Maio de 2014 no salão paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Liberdade, atendendo ao requerimento do nosso amigo e companheiro Vereador Humberto Henrique. Uma presença expressiva da população.

Entre os convidados ao uso da fala, o pároco da Paróquia Nossa Senhora da Liberdade, Pe. Dirceu Alves do Nascimento, que fez um lindo pronunciamento.

Algumas fotos abaixo e aqui mais fotos


22 maio, 2014

Dia Mundial para a Biodiversidade



Dia Mundial para a Biodiversidade
O Brasil é o maior detentor da biodiversidade mundial, é o país mais megadiverso do mundo. Manter a biodiversidade frente ao impacto humano, responsável pela degradação de habitats, poluição, mudança climática é um grande desafio. Destruir a biodiversidade é destruir a possibilidade de existência continuada da vida em geral. 

Infelizmente presenciamos um crescimento econômico as custas de sangue humano e degradação ambiental. Um desenvolvimento que é socialmente e ambientalmente injusto. Felizmente, fazendo contraponto a esta realidade muitas pessoas e grupos vem desenvolvendo suas atividades. Estas pessoas fazem frente ao poderio econômico das grandes empresas e mídia de massa que continuamente manipula a audiência.

20 maio, 2014

A dimensão celebrativa nas CEBs

Segue abaixo, um pequeno texto que escrevi para uma reflexão



A dimensão celebrativa nas CEBs

A dimensão celebrativa é uma das riquezas das CEBs, não pode deixar que se perda essa dimensão.

O bonito das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) é a diversidade, incluindo adultos, idosos, adolescentes, jovens e crianças. 

Através da dimensão celebrativa pode-se perceber como elas vivem e expressam sua espiritualidade. 


A dimensão celebrativa são espaço onde as pessoas se encontram para celebrar e partilhar o dia a dia, as dificuldades, as alegrias e os sonhos.

As celebrações são, portanto, de suma importância nas CEBs, porque renovam os laços que unem os membros da comunidade e reforça a identidade da comunidade, e através da missa aproxima o padre com a comunidade, com a realidade da comunidade, criando laços de amizade.

As celebrações nas comunidades tornan-se, portanto, espaços privilegiados de articulação entre fé e vida, aí a importância de uma ligação através das preces, homilias e nos símbolos que podem ser incorporados à liturgia como: instrumento de trabalho, material escolares, frutos do trabalho e outros, que infelizmente quase não mais presentes na dimensão celebrativa.

Devemos ir à missa não somente para rezar, mas para receber a Eucaristia

Segue abaixo, um pequeno texto que escrevi para uma reflexão

Devemos ir à missa não somente para rezar, mas para receber a Eucaristia

O papa Francisco disse na sua passagem pelo Brasil: “A Igreja é mãe. Ela cura os feridos. Ela não se cansa de perdoar. Os divorciados podem fazer a comunhão.”

Acredito que todas e todos são convidados, ninguém deve ficar de fora, a não ser as crianças que ainda irão ou estão se preparando para fazer essa linda experiência com Jesus.


O papa Francisco no dia 05 de fevereiro, na Audiência Geral para a catequese disse que devemos: “Ir à missa não somente para rezar, mas para receber a Comunhão, este pão que é o Corpo de Jesus Cristo que nos salva, nos perdoa, nos une ao Pai.”

Em outros momento papa Francisco afirmou que a Eucaristia leva-nos a olhar os outros como irmãs e irmãos, é a graça de sentirmo-nos perdoadas e perdoados. Não parte da nossa iniciativa, mas é uma ação do próprio Cristo, que em cada celebração quer entrar na nossa existência com a sua graça.

Jesus se faz pão por causa do povo, para aprendermos a estender a mão, comprometer-nos com a justiça e com o reino. Precisamos compreender que se não participamos da Eucaristia a paz que ela irradia não brilhará em nós.

