07 janeiro, 2016

Só o amor constrói!

Abaixo, uma pequena história e uma breve reflexão que escrevi e partilho com vocês.

Só o amor constrói!

Havia em uma comunidade dois personagens:
Personagem “A”
Personagem “B”

O personagem “A” foi convidado para realizar um trabalho em outra comunidade chamada “só o amor constrói”, o convite foi todo amoroso, não tinha como dizer não, embora sentindo um friozinho na barriga, aceitou o convite.

Ciente do compromisso assumido, no dia a dia meditava como executar o trabalho para que todos ficassem satisfeitos e gerar lindos frutos.

Passado alguns dias, em uma bela noite, por volta das 22 horas, iniciou sua preparação, foi buscar conhecimento e lembrou-se de um trabalho que realizou em sua comunidade.
Como em sua comunidade o trabalho obteve boa aceitação, pensou, vou fazê-lo na comunidade só o amor constrói.

Embora parecesse decidido, surgiu insegurança e veio a pergunta: será que vai ao encontro do objetivo daquela comunidade?

Então, lembrou-se de uma pessoa que participou do trabalho que realizou na comunidade – o personagem “B”, e resolveu saber sua opinião.

Naquele momento sentiu-se um alívio.

Então enviou mensagem ao personagem "B":

Fui convidado para desenvolver um trabalho na comunidade só o amor constrói, o objetivo é o que enviei acima, quero sua opinião, lembra do trabalho que realizei ano passado, estou pensando em desenvolver ele, o que tu achas?

Esperançoso ficou aguardando a opinião, que tanto almejava.

Passado alguns minutos, chegava à mensagem do personagem “B”, chegava à opinião tão almejada.

Olá, você precisa mudar, tudo que você faz é tudo muito repetitivo..., me desculpe à sinceridade...

Sem entender o personagem “A” respondeu:

Como assim tudo repetitivo, você só esteve presente em um dos meus trabalhos?

O personagem “B” retornou dizendo:
Repetitivo é seu estilo, aparentemente a forma diferente, más o pessoal falam que são iguais..., espero que ajude na sua reflexão.

O personagem “A” não pediu ao personagem ”B” uma avaliação de sua pessoa, de seu estilo.

O personagem “A” apensas pediu opinião do personagem “B” se aquele trabalho desenvolvido em sua comunidade se aplicaria ou não na comunidade só o amor constrói.

O personagem “B” apenas participou de um dos trabalhos realizados pelo personagem “A”.

A resposta do personagem “B” foi fundamentada no que ouviu, não sabemos de quantas pessoas, quem são essas pessoas e por que falam.

Para saber o que sentiu o personagem “A” com a resposta do personagem “B”, só nos colocarmos no lugar do personagem “A”.

Uma breve reflexão

Muitas vezes, deixamo-nos guiar por outras pessoas, pelas mesmas pessoas, e na correria do dia a dia acabamos não conseguindo ouvir e enxergar tantas coisas que deveríamos ouvir e enxergar.

Isso é perigoso, porque não ouvimos mais com nossos ouvidos, não enxergamos com nossos olhos e não mais sentimos e amamos com o nosso coração.

Trago presente o nome da comunidade que solicitou o trabalho - “só o amor constrói”.

Só o amor constrói, que bom que no dia a dia plantássemos uma flor em nossos corações que fizesse renascer o amor, o respeito, a ternura e a capacidade para ouvir, enxergar e amar.

O amor verdadeiro

"Só quem ama de verdade é capaz de chegar 
até ao perdão, esquecendo a
 ofensa recebida". 
(Papa Francisco)

