17 janeiro, 2014

Palestra sobre o MÉTODO SEL HEALING (Autocura)

Segue convite de uma interessantíssima Palestra sobre o MÉTODO SEL HEALING (Autocura) na próxima quinta-feira, dia 23, às 19 horas, no Auditório Hélio Moreira, cidade de Maringá.
Veja o site: www.absh.org.br




Estudo mostra que quanto mais velha a árvore, mais ela absorve dióxido de carbono (CO2) na atmosfera

Quanto mais velha é uma árvore, mais ela captura dióxido de carbono (CO2) na atmosfera para continuar a crescer, revelou um estudo [Rate of tree carbon accumulation increases continuously with tree size] publicado nesta quarta-feira sobre o impacto das florestas no aquecimento global.
A reportagem é da Agence France-Presse, reproduzida pelo portal Yahoo Notícias. 16-01-2014.
Os resultados dos trabalhos, publicados na revista científica britânica Nature, indicam que em mais de 400 tipos de árvores estudados, são os espécimes mais velhos e, portanto, os maiores de cada espécie os que crescem mais rápido e que, consequentemente, absorvem mais CO2.
Estes cientistas contradizem o postulado segundo o qual as árvores velhas contribuiriam menos na luta contra o aquecimento global.
“É como se para os humanos, o crescimento se acelerasse depois da adolescência ao invés de se retardar”, explicou para a AFP Nathan Stephenson, um dos autores deste trabalho.
As árvores absorvem da atmosfera o CO2, principal gás causador do efeito estufa, responsável pelo aquecimento global, e o armazenam em seus troncos, seus galhos e suas folhas.
As florestas desempenham, assim, um papel de reservatórios de carbono, mas até que ponto elas retardariam o aquecimento é um assunto em aberto.
“Já sabemos que as florestas antigas estocam mais carbono do que as florestas mais jovens”, explicou Nathan Stephenson. Mas, prosseguiu o pesquisador, “as florestas antigas têm árvores de todos os tamanhos e não está claro quais cresceram mais rápido, capturando assim a maior quantidade de dióxido de carbono”.
Este estudo dá uma resposta clara a esta questão: “para reduzir o dióxido de carbono presente na atmosfera, é melhor ter árvores grandes (ndr: e, portanto, antigas)”, resumiu o cientista.
“Este conhecimento vai nos permitir melhorar nossos modelos para prever como as mudanças climáticas e as florestas interagem”, ressaltou Nathan Stephenson.
Cerca de quarenta cientistas participaram deste estudo, que analisou os dados dos últimos 80 anos de 670.000 árvores de 403 espécies diferentes existentes em todos os continentes.

Álcool é responsável por ao menos 80 mil mortes por ano nas Américas, alerta OMS

Cerca de 80 mil mortes por ano nas Américas poderiam ser evitadas se não houvesse consumo de álcool, de acordo com estudo da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) que aparece na edição atual da revista científica Addiction.

A reportagem foi publicada pelo sítio ONU Brasil

O estudo da assessora da OPAS/OMS de informação e análises de saúde, Vilma Gawryszewski, e da assessora sênior em abuso de substâncias e álcool, Maristela Monteiro, se concentrou nos padrões de mortes relacionadas com o álcool entre 2007 e 2009 em 16 países. As autoras examinaram dados somente dos casos em o álcool foi especificamente mencionado – como doenças do fígado vinculadas ao álcool e distúrbios mentais e de conduta por causa do consumo de álcool.
Elas descobriram que o álcool foi a causa “necessária” – que a morte não teria ocorrido sem a ingestão de bebida – numa média de 79.456 casos por ano.
Segundo as autoras, isso representa apenas “a ponta do iceberg de um problemas mais amplo”, já que o álcool está relacionado com uma ampla gama de doenças e condições, incluindo doenças cardíacas e cerebrais vasculares, ferimentos com armas de fogo, suicídios e até alguns tipos de câncer.
A pesquisa mostra uma grande variação no número de mortes de acordo com os países. A maior taxa é de El Salvador (cerca de 27,4 a cada 100 mil mortes anuais), Guatemala (22,3), Nicarágua (21,3), México (17,8) e Brasil(12,2). Na outra ponta estão Colômbia (1,8), Argentina (4), Venezuela (5,5), Canada (5,7) e Costa Rica (5,8). Entretanto, o consumo de álcool é maior nos países com menores taxas de mortalidade.
O risco também varia por idade. No Brasil, Equador e Venezuela, por exemplo, as taxas começam a aumentar na faixa dos 40 a 49 anos, seguem estáveis e depois caem entre os indivíduos com mais de 70.
O documento destaca que mortes relacionadas ao álcool podem ser evitadas com políticas e intervenções que reduzam o consumo, incluindo restrições sobre disponibilidade, aumento de preços por meio de impostos e regulação da propaganda. A região, porém, é “fraca” nas políticas de resposta ao problema.
“Mortalidade nas Américas por doenças, condições e lesões quando o álcool é causa necessária nas Américas, 2007-2009” está disponível somente em inglês. Para acessar, clique aqui.

