21 novembro, 2017

1ª Feira de Ciências Júnior da PUCPR Câmpus Maringá acontece nos dias 21 e 22 de novembro

Evento reunirá 19 trabalhos, de oito escolas diferentes

Mostrar de que forma a ciência pode contribuir para um mundo mais humano e sustentável. Este é o tema da 1ª Feira de Ciências Júnior da PUCPR Câmpus Maringá. O evento, realizado nos dias 21 e 22 de novembro, contará com a apresentação dos projetos de jovens cientistas de oito escolas da cidade sobre temas que envolvam meio ambiente, educação, direitos humanos, diversidade cultural, entre outros. No total, serão 58 estudantes envolvidos na iniciativa.

O encontro, gratuito e aberto à comunidade, tem início no dia 21 de novembro às 09h, com a cerimônia de abertura. Em seguida será realizada uma palestra com a professora Cleybe Hiole Vieira, coordenadora do PIBIC da Universidade. Às 10h30 começa a exposição dos trabalhos e projetos da Feira de Ciências Júnior. Na parte da noite, às 19h, será a mesa-redonda sobre “A Cidade e a Juventude”, com Josivaldo Souza Reis, do Sistema de Assistência à Saúde (SAS), e um representante da União Maringaense Dos E Das Estudantes Secundaristas (UMES).

Já no segundo dia, às 14h, será realizada a mesa-redonda “Desafios na Pesquisa na Educação Básica”, com Claudia Bellanda Pegini, Marco Alexandre de Souza Serra e Fábio Inácio Pereira, professores da PUCPR. Junto à cerimônia de encerramento, será feita a premiação dos melhores projetos, divididos em três categorias: Ensino Médio e Técnico 1º ano, Ensino Médio e Técnico, Ensino Fundamental II. Na ocasião, os estudantes ganharão troféus, medalhas e certificados, além de 15 bolsas de Iniciação Científica, 5 do CNPQ e 10 da PUCPR.

Desafios no mundo urbano: Primeira favela brasileira surgiu há 120 anos

Em 1897, aproximadamente 10 mil soldados voltaram da Guerra de Canudos e se instalaram no atual Morro da Providência, no Rio. O local, que já era habitado por ex-escravos, se transformou na primeira favela brasileira



Há exatos 120 anos surgia a primeira favela brasileira, que ainda não era chamada desta forma. O pequeno assentamento, formado inicialmente por ex-escravos, ganhou a partir de 1897 uma grande quantidade de novos moradores, criando uma verdadeira comunidade. Localizada no atual Morro da Providência, no Rio de Janeiro, a ocupação inicialmente se restringia a algumas dezenas de casebres, que ao longo do ano receberam mais de 10 mil novos vizinhos, em especial ex-soldados que retornavam da Guerra de Canudos. Os primeiros moradores do assentamento no eram habitantes do antigo cortiço “Cabeça de Porco”, que havia sido demolido tempos antes.

Ainda sem nome, a área ocupada logo ganhou um apelido dos ex-combatentes. O conglomerado de pequenas casas passou a ser chamado de Favela, numa referência ao nome do morro onde os soldados haviam montado acampamento durante a guerra. Favela é o nome popular da Cnidoscolus quercifolius, uma planta endêmica da região nordeste brasileira. Se no passado a palavra era um nome próprio, atualmente se transformou numa termologia para se referir a um assentamento urbano informal.

A justificativa para a ocupação há 120 anos é a mesma dos dias atuais, a falta de moradias. Os ex-soldados tinham a promessa que ao retornarem da batalha receberiam o soldo, mas o valor nunca foi pago. Sem dinheiro e local para morarem, eles invadiram um trecho do morro, onde ficava uma chácara abandonada. Naquele momento, nascia a primeira favela brasileira. Com os anos, outros assentamentos também passaram a serem chamados de favelas, numa referência a ocupação do Morro da Providência.

As primeiras casas foram erguidas no sopé do morro, seguindo o estilo das construções de Canudos. De alvenaria com paredes caiadas e telhados de madeira, as residências foram engolidas pelo emprego dos próprios moradores. A maioria dos habitantes da comunidade da Favela trabalhavam numa pedreira no morro, que consumiu, literalmente, o terreno onde viviam. A mina funcionou até 1968, quando ocorreu um desabamento que soterrou e matou 36 pessoas.

Reintegração de posse

Em novembro de 1904, a prefeitura do Rio de Janeiro decidiu desocupar o morro da Favela, que estava numa área invadida. O problema é que no mesmo período ocorreu a Revolta da Vacina e devido ao caos generalizado na cidade, a reintegração de posse foi suspensa. Focada em combater os distúrbios pelas ruas cariocas, a prefeitura pôs a desocupação da área em segundo plano. Outra preocupação da então administração pública era o fato de que muitos habitantes daquela comunidade haviam participado da Revolta e considerassem a reintegração como uma “punição” pelo ato.

Foto: Reprodução Do A C Historico 

Fonte www.geledes.org.br/
CEBs do Brasil

"Não busquemos o supérfluo para nós, mas o bem para os outros"

“Hoje podemos perguntar-nos: ‘Para mim, o que conta na vida? Onde invisto?’ Na riqueza que passa, da qual o mundo nunca se sacia, ou na riqueza de Deus, que dá a vida eterna? Diante de nós, está esta escolha: viver para ter na terra ou dar para ganhar o Céu. Com efeito, para o Céu, não vale o que se tem, mas o que se dá, e ‘quem amontoa para si não é rico em relação a Deus’. Então não busquemos o supérfluo para nós, mas o bem para os outros, e nada de precioso nos faltará”.

Papa Francisco