Governo vai lançar programa para estimular venda de veículos em 2016

Medida pode gerar um acréscimo de até 500 mil veículos novos vendidos por ano e ajudar na recuperação do setor.
A reportagem é publicada  no  portal do jornal O Estado de S.Paulo.
Em pauta desde os anos 1990, o programa de renovação da frota de veículos finalmente será implementado. O projeto, que está sendo elaborado por 19 entidades entre órgãos do governo e empresas ligadas ao mercado de veículos, deve ser aprovado ainda no mês de janeiro.
A informação foi divulgada nesta quarta-feira (6) pela Fenabrave, federação que reúne as distribuidoras de veículos no Brasil.
De acordo com Alarico Assumpção, presidente da entidade, a medida pode gerar um acréscimo de até 500 mil veículos novos vendidos por ano e ajudar na recuperação do setor, que teve queda de 26,6% nos emplacamentos em 2015.
O foco é retirar de circulação, de forma gradativa, caminhões com mais de 30 anos de fabricação e veículos leves com mais de 15 anos. Os proprietários poderão repassá-los para as empresas participantes, que farão a reciclagem dos automóveis. Em troca, o cliente receberá uma carta de crédito para abater no valor de compra de veículos novos ou usados (com menos de 15 anos).
De acordo com dados preliminares divulgados pela Fenabrave, está sendo criado um fundo, sem recursos do governo, para garantir o crédito destinado à renovação da frota.
O programa está sendo desenvolvido junto ao Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior e deve ser finalizado até o fim deste mês.
Caso seja implementado, o plano buscará atenuar a esperada queda nas vendas de veículos em 2016. A Fenabrave calcula que, sem a renovação da frota, as vendas deverão cair 5,9% no segmento de carros leves na comparação com 2015.
Lojas fechadas
As discussões sobre o programa ocorrem em meio à terceira retração anual seguida das vendas de veículos novos. Em 2015, foram 2,569 milhões de unidades vendidas, recuo de 26,5% em relação ao volume de 2014 (3,497 milhões), o maior tombo desde 1987.
Em 2014, houve recuo de 7,15% em relação ao ano anterior. Em 2013, a queda havia sido de 0,9%, a primeira baixa em dez anos.
A queda nas vendas refletiu no varejo. Ao todo, 1.047 concessionárias foram fechadas em 2015. Outras 420 foram abertas, a maior parte ligada às novas montadoras que se instalaram no Brasil nos últimos dois anos.
Esse desequilíbrio, por fim, resultou em demissões. De acordo com a Fenabrave, 32 mil postos de trabalho foram encerrados nas lojas.
A estimativa da entidade é que outras 500 unidades possam fechar caso o cenário econômico não se altere no primeiro trimestre, fato que pode levar a 18 mil novas demissões.
O setor automotivo teve seu auge em 2012, quando vendeu 3,8 milhões de unidades. À época, o mercado ainda contava com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), medida que tornou os veículos mais baratos e estimulou o consumo.

A doença do século: o fenômeno do esgotamento pessoal

As relações humanas são muito mais necessárias do que as relações materiais. São elas a dimensão humanizadora da nossa vida.

Uma reflexão à luz do novo livro do filósofo Pascal Chabot


Somos uma geração nascida no berço da utópica sociedade do entretenimento e do “Übermensch” tecnocrata. Estamos identificados com esta "última versão do paraíso terrestre, que, em vez de um jardim, prometia praias ensolaradas e velozes automóveis". E não podia ter sido diferente: o clima de otimismo trabalhado por vários fatores prometia um desenvolvimento tal em que as máquinas nos libertariam do trabalho e nos deixariam entregues ao tão cobiçado “ócio”. Esta sociedade utópica, no entanto, era um verdadeiro cavalo de Troia. Em vez das promessas de despreocupada liberdade, ela nos levou a uma escravidão nova e sem precedentes. Sobre ela, o filósofo Pascal Chabot escreve em seu livro “Global Burnout”.

Autômatos autônomos

Chabot analisa a situação de conformismo do homem moderno a um ritmo de vida projetado para torná-lo feliz, mas que, na realidade, o esgota e oprime. As pessoas de hoje são descritas assim pelo autor: "Formadas, qualificadas, trabalhadoras entusiastas: elas são zelosas partidárias dos modelos contemporâneos de vida; e é graças ao seu apego ao trabalho, com mais de 40 horas semanais, que o sistema se mantém de pé. Mas é precisamente por essa mesma razão que elas entram em colapso". Elas sofrem da "doença do século".

Impulsionados pelo desejo de ser autônomos, fomos gradualmente nos tornando autômatos. Criamos o computador para nos auxiliar na busca da felicidade, mas nos tornamos seus infelizes dependentes. É neste contexto que surge o "esgotamento profissional": somos abatidos "pela exigência do sistema de produção, pela aceleração dos prazos finais, pelo aumento dos níveis de estresse, pela generalização dos instrumentos de controle, pelas restrições cada vez mais apertadas".

É a doença do excesso, que, em vez de aumentar os recursos, os extingue. É um cansaço que surge "entre vontade e tensões, um tédio que derruba o desejo de superação, de trabalhar com ardor pela realização pessoal". Em vez de nos ouvirmos, ficamos cada vez mais surdos às nossas reais necessidades, imersos numa surdez lancinante que nos despersonaliza. "O indivíduo sente um vazio dentro de si mesmo, que se propaga como um incêndio, transformando o vazio em terra queimada".