A ceia de Jesus com suas amigas e amigos, antes de ser crucificado e morto na cruz foi uma celebração. O pão e o vinho partilhado tinha um sabor especial. O pão era o próprio Corpo de Jesus. O vinho era o próprio Sangue de Jesus, entregue em favor da mensagem do Reino, baseado na fraternidade, na igualdade, na solidariedade, no respeito a todas e a todos. 

Devemos ir à missa não somente para rezar, mas para receber a Eucaristia. A Comunhão é o símbolo do amor, da ceia que reúne amigas e amigos, que nos salva, nos perdoa, nos une ao Pai, nos leva a olhar os outros como irmãs e irmãos, é a graça do perdão. Todas e todos são convidados, ninguém deve ficar de fora.

Nossa que momentos maravilhosos, eu estava lá. Tive a graça de participar do 13º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), que aconteceu em Juazeiro do Norte-CE, terra do padre Cícero, de 7 a 11 de janeiro de 2014.

Patrimônio dos 15 mais ricos supera renda de 14 milhões do Bolsa Família

No topo da lista da Forbes está o clã Marinho, dono das Organizações Globo, que aparece com uma fortuna acumulada de 64 bilhões de reais.
A reportagem é de Samantha Maia, publicada pela revista Carta Capital, 16-05-2014.
O patrimônio das 15 famílias mais ricas do Brasil, segundo lista divulgada pela revista Forbes, é dez vezes maior que a renda de 14 milhões de grupos familiares atendidos pelo programa Bolsa Família. De acordo com a publicação americana, os 15 clãs mais abastados do Brasil concentram uma fortuna de 270 bilhões de reais, cerca de 5% do PIB do País. O Bolsa Família, por sua vez, atendeu 14 milhões de famílias em 2013 com um orçamento de 24 bilhões de reais, equivalentes a 0,5% do PIB.
Lidera a lista da Forbes a família Marinho, dona das Organizações Globo. Os irmãos Roberto Irineu Marinho, João Roberto Marinho, José Roberto Marinho possuem uma fortuna de 64 bilhões de reais. Outra empresa de mídia que aparece na lista é o Grupo Abril, do clã Civita, com patrimônio de 7,3 bilhões de reais.
O setor bancário se destaca na origem das fortunas das famílias mais ricas do Brasil, representado pelos clãs Safra (Banco Safra), Moreira Salles (Itau/Unibanco), Villela (holding Itaúsa), Aguiar (Bradesco) e Setubal (Itaú).
Eram três os bilionários do Brasil em 1987, quando a Forbes produziu a primeira lista: Sebastião Camargo (Grupo Camargo Correa), Antônio Ermírio de Moraes (Grupo Votorantim) e Roberto Marinho (Organizações Globo). Hoje são 65, 25 deles parentes, o que leva a revista americana a constatar que para se tornar um bilionário no Brasil, o mais importante é ser um herdeiro.
 Segue a lista das famílias mais ricas do Brasil:
1)      Marinho, Organizações Globo, US$ 28,9 bilhões
2)      Safra, Banco Safra, US$ 20,1 bilhões
3)      Ermírio de Moraes, Grupo Votorantim, US$ 15,4 bilhões
4)      Moreira Salles, Itaú/Unibanco, US$ 12,4 bilhões
5)      Camargo, Grupo Camargo Corrêa, US$ 8 bilhões
6)      Villela, holding Itaúsa, US$ 5 bilhões
7)      Maggi, Soja, US$ 4,9 bilhões
8)      Aguiar, Bradesco, US$ 4,5 bilhões
9)      Batista, JBS, US$ 4,3 bilhões
10)  Odebrecht, Organização Odebrecht US$ 3,9 bilhões
11)  Civita, Grupo Abril, US$ 3,3 bilhões
12)  Setubal, Itaú, US$ 3,3 bilhões
13)  Igel, Grupo Ultra, US$ 3,2 bilhões
14)  Marcondes Penido, CCR, US$ 2,8 bilhões
15)  Feffer, Grupo Suzano, US$ 2,3 bilhões

