30 janeiro, 2018

O mais profético dos proféticos intereclesiais das CEBs! (Lucimar Moreira Bueno)

Segue um pequeno texto que escrevi


O mais profético dos proféticos intereclesiais das CEBs! (Lucimar Moreira Bueno)

Com o tema CEBs e os desafios do mundo urbano, iluminado pelo lema “Eu vi e ouvi os clamores do meu povo e desci para libertá-lo” (Ex 3,7), a certeza que o nosso Deus se mostra como libertador; presente e agindo na história.

Foi lindo vislumbrar a semente das CEBs com o casal de Emaus, ícone das primeiras comunidades: caminho – casa – mesa – missão.

O testemunho do apóstolo Paulo, Saulo que se tornou Paulo no caminho de Damasco, perseguia Jesus e experimentou o chamado á vocação profética e a vive anunciando a Boa Notícia de Jesus no mundo da cultura de cidade, grandes cidades, e cidades cheias de problemas, cheia de pobreza, cheia de pessoas que dominavam sobre as outras.

Para Paulo, se os pequenos vão se juntando em torno da fé em Jesus Cristo, vão acreditando no amor de nosso Deus por eles, então nosso Deus vai dando força e o apóstolo acreditou muito nisso.

Segundo a Missionária de Maria, Tea Frigerio uma das assessoras do intereclesial, Paulo aprendeu a escutar o clamor que sai das periferias da cidade, aprendeu a formar comunidades: 1) Conhecer a realidade, se enxertar na cidade; 2) começar fora da porta da cidade, na periferia, no mundo dos pobres, das mulheres, dos trabalhadores, dos escravos; 3) Optar para trabalhar: se sustentar, se inserir no mundo dos trabalhadores manuais; 4) Escutar  grito que sai da margem, dos emarginados, dos que não contam; 5) Anunciar Jesus Cristo: Cruz e Ressurreição; 6) Animar: sustentar a resistência das comunidades; 7) Apreender uma nova linguagem: ser um profeta apocalíptico. Os profetas convidam a entrar na luta. Os apocalípticos animam a permanecer, a resistir na luta. A apocalíptica é fruto da teimosia da fé dos pobres.

Foi bonita as palavras do assessor Pe. Manoel de Godoy da Arquidiocese de Belo Horizonte ao dizer que para produzir algum movimento rumo á transformação de uma situação que detectamos necessitada de mudanças profundas o ver, ouvir, descer e libertar precisam andar juntos.

Foi motivador ver as CEBs sendo confirmadas como sendo a porta da igreja que se abre para acolher o que vem de fora, da rua, das favelas, das periferias, dos grandes centros, do rural para assim sair para fora, ir a onde há sofrimento, onde há escravidão, onde a vida esta sendo descartável para estar juntos aos movimentos, sindicatos, de pessoas e das organizações que lutam para transformar essa triste realidade, para transformar a sociedade que descarta e exclui e gera morte.

A certeza que para haver mudança, para que a justiça, a paz e a integridade da casa comum aconteçam é preciso a conscientização, a organização popular e a formação, e assim superar a situação de alienação e descontrole da informação e como os donos da riqueza e do poder reforçam sua posição é preciso organizar e unir quem partilha o mesmo projeto tendo em vista ações conjuntas, é preciso dosar as forças.  É preciso retomar o método da Formação na Ação, que implica a reflexão em grupo sobre a prática do mesmo grupo. É o método ver, julgar e agir ao qual se acrescentou o celebrar conforme a análise de conjuntura apresentada por Pedro. A. Ribeiro de Oliveira.

Sobre as acusações às CEBs nesse intereclesial, quero acreditar que infelizmente por desconhecer a realidade ou por onda da intolerância absurda que parece estar envolvendo e conduzindo muitas pessoas.  “Espero que aqueles que acusam as lideranças das CEBs de ideologia também sejam atentos e abertos à autocrítica com suas próprias ideologias.” (Pe. Genivaldo Ubinge).

