30 junho, 2017

Um lindo e abençoado final de semana a todas e a todos!

É necessário voltar a sentir que precisamos uns dos outros, que temos uma responsabilidade para com os outros e o mundo, que vale a pena sermos bons e honestos.

Papa Francisco

Procurador-Geral acusou formalmente o presidente Temer de obstruir justiça e corrupção passiva!

O Procurador-Geral acusou formalmente o presidente Temer de obstruir justiça e corrupção passiva! 

Em uma gravação crucial e incriminadora, Temer perguntou ao empresário corrupto Joesley Batista: "E pra mim? O que tem?"
https://oglobo.globo.com/brasil/e-pra-mim-que-tem-questionou-temer-lobista-da-jbs-21523376

Janot diz que não há dúvidas de que Temer cometeu 'crime de corrupção'
http://g1.globo.com/politica/operacao-lava-jato/noticia/janot-diz-que-nao-ha-duvidas-de-que-temer-cometeu-crime-de-corrupcao.ghtml

'Nada nos destruirá', diz Temer às vésperas de denúncia de Janot
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/06/1896082-nada-nos-destruira-diz-temer-as-vesperas-de-denuncia-de-janot.shtml

Temer avalia antecipar anúncio de novo procurador para 'esvaziar' Janot
http://g1.globo.com/politica/blog/andreia-sadi/post/temer-avalia-antecipar-anuncio-de-novo-procurador-geral-para-esvaziar-janot.html

Após denunciar Temer, Janot diz que ‘ninguém está acima da lei’
http://veja.abril.com.br/brasil/apos-denunciar-temer-janot-diz-que-ninguem-esta-acima-da-lei/ 

29 junho, 2017

Perseguições!

Perseguições!
“Também hoje, em várias partes do mundo, por vezes num clima de silêncio – e, não raro, um silêncio cúmplice –, muitos cristãos são marginalizados, caluniados, discriminados, vítimas de violências mesmo mortais, e não raro sem o devido empenho de quem poderia fazer respeitar os seus direitos sagrados”.

Papa Francisco

Libertar - Relatos de Guaribanas do Bolsa Família (Documentário)



Documentário retrata autonomia da mulher nordestina a partir do Bolsa Família.

A história de cinco mulheres do município piauiense de Guaribas e seus processos de emancipação e autonomia a partir do programa Bolsa Família ganham voz.

Um dos principais pontos do documentário, produzido pelos jornalistas Catharina Obeid, Manuela Rached e Renato Bonfim, é a centralidade das mulheres no Bolsa Família: em 2013 elas eram 93% do total de titulares do programa, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social. Com o benefício no seu nome e com a responsabilidade de sacar mensalmente o dinheiro depositado pelo governo federal elas passam a ter poder de escolha e independência econômica em suas casas.

Em 25 minutos, elas falam sobre como a iniciativa melhorou a qualidade de vida de suas famílias, garantindo alimentação e estrutura financeira para os estudos de seus filhos.

CNBB lança documento sobre iniciação à vida cristã


Está disponível o novo documento da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) “Iniciação à vida cristã: itinerário para formar discípulos missionários”. O texto foi aprovado pela 55ª Assembleia Geral da CNBB e recebe o número de 107 da coleção azul da Conferência. Aos catequistas e responsáveis pela animação pastoral das dioceses e comunidades está disponível um material com slides para trabalhar o texto. 

Já no primeiro capítulo o texto apresenta o itinerário a partir do “ícone bíblico” representado pelo encontro de Jesus com a Samaritana retratado no capítulo quatro do Evangelho de São João. Em seis passos o documento apresenta os processos de iniciação ao discipulado de Jesus.

O documento oferece novas disposições pastorais para a iniciação à vida cristã, presente nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora desde 2011. Para os bispos, a dedicação em torno da temática revela o propósito de “buscar novos caminhos pastorais e reconhecer que a inspiração catecumenal é uma exigência atual”. Ela permitirá formar discípulos conscientes, atuantes e missionários.

“A vida cristã é um novo viver que requer um processo de passos de aproximação, mediante os quais a pessoa aprende e se deixa envolver pelo mistério amoroso do Pai, pelo Filho, no Santo Espírito. Ela desperta para novas relações e ações, transformando a vida no campo pessoal, comunitário e social. Essa verdadeira transformação se expressa através de símbolos, ritos, celebrações, tempos e etapas”, escreveu o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, na apresentação do documento.