19 maio, 2014

III Conferência Regional de Economia Solidária da Região Noroeste do Paraná

CONVITE

A Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária – SETS, tem o prazer de convidar V.Sª para participar da III Conferência Regional de Economia Solidária da Região Noroeste do Paraná

PROGRAMAÇÃO DO EVENTO

- 08:00 – Credenciamento
- 08:30 – Abertura
- 09:00 – Discussão e Aprovação do Regimento
- 09:30 – Contextualização e Balanço Regional
- 10:00 – Relato de Experiências e Debates
- 11:30 – Divisão Grupos de Trabalho
- 12:00 – Almoço
- 13:00 – Grupos de Trabalho
- 15:00 – Plenária
- 16:00 – Escolha dos Delegados
- 17:00 - Encerramento

DATA: 29/05/2014

HORÁRIO: 08h30 às 17h.

LOCAL: UNICESUMAR – Av. Guedner, 1610 Jardim Aclimação – MARINGÁ/PR.

Desigualdade é ameaça à democracia

Desigualdade é ameaça à democracia, diz Piketty

Confira a entrevista, vale a pena.

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/05/1453820-desigualdade-e-ameaca-a-democracia-diz-piketty.shtml


http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/05/1453820-desigualdade-e-ameaca-a-democracia-diz-piketty.shtmlhttp://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/05/1453820-desigualdade-e-ameaca-a-democracia-diz-piketty.shtml

Mensagem por ocasião das eleições 2014: "Pensando o Brasil: desafios diante das eleições 2014"

CNBB

A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil divulgou na sexta-feira, 9 de maio, durante entrevista coletiva, a mensagem "Pensando o Brasil: desafios diante das eleições 2014", aprovada pelos bispos do Brasil reunidos na 52ª Assembleia Geral, em Aparecida (SP). Atenderam a imprensa o arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis; o arcebispo de São Luís (MA) e vice-presidente, dom José Belisário; o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral, dom Leonardo Steiner. 

Na entrevista, cardeal Raymundo Damasceno Assis explicou que o texto "contém importantes reflexões para os cristãos e para toda a sociedade" que neste ano irão eleger presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. "Com este texto, fazemos uma convocação aos brasileiros para que exerçam o voto de forma consciente", exortou.

Dom Damasceno destacou três pontos fundamentais do texto: participação consciente nas eleições; a necessidade de conhecer os candidatos, sua história, e quais princípios e valores eles praticam e defendem; buscar candidatos que tenham compromisso com tantas reformas necessárias no país, especialmente a Reforma Política, que tem apoio da CNBB e outras entidades.

Leia, na íntegra, a mensagem: Pensando o Brasil: desafios diante das eleições 2014 


É só colar o link abaixo na barra de rolagem

file:///C:/Users/Usuario/Downloads/Pensando%20o%20Brasil%20(1)%20(1).pdf

18 maio, 2014

Ano da Paz é aprovado pelos bispos


Os bispos que participam da 52ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por unanimidade aprovaram a realização do Ano da Paz.

O ano da paz terá início no primeiro domingo do Advento, 30 de novembro deste ano de 2014 e vai até o Natal de 2015. 

De acordo com o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, a paz está relacionada com as relações. “A paz é vital para as relações, a paz nasce de ralações novas, de relações equilibradas", disse.

Para ele, o aumento da violência dá a sensação de relações quebradas. “É preciso ajudar a reconstruir este tecido de elos, de relações”, comentou.

Dom Leonardo explicou que o ano da paz pode contribuir na reflexão sobre os motivos da violência. “Um ano da paz pode nos ajudar muito: refletir sobre o porquê da violência, sobre a necessidade da paz, mas também busca, junto à população, junto às nossas comunidades, momentos onde eles possam expressar que desejam viver em harmonia e em fraternidade”, sinalizou.

Durante a reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), que reúne a presidência da CNBB e os presidentes das Comissões da entidade, serão definidas atividades e propostas de ações para a vivência deste momento.

