30 março, 2018

Sexta-feira Santa


 "Cruz de Cristo, ensina-nos que a aurora do sol é mais forte do que a escuridão da noite e que o amor eterno de Deus vence sempre". Papa Francisco

Amar até o fim!
A amar até o fim foi o que Cristo fez. Na cruz, nos amou sem limite algum, não recuou em nenhum momento, sem se poupar em nada, até o extremo.

Jesus por amor a nós não deixou envolver por limites, não se deteve em barreiras, suportou todas as dores, acima de Sua vida colocou a nossa salvação.

É lindo, o amor de Jesus começa sem que nós O tenhamos amado, não é retribuição, é puro dom, e chega até o extremo ainda que nós não o amamos como deveria.

Um desafio.

É nisso que consiste o amor, São João entendeu –: “Não em termos nós amado a Deus, mas em que Ele nos amou primeiro e enviou o seu Filho para expiar os nossos pecados” (1 Jo 4, 10).

“Ó Cruz de Cristo, vemos-te ainda hoje nos ladrões e corruptos que, em vez de salvaguardar o bem comum e a ética, vendem-se no miserável mercado da imoralidade” Papa Francisco

29 março, 2018

Quinta-feira Santa


“Compreende o que acabo de fazer?”

Celebramos a nova e eterna Aliança de nosso Deus conosco, que somos suas filhas amadas e filhos amados.

Jesus mesmo falou que desejou muito celebrar conosco esta ceia.

A Eucaristia é a memória de Jesus e de todas aquelas e aqueles que vivenciam experiências das refeições partilhadas, comungam suor e sangue, tristezas e alegrias, sonhos e esperanças, vinho e pão, mesmo diante da opressão e dos poderes opressores.

Jesus o centro da Ceia que oferece sua vida, seu sangue e sua utopia sem impor condições.

Ele pede que façamos o mesmo que ele fez, e assim manter viva sua memória. “Fazei isso em memória de mim!”.

Participar da ceia de Jesus é comprometer-se em dar continuidade de seu testemunho profético contra as injustiças, em defesa da vida, de toda a criação e dar continuidade aos seus gestos de amor e ternura, de cuidado e de acolhida e isso é lindo.

Jesus depois de partilhar o pão e o vinho, lava os pés dos que estão com Ele à mesa, que humildade, serviço que cabia as mulheres e crianças.

Ao lavar os pés, esse lindo gesto de Jesus emociona ao sabermos que é o próprio Deus que de joelho lava nossos pés. Um Deus Pai e Mãe que se inclina diante da humanidade, quebrando assim as hierarquias e revelando a igualdade de todas as filhas e filhos de Deus.
 
Jesus é todo servidor e sua missão compartilhada conosco é o de se colocar a serviço de todo o povo de Deus, principalmente dos pobres e marginalizados.

Um grande desafio.

“Compreende o que acabo de fazer?”

“Vós me chamais de mestre e Senhor e dizeis bem, pois eu o sou. Portanto, se eu, o Senhor e mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros.”

28 março, 2018

Por que condenaram e mataram Jesus?

Um pequeno texto que escrevei porque deu vontade de escrever



Por que condenaram e mataram Jesus?

Jesus foi um profeta que nunca foi submisso, sabia de Sua missão e tudo fez para realizá-la.

Desmascarou as hipocrisias e a falta de fé dos homens de sua época e com humildade, acolhida e Sua presença praticou o que acreditava, rompeu com tradições e costumes de sua época, desafiou os poderosos e trouxe novos ensinamentos.

Conversava, se alimentava e convivia com as/os pagãos que eram considerados impuros e conhecendo como agiam os fariseus (políticos e religiosos da época) o chamava de hipócritas e aproveitadores.

Aproximava das mulheres samaritanas, curava judeus e pagãos. Isso chocava e escandalizava.

Quando propôs a perdoar as pessoas de seus pecados orientando-as, mais escândalo Ele causou.

Aí os poderosos falavam: “Ele é um impostor, pois só Deus pode perdoar.” Jesus dizia: “Eu estou em Deus e Deus está em mim.”

As atitudes e as falas acolhedoras e transformadoras incomodavam os poderosos porque Jesus tinha poderes que eles não tinham, estava se tornando popular e demonstrava na prática o quanto os sacerdotes estavam distantes de Deus. Com isso se sentiram desmoralizados e com inveja.