Para dom Leonardo, o texto “expressa o caminho que a Igreja no Brasil percorre, iluminada pela Palavra de Deus e pelo Documento de Aparecida, aprovado pela V Conferência Geral do Episcopado Latino Americano, realizada há 10 anos. “Assumindo sempre mais as orientações de Aparecida e do papa Francisco, nossas igrejas particulares, nossas comunidades, nossas famílias e todas as pessoas batizadas serão testemunhas da alegria do Evangelho”, acredita dom Leonardo.

Material de apoio

A Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB disponibilizou uma coleção de slides para auxiliar as formações. São cinco apresentações relacionadas à introdução e a cada capítulo do texto. O material possui citações de parágrafos do texto e ilustrações que facilitam a compreensão e a didática de exposição por parte dos assessores de encontros formativos.

As cinco apresentações, em formato PowerPoint, estão disponíveis para download AQUI


Fonte: CNBB.net, 22/06/2017.

28 junho, 2017

O Trabalho!

“O trabalho é a forma mais comum de cooperação que a humanidade gerou na sua história, é uma forma de amor civil”.

Papa Francisco

Sindicalistas devem dar voz às periferias, afirma o Papa



O discurso do Pontífice partiu do tema em debate: “Pela pessoa, pelo trabalho”. De fato, afirmou, pessoa e trabalho são duas palavras que podem e devem estar juntas. “O trabalho é a forma mais comum de cooperação que a humanidade gerou na sua história, é uma forma de amor civil”.

Cultura do ócio

Certamente, a pessoa não é só trabalho, também é preciso repousar, recuperar a “cultura do ócio”, “é desumano” os pais que não brincam com os filhos, disse Francisco. Crianças e jovens devem ter o trabalho de estudar e os idosos deveriam receber uma aposentadoria justa. “As aposentadorias de ouro são uma ofensa ao trabalho, assim como as de baixa renda, porque fazem com que as desigualdades do tempo de trabalho se tornem perenes.”

Novo pacto social

Francisco definiu como “míope” uma sociedade que obriga os idosos a trabalharem por muitos anos e uma inteira geração de jovens sem trabalho. Para isso, é urgente um novo pacto social para o trabalho e indicou dois desafios que o movimento sindical deve enfrentar hoje: a profecia e a inovação.

Profecia

A profecia é a vocação mais verdadeira do sindicato, é “expressão do perfil profético da sociedade”. Mas nas sociedades capitalistas avançadas, o sindicato corre o risco de perder esta natureza profética e se tornar demasiado semelhante às instituições e aos poderes que, ao invés, deveria criticar. Com o passar do tempo, o sindicato acabou por se parecer com a política, ou melhor, com os partidos políticos. Ao invés, se falta esta típica dimensão, a sua ação perde força e eficácia.

Inovação

O segundo desafio è a inovação. Isto é, proteger não só quem está dentro do mercado de trabalho, mas quem está fora dele, descartado ou excluído. “O capitalismo do nosso tempo não compreende o valor do sindicato, porque esqueceu a natureza social da economia. Este é um dos maiores pecados. Economia de mercato: não. Dizemos economia social de mercado, como nos ensinou São João Paulo II.

Mulheres e jovens

Para Francisco, talvez a nossa sociedade não entenda o sindicato porque não o vê lutar suficientemente nos lugares onde não há direitos: nas periferias existenciais, entre os imigrantes, os pobres, ou não entende simplesmente porque, ás vezes, a corrupção entrou no coração de alguns sindicalistas. Não se deixem bloquear. Francisco pediu mais empenho em prol dos jovens, cujo desemprego na Itália é de 40%, e das mulheres, que ainda são consideradas de segunda classe no mercado de trabalho.

Renascer das periferias

Habitar as periferias pode se tornar uma estratégia de ação, uma prioridade do sindicato de hoje e de amanhã, indicou o Papa. “Não existe uma boa sociedade sem um bom sindicato. E não há um bom sindicato que não renasça todos os dias nas periferias, que não transforme as pedras descartadas da economia em pedras angulares. Sindicato é uma bela palavra que provém do grego syn-dike, isto é, “justiça juntos”. Não há justiça se não se está com os excluídos.”


Fonte: Rádio Vaticano

27 junho, 2017

A Cruz das CEBs da Arquidiocese de Maringá

Na fato, eu,  Pe. Geraldino Rodrigues de Proença, Pe. Geginvaldo Ubinge, 
o pároco da  Paróquia São João Batista da cidade de São João do Ivaí e o menino e a senhora paroquianos.

