15 fevereiro, 2017

Nas paróquias poderia ser diferente!

Obs.: desconsidere os erros gramaticais, não preocupei com eles neste texto.


Nas paróquias poderia ser diferente!

Partilho uma opinião, um pensamento,..., enfim, o que tenho dificuldade de aceitar.

Diante do que o papa nos ensina e vejo acontecer na sociedade, fica difícil perceber que dentro da igreja, em nossas paróquias muitas dessas coisas que somos contra ao analisar a sociedade e a política pode acontecer ou acontecem.

Escrevo com base em experiências vivida e relatos de pessoas por onde eu ando, em minha arquidiocese e nas arqui/dioceses do Paraná.

Com relação ao Conselho Pastoral Paroquial (CPP).

Em “minha” paróquia e também em outras conforme relatos, a diretoria do CPP não é eleita pelos membros do CPP.

Não vejo como certo.

A diretoria de um conselho tem que ser eleita em uma reunião/assembléia do conselho, entre os membros do conselho, escolhido pelos membros do conselho. Mas na prática não é isso que acontece em muitas das paróquias.

Importante observar que quem já faz parte da diretoria de um conselho não deve assumir a diretoria de outro conselho, principalmente como primeiro e segundo vice-coordenador do CPP.

Conheço paróquia que a pessoa que coordena o Conselho Missionário Paroquial (comipa) é a mesma pessoa que é o primeiro vice-coordenador do CPP.

Uma mesma pessoa à frente de dois conselhos.

Se isso ocorrer na sociedade ou quando acontece chamamos de politicagem.

Nas Arqui/Dioceses que tem atuação profética acompanhando a sociedade e atuando, se o prefeito da cidade, indicar uma mesma pessoa para estar á frente de dois conselhos, o bispo encaminhará as paróquias abaixo assinado pelo FIM DESSA POLITICAGEM.

Entende?

Outro ponto que precisa ser diferente em muitas das paróquias é o papel da diretoria do CPP.

Meu entendimento, a diretoria está ligada à reunião do CPP, ajudar o padre a pensar e montar uma pauta.

A diretoria e o padre não decidem as coisas, quem decide é o CPP.

Por isso importante ao convocar CPP comunicar a pauta. Não tem como ter conhecimento da pauta na hora e já decidir, sendo que, é o CPP quem partilha e decide, assim acredito que deva ser.

Ocorreu experiência da solicitação da pauta do CPP com antecedência e foi rejeitada e criticada pela diretoria do CPP, como se a pauta precisa ser segredo, só pode saber na hora da reunião.

Importante também, CONFORME O ASSUNTO após a partilha no CPP não aprovar nesse dia, levar para a base, ouvir a base para depois reunir o CPP, levando o pensar da base e ai sim, decidir e aprovar.

Conforme o assunto discutido no CPP, se precisar de encaminhamentos, por exemplo, um estudo, um contato com outros órgãos para os procedimentos, formar comissão para o assunto, não centralizar na diretoria e sim formar comissão.

Vejo como importante,

O Padre precisa confiar e dialogar com a pessoa da/o coordenadora/or de cada CEBs (comunidades, setores, capelas) e também das pastorais e movimentos.

É negativo, desmotiva e não correto quando o padre se fecha só com diretoria de conselhos. Só com esse grupo que discute e partilha como "só eles" são confiáveis.
Isso gera centralização e dominação.

Para pensar as CEBs (comunidades, setores, capelas), é preciso o padre sentar e conversar com a coordenação das CEBs que é formada pela pessoa da/o coord. e vices de cada CEBs e a pessoa da/o coordenadora/or e vice das CEBs paroquial.

Para pensar as pastorais e movimentos é preciso o padre sentar e conversar com as coordenações.

Nessas conversas saíra pauta para o CPP que o padre poderá estar levando quando sentar com a diretoria do CPP para montar a pauta do CPP.

O Padre é membro do CPC da CEB, sua presença nos CPCs é bem vinda, não podendo participar, confiar à pessoa da/do coordenadora/or de cada CEBs e depois para interagir com a caminhada pode ser via conversa com a coordenadora/or da CEB que realizou o CPC. 

Não delegar a diretoria do CPP para ser o intermediador, isso gera dominação e centralização na diretoria e desvaloriza e impede o crescimento da/o coord. das CEBs, pastorais e movimentos e gera uma dependência.

As CEBs precisam de liberdade, autonomia para evangelizar, partilhar e dinamizar a caminhada.

Lembrando, que a pessoa de cada coordenadora/or de cada CEBs é membro do CPP.

