“Os
médicos cubanos tocam na gente para examinar; os outros às vezes nem olham no
nosso rosto”
Novo
Hamburgo, capital nacional do Calçado, fica a 40 km de Porto Alegre (RS).
Até o ano passado, como a maioria das cidades brasileiras, esse município
gaúcho tinha falta de médicos.
Não era por escassez de
recursos, mas por falta de profissionais para contratar.
Eram 160 para cuidar de
240 mil habitantes. Cobriam apenas 28% da população.
Em setembro de 2013, Novo Hamburgo recebeu
os três primeiros médicos do programa Mais Médicos: duas argentinas e um
brasileiro formado em Cuba.
Hoje, são 40, dos quais
29 cubanos. Os demais são dois brasileiros formados fora do país (um em Cuba e
uma na Venezuela), quatro argentinos, três uruguaios, um dominicano e um
venezuelano.
O doutor Antonio Betancourt Léon é um
deles. Foi o primeiro médico cubano a atender na Vila Palmeira, uma das áreas
mais carentes da cidade. Chegou no início de 2014.
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