03 agosto, 2016

Catadores de recicláveis farão a coleta seletiva nos jogos olímpicos


Catadores de recicláveis farão a coleta seletiva nos jogos olímpicos

Um grupo formado por 240 catadores será o responsável por coletar todos os resíduos recicláveis da Olimpíada do Rio. A iniciativa foi apelidada de “Reciclagem Inclusiva: Catadores nos Jogos Rio 2016” e é uma parceria que envolve o Ministério do Trabalho, o Ministério do Meio Ambiente, a Secretaria Estadual do Ambiente e a iniciativa privada.

Os catadores inscritos no programa fazem parte das redes Movimento, Recicla Rio e da Federação das Cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis. De acordo com a organização, os trabalhadores serão remunerados durante a atuação no evento e todos os resíduos coletados serão destinados às cooperativas parceiras, gerando renda para as próprias associações selecionadas.

Os catadores trabalharão em três áreas específicas que receberão competições: Deodoro, Barra da Tijuca e Maracanã. Segundo os organizadores, a expectativa é de que os jogos gerem 3,5 mil toneladas de resíduos recicláveis e a proposta é conseguir coletar 100% desse material e destiná-lo à reciclagem.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, os catadores atuarão em duas frentes: uma educativa, com ações de sensibilização do público, e outra mais operacional. Caberá aos trabalhadores a separação, o transporte e a organização dos resíduos em um centro de triagem, o Ecoponto Brasil, e sua destinação às cooperativas selecionadas.

Fonte: http://ciclovivo.com.br

Jesus e a mulher que não se cala e O faz repensar sua atitude!

Jesus e a mulher que não se cala e O faz repensar sua atitude!

No evangelho de hoje, Mt 15,21-28, percebe que a comunidade tinha atitudes discriminatórias de judeus para com estrangeiros e para com mulheres.

Vejam, Jesus se encontra com uma cananéia, considerada duplamente impura por ser mulher e por ser estrangeira.

Estranho ou estratégico, quem sabe, mas no primeiro momento Jesus ignora a dor e a súplica da mulher que pede cura a sua filha doente, Ele age de forma excludente de judeus, silencia.

Os discípulos que com certeza muito ainda tinham a aprender para uma mudança de mentalidade, propõem a expulsão da mulher. Triste não? Diante da atitude dos discípulos, inspiremo-nos a uma reflexão de nosso comportamento hoje com relação aos excluídas/os.

Jesus fala a mulher ainda de forma excludente: “Não fui enviado a não ser para as ovelhas perdidas de Israel. Não é conveniente tirar o pão dos filhos e atirá-lo aos cachorros.” (vv. 24.26).

Em Mt, 7,6, vemos que para muitos judeus, estrangeiras/os eram “cães” ou “porcos”, responsáveis por calamidades  para os filhos de Israel.

Vejam que interessante, a mulher não se cala, não aceita a discriminação que ela e a comunidade sofrem, leva Jesus a repensar sua atitude discriminatória e sabiamente utiliza os mesmos termos que Ele: “É verdade, Senhor, mas também os cachorros comem das migalhas que caem da mesa de seus donos!” (v. 27).

Jesus acolhe a correção feita pela mulher, sensibiliza com a causa, com certeza aconteceu um diálogo entre os dois. Lindo, Jesus reconhece que o “pão” é para todas e todos, para além de Israel.

O Evangelho motiva uma reflexão de nossas atitudes e convida a termos atitude nova de reciprocidade e receptividade para além da realidade em que estamos envolvidos.

Precisamos dar abertura de forma fraterna, um jeito novo de dialogar e acolher. É preciso fazer uma experiência social cristã onde haja respeito e envolvimento. Interagir de forma fraterna.