Não é aceitável a justificativa que o padre precisa confiar em alguém, então centraliza na diretoria do CPP por que confia nela.
Isso gera dominação e centralização.
É errado.
Isso é o que acontece na sociedade e tanto o papa critica e infelizmente como isso acontece dentro da igreja.

O padre precisa confiar nas lideranças, ouvir, partilhar e não centralizar e dar poder que não deve existir somente a diretoria.

Assim penso.


Esclarecimento:

No decorrer do texto, o CPP foi apresentado como aquele que aprova.


Conforme o Código de Direito Canônico o CPP tem apenas voto consultivo.

Na prática nas paróquias não é bem assim, graças ao nosso Deus.

 É preciso discutir e avaliar a interpretação de "consultivo", apresentado pelo Código. Natureza teológica, habilitação dos fiéis em razão dos sacramentos do batismo e da confirmação.

A Palavra de Deus tem que ser levada com coragem, humildade e oração!

“A Palavra de Deus não pode ser levada como uma proposta – “bom, se você gostar...” – ou como uma ideia filosófica ou moral, boa – “você pode viver assim …” … Não. É outra coisa. Precisa ser proposta com esta franqueza, com aquela força, para que a Palavra penetre, como diz o próprio Paulo, até os ossos. A Palavra de Deus deve ser anunciada com esta franqueza, com esta força … com coragem. A pessoa que não tem coragem – coragem espiritual, coragem no coração, que não está apaixonada por Jesus, e dali vem a coragem! – não, dirá, sim, algo de interessante, algo moral, algo que fará bem, um bem filantrópico, mas não tem a Palavra de Deus. E esta palavra é incapaz de formar o povo de Deus. Somente a Palavra de Deus proclamada com esta franqueza, com esta coragem, é capaz de formar o povo de Deus”.

“A Palavra de Deus deve ser proclamada com oração também, sempre. Sem oração, se pode fazer uma bela conferência, uma bela palestra: boa, boa; mas não é a Palavra de Deus. Somente de um coração em oração pode sair a Palavra de Deus. A oração, para que o Senhor acompanhe este ‘semear’ a Palavra, para que o Senhor regue a semente e ela brote, a Palavra. A Palavra de Deus deve ser proclamada com oração: a oração daquilo que anuncia a palavra de Deus”.

“O verdadeiro pregador é o que sabe ser fraco, sabe que não se pode defender sozinho. ‘Tu vais como cordeiro em meio aos lobos’. ‘Mas, Senhor, para que eles me comam?’. ‘Tu, vais, é este o caminho’. E creio que o Crisóstomo faz uma reflexão muito profunda quando diz: “Se tu não for como cordeiro, mas como lobo entre os lobos, o Senhor não te protegerá: defende-te sozinho”. Quando o pregador se acha muito inteligente ou quando quem tem responsabilidade de levar adiante a Palavra de Deus e quer dar uma de esperto... ‘Ah, eu sei me sair com esta gente!’, ele termina mal. Negociará com a Palavra de Deus: aos poderosos, aos soberbos...”.

“Esta é a missionariedade da Igreja; e os grandes arautos, “que semearam e ajudaram a crescer as Igrejas no mundo, foram homens corajosos, de oração e humildes”.


Papa Francisco

As CEBs tem respostas para o mundo urbanizado!

 As CEBs tem respostas para o mundo urbanizado!

As CEBs é o caminho certo, tem resposta para o mundo urbanizado. Para uma evangelização no mundo urbanizado.

Qual é a reposta?

Sei que as CEBs é o caminho certo e tem  a resposta, o que precisa é descobrir a resposta.

Um dos desafios para obter a resposta esta na pergunta:

Queremos acolher a resposta que as CEBs tem para o mundo urbanizado?

Caminhos as CEBs já nos fez e faz conhecer.

Um dos caminhos é fazer-se próximo.

Fazer-se próximo para inserir na realidade da outra e do outro, para acolher, abrir os olhos, ouvir, envolver, achar caminhos e respostas, amar, anunciando Jesus e assim fazer caminhos proféticos para uma igreja em missão, para chegar até às estruturas que precisam ser transformadas e/ou derrubadas.

Obstáculos:
Existem muitos.
Mas todos os obstáculos podem ser superados.

Um dos grandes obstáculos é que nossas paróquias dizem estarem descentralizadas porque geograficamente organizaram-se em CEBs (setores, comunidades, capelas), mas na verdade não é bem assim.