Carta dos Bispos participantes do 13º Intereclesial de Comunidades Eclesiais de Base ao Povo de Deus


“Vós sois o sal da terra (...) Vós sois a luz do mundo” (Mt 5,13.14).

Nós, bispos participantes do 13º Intereclesial de CEBs, em número de setenta e dois, como pastores do Povo de Deus, dirigimos nossa palavra a vocês participantes das Comunidades Eclesiais de Base com seus animadores e animadoras e demais irmãs e irmãos que assumem ministérios e outras responsabilidades.

Em Juazeiro do Norte (CE), terra do Padre Cícero Romão Batista, na centenária diocese de Crato, nos encontramos com romeiros e romeiras, e com eles também nos fizemos romeiros do Reino.

Acolhemos com muita a alegria a carta que o Papa Francisco enviou ao Bispo Diocesano D. Fernando Pânico trazendo a mensagem aos participantes do 13º intereclesial das CEBs e que foi lida na celebração de abertura.

Participamos das conferências; dos testemunhos no Ginásio poli-esportivo, denominado Caldeirão Beato José Lourenço; de debates e grupos em diversas escolas (ranchos e chapéus) situadas em diversas áreas das cidades de Juazeiro e do Crato; das visitas missionárias às famílias e a algumas instituições; da celebração em memória dos profetas e mártires da fé, da vida, dos direitos humanos, da justiça, da terra e das águas realizada no Horto onde se encontra a grande estátua de Pe. Cícero comungando com a causa dos pobres: povos indígenas, quilombolas, pescadores artesanais e demais sofredores e com a causa do ecumenismo na promoção da cultura da vida e da paz, do encontro. Tivemos também a grande alegria de participar da celebração eucarística de encerramento na Basílica de Nossa Senhora das Dores quando todos os presentes foram enviados para que no retorno às comunidades de origem possamos ser de fato sal da terra e luz do mundo.

Estamos vendo como as CEBs estando enraizadas na Palavra de Deus, aí encontram luzes para levar adiante sua missão evangelizadora vivenciando o que nos pede a todos o lema: “Justiça e Profecia a serviço da vida”. Desse modo, cada comunidade eclesial vai sendo sal da terra e luz do mundo animando os seus participantes a darem esse mesmo testemunho.

Muito nos sensibilizaram os gritos dos excluídos que ecoaram neste 13º intereclesial: gritos de mulheres e jovens que sofrem com a violência e de tantas pessoas que sofrem as consequências do agronegócio, do desmatamento, da construção de hidrelétricas, da mineração, das obras da copa do mundo, da seca prolongada no nordeste, do tráfico humano, do trabalho escravo, das drogas, da falta de planejamento urbano que beneficie os bairros pobres; de um atendimento digno para a saúde...

Sabemos dos muitos desafios que as comunidades enfrentam na área rural e nas áreas urbanas (centro e periferias). Nossa palavra é de esperança e de ânimo junto às comunidades eclesiais de base que, espalhadas por todo este Brasil, pelo continente latino-americano e caribenho e demais continentes representados no encontro, assumem a profecia e a luta por justiça a serviço da vida. Desejamos que sejam de modo muito claro e ainda mais forte comunidades guiadas pela Palavra de Deus, celebrantes do Mistério Pascal de Jesus Cristo, comunidades acolhedoras, missionárias, atentas e abertas aos sinais da ação do Espírito de Deus, samaritanas e solidárias.

Reconhecendo nas CEBs o jeito antigo e novo da Igreja ser, muito nos alegraram os sinais de profecia e de esperança presentes na Igreja e na sociedade, dos quais as CEBs se fazem sujeito. Que não se cansem de ser rosto da Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas e não de uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças, como nos exorta o querido Papa Francisco (cf. EG 49).

Para tanto, reafirmamos, junto às Cebs, nosso empenho e compromisso de acompanhar, formar e contribuir na vivência de uma fé comprometida com a justiça e a profecia, alimentada pela Palavra de Deus, pelos sacramentos, numa Igreja missionária toda ministerial que valoriza e promove a vocação e a missão dos cristãos leigos (as), na comunhão.

Com o coração cheio de gratidão e esperança, imploramos proteção materna da Virgem Mãe das Dores e das Alegrias.

Juazeiro do Norte, 11 de janeiro de 2014, festa do Batismo do Senhor.