A Assembleia da CNBB teve início no dia 30 de abril, e se encerra no dia 9 de maio.

Se queres escalar o poder na Igreja, vá fazer alpinismo. "É mais sadio!", diz o Papa

"Na Igreja, há pessoas que seguem Jesus por vaidade, sede de poder ou dinheiro; que o Senhor nos dê a graça de segui-Lo apenas por amor": essa é a oração que o papa fez durante a missa presidida na manhã dessa segunda-feira em Santa Marta.


A reportagem é de Sergio Centofanti, publicada no sítio da Rádio Vaticano, 05-05-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Tomando como ponto de partida o Evangelho do dia, em que Jesus reprova as pessoas por buscá-Lo só porque havia sido saciada depois da multiplicação dos pães e dos peixes, o papa convida a se fazer a pergunta se seguimos o Senhor por amor ou por alguma vantagem.

"Porque nós somos todos pecadores – observou – e sempre há algo de interesseiro que deve ser purificado ao seguir Jesus e devemos trabalhar interiormente para segui-Lo por Ele, para amor."

"Jesus – afirmou o Papa Francisco – menciona três atitudes que não são boas para segui-Lo ou para buscar a Deus. A primeira é a vaidade." Em particular, ele se refere àqueles notáveis, àqueles "dirigentes" que dão esmolas ou jejuam para serem vistos:

"Esses dirigentes queriam ser vistos. Eles gostavam – para dizer a palavra certa – gostavam de se pavonear e se comportavam como verdadeiros pavões! Eram assim. E Jesus diz: 'Não, não, isso não está certo. Não está certo. A vaidade não faz bem'. E, algumas vezes, nós fazemos coisas buscando com que sejamos vistos um pouco, buscando a vaidade. É perigosa, a vaidade, porque nos faz deslizar imediatamente para o orgulho, a soberba, e depois tudo acaba lá. E eu me faço a pergunta: eu, como sigo Jesus? As coisas boas que eu faço, eu as faço às escondidas ou gosto de me exibir?"

"E eu também penso em nós, pastores" – disse o papa – porque "um pastor que é vaidoso não faz bem ao povo de Deus": pode ser padre ou bispo, mas "não segue Jesus" se "a vaidade lhe agrada".

"A outra coisa que Jesus repreende aqueles que o seguem – afirma – é o poder.": "Alguns seguem Jesus, mas um pouco, não de forma totalmente consciente, um pouco inconscientemente, mas buscam o poder, não? O caso mais claro é João e Tiago, os filhos de Zebedeu, que pediam a Jesus a graça de ser primeiro-ministro e vice-primeiro-ministro, quando viesse o Reino. E na Igreja há escaladores! Há muitos que usam a Igreja para... Mas se você gosta disso, vá para o Norte e faça alpinismo: é mais sadio! Mas não venha à Igreja para escalar! E Jesus repreende esses escaladores que buscam o poder."

"Somente quando veio o Espírito Santo – observou o papa – os discípulos mudaram. Mas o pecado na nossa vida cristã permanece, e nos fará bem nos fazer a pergunta: eu, como sigo Jesus? Por ele somente, inclusive até a Cruz, ou busco o poder e uso a Igreja um pouco, a comunidade cristã, a paróquia, a diocese para ter um pouco de poder?"

"A terceira coisa que nos afasta da retidão das intenções – destacou o papa – é o dinheiro": "Aqueles que seguem Jesus pelo dinheiro, com o dinheiro, buscando se aproveitar economicamente da paróquia, da diocese, da comunidade cristã, do hospital, do colégio... Pensemos na primeira comunidade cristã, que teve essa tentação: Simão, Ananias e Safira... Essa tentação existiu desde o início, e conhecemos tantos bons católicos, bons cristãos, amigos, benfeitores da Igreja, até com várias honrarias, tantos!, que, depois, descobriu-se que fizeram negócios um pouco obscuros: eram verdadeiros homens de negócios e fizeram muito dinheiro! Apresentavam-se como benfeitores da Igreja, mas pegavam muito dinheiro, e nem sempre dinheiro limpo."

