31 agosto, 2016

Com cartas marcadas aprovam impeachment da Presidenta Dilma

Fruto de articulação de diversos interesses, não interesses do povo, com cartas marcadas e que teve a mídia como aliada desse processo encerra a votação de impeachment e a Presidenta Dilma Rousseff perde o mandato.

A Rede Globo que infelizmente é a fonte de informação de um grande número de pessoas, soube muito bem como enrolar esse público com discurso que nada informou, pelo contrário, levou as pessoas não entenderam o que estava ocorrendo.

Não deixemos que nos roubem os direitos conquistados. 

Nada foi provado contra a Dilma, vítima de um grande jogo, de uma grande injustiça.

Infelizmente a Presidenta Dilma perde o mandato


“Ela se comportou com dignidade. Entrará para a história como estadista que representou o povo, assim como Getúlio [Vargas] e Jango [João Goulart]. Os outros entrarão para a lata do lixo da história”.
Stedile.

O obituário da Democracia Brasileira (1985 – 2016)

Morreu neste dia 31 de agosto, deixando órfãos milhões de cidadãos e cidadãs. Como outras vezes na história, pela mão de seus próprios filhos, renascerá: mais bela e forte.



Leia o artigo:
Filha de mulheres e homens que dedicaram seu sangue e suas vidas à luta contra o autoritarismo, renasceu em 1985: processo de parto intenso que marcaria seu destino.
Objeto de ataques, teve infância complicada. Apesar das promessas em sua certidão de nascimento – a Constituição de 1988 -, passou por diversas crises.
Na década de 90, passou por um período de estabilidade a duras penas. Como resultado, viu o aumento do desemprego e a piora das condições de vida.
Recém atingida a maioridade, sua juventude parecia mais promissora. Nos anos 2000, a vida parecia melhorar: seus filhos passaram a frequentar universidades, viajar para o exterior, ter salários maiores e casa própria.
Apesar das dificuldades, em todo esse período, foi construindo um importante legado: o Sistema Único de Saúde, as cotas sociais e raciais, a Lei da Maria da Penha, experiências de participação social, a união homoafetiva.
Tal como no passado, foi vítima de um crime bárbaro. Os avanços que alcançou incomodaram alguns, os mesmos que a ceifaram em 1964. Em 2016, como naquele momento, sua presença passou a ser indesejável.
Embora aparentemente menos violenta, a ação - que se arrastou por meses, como uma doença - foi uma repetição de outras ofensivas: 1954, 1961 e 1964.
Morta por uma quadrilha, padeceu sufocada pelo mando de seus velhos inimigos - os interesses das minorias: o mercado financeiro, a imprensa tradicional e setores tradicionalmente conservadores do Estado.
Existência contraditória e cheia de defeitos, deixará saudades, ainda que, para muitos, sua morte tenha passado quase desapercebida.
Resistiu como pode, mas sucumbiu ante a impiedade e cinismo de seus algozes.
Morreu neste dia 31 de agosto, deixando órfãos milhões de cidadãos e cidadãs. Como outras vezes na história, pela mão de seus próprios filhos, renascerá: mais bela e forte.
Rafael Tatemoto

Carta aberta do 1º Encontrão das Comunidades Eclesiais de Base na Amazônia

Linda carta profética
Que benção esse primeiro encontrão das CEBs, na Amazônia.
Primeiro de tantos outros que serão realizados.
As CEBs do Brasil rezam e fazem memória com vocês.
Suas preocupações, denúncias e reconhecimentos são os de nossas CEBs, estamos juntos.
Que a boa nova de nossas CEBs seja anunciada por todos os cantos do mundo.

Já é sinal concreto de esperança o primeiro encontrão das CEBs de vocês na Amazônia.