A Cruz das CEBs!

Essa é a cruz das Comunidades Eclesiais de Base, as CEBs, de nossa Arquidiocese para usarmos em nossos encontros e celebrações. 
Nela a catedral, o trem das CEBs, o pinheiro e a Gralha Azul.

Oração:

Dai-nos, Senhor, o vosso Espírito de Amor, para sermos com Cristo e em Cristo profetas do Amor e servidores da reconciliação na Igreja e no mundo.

Dai-nos, Senhor, o vosso Espírito de Amor, para continuarmos no mundo a presença libertadora de Cristo, pondo toda a nossa vida ao serviço dos vossos desígnios de salvação.

Dai-nos, Senhor, o vosso Espírito de Amor, para darmos, hoje e sempre, um testemunho vivo de oblação e de serviço na caridade para com todos quantos nos procuram.

Dai-nos, Senhor, o vosso Espírito de Amor, para vivermos este dia num alegre esforço de fraternidade com todos aqueles com quem estamos comunitariamente unidos na oração, na vida e no trabalho.

Dai-nos, Senhor, o vosso Espírito de Amor, para que, através de toda a nossa vida, das nossas orações, trabalhos e sofrimentos, prestemos um culto de amor e reparação ao Coração do vosso Filho.

 Amém.

Fonte: dehonianos

26 junho, 2017

Ser enviado por Jesus em missão não é garantia de sucesso!


“Ser enviado por Jesus em missão não é garantia de sucesso e tampouco protege de fracassos e sofrimentos. É preciso levar em consideração a possibilidade de rejeições e perseguições. Isto assusta um pouco, mas é a verdade!”.

Jesus foi perseguido pelos homens, conheceu a rejeição, o abandono e a morte na Cruz.

“no testemunho de fé não contam os sucessos, mas a fidelidade a Cristo”.

Papa Francisco

24 junho, 2017

Um lindo momento - 14° Intereclesial das CEBs Nacional


Hoje levamos os ícones do 14° Intereclesial das CEBs Nacional a Diocese de Apucarana.

A acolhida se deu na cidade de São João do Ivaí, Paróquia São João Batista, que em festa celebrando seu padroeiro.

Fomos acolhidos na entrada da cidade, onde o pároco da paroquia, leigas e leigos e o assessor das CEBs do Paraná, Pe. Geraldino Rodrigues Proença lá estavam e por eles fomos acolhidos e em carreata fomos até a Paróquia São João Batista, onde houve a celebração da missa, com o acolhimento dos ícones.

Precisamos crer para anunciar Jesus, mesmo sabendo que haverá muitas oposições, críticas e perseguições, mas não podemos desistir, temos que testemunhar e afirmar o nosso modo de viver e crer em Jesus Cristo, para que todas e todos possam experimentar a ternura de nosso Deus, desafios para nossas Comunidades Eclesiais de Base.





















Nesse momento a caminho de São João do Ivaí!

Nesse momento a caminho de São João do Ivaí, levando os Ícones do 14º Intereclesial das CEBs Nacional para peregrinação na Diocese de Apucarana.

23 junho, 2017

Arquidiocese de Maringá experimentou um tempo especial da graça de nosso Deus - ícones do 14° Intereclesial das CEBs Nacional



 Arquidiocese de Maringá experimentou um tempo especial da graça de nosso Deus!

A peregrinação dos ícones do 14° Intereclesial das CEBs Nacional levou a Arquidiocese de Maringá a viver um tempo especial da graça de nosso Deus, tendo oportunidade de aproximar-se e viver a mística das CEBs em cada uma de suas regiões pastorais, celebrando os desafios e os sonhos das cidades, do mundo urbanizado.

Nossa Senhora do Rocio veio até nós por meio de sua Imagem Peregrina como Mulher de Serviço, e sua presença de Mãe nos levou a sentir a Ternura de nosso Deus e de Seu Sinal de Amor simbolizado pela Cruz.

Em cada momento da peregrinação dos ícones, aproximar-se de Jesus experimentando a certeza que o nosso Deus faz presente na história de seu povo, na nossa história.

Ao trazer presente, os desafios do mundo urbano, os vimos como sendo dificuldades, más também na certeza que nosso Deus nos envia a cidade, para sermos sua presença amiga e fazermos a diferença, nos desafia, isso é lindo, é maravilhoso.