"Peçamos ao Senhor a graça – concluiu o papa –, que nos dê o Espírito Santo para ir atrás d'Ele com retidão de intenção: somente Ele. Sem vaidade, sem vontade de poder e sem vontade de dinheiro."

Fonte: IHU

14 maio, 2014

SEMANA TEOLÓGICA : A DIMENSÃO SOCIAL DA EVANGELIZAÇÃO


TEMAS e CONFERÊNCIAS:
19/05, segunda-feira - O desenvolvimento histórico da Doutrina Social da Igreja (DSI) - Pe. Edivaldo Rossi Gonçalves;

20/05, terça-feira - Abordagem sobre a Exortação Apostólica “Evangelii Gaudium”do Papa Francisco - Pe. Leomar Antonio Montagna (PUCPR - CÂMPUS MARINGÁ);

21/05, quarta-feira - Abordagem sobre a Carta Encíclica “Caritas in Veritate” do Papa Bento XVI - Pe. Altair Manieri (PUCPR - CÂMPUS LONDRINA).

OBJETIVO: Refletir sobre os fundamentos teológicos da fé no compromisso com a transformação da sociedade

CARGA HORÁRIA: 12 h/a
DATA DO EVENTO: 19/05/2014 a 21/05/2014
HORÁRIO: 19h30 às 22h30 (segunda a quarta-feira)
LOCAL: Salão da Paróquia Santo Antonio de Pádua - Maringá -PR.

PARTICIPANTES: Alunos(as) da Escola de Teologia para Cristãos Leigos da Arquidiocese de Maringá, Agentes de Pastorais e Leigos em geral da Arquidiocese de Maringá.

DATA DE INSCRIÇÃO: 05/05/2014 a 20/05/2014 - www.pucpr.br/extensao ou
https://wwws.pucpr.br/sistemas_s/pucpr/academico/InscricaoExtensao/index.php?eve=11702&ehinternacional=N&idioma=105

INFORMAÇÕES: 44-3246-5843 - Irmã Maria do Carmo
VALOR: R$ 20,00

PROMOÇÃO:
PUCPR - CÂMPUS MARINGÁ E
ESCOLA TEOLÓGICA PARA CRISTÃOS LEIGOS DA ARQUIDIOCESE DE MARINGÁ

09 maio, 2014

Rezemos pelas 276 meninas nigerianas sequestradas


Oração como proposta para que seja feita nas missas e cultos deste final de semana
Rezemos pelas 276 meninas nigerianas sequestradas

Ao celebrarmos a face materna de Deus presente nas mães nesse dia dedicado com carinho a elas, vamos dar um basta à violência em nome das meninas nigerianas sequestradas.

Vamos nos unir à Rede Anglicana Internacional da Mulher, denunciando a inércia dos governos em relação ao sequestro das mais de 200 meninas nigerianas. Dar um basta ao fundamentalismo e à violência em nome de Deus!

Segue informação e a oração

Líderes da Rede Anglicana Internacional da Mulher (IAWN) convocaram as mulheres de toda Comunhão Anglicana a fazer o possível para ajudar as mais de 200 meninas sequestradas na Nigéria pelo grupo terrorista Boko Haram, no dia 14 de abril.

Uma das coordenadoras da IAWN, Ann Skamp, escreveu uma carta incentivando todas as mulheres da Rede a não se esquecerem dessas meninas, algumas das quais, como relatam os meios de comunicação, foram forçadas a casar ou vendidas para outros fins. 

Skamp incentivou que mulheres de toda a parte do globo a entrarem em contato com os governos de seus respectivos países para que estes “expressem ao governo da Nigéria profunda preocupação com as meninas”. 

