A pedido do Promenino, os curadores fizeram uma seleção de 10 filmes que tratam
dos direitos
das crianças e dos adolescentes, sob os olhares de
diretores de diferentes países. Sete deles compõem o guia deste ano – os outros
três foram exibidos na Mostra de 2013. A reportagem conversou com o cineasta
Daniel Nolasco, um dos organizadores do evento, a respeito da necessidade de se
utilizar o cinema para provocar a reflexão sobre a infância.
12 novembro, 2014
Diretrizes nacionais devem orientar educação de jovens em medidas socioeducativas
Cerca
de 20 mil adolescentes cumprem medidas socioeducativas em todo o país, dos
quais 57% não frequentam a escola. Para entender essa realidade e as ações de
enfrentamento à evasão escolar desses internos, o Promenino conversou com o
presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE),
Luiz Roberto Alves. Ele coordena o processo de elaboração de diretrizes para a
educação de jovens em medidas socioeducativas.
“A
educação não tem modelos. Deve ser reconstruída segundo a realidade humana e
suas necessidades sociais.”
“Educar e reeducar esses adolescentes será sinal da competência brasileira de provocar mudanças sociais e alterar destinos postos em xeque”, provoca o especialista. Confira a entrevista
“Educar e reeducar esses adolescentes será sinal da competência brasileira de provocar mudanças sociais e alterar destinos postos em xeque”, provoca o especialista. Confira a entrevista
Ampliada Nacional das CEBs - Novo Assessor Nacional das CEBs
Amigas
e amigos de caminhada,
Graças à ação do Espírito que lhe ajudou no discernimento, o Celso
Carias aceitou o convite para compor a equipe de assessores da
Ampliada Nacional juntamente com Ir. Mercedez Badulles, Ir. Tea Frigério e Pe. Vileci Vidal.
Por
isso, demos uma saudação muito forte e fraterna ao Celso, nesta nova missão de
acompanhar as CEBs de todo o Brasil !!!
Celso,
que o Deus do Reino esteja sempre contigo ajudando nossas comunidades à estarem
sempre fiéis ao projeto de Jesus: "Para que todos tenham vida e a tenham
em abundância" (Jo, 10, 10)
Um
abração em todos e todas,
Sérgio Coutinho
Sérgio Coutinho
Comunidades Eclesiais de Base – CEBs Norte I (AM/RR)
Amigas
e amigos de caminhada,
Assembleia
Regional deliberativa das Comunidades Eclesiais de Base – CEBs Norte I (AM/RR)
Aconteceu nos dias 07, 08 e 09 de
novembro de 2014 em Manaus-AM, no Instituto de Teologia, Pastoral e Ensino
Superior da Amazônia – ITEPES, a Assembleia Regional deliberativa das
Comunidades Eclesiais de Base – CEBs Norte I (AM/RR), com o tema “CEBs como
rede de comunidades no aprofundamento da missão”.
Os objetivos da Assembleia foram:
· Realizar o estudo
do documento 100 da CNBB, Comunidade de Comunidades uma nova Paróquia e o
documento 107 que ainda está para estudo na base – Leigos e Leigas na Igreja e
na Sociedade;
· Avaliação da
caminhada dos últimos 02 anos do regional;
· Planejamento e
eleição da nova coordenação do Regional Norte I para o próximo biênio 2015
/2016;
Estiveram presentes nessa
Assembleia os representantes das CEBs da Arquidiocese de Manaus, Diocese de
Roraima, Prelazia de Tefé, Prelazia de Borba, Diocese de Parintins, Diocese de
Alto Solimões e o Conselho indigenista Missionário - CIMI.
Para o próximo biênio das CEBs do
regional Norte I, foi tirado como desafio realizar um grande encontro
envolvendo a Juventude da Amazônia, indicativo do 13º Intereclesial das CEBs,
em outubro de 2015 e a realização do II Intereclesial das CEBs Norte I para
janeiro de 2017.
A nova coordenação das CEBs do
regional Norte I eleita para o biênio 2015/2016 ficou composta por:
Elisinete santos Sousa
Patrícia Cabral
Francisco Rodrigues do Nascimento
A nova Coordenação Ampliada CEBs do
Regional Norte I eleita para o próximo biênio ficou composta com um
representante de cada prelazia e diocese.
O barco das CEBs do regional Norte
I segue firme na missão de evangelizar a juventude, ribeirinhos, indígenas e
todo o povo Amazônida através dos testemunhos dos cebianos do Regional Norte I.