A peregrinação dos ícones motivou e reafirmou que estamos no momento de reestruturar e fortalecer dessa opção de CEBs, momento de esperança e de alegria em que nosso Deus esta apontando o caminho, e que quer nos confirmar no caminho que Ele nos deus e que cada uma e cada um de nós podemos acolher esse caminho.  

Amém, Awere, Axé, Aleluia.

“Vede, eu vos envio como ovelhas para o meio dos lobos; sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas” (Mt 10,16).


“Vede, eu vos envio como ovelhas para o meio dos lobos; sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas” (Mt 10,16).

A reflexão bíblica é elaborada por Adroaldo Palaoro, sacerdote jesuíta, comentando o evangelho do 12º Domingo do Tempo Comum (17/06/2017) que corresponde a Mateus 10,16-33.

Os conflitos são constantes no caminho da fidelidade ao Evangelho: conflitos externos que surgem a partir da presença inspiradora e provocativa dos(as) seguidores(as) de Jesus; conflitos internos que afloram quando a mensagem evangélica ressoa na interioridade de cada um, des-velando seus contraditórios impulsos, tendências, dinamismos, forças...

O ser humano vive tencionado entre dois polos: entre luz e escuridão, céu e terra, fragmentação e unidade, espírito e instinto, solidão e vida comum, medo e desejo, amor e ódio, razão e sentimento, sagrado e profano..., enfim, entre animalidade e humanidade.

Não se trata de alimentar uma luta entre esses dois impulsos, como um combate entre o bem e o mal; tampouco se trata de uma leitura moralista diante da presença das chamadas “tentações”.

O combate dualístico desemboca no puritanismo, no farisaísmo, no legalismo, no perfeccionismo, no voluntarismo..., esvaziando a pessoa de toda densidade humana.

A questão de fundo é saber qual dos dois dinamismos nós alimentamos; é aqui que entra a liberdade (ordenada) para deixar-nos conduzir pelo Espírito. O centro é o Espírito.

Só quando dizemos sim a esta tensão básica de nossa vida é que conseguimos superar a divisão interna.

Viver uma “vida segundo o Espírito” significa, antes de tudo, chegar à compreensão e integração das polarizações internas, dos dinamismos opostos, dos movimentos contraditórios... que nos mantêm “despertos” e que dão calor e sabor à nossa existência.

É próprio do Espírito, reunir, integrar, conciliar, pacificar, conduzir-nos a um “lugar interior”, a um centro de calma, onde tudo tem seu lugar, onde tudo encontra seu espaço.

Sua discreta presença nos move a acolher em nós nosso potencial de ternura, de cuidado e de resistência diante de todas aquelas situações e forças que desintegram a vida.

A atitude fundamental é a de sermos dóceis para nos deixar conduzir pelos impulsos do Espírito, por onde muitas vezes não entendemos e não sabemos.

À luz do evangelho deste domingo, vamos considerar os “conflitos internos”. E a questão primeira que surge é esta: como integrar, pacificar, harmonizar... os “animais interiores”, para que o seguimento de Jesus Cristo não termine num combate espiritual que desgasta, tornando pesada a vivência cristã e levando ao sentimento de impotência e desânimo?

Sob o impulso do Espírito, somos chamados a conhecer, reconhecer, nomear e integrar os animais que nos habitam. E caminhar fraternalmente com eles.

Cada um deles representa os instintos, impulsos, paixões, fragilidades, sensualidade, sentimentos... que, quando não pacificados e integrados, criam uma desarmonia interior.

Somos como a “arca de Noé”, no grande Oceano da vida, carregando em nosso interior todos os ani-mais, com seus instintos selvagens e primitivos; e o maior desafio é, justamente, a harmonia e a convivência, onde cada um deles tem sua importância, seu papel sagrado e revelador da nossa identidade humana. São eles que nos facilitarão o acesso às nossas riquezas interiores.

Algumas vezes agimos como uma cobra, ficamos ariscos e escondidos como uma onça, rugimos como um leão ou atacamos como um cão feroz. Outras vezes, até agimos igual a animais ruminantes que mastigam continuamente os rancores e mágoas do passado.

Eles não cessam de ladrar enquanto não lhes damos atenção.

É preciso, antes de tudo, pacificar nossos animais interiores. Trata-se de conhecê-los, aprender a língua-gem deles, fazer amizade com eles para que eles não nos destruam por dentro.