“Por favor, solicite que sua paróquia, diocese e província incluam orações para estas meninas e suas famílias no culto do próximo domingo, 11 de maio, que é comemorado também como o Dia das Mães em muitas de nossas comunidades”, pediu Skamp.

Oração/Prece

Ó Deus, clamamos a ti, pela vida e liberdade das 276 meninas sequestradas na Nigéria. 
Em seu tempo de perigo e medo, derrama teu forte Espírito sobre elas.
Faça um caminho de volta para casa em segurança. Faça um caminho de volta para elas para a educação que vai elevá-las.
Faça elas cientes de que elas não são escravas cativas, elas não são noivas de mercadoria, mas que tuas filhas amadas, e preciosas a teus olhos.
Mude os corações e mentes de seus sequestradores e de todos os que escolhem a violência contra mulheres e meninas.
Derruba os poderosos de seus tronos, e eleve os humildes e mansos, por Jesus Cristo nosso Senhor.
Amém.

Oração em favor das meninas nigerianas, escrita por Elizabeth Smith

Com informações da ACN

08 maio, 2014

CNBB: Bispos aprovam documento sobre a Questão Agrária


O plenário da 52ª Assembleia Geral da CNBB aprovou na tarde desta quarta-feira, 7 de maio, o Documento sobre a visão da Igreja em relação à Questão Agrária Brasileira no século XXI. O processo de construção começou há 5 anos. Desde o ano passado foi publicado como um texto de estudo da CNBB e recebeu contribuições de diversos bispos e dioceses.


O Documento aprovado está dividido em três partes. Na primeira, faz uma contextualização da situação agrária atual. “Nessa parte, os bispos mostram quais são os gritos ensurdecedores que brotam de tantas realidades, como os povos indígenas, os quilombolas, os pescadores, os ribeirinhos, os extrativistas”, explica o presidente da Comissão Pastoral da Terra, dom Enemésio Lazarris.

A segunda parte traz o olhar dos bispos sobre a atual questão agrária, abordando a posse e o uso da terra à luz da Sagrada Escritura e dos Documentos da Igreja. Já na terceira parte, surgem os compromissos pastorais diante da questão. Dom Enemésio destaca que o Documento “é a palavra de mais de 350 bispos hoje para a sociedade em geral sobre este tema importante”. Segundo ele, “não se destina apenas para dentro da comunidade eclesial, mas para toda a sociedade”.

A parte final do Documento apresenta os desafios diante de realidades bem concretas: trabalho escravo, defesa da natureza, cuidado com a água, produção de energia sustentável. O episcopado também cobra do poder público uma posição sobre esta realidade. “Acreditamos que esse documento seja apresentado aos candidatos aos governos estaduais e federal, dizendo qual é a posição da Igreja em relação à questão agrária, e sobretudo sobre a função social da terra e da propriedade”, disse o bispo.

A Assembleia da CNBB teve início no dia 30 de abril, e se encerra no dia 9 de maio.

07 maio, 2014

Aff!! Terço só para homens...

Minha Opinião
Espero que não cresça número de adeptos 
Anda por aí uma campanha de terço só para homens, espero que não cresça número de adeptos.
Esses homens que só vão quando é algo só para homens estão precisando levar uns chacalhões para acordar.
Se continuar assim vão querer que a Igreja Católica aplique a lei islâmica. Espero que ninguém esteja pensando como o profeta Muhammad.
Confesso que não consigo entender porque terço só para homens. 
Acredito que onde, homens, mulheres, jovens e crianças juntos estão é muito mais lindo e muito mais atraente.


O Veneno Está na Mesa 2 (dir: Silvio Tendler, 2014)




Após impactar o Brasil mostrando as perversas consequências do uso de agrotóxicos em O Veneno está na Mesa, o diretor Sílvio Tendler apresenta no segundo filme uma nova perspectiva. O Veneno Está Na Mesa 2 atualiza e avança na abordagem do modelo agrícola nacional atual e de suas consequências para a saúde pública. O filme apresenta experiências agroecológicas empreendidas em todo o Brasil, mostrando a existência de alternativas viáveis de produção de alimentos saudáveis, que respeitam a natureza, os trabalhadores rurais e os consumidores. 