Precisamos experimentar os desafios, experimentar as cidades como lugar de desigualdade; lugar de opressão; lugar de descarte de pessoas, nas quais as pessoas se tornam invisível a muitos olhos; lugar de violência nas quais muitas vezes nos sentimos até ameaçados. Experimentar para conhecer, fazer parte e transformar.

Más também, experimentar as cidades como espaço de convivência, de aproximação, pela sua diversidade e pluralidade das idéias. De vida na cidade nos enriquecemos se conseguirmos vivermos uma cultura de encontros. Assim nós temos idéias e sentimentos bons sobre a cidade.

Celebrar à alegria de sabermos que o nosso Deus escuta o nosso clamor, o clamor do povo que sofre opressões, e Ele desce para estar junto, para caminhar junto. Para mostrar o caminho. Celebrar a alegria da certeza que podemos marcar nossas cidades e campos com a presença de nosso Deus, e assim, construir o Reino de Deus.

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O 14º Intereclesial das CEBs, aconteceu em Londrina de 23 a 27 de janeiro de 2018, com 3.300 participantes, sendo esses representantes das Comunidades católicas e de outras Igrejas Cristãs, de povos originários e tradicionais de todas as regiões do nosso País, da América Latina e da Europa.

Pe. Genivaldo Ubinge e Lucimar Moreira Bueno

Na foto, eu e o Pe. Genivaldo Ubinge no 14o. Intereclesial das CEBs representando a Arquidiocese de Maringá.

Pe. Genivaldo é o assessor eclesiástico das CEBs e eu sou assessora leiga das CEBs.

O Intereclesial aconteceu em Londrina de 23 a 27 de janeiro de 2018, com 3.300 participantes, sendo esses representantes das Comunidades católicas e de outras Igrejas Cristãs, de povos originários e tradicionais de todas as regiões do nosso País, da América Latina e da Europa.



Sobre as acusações ás CEBs

"As Comunidades Eclesiais de Base, as CEBs são a Igreja que assume o povo porque são assumidas e constituídas por este povo." 

Texto do Pe. Genivaldo Ubinge - Assessor das CEBs na Arquidiocese de Maringá



SOBRE AS ACUSAÇÕES ÀS CEBs

As CEBs, como opção de organização eclesial, são realidade na América Latina a quase 50 anos.

Neste período todo sempre contou com lideranças (bispos, padres, religiosas e religiosos, teólogos, leigas...) muito atentas e responsáveis no seu zelo e pastoreio; lideranças que se empenharam para assessorar as comunidades nas suas diversas situações e conflitos ideológicos. E isso, sempre enfrentando desconfianças, acusações infundadas, associações indevidas, detrações... como vemos se levantar nestes dias. Mas sempre seguiram firmes, vigilantes e com senso de respobsabilidade com a fé do povo de Deus. E por isso, temos uma Igreja tão presente na vida das pessoas, nos seus sofrimentos e angústias. O que me leva a dizer com segurança: as CEBs são a Igreja que assume o povo pq são assumidas e constituídas por este povo.

São palcos de disputas ideológicas? Sim, são. Como toda a Igreja o é; pois estão no mundo. Devemos ser, e somos, conscientes disso. Por isso, não aceito uma acusação que os bispos ligados às CEBs são irresponsáveis e não estão atentos e zelosos na condução de seu povo.

Neste passado recente muitos bispos foram acusados disso. Ontem Helder Câmara, Evaristo Arns, os irmãos Lorscheider, Luciano Mendes... Hoje Geremias e outros.

Da minha parte (que despertei pra fé num movimento eclesial, que alias, muitos acusam de ser instrumentos de desarticulação das CEBs na América Latina, atendendo aos interesses do imperialismo estadounidenses, acusação que nunca assumi), eu pesquisei, ouvi pessoas, acompanhei trajetórias e biografias, avaliei frutos... e posso dizer em consciência que estes homens de ontem e de hoje são pastores zelosos na condução do povo a eles confiados.

