02 dezembro, 2016

Lançamento do livro: “Pensadores da Caminhada – 30 anos vividos nas CEBs” de Pe. João Caruana

Neste sábado, dia 03 de dezembro de 2016

Lançamento do livro: 
“Pensadores da Caminhada – 30 anos vividos nas CEBs” de Pe. João Caruana.





Convite

 Será um lindo momento

Lançamento do livro: “Pensadores da Caminhada – 30 anos vividos nas CEBs” de Pe. João Caruana.

Ao adquirir o convite ganha o livro

- Convite individual: R$ 25,00
- Convite para casal: R$ 35,00
Os convites podem ser encontrados nas quatro paróquias de Sarandi, na Paróquia São Silvestre e no CEPA.

Dia: 03 de dezembro
Horário: 20h30
Local: Salão da Paróquia Nossa Senhora das Graças – centro da cidade de Sarandi-Pr.
O livro é uma coletânea de experiências, reflexão, entrevistas.

Na primeira parte, dois momentos, trajeto da caminhada de Caruana, experiências vividas e algumas de suas reflexões.

Na segunda parte, mais de 30 entrevistas que relatam sobre a trajetória das Comunidades Eclesiais de Base, as CEBs no Brasil e na América latina.

Reflexões e entrevistas com:

Gustavo Gutiérrez - Aloisio Lorscheider - JoseMaria Peres - Helder Câmara - Pedro Casaldaliga - Erwin Kautler - Carlos Mesters - Evaristo Arns - Cláudio Hummes - Luciano Mendes de Almeida - Mauro Morelli - Padre  Zezinho - Alberto Antoniazz - Segundo Galilea - Leonardo Boff - Frei Beto - Milton S  Tpmãschwantes - Jon Sobrinho Jose' Comblin -  Tomas Bladuino - Ladislau Biernaski - Joao Batista Libanio - Arturo Paoli - Marcello Barros - Oscar romero - Zilda Arns  - Ivone Gebara -  Dorothy Stang.


Oração para o Advento [Luiz Carlos Ramos]

Deus de toda graça,
vem sobre nós nesta hora e visita-nos com teu amor incomparável;
enche-nos de expectativa radiante
e prepara-nos para receber a tua salvação;
ajuda-nos a preparar o caminho
e a endireitar o coração para recebermos o Salvador,
e a vivermos esse imenso Amor.
Amém.

Rev. Luiz Carlos Ramos†
Para o Segundo Domingo do Advento

Fonte: http://www.luizcarlosramos.net

Percorrer caminhos novos [José Antonio Pagola]

A leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 3,1-12 que corresponde ao Segundo Primeiro Domingo de Advento, ciclo A do Ano Litúrgico. O teólogo espanhol José Antonio Pagola comenta o texto.

Eis o texto

Pelos anos 27 ou 28 apareceu no deserto próximo do Jordão um profeta original e independente que provocou um forte impacto no povo judeu: as primeiras gerações cristãs viram-no sempre como o homem que preparou o caminho a Jesus.

Toda a sua mensagem se pode concentrar num grito: “Preparem o caminho do Senhor, endireitem suas estradas!”. Depois de vinte séculos, o Papa Francisco grita-nos a mesma mensagem aos cristãos: abri caminhos a Deus, voltai a Jesus, acolhei o Evangelho.

Seu propósito é claro: «Procuremos ser uma Igreja que encontra caminhos novos». Não será fácil. Nos últimos anos vivemos paralisados pelo medo. O Papa não se surpreende: “A novidade dá-nos sempre um pouco de medo porque nos sentimos mais seguros se temos tudo sob controle, se somos nós os que construímos, programamos e planejamos a nossa vida». E faz-nos uma pergunta a que temos de responder: «Estamos decididos a percorrer os caminhos novos que a novidade de Deus nos apresenta ou nos entrincheiramos em estruturas caducas que perderam a capacidade de resposta?».

Alguns espaços da Igreja pedem ao Papa que efetive o mais pronto possível diferentes reformas que se consideram urgentes. No entanto, Francisco manifestou sua postura de forma clara: «Alguns esperam e pedem-me reformas na Igreja, e deve ocorrer”. “Mas antes é necessária uma alteração de atitudes”.

Parece-me admirável a clarividência evangélica do Papa. O prioritário não é assinar decretos reformistas. Previamente é necessário colocar as comunidades cristãs em estado de conversão e recuperar no interior da Igreja as atitudes evangélicas mais básicas. Só nesse clima será possível concretizar de forma eficaz e com espírito evangélico as reformas que a Igreja necessita com urgência.

O próprio Francisco indica-nos todos os dias as mudanças de atitude de que necessitamos. Assinalarei algumas de grande importância.

Colocar Jesus no centro da Igreja: «Uma Igreja que não leva a Jesus é uma Igreja morta».

Não viver numa Igreja fechada e autorreferencial: «Uma Igreja que se encerra no passado e atraiçoa a sua própria identidade».

Atuar sempre movido pela misericórdia de Deus para com todos seus filhos: não cultivar “um cristianismo restauracionista e legalista que quer tudo claro e seguro, e não encontra nada”.

Procurar uma Igreja pobre e dos pobres. Ancorar nossa vida na esperança, não “nas nossas regras, nos nossos comportamentos eclesiásticos, nos nossos clericalismos”.

Fonte: http://www.ihu.unisinos.br