Com este documentário, vem a certeza de que o país precisar tomar um posicionamento diante do dilema que se apresenta: Em qual mundo queremos viver? O mundo envenenado do agronegócio ou da liberdade e da diversidade agroecológica?

05 maio, 2014

Dom Tomás Balduino, fundador da CPT, fez a sua páscoa



Expressamos nossa solidariedade à Comissão Pastoral da Terra (CPT) e ao povo de Goiás, em especial às pessoas que continuam lutando por terra água e cidadania. 

Fundador da CPT, partidário da Teologia da Libertação, defensor de uma Igreja pobre e divulgador da Leitura Popular da Bíblia, dom Tomás faleceu no dia 02 de maio, às 23h30, em decorrência de uma trombo embolia pulmonar. 

Transcrevo abaixo matéria publicada pelo Estadão online

Polêmico, d. Tomás Balduíno foi defensor incansável de índios e lavradores

Teólogo, missionário, piloto de avião, defensor dos direitos humanos, d. Tomás Balduíno, bispo emérito (aposentado) de Goiás – cidade também chamada de Goiás Velho – foi uma das figuras mais ativas e polêmicas da Igreja Católica no Brasil, nos últimos 50 anos.

Religioso da Ordem dos Pregadores (frades dominicanos), nasceu em 31 de dezembro de 1922 na cidade de Posse, em Goiás, Estado onde sempre viveu. Nos anos 1940, estudou Filosofia em São Paulo e Teologia na França, cursos de formação eclesiástica que complementou com uma pós-graduação em Antropologia e Linguística na Universidade de Brasília (UnB).

Ordenado padre em 1948, d. Tomás foi professor de Filosofia em Uberaba (MG), superior da Missão Dominicana e pároco em Conceição do Araguaia (PA). Foi nomeado, em 1966, prelado coadjutor da Prelazia da Santíssima Conceição do Araguaia e, no ano seguinte, bispo da Diocese de Goiás.

Renunciou, por limite de idade, em 1999, mas continuou atuando na ação pastoral junto aos movimentos sociais.

D. Tomás foi cofundador do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e seu segundo presidente. Ajudou também a fundar a Comissão Pastoral da Terra (CPT), da qual foi conselheiro permanente depois de se aposentar.

Nas duas entidades, ligadas à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foi defensor incansável dos índios e dos lavradores, sempre brigando pelo direito deles à posse da terra. No Centro-Oeste, fez dupla com o bispo-prelado de São Félix do Araguaia, d. Pedro Casaldáliga.

Piloto de avião desde 1957, d. Tomás voava num monomotor que ganhou de amigos italianos para visitar aldeias indígenas, colônias agrícolas e acampamentos de trabalhadores. O avião lhe dava agilidade para levar médicos, remédios e alimentos a regiões de difícil acesso. Segundo o testemunho de quem voou com ele, d. Tomás pilotava bem e era muito prudente, nunca se arriscando em situações de mau tempo ou em rotas inseguras.

D. Tomás não falava sobre problemas de saúde. Até recentemente, fazia natação numa piscina todas as manhãs e sempre estava animado para caminhar nas visitas às comunidades.

Reforma agrária. Os militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ganharam seu apoio e admiração, em todas as partes do País.

"Nossa reforma agrária é ainda a dos militares", afirmou o bispo em setembro do ano passado, três meses antes de receber uma homenagem no Palácio do Planalto por sua luta em defesa dos direitos humanos.

Aproveitou a solenidade para cobrar da presidente Dilma Rousseff mais pressa na execução da reforma agrária.

Em janeiro deste ano, d. Tomás escreveu um artigo no qual acusava a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), de ter despejado um trabalhador em sua propriedade.