Muitas das CEBs em nossas paróquias “vivem em função” de manter (trabalhar) para a manutenção da paróquia.

Penso que deveria ser o inverso, a paróquia “viver em função de suas CEBs”, aí sim acontecerá descentralização.

Para entender:

O mundo em que vivemos é uma casa comum, mas vamos pensar cada CEB da paróquia como uma casa comum.

A responsabilidade da paróquia é cuidar da casa comum, sendo as CEBs a casa comum a paróquia que precisa “viver em função” das CEBs.

Porque que a CEBs são a casa comum, porque é nelas que encontram toda a Criação Divina.

Como a CEB “A” é uma casa comum, ela deve estar a serviço dela, de cuidados com a casa comum.

A prioridade da CEB “A” é ela mesma. Evangelizar e cuidar de toda Criação Divina que a ela pertence.

Essa CEB “A” deve fazer acontecer sociedade do “bem viver. Uma vivência comunitária sem diferença de poder, coletiva, integra, universal e aberta.

E reconstruir duas alianças:
- A aliança que Deus fez com Noé
- A aliança que Deus fez com Abraão

Reconstruir a aliança que Deus fez com Noé, uma aliança de cuidado ecológico, cuidado para com toda a criação. Para superar o dilúvio, Noé vive a plena comunhão. E reconstruir a aliança de fé que Deus fez com Abraão.

As CEBs é o caminho certo, tem resposta para o mundo urbanizado. Para uma evangelização no mundo urbanizado.


ENCONTRO DE COORDENAÇÃO DE CEBs - REGIONAL NORDESTE I - CE

ENCONTRO DE COORDENAÇÃO DE CEBs
REGIONAL NORDESTE I - CE

FEVEREIRO 2017 PAUTA E HORÁRIO

Pauta sugestiva que antecede o encontro – sujeito a alteração

DIA 17 – SEXTA FEIRA:

Durante dia chegada – Carro aguardando às 16H na rodoviária grande (Eng. João Thomé) Resp. Bete.
Na rodoviária de Messejana – custo de táxi: +- 10,00R$ - no endereço apresentado.
18:00h. Jantar
19:00h. Acolhida, celebração de abertura – Arq. Fortaleza
19:30h. Apresentação dos participantes, apresentação da Pauta, divisão das tarefas e leitura da Carta de Princípios das CEBs Regional – Batista de Crato
·         Indicação secretaria do encontro
·         Indicação para composição da carta do encontro
·         Fotos e comunicação
·         Mensagem do bispo referencial Dom Gilberto Pastana


21:30h. Encerramento da noite

DIA18 – SÁBADO

07:00h.  Oração / quem?
07:30h.  Café da manhã;
08:00h. REPASSE DA AMPLIADA NACIONAL DE CEBs – LONDRINA / JANEIRO 2017
Material e fichas
(cartaz, oração, jornais, cartilha? Dia “D” 14 de cada mês, ficha, outros).

08:40. JUVENTUDES – (ouvindo)
09:10. Thiago Valentim – (assessoria sobre sustentabilidade)
10:00h. Lanche
10:20h. Ouvindo as dioceses (missão e sustentabilidade) – ver tempo por diocese e continuidade na parte da tarde.
12:00h. Almoço
13:30h. Animação

14:00h. Encontro por blocos. Nos blocos pautar e encaminhar os seguintes assuntos:
1.      Como estão os encaminhados para os seminários em bloco?
2.      Juventude (sugestão para o encontro)
3.      Assembleia de setembro (como melhor prepara-la / eleição da coordenação e assessores.
4.      Semana das Comunidades – CF 2017 e outros...

15:30h. Lanche
15:45h. PLENÁRIA
17:00h. Prestação de Contas Regional – Batista
17:30h. Intervalo – banho
18:00h. Jantar
19:30h. Noite cultural
22:30h. Repouso

DIA 19 – DOMINGO

06:30h. Missa? Oração? Quem?
07:30h. Café
8:00h. DEFINIÇÃO DOS ENCAMINHAMENTOS DO ENCONTRO PARA 2017
Organizar a viagem para Londrina em 2018 – definição e datas estabelecidas.
09:00h.- Comunicações
              - Avaliação do encontro
             - Celebração de encerramento
12:00h. Almoço e despedida

1.      Encontro de assessores Iser.
2.      Encontro de comunicadores das CEBs – Nordestão.
3.      Encontro da Juventude?
4.      Semana das comunidades?
5.      ENCAMINHAMENTO PARA O INTERECLESIAL – PASSAGENS

6.      Ficha de inscrição – já disponível