Faz parte da maturidade e crescimento pessoal encontrar e entender, em cada um de nós, a mensagem e o desafio de animais interiores como a pomba, o cachorro, o corvo, a serpente, a raposa, a perdiz, o lagarto, o falcão, o lobo, o leão... Cada animal deve ser verbalizado, integrado harmoniosamente no tempo certo e no lugar adequado. Ao fazer isso, descobriremos as diferentes dimensões da ecologia espiritual, paradisíaca e harmônica, para bem viver a maravilha da vida plena e em abundância.

Quando todas as energias animais são ordenadas, elas colaboram para o conhecimento pessoal, o refinamento da identidade e a busca da autenticidade, elas são fonte interior de sabedoria e de desfrute espiritual. Então, os animais pacificados irão nos conduzir ao mais profundo e nos mostrar onde o tesouro está escondido, e ajudam-nos a desenterrá-lo. Aqui está o lado “humanizante” da vida.

Fomos forçados, durante nossa formação cristã, a viver uma espiritualidade que nos ensinou a reprimir e a manter presos todos os animais na gruta interior e a levantar junto dela um edifício de “grandes ideais”. Lutar contra os animais interiores é permanecer na superfície de si mesmo e não ter acesso às reservas de riqueza do próprio coração.

Tal vigilância e suspeita nos levaram a viver constantemente com medo de que os animais pudessem fugir e nos devorar. Fomos obrigados a fugir de nós mesmos, ficamos com medo de olhar para dentro de nós, pois poderíamos correr o risco de nos deparar com os eles. Quanto mais os amarramos, tanto mais perigosos eles se tornam; eles nos atacam por dentro, tirando a disposição, o ânimo de viver.

Com isso nos excluímos do prazer de viver, porque tudo é reprimido e nossa animalidade é violentada.

E onde está o nosso medo pode estar também o nosso tesouro enterrado.

“Não tenhais medo deles. Não há nada de oculto que não venha a ser revelado, e nada de escondido que não venha a ser conhecido” (Mt 10,26).

Sem a superação cotidiana desse medo, nossa missão estará comprometida; perderá sua força inovadora, garantida pela novidade do Projeto de Deus.

Sabemos que tudo quanto nós reprimimos nos faz falta à nossa vida. Os “animais selvagens” tem muita força. Quando os prendemos, gera um desgaste muito grande e fica nos faltando a sua força de que temos necessidade para o nosso caminho para Deus, para nós mesmos e para os outros.

Nosso compromisso deveria ser a de travar um diálogo amoroso com os animais dentro de nós. Então tornar-se-á realidade o que o profeta Isaías prometeu: “O cordeiro e o leão andarão juntos, e a pantera se deitará com o cabrito...” (Is. 11,6ss).

O compromisso com o Reino requer de todos uma forte dose de coragem e uma alma ágil, animada e vivificada pelo sabor da aventura e da novidade.

Vencido o medo, nós nos tornaremos autênticos, criativos e audazes seguidores de Jesus.

Para meditar na oração

Na vivência cristã, o que importa é ter a coragem de entrar na “arca interior” e dialogar amigavelmente com todos os animais. Então eles indicarão o caminho do tesouro escondido. Este tesouro pode ser “uma nova vitalidade e autenticidade, um sonho ousado, uma intuição, um dom especial, o encontro com o verdadeiro eu, a imagem que Deus faz de cada um de nós...”

“Entrar na arca” significa “buscar e encontrar a Deus” exatamente em nossas paixões, em nossos traumas, em nossas feridas, em nossos instintos, em nossa impotência e fragilidade...

Viver uma nova espiritualidade significa, então, não buscar “ideais de perfeição”, mas dialogar com nossas paixões, nossas fragilidades, nossas carências...

Poderíamos nos interrogar o que é que Deus deseja nos revelar por meio delas, e como justamente através delas Ele deseja nos conduzir ao tesouro escondido no interior de nossa vida.


Fonte: IHU

22 junho, 2017

Peregrinação do Ícones do 14° Intereclesial das CEBs Nacional - Região Pastoral Paranacity

Na terça-feira, dia 20 foi à vez da Região Pastoral Paranacity acolher os ícones do 14° Intereclesial das CEBs Nacional.

Como foram nas outras regiões pastorais, momento lindo.

“Eu vi..., eu ouvi os clamores do meu povo e desci para libertá-lo” (Ex 3,7) é assim que constrói a fé do povo de Israel.

