07 março, 2017

Sobre as sessões noturnas na Câmara de Maringá

Comentário de meu amigo Humberto Jose Henrique


Vi que hoje será realizada a última sessão noturna das 19 horas na Câmara de Maringá. Não vou comentar sobre a posição de cada vereador, pois cada um deve ter seus motivos para votar a favor ou contra, isso o eleitor deve analisar, só acho que faltou um maior debate com a sociedade.
Pessoalmente sou contra essa mudança, acredito que mesmo com a fraca participação das pessoas nas sessões, essa foi uma conquista da sociedade maringaense, pois no meu entendimento devemos dar a oportunidade de participação, principalmente para aqueles que trabalham durante o dia e poderiam ter a possibilidade de quando quiserem la comparecer.
Acredito que o Legislativo precisa criar mecanismos cada vez mais eficazes de aproximação com a comunidade e não o oposto.
Quando vereador entendia que uma das sessões deveriam ser utilizadas também para o debate de temas importantes para a cidade juntamente com a comunidade, e não somente para discussão das matérias em pauta infelizmente não conseguimos implantar isso.
Um dos argumentos para mudar o horário foi o de que ninguém participa, ou só participa quando tem algum tema polêmico, ou seja, em vez de mudar o horário poderia se pensar em torna-lo mais atraente a participação da sociedade.
Acredito que os Vereadores poderiam rever essa decisão, deixando uma sessão as 9:30 para atendimento da imprensa e também para a transmissão ao vivo pela TV Câmara, e na sessão das 19 horas além de discutir os projetos através de uma pauta mais enxuta poderia se criar o FALA COMUNIDADE, onde as entidades organizadas, associações de moradores, conselhos municipais, enfim, todos e todas que de uma forma ou outra debatem a cidade pudessem se manifestar. A democracia se controe assim, para o povo e com o povo.

Poesia da Libertação: A Paz inquieta! [Pedro Casaldaliga]



Dá-nos, Senhor, aquela PAZ inquieta
Que denuncia a PAZ dos cemitérios
E a PAZ dos lucros fartos.
Dá-nos a PAZ que luta pela PAZ!
A PAZ que nos sacode
Com a urgência do Reino.
A PAZ que nos invade,
Com o vento do Espírito,
A rotina e o medo,
O sossego das praias
E a oração de refúgio.
PAZ das armas rotas
Na derrota das armas.
A PAZ do pão da fome de justiça,
A PAZ da liberdade conquistada,
A PAZ que se faz “nossa”
Sem cercas nem fronteiras,
Que é tanto “Shalom” como “Salam”,
Perdão, retorno, abraço…
Dá-nos a tua PAZ,
Essa PAZ marginal que soletra em Belém
E agoniza na Cruz
E triunfa na Páscoa.
Dá-nos, Senhor, aquela PAZ inquieta,
Que não nos deixa em PAZ!
Fonte: Poesia publicada no blog teologialibertacao.wordpress.com na ocasião do aniversário de 88 anos de Dom Pedro Casaldaliga, poeta e profeta da América Latina, 17 de fevereiro de 2016.

“Aposentadoria fica, Temer sai” será grito das mulheres no dia 08 de março


O 8 de março no Brasil e no mundo inteiro é a principal data do calendário feminista. Foi proposto em 1910 como Dia Internacional da Mulher Trabalhadora pelo Direito ao Voto em uma conferência de mulheres socialistas. Naquele período ainda sem uma data fixa.

História de luta

Há 100 anos, em 1917, no 8 de março (23 de fevereiro no calendário gregoriano) quando se em vários países do mundo se realizavam ações como parte dessa data, as mulheres russas deram início a uma greve e com ela o início de revolução Russa.
É como parte dessa trajetória de luta que estaremos nas ruas de todo o país, juntas com mulheres de todo o mundo, seguindo nossas ações para mudar a vida das mulheres para mudar o mundo. Isto, porque consideramos como nosso objetivo maior a igualdade em uma sociedade sem exploração de classe, sem racismo, sem opressão das mulheres, com respeito à diversidade da sexualidade e em harmonia com a natureza.