Cansados de Deus

A genialidade do livro enquadra este fenômeno atual numa categoria do antigo monaquismo: o fenômeno de estar "cansados de Deus", conhecido pela teologia espiritual como "acídia": "O esforço físico, o sono, a fome, as tentações mais frequentes e mais violentas, em ausência prolongada de consolações dos sentidos, um desânimo derivado de fracassos reais ou aparentes na luta contra o mal ou de advertências mais ou menos motivadas, a simples monotonia dos exercícios regulares e a necessidade natural de mudança podem estar na origem de uma crise".

A acídia é, para a vida espiritual, o que o esgotamento é para a vida cotidiana atual. A acídia é preguiça e insensibilidade perante a realidade de Deus. Ela não afeta a alma morna, mas a alma zelosa: "Sente-se dentro de si um pesado desgosto: deve-se mudar a si mesmo; as graças interiores que se desfrutavam com tanta alegria já não têm qualquer suavidade; a doçura de ontem já se transformou em grande amargor". Assim como "a im-percepção" de Deus na acídia, assim há no esgotamento "um constante questionar os valores dominantes, dando vida aos novos ‘ateus’ do tecnocapitalismo".

Reforma

Todos estes fenômenos exigem uma mudança de curso, uma reavaliação e uma transformação do estilo de vida. Temos que entender que "adaptar-se a este mundo significa ser capaz de adaptar o mundo aos nossos projetos" (Joseph Nuttin). O contrário é o cúmulo do vazio e da frustração: ser obrigados a mudar continuamente sem nunca conseguir realizar-nos.

Uma segunda característica da reação é começar a chamar as coisas pelo nome. A sobrecarga de trabalho não será superada enquanto for chamada hipocritamente de "estresse positivo". Curvar-se a medidas numéricas é chamado de "avaliação". Responder a uma infinidade de mensagens é chamado de "conectividade". Manter o telefone ligado 24 horas por dia é chamado de "acessibilidade". Obedecer a qualquer ordem é chamado de "reatividade". Arruinar os olhos passando mais de doze horas por dia em frente à tela do computador é chamado de "disponibilidade". Todas essas palavras estranhas pregam as pessoas nas suas cadeiras.

Percebemos que é urgente reformar esse estilo de vida quando hábitos desumanos se transformam em elogios: "Fulano trabalha como um trem de carga". Precisamos trabalhar como seres humanos, não como trens de carga! Precisamos reformar a nossa relação com as coisas a partir da cotação da moeda do tempo: o tempo da nossa vida é o nosso recurso mais precioso.

As relações humanas são muito mais necessárias do que as relações materiais. São elas a dimensão humanizadora da nossa vida.

Fonte: Zenit


A presença da família ajuda os pacientes de Alzheimer

Estudo da Associação Inglesa Alzheimer´s Society mostra que a afeição familiar tem um impacto "poderoso e positivo" no doente

A Alzheimer´s Society, uma instituição de caridade do Reino Unido que presta assistência a pessoas afetadas por este tipo de doença degenerativa, enfatiza a importância da família. Na sequência de um estudo, concluiu-se que passar o tempo com os entes queridos com demência é "ainda mais importante" quando eles já não reconhecem os amigos e familiares.
A associação britânica desmente que 42% de entrevistados em determinada pesquisa, considera desnecessário manter contato com aqueles que atingiram um estágio avançado de demência. Na verdade, receber visitas de familiares estimula os sentimentos de felicidade, confiança e segurança. Mesmo quando a doença progride, afirma a Alzheimer´s Society, as pessoas com demência podem ainda ter a chamada "memória emocional". Isso significa que o doente pode continuar a sentir-se feliz e sereno após receber visitas de entes queridos, mesmo não se lembrando do encontro.
64% dos pacientes de Alzheimer, de acordo com outro estudo Inglês, sente que foi abandonado depois de conhecido seu diagnóstico. Jeremy Hughes, diretor executivo da Alzheimer´s Society, disse a este respeito: "Depois de passar um tempo com amigos e familiares durante as férias, a chegada do novo ano pode ser um momento de grande solidão para as pessoas que sofrem de demência. É muito importante estar sempre presente, para que eles possam sentir-se ainda parte do mundo".
Hughes destacou o impacto "potente e positivo" nos doentes que passaram um tempo com seus entes queridos. "Nosso objetivo é incentivar os familiares das pessoas que sofrem de Alzheimer a entrar em contato conosco, para ajudá-los a entender como estar presente junto aqueles que estão doentes", acrescenta.
Fonte: Zinit