A fé nos ensina que Deus vive na cidade, em meio a suas alegrias, desejos e esperanças, como também em meio a suas dores e sofrimentos, Doc. Aparecida, 514.


A história dos 71 imigrantes asfixiados em caminhão na Hungria!

Caminhão onde os imigrantes foram encontrados: morte foi, segundo autópsia, agonizante



'Se morrerem, largue-os na floresta': a história dos 71 imigrantes asfixiados em caminhão na Hungria

"Continue a dirigir. E, se eles morrerem, largue-os na floresta." Essa foi a ordem recebida pelo motorista do caminhão frigorífico onde 71 imigrantes morreram asfixiados enquanto eram transportados ilegalmente - e sem ventilação - por uma rodovia entre a Hungria e a Áustria.

A reportagem é publicada por BBC Brasil, 21-06-2017.

Os mortos eram 59 homens, oito mulheres e quatro crianças vindos de Iraque, Síria e Afeganistão. Haviam embarcado no caminhão na fronteira entre Sérvia e Hungria. Pouco depois de partirem, rumo à Alemanha, começaram a gritar que estavam ficando sem ar.

O motorista então ligou para seu chefe, o traficante humano identificado como Samsoor L., que o orientou a seguir dirigindo, não abrir a porta do caminhão sob nenhuma circunstância e - o que causou mais comoção - a abandonar eventuais mortos em uma área florestal alemã.

Transcrições dessas conversas telefônicas foram reveladas pela imprensa alemã no momento em que o afegão Samsoor L. e outras 11 pessoas de nacionalidades búlgara e libanesa começaram a ser julgados, nesta quarta-feira, acusados de homicídio, tráfico humano e tortura.

Se condenados, podem pegar a prisão perpétua.

Os 71 imigrantes já estavam mortos quando o caminhão frigorífico foi encontrado abandonado à beira da estrada na Áustria, em 27 de agosto de 2015.

Autópsias determinaram que as pessoas lá dentro morreram "asfixiadas em condições horríveis".

Tráfico humano

A quadrilha de traficantes humanos é acusada de ter transportado mais de 1,1 mil pessoas pelo Leste Europeu durante o pico da crise migratória, dois anos atrás.

Acredita-se que Samsoor L., de 30 anos, cobrasse até 1,5 mil euros (R$ 5,5 mil) de cada migrante desesperado para entrar na Europa, fugindo de países em guerra.

Segundo os documentos apresentados pelos promotores do caso na Justiça húngara obtidos pela agência de notícias AFP, sua rede muitas vezes carregava os migrantes em caminhões "escuros, fechados e não ventilados" que, apesar de suas "condições torturantes", despertavam menos atenção das autoridades.

A Promotoria também compilou 59 mil páginas de evidências em que detalha o descobrimento do caminhão abandonado na rodovia austríaca A4, perto da fronteira com a Hungria.

Policiais notaram que um líquido vazava de dentro do veículo - eram fluidos dos corpos, que já estavam em decomposição.

Lá dentro, as autoridades encontraram dezenas de pessoas amontoadas - inclusive um bebê de menos de um ano - em um espaço de 14 metros quadrados.

Acredita-se que já estavam mortas havia dois dias, quando o caminhão ainda estava em território húngaro (motivo pelo qual os acusados estão sendo julgados ali).

Com exceção de uma pessoa, os 71 imigrantes asfixiados foram identificados. A maioria dos corpos foi repatriada a seus países de origem; uma dezena deles acabou sendo enterrada em um cemitério muçulmano em Viena.

Política europeia

A comoção gerada pelo caso repercutiu na política europeia: em agosto de 2015, as fronteiras entre países do Leste Europeu foram abertas para permitir a passagem das dezenas de milhares de imigrantes que tentavam ir da Hungria para a Alemanha, fugindo da guerra e da pobreza em países do Oriente Médio e norte da África.

Mas essa rota acabou sendo fechada pelas autoridades europeias no ano seguinte, à medida que a causa perdeu apoio de parte da opinião pública.

Atualmente, muitos migrantes continuam a correr riscos nas mãos de traficantes na Europa Oriental ou nas perigosas travessias pelo mar Mediterrâneo.

No dia seguinte à descoberta dos 71 corpos no caminhão, acredita-se que a mesma quadrilha de Samsoor L. tivesse lotado outro veículo refrigerado com mais 67 imigrantes, também em rodovias austríacas.