Marcha de Mulheres 2017

No Brasil nossa prioridade será a luta contra a reforma da previdência, por uma vida sem violência e que garanta a autonomia e a vida das mulheres.
Essa ação se articula com nossa luta contra o golpe e pela recuperação da democracia e de um projeto que avance na construção da igualdade em nosso país.
As mobilizações do 8 de março marcarão o início de nossa jornada de luta que seguirá com a greve da educação em 15 de março onde estaremos todas construindo uma grande paralisação nacional.
8 de março é organizado pelo movimento de mulheres, uma data em que como parte desse processo de auto-organização as manifestações são organizadas e dirigias pelas mulheres. Isso se expressa também no fato que, nesse dia, as vozes que ecoam nos discursos, nos jograis, nas músicas, nos gritos de luta e as mãos que dão o ritmo das batucadas são das mulheres. Mas ao mesmo tempo é parte e constrói uma luta que é do conjunto da classe trabalhadora e todos os setores oprimidos e marginalizados.
As ações das mulheres serão a expressão da diversidade e vozes feministas em nosso país:
  • Mulheres negras em resistência desde a escravidão colonial mas também construtoras e defensoras da vida da cultura, das práticas de solidariedade, da música, da poesia, da memória.
  • Das mulheres jovens que se insurgem irreverentes a todas expressões de opressão, que constroem no cotidiano experiências que buscam a igualdade com seus pares, como nas ocupações da escola e tantas outras.
  • Das mulheres camponesas, rurais, das aguas e das florestas, que resistem do mercado sobre seus territórios, suas vidas e seus corpos. E que nessa resistência constroem alternativas e elaboram propostas de outro modelo para a sociedade
  • As mulheres das cidades, sejam as que lutam nos sindicatos, as que estão nas periferias nos movimentos de moradia, na luta contra o genocídio da juventude negra, contra a violência e militarização de seus territórios, que denunciam e lutam contra o tráfico de mulheres, as máfias da prostituição e tantas outras lutas.
  • As deficientes que nos ensinam que o direito a autonomia para todas exige outra forma de organizar os espaços, outro modelo de mobilidade urbana, outras formas de comunicação e outras vez tantas outras lutas.
É como parte dessa grande jornada de lutas e mudanças que nesse 8 de março nossa voz ecoará por todos os cantos: Aposentadoria Fica, Temer sai! Diretas Já!
Fonte: Por Nalu Faria, coordenadora da SOF Sempreviva Organização Feminista e militante da Marcha Mundial das Mulheres, publicado em www.sof.org.br, 02/03/2017.

Confira a programação da celebração dos 60 anos da Arquidiocese de Maringá



Data: domingo, 12 de março de 2017
Local: Arena coberta do Parque de Exposições de Maringá.
Concentração: 13h30.

Das 14h50 às 15h20: Padre Zezinho (Palestra).
Das 15h30 às 16h entrada dos padroeiros de todas as paróquias da Arquidiocese de Maringá.
16h: Início da Santa Missa presidida por dom João Braz de Aviz – Cardeal Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica;
- Concelebrantes:
-        D. Giovanni D’Aniello – Núncio Apostólico no Brasil
-        D. Anuar Battisti – Arcebispo Metropolitano de Maringá;
-        D. Murilo Sebastião Ramos Krieger – Arcebispo Metropolitano de São Salvador da Bahia;
-        Senhores Arcebispos e Bispos do Regional Sul II da CNBB;
-        Presbíteros e Diáconos da Arquidiocese de Maringá;

Encerramento por volta das 18h.

Entrada e estacionamento gratuitos.  

Estacionamento geral: Entrada para carros Portão 1 da Avenida Guaiapó.
Entrada para ônibus: Portão 2 da Avenida Guaiapó.

Fonte: site da Arquidiocese de Maringá