A senadora rebateu acusação e, lembrando ser católica praticante, disse que não reconhecia no bispo o "padre Tomás" que, em sua juventude, pregava o perdão de Deus.

Partidário da Teologia da Libertação, d. Tomás admitiu no programa Roda Viva, da TV Cultura, que essa tendência retrocedeu durante o pontificado de João Paulo II. Criticou a orientação do papa, que, conforme afirmou, reprimiu os teólogos a pedido do presidente Ronald Reagan, dos Estados Unidos.

Defensor de uma Igreja pobre, o bispo emérito de Goiás escreveu uma carta aberta aos bispos, em julho de 2008, sugerindo que as dioceses não construíssem catedrais suntuosas e caras, como aquela que estava sendo erguida em Goiânia, localizada numa área de difícil acesso.

Argumentou com o exemplo da Igreja Universal do Reino de Deus, que constrói catedrais vistosas, mas junto do povo. Depois de deixar o governo da diocese, d. Tomás foi morar no Convento São Judas Tadeu, dos frades dominicanos, em Goiânia.

II Encontrão das CEBs da Paróquia Nossa Senhora da Liberdade ganha destaque em revista da Arquidiocese de Maringá

A Revista mensal da Arquidiocese de Maringá - MARINGÁ MISSÃO, em sua edição do mês de maio, trouxe a matéria sobre o II Encontrão das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), realizado com as lideranças em 28 de março, escrita por mim.


02 maio, 2014

Foi tão lindo!! - 25ª Romaria da Trabalhadora e Trabalhador da Arquidiocese de Maringá

Foi tão lindo!

Levar a conscientização que devemos trabalhar para viver, não viver para trabalhar, “É para a liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5,1). 

Trabalhar para ter o sustento para si, para sua família, para o próximo. Trabalho digno sem exploração e escravidão.

Ter um dia especial para voltar-se para Deus, descanso, lazer com a família e com a comunidade.

Cuidar da criação, preservar as praças, Centros Sociais Urbanos e outros espaços de lazeres.

Respeitar, acolher e fazer acontecer igualdade e vida digna aos Índios, Povos Negros, Mulheres, Imigrantes, Idosos.

Fazer Ecoar o grito à sociedade para mobilizar e não deixar que a Praça Salgado Filho, no antigo Aeroporto Gastão Vidigal, espaço usado pelas famílias para lazer deixe de existir, já que pretende destruí-lá para construir o novo Fórum.

Fazer ecoar o grito que queremos ter tempo para tralhar também nas CEBs, pastorais e movimento. Queremos tempo para nos encontrarmos, confraternizarmos.

Fazer ecoar o grito que o poder público precisa olhar com carinho, preservar as praças, Centros Sociais Urbanos e outros lugares de lazeres.

Celebrar mudanças visíveis na vida do povo brasileiro, direitos, sonhos, compromissos, a presença amiga do povo das diversas paróquias, celebrar o trabalho, celebrar a vida.

Foi lindo denunciar, anunciar e celebrar esses fatos que fazem parte de nosso dia a dia.

Foi lindo após o grupo Abaecatu ler o poema “Canção do Exílio”, de Gonçalves Dias, o Pe. Sidney Fabril motivou o povo: “Agora olhem para trás, esta praça têm palmeiras, mas é só por enquanto”.

Foi lindo quando o povo motivado pela Lucimar Moreira Bueno (Lucia), formou pequenas rodas e dançaram celebrando o momento lindo que estavam vivendo.

Foi lindo a organização das paróquias disponibilizando meios para o povo participar.

Foi lindo a iniciativa da paróquia Nossa Senhora da Liberdade onde o povo e o Padre Dirceu Alves do Nascimento foram e voltaram juntos à pé, conversando, brincando, fortalecendo laços de carinho e amizade.

Foi linda a presença dos padres.

Foi linda a 25ª Romaria da Trabalhadora e do Trabalhador.

Fotos da 25ª Romaria da Trabalhadora e Trabalhador da Arquidiocese de Maringá


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