O desfecho só foi diferente porque os passageiros conseguiram abrir a porta do caminhão à força, evitando a morte por asfixia.




UNESCO adverte para o risco de aumento dos refugiados ambientais devido às mudanças climáticas e à desertificação.



Em mensagem para o Dia Mundial de Luta contra a Desertificação e a Seca, lembrado em 17 de junho, a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Irina Bokova, lembrou que é cada vez mais claro o papel da mudança climática na migração e no deslocamento de populações em todo o mundo.

A reportagem é publicada por ONU Brasil, 21-06-2017.

“Na atualidade, quantidades enormes de ‘refugiados ambientais’ são normalmente apresentadas como uma das mais dramáticas consequências possíveis da mudança climática e da desertificação”, disse. “E isso só deve aumentar”, completou.

O Secretariado da Convenção das Nações Unidas de Luta contra a Desertificação adverte que, até 2030, 135 milhões de pessoas estarão em risco de deslocamento por causa da desertificação, com a perspectiva de que 60 milhões migrem da África Subsaariana para o Norte da África e para a Europa.

As previsões mostram que as regiões áridas e semiáridas seriam as mais afetadas pela desertificação e pelos movimentos populacionais. Populações rurais, que dependem de meios de subsistência pastoris, da agricultura e de recursos naturais, estarão altamente expostas devido às vulnerabilidades existentes, incluindo pobreza, baixos níveis de educação, falta de investimentos, longas distâncias e isolamento.

“Devemos enfrentar essas tendências, o que significa atuar em dois âmbitos”, disse Bokova. “Em primeiro lugar, devemos administrar a terra corretamente, porque isso é essencial para prevenir sua desertificação e para manter sua produtividade”, disse.

A Reserva da Biosfera da UNESCO de Las Bardenas Reales, na Espanha, mostra que uma gestão consciente de terras áridas, com base na alternância de seu uso entre pastagens, lavouras, permite não apenas a interrupção da desertificação, mas também a possibilidade de se reverter o processo e restaurar terras anteriormente degradadas, lembrou a diretora-geral da UNESCO.

Ela citou o Programa Hidrológico Internacional (PHI) da UNESCO, comprometido com o desenvolvimento de habilidades e com o oferecimento de orientação e ferramentas políticas para combater desafios relacionados às secas e à desertificação, em particular os relativos à gestão dos recursos hídricos, por meio da Rede Mundial de Informação sobre os Recursos Hídricos e o Desenvolvimento nas Zonas Áridas (G-WADI).

“Em segundo lugar, devemos reforçar a resiliência das populações vulneráveis, apoiando meios de subsistência alternativos, para quebrar o círculo vicioso da desertificação e suas consequências socioeconômicas, as quais frequentemente ocasionam a migração”, declarou.

Ao procurar fomentar a educação e o desenvolvimento de habilidades nas áreas de ciência, tecnologia e engenharia, tanto para meninas como para meninos que vivem em países vulneráveis, o Programa Internacional de Ciências Fundamentais (PICF) da UNESCO trabalha para criar novas oportunidades de emprego para os jovens, para reduzir a dependência em fontes de renda condicionadas pelo clima e para oferecer às pessoas um futuro resiliente em seus próprios lares.

“Neste dia, nós devemos reconhecer que a desertificação é um fenômeno mundial e uma ameaça para todas as pessoas. Da mesma forma, devemos começar a agir globalmente para construir um futuro sustentável e estável para todos”, concluiu.

Fonte: IHU

21 junho, 2017

Peregrinação do Ícones do 14° Intereclesial das CEBs Nacional - Região Pastoral Santa Cruz.

Na segunda feira, dia 19, os Ícones do 14° Intereclesial das CEBs Nacional foram acolhidos pela Região Pastoral Santa Cruz.

CEBs e os desafios do mundo urbano!

Diante dos desafios, nós experimentamos as cidades como lugar de desigualdade; lugar de opressão; lugar de descarte de pessoas, nas quais as pessoas se tornam invisível a muitos olhos; lugar de violência nas quais muitas vezes nos sentimos até ameaçados.

Más sabemos também, que às cidades é espaço de convivência, de aproximação, pela diversidade e pluralidade das idéias. De vida na cidade nós nos enriquecemos se conseguirmos vivermos uma cultura de encontros. Assim nós temos idéias e sentimentos bons sobre a cidade.