Eu acredito que ninguém é isento ou imune às ideologias, por isso, sempre sou muito atento às disputas ideológicas. E qdo alguém me acusa, crítica e aponta que estou tentando impor uma ideologia, eu assumo, exercito a autocrítica; me avalio diante de Deus e da minha consciência.

Espero que aqueles que acusam as lideranças das CEBs de ideologia também sejam atentos e abertos à autocrítica com suas próprias ideologias.

Carta do 14º Intereclesial de CEBs do Brasil

Tema: 
CEBs e os desafios do mundo urbano

Lema: 
“Eu vi e ouvi os clamores do meu povo e desci para libertá-lo” (Ex 3, 7)

Nós, os 3.300 delegados e delegados, participantes do 14º Intereclesial de CEBs, nos dias 23 a 27 de janeiro de 2018, na Arquidiocese de Londrina – PR, partilhamos com nossas comunidades a valiosa experiência vivenciada neste encontro.

Construímos o Intereclesial, patrimônio bíblico, teológico e eclesial da Igreja no Brasil, com representantes das comunidades católicas e de outras Igrejas cristãs, de povos originários e tradicionais de todas as regiões do nosso País, da América Latina e da Europa.

Diante dos clamores e desafios apresentados, fizemos a experiência de Moisés na sarça ardente, ao ser desafiado por Javé, o Deus libertador, que viu, ouviu e, ao descer, o enviou para libertar o seu povo do sistema de escravidão que aprisiona os corpos e coloniza as mentes.

Na vivência de uma Igreja em saída, como cristãos leigos e leigas, padres, religiosos, religiosas, diáconos, pastores e pastoras, bispos, lideranças de povos originários e tradicionais, nos colocamos numa postura de diálogo, em que cada pessoa tem algo a aprender com a outra e todas à escuta do ‘Espírito da verdade’ (Jo 14, 17), procuramos conhecer o que Ele ‘diz às Igrejas’ hoje (Ap 2, 7).

Partilhamos alguns destes clamores que esta escuta nos proporcionou, deixando-nos inquietos e desinstalados, conscientes de que eles ecoam com a mesma intensidade no coração de tantas pessoas de boa vontade.

Sabemos que o primeiro nível da escuta deve acontecer nas bases da Igreja, portanto, na comunidade que é “o primeiro e fundamental núcleo eclesial (…) célula inicial da estrutura eclesial, foco de evangelização e fator primordial da promoção humana (…)” (Medellín, 15, III. 1 a).

Reafirmamos nosso compromisso com uma Igreja da escuta e do diálogo. Queremos colaborar para que todos os organismos de serviços pastorais permaneçam conectados com a base e partam das pessoas, sobretudo, dos pobres e excluídos, dos desafios de cada dia e de seus clamores. Assim nos tornaremos uma Igreja em saída.

As CEBs continuam sendo um “sinal da vitalidade da Igreja” (RM 51). Os discípulos e as discípulas de Cristo nelas se reúnem na escuta e na partilha da Palavra de Deus. Buscam relações mais fraternas, igualitárias e inclusivas. Superam a cultura machista e o clericalismo. Celebram os mistérios cristãos e assumem o compromisso de transformação da sociedade e a defesa da criação, a nossa casa comum.

As mudanças culturais, os desafios e clamores da sociedade globalizada e da cultura urbana, o desmonte das estruturas democráticas em nosso País, a perda dos direitos civis e sociais e a degradação da dignidade humana e da criação levam as CEBs a assumirem os seguintes compromissos:

transmitir às novas gerações as experiências e os valores das gerações anteriores;
promover a cultura da vida;
tornar-se uma Igreja de comunidades em rede, com novos ministérios, que inclua a mulher em sua plena dignidade eclesial;
incentivar o protagonismo das juventudes e combater o seu extermínio;
apoiar as lutas dos povos indígenas, da população negra e quilombola, dos pescadores artesanais, da população em situação de rua, dos migrantes e refugiados, da população encarcerada, das crianças e dos idosos por cidadania plena;
cobrar politicas públicas de inclusão social, participar dos conselhos de cidadania, promover a democracia direta e participativa e a autodeterminação dos povos;
promover práticas de economia popular, solidária e sustentável;
reafirmar a vocação política dos cristãos e cristãs;
fortalecer a campanha pela auditoria da dívida pública, da reforma política e do controle sobre o poder judiciário;
apoiar e a colaborar com a REPAM e o sínodo para a Amazônia em 2019.
Nunca podemos nos esquecer de que as comunidades cristãs nasceram no meio dos pobres, como um grito de esperança e lugar de relações igualitárias e inclusivas.

À Igreja que está em Londrina e, que, solidária e afetuosamente nos acolheu, nossa eterna gratidão.

Ao Papa Francisco que, com seu testemunho evangélico, nos desafia a nos tornarmos, cada vez mais, uma Igreja pobre e dos pobres, nossa apoio fraterno e oração.

Pedimos as bênçãos de Nossa Senhora do Rocio, padroeira do Estado do Paraná, para a diocese de Rondonópolis-MT, que acolherá o 15º Intereclesial, em 2022, e para as comunidades que prossigam em caminhada, colocando os pés nas pegadas de Jesus de Nazaré.

Londrina – PR, 27 de janeiro de 2018

14o. Intereclesial das CEBs - eu fui....Intereclesial mais profético dos que já participei!










Carta dos Bispos presentes no 14º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base



CARTA DOS BISPOS PRESENTES NO 14º INTERECLESIAL DAS COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE

Nós, 60 bispos presentes no 14º Intereclesial das CEBs, em Londrina – PR, de 23 a 27 de janeiro de 2018, dirigimo-nos a nossos irmãos e irmãs de fé, para testemunhar a alegria que brota de nossos corações de pastores, por esse encontro que congregou 3.300 delegados e delegadas de Arquidioceses, Dioceses e Prelazias do Brasil, bem como convidados de outras igrejas, religiões e entidades, inclusive de outros países.

O tema desse Intereclesial, “CEBs e os desafios no Mundo Urbano”, e seu lema, “Eu vi e ouvi os clamores do meu povo e desci para libertá-lo” (Ex 3,7), na forma que foram tratados, expressam sintonia com as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e com a mensagem do Papa Francisco dirigida a esse encontro, desejando “que as Comunidades Eclesiais de Base possam ser, na sociedade e Nação brasileira, um instrumento de evangelização e de promoção da pessoa humana”.

Nesse encontro, conduzido com zelo pastoral pela Ampliada Nacional das CEBs e pela Arquidiocese de Londrina que, cordialmente, o acolheu, testemunhamos a espiritualidade e a vitalidade das CEBs, manifestadas nos momentos vibrantes de oração e celebração. Sentimos pulsar muito forte em nossos corações o apelo de Deus para continuarmos acompanhando, avaliando e apoiando o desenvolvimento das CEBs, com o compromisso de sermos, em comunhão com Cristo, uma Igreja misericordiosa, profética e missionária, dedicada à formação, especialmente de cristãos leigos e leigas, como sujeitos na vida eclesial e social (cf. Doc. 105 da CNBB).

Louvamos e bendizemos a Deus pelos testemunhos de vida cristã partilhados no 14º Intereclesial, que sinalizam a força do seu Reino em meio à crise profunda da sociedade brasileira. No espírito do Ano Nacional do Laicato que estamos realizando, suplicamos a Deus que o protagonismo laical vivenciado no processo desse encontro, possa se manifestar ainda mais intenso em todas as situações desafiadoras de nosso país, especialmente do mundo urbano, nas quais as CEBs se fazem presentes e atuam, anunciando a “alegria do Evangelho”. Encorajamos os participantes do Intereclesial, com o apoio, sobretudo de ministros ordenados e membros da vida religiosa, a difundirem amplamente as ações sinalizadas por esse encontro e a “grande esperança”, por ele revitalizada de tornar nossa sociedade mais solidária, justa e saudável, contando com a bênção de Deus e a proteção de nossa mãe, Maria.

Londrina, 27 de janeiro de 2018.

Em nome de todos os bispos presentes:

Dom Severino Clasen, OFM
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato

Dom Guilherme Antônio Werlang, MSF
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Social Transformadora

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo da Arquidiocese de Londrina – PR

Mensagem enviada pelo Papa Francisco aos participantes do 14º Intereclesial das CEBs

Mensagem enviada pelo Papa Francisco aos participantes do 14º Encontro Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), por meio do Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin.

O Intereclesial aconteceu em Londrina de 23 a 27 de janeiro de 2018, com 3.300 participantes, sendo esses representantes das Comunidades católicas e de outras Igrejas Cristãs, de povos originários e tradicionais de todas as regiões do nosso País, da América Latina e da Europa.

Papa Francisco pede às CEBs ardor missionário diante dos desafios do mundo urbano e “Uma existência inspirada no amor e na solidariedade”.

Segue a mensagem do papa Francisco aos participantes do 14º Encontro Intereclesial das CEBs:




Brasília, 5 de janeiro de 2018

Excelência,

Na ausência do senhor Núncio Apostólico, cumpro o dever de transmitir a Vossa Excelência o seguinte telegrama:

“O Papa Francisco, informado do XIV Encontro Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base, que terá lugar na Arquidiocese de Londrina, de 23 a 27 de janeiro de 2018, deseja transmitir aos participantes vindos de todos os cantos dde o Brasil a sua palavra de estímulo e bênção, que possa ajudar as CEBs a trazerem aos desafios do mundo urbano “um novo ardor evangelizador e uma capacidade de diálogo com o mundo que renovam a Igreja” (Exort. ap. Evangelii gaudium, 29). Com efeito, como vê-se pelo lema do Encontro — “Eu vi e ouvi o clamor do meu povo e desci para libertá-lo” (Ex 3, 7-8) — Deus nunca é indiferente ao sofrimento do seu povo, enviando Moisés, para salvar o povo hebreu da escravidão do Egito e, na plenitude dos tempos, enviando o seu Filho Unigênito, Jesus Cristo, para nos libertar da escravidão do pecado e da morte. Essa ação redentora, que celebramos com fé na Liturgia, deve depois se manifestar numa vida pessoal onde brilhe a luz do Evangelho, isto é, numa existência inspirada no amor e na solidariedade, que é a linguagem do amor. Assim o Santo Padre, unido espiritualmente a essa Assembleia, invoca do Altíssimo a abundância dos seus dons e luzes sobre todos os presentes, de modo que, ouvindo o clamor dos pobres e famintos de Deus, de justiça e de pão, as Comunidades Eclesiais de Base possam ser, na sociedade e Nação brasileira, um instrumento de evangelização e de promoção da pessoa humana — sempre em comunhão com a realidade paroquial e com as diretrizes da Igreja local (cf. Ibidem, 29) — capaz de vir encontro aos terríveis efeitos da cultura do “descarte”, que leva tantos irmãos e irmãs a viverem excluídos, numa exclusão que fere “na própria raiz, a pertença à sociedade onde se vive, pois quem vive nas favelas, na periferia ou sem poder já não está nela, mas fora. Os excluídos não são “explorados”, mas resíduos, sobras” (Ibidem,53). Como penhor destes votos e preces, que em espírito deposita aos pés de Nossa Senhora Aparecida, o Papa Francisco de todo coração, concede aos participantes, extensiva às suas famílias, comunidade de base, paróquias e dioceses, uma propiciadora Bênção Apostólica, pedindo que, por favor, não deixem de rezar por ele”.

Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado».
Do Vaticano, 4 de janeiro de 2018

14o. Intereclesial das CEBs - Missa de encerramento e envio












14o. Intereclesial das CEBs - nós da Arquidiocese de Maringá

14o. Intereclesial das CEBs

Presença do Regional Sul II (Paraná)

14o. Intereclesial das CEBs

Caminhada e Celebração dos Mártires com a comunhão na partilha do alimento.

14o. Intereclesial das CEBs

Fotos dos diversos povos indígenas presentes no 14o. Intereclesial das CEBs