Elisinete Santos Sousa
(92) 99103-6477- vivo / (92) 98253-3044 - tim
Coordenação do Regional das CEBs - Norte I – AM/RR
Coordenação do Regional das CEBs - Norte I – AM/RR
“Governo Dilma tem que dialogar com a sociedade”
Para o cientista
político e professor da Escola de Sociologia e Política Aldo Fornazieri, hoje
em dia, numa ordem democrática, o governo não consegue ter êxito se governar de
forma burocrata e autocrática.
A reprovação Plano Nacional de Participação Social foi um golpe
político de baixo nível perpetrado pelo Henrique Eduardo Alves. Isso mostra que
ele não ouviu as ruas nem deu atenção à derrota que ele sofreu em seu próprio
estado, isso tem que ser repudiado porque foi uma atitude de vingança, não
corresponde aos novos tempos políticos que a sociedade brasileira tem exigido.
É um benefício para o Brasil que figuras como ele sejam varridas da política.
Confira a
entrevista realizada pelo Brasil de Fato
Brasil de Fato – O que o governo Dilma terá que mudar politicamente nesse segundo mandato para te ruma relação melhor com o Congresso?
Aldo Fornazieri – Em primeiro lugar, ela terá que mudar enquanto a sua conduta pessoal. Ela terá que ser de fato uma pessoa do diálogo, como anunciou em seu discurso após a vitória e terá que conversar com vários setores políticos e sociais, desde os movimentos que vão pra rua reivindicar até os setores empresariais.
Hoje em dia, numa ordem democrática, o governo não consegue ter êxito se governar de forma burocrata e autocrática, que foi o estilo que ela empregou no primeiro mandato. Ele tem que dialogar com a sociedade e exercer uma governança democrática.
Na época do ex-presidente Lula, por exemplo, funcionava o chamado “conselhão”, que durante o governo dela praticamente deixou de funcionar. Ele era composto por vários setores da sociedade que se reuniam de vez em quando para apontar rumos e estratégias das políticas públicas. Ela teria que refundar isso.
Além disso, tem que escolher um ministério qualificado e ilibado, que não tenha qualquer suspeita sob os ministros. O tema da corrupção pesou muito nessa campanha e ela tem que dar uma resposta. Ao mesmo tempo, tem que dar mais autonomia a eles para desfazer esse viés burocrático, tecnocrático e autocrático.
A primeira derrota do segundo governo Dilma na Câmara pode-se dizer que já aconteceu com a reprovação do Plano Nacional de Participação Social. Como fortalecer a participação popular com esse Congresso?
É um sinal de que a presidenta deve dialogar mais com a base aliada, mas o que aconteceu no Plano Nacional de Participação Social foi um golpe político de baixo nível perpetrado pelo Henrique Eduardo Alves. Isso mostra que ele não ouviu as ruas nem deu atenção à derrota que ele sofreu em seu próprio estado, isso tem que ser repudiado porque foi uma atitude de vingança, não corresponde aos novos tempos políticos que a sociedade brasileira tem exigido. É um benefício para o Brasil que figuras como ele sejam varridas da política.
O PMDB já havia se indispondo com certa frequência com o governo Dilma em seu primeiro mandato. Tudo indica que nesse segundo governo vai ser ainda pior. O que isso pode significar?
O PMDB será o que o PMDB foi até agora: um partido que faz chantagem sobre o Poder Executivo para conseguir mais espaço no governo. Como nós estamos em um momento que antecede a escolha de ministros, evidentemente que ele vai jogar duríssimo. Isso é uma conduta condenável como também não condiz com aquilo que a sociedade espera dos políticos.
Por outro lado, a Dilma deveria ter critérios rígidos para compor o ministério que pese a proporção que cada partido tem no Congresso Nacional, para que esses conflitos ma base possam diminuir.
Hoje, essa proporção não é respeitada?
Não é. O PT tem um peso excessivo no governo, ele deve pagar um preço pelo exercício do poder, então, se o PMDB é o maior partido do Congresso, ele deve ter um peso correspondente ou em número de ministérios ou em ministérios importantes, tem que se encontrar essa fórmula. Por outro lado se, em vez de fazer chantagem, o PMDB começasse a discutir critérios para a composição dos ministérios, ele renderia muito mais, tanto para o governo quanto para o país.
Quais os fatores que devem ser atacados em uma reforma política?
Temos várias propostas sobre a mesa e não existe um consenso entre os partidos. Eu sou a favor do sistema eleitoral proporcional de lista fechada com financiamento público de campanha e doações de pessoas físicas estabelecendo um teto. Também acho que as coligações para cargos proporcionais, o suplente de senador e a reeleição alternada deveriam acabar; ou seja, uma pessoa que ocupa um cargo no Executivo poderia se reeleger ao mesmo cargo uma vez só, e depois desse mandato deveria ficar quatro anos sem concorrer.
Evidentemente que existem outros aspectos, mas para mim isso é o essencial para mudar a política brasileira e acho também que deve existir a cláusula de barreira para que um partido tenha uma representatividade na Câmara tendo um desempenho mínimo nacional mostrando a sua força e a sua legitimidade.
Qual você acha o principal problema de tantas legendas no Brasil hoje?
Atualmente, temos 22 partidos representados na Câmara e vamos passar a ter 28 na legislatura que vem. A cláusula de barreira talvez permitisse a redução desse número e partidos proporcionando uma fusão de vários deles. Qualquer grupo que atinja a regra para a constituição de partidos tem o direito de organizar-se. Então pra mim o problema não está no número de partidos, mas na não criação desses mecanismos de racionalização quanto aos critérios que esses partidos devem ter para que obtenham representação no Congresso.
A dificuldade, e que nessa legislatura está ainda mais aflorada, é que, como vários partidos pequenos têm representação e certa força, podem se articular para impedir a aprovação da cláusula de barreira, quanto maior a fragmentação, mais difícil de aprovar.
Um estudo do Dieese mostrou que esse é o Congresso mais conservador desde 1964. Quais motivos levaram a isso?
É difícil dizer se ele é ou não mais conservador, o que se pode dizer é que figuras conservadoras se elegeram com votações expressivas, e outras ligadas à temática dos direitos civis e humanos não se elegeram. Hoje não dá pra dizer se o Congresso eleito é mais ou menos conservador que essa legislatura.
Observou-se também uma queda no número de sindicalistas eleitos. Quais são as razões disso? O fato é que houve uma acomodação, os sindicatos estão paralisados no tempo e se você não tem atividade social você não projeta lideranças. Quem mais fez isso nos últimos tempos foi esse setor conservador, o Feliciano organizou toda uma agitação contrária a essa temática de direitos e foi votado pelos setores conservadores. Se os líderes sindicais ficam acomodados nos gabinetes, evidentemente eles não se elegem. O próprio Lula falou que o PT havia se transformado em um partido de gabinete, e ele tem razão. Essa acomodação faz com que se perca espaço político porque a legitimidade depende de atividade de fazer política pública e como essas lideranças se acomodaram achando que têm a vida ganha, perderam espaço.
Aqui em São Paulo, nas escolhas de Fernando Haddad e Alexandre Padilha, não houve prévias dentro do PT. Você acha que isso enfraquece o tipo da luta de base?
Foram processos diferentes. No caso da disputa pela prefeitura, havia vários pré-candidatos e todos eles fizeram discussões em praticamente todos os diretórios do partido. Na medida em que os debates foram sendo feitos, os outros pré-candidatos abriram mão da candidatura, sem que tenham sido forçados a isso e se constituiu a candidatura única.
No caso do Padilha não, aparentemente foi uma escolha unilateral do Lula e não teve nenhuma discussão em torno disso. Evidentemente que isso afeta a vida do partido. Sou a favor de que todos os candidatos do partido sejam escolhidos por prévias, tanto os majoritários quanto os proporcionais.
Em um Congresso hostil como esse, o papel de partidos de esquerda como o PSOL pode mudar em um segundo mandato de Dilma? Pode se aproximar mais do governo?
Os partidos de oposição, por outro lado, nem sempre têm divergências com o governo. Por exemplo, em um assunto com o viés econômico, o PSDB pode votar junto com o PT; num determinado tema político, como no Plano Nacional de Participação Social, o PSOL pode ter o mesmo interesse do governo, o jogo político comporta esse tipo de situação, então vai depender muitos das pautas que forem colocadas no Congresso. Independentemente disso, cada partido tem que ter consciência do seu lugar, tem que ter a responsabilidade de exercer a sua função cuja missão foi determinada pelas urnas, pelo espaço que ocupa no espectro político.
Após uma eleição muito apertada, os ânimos ficaram à flor da pele por todo o Brasil ao ponto de uma parcela da população estar pedindo oimpeachment da presidenta. O que você acha dessa movimentação e como ela deve ser entendida pelos partidos?
A candidatura Aécio Neves deu abrigo a esses setores, mas o próprio PSDB já se manifestou, acertadamente, contra esses movimentos. Isso deve ser feito também por todos os outros partidos, pois se trata de uma agressão à democracia. A própria Marina Silva não se manifestou, e acho que ela errou ao ficar calada nesse momento, quando grupos vão às ruas propor intervenção militar e propondo o impeachment sem nenhuma razão. Esses movimentos devem ser combatidos, não dá pra achar que isso é brincadeira, mas se todos os setores democráticos os repudiarem eles tendem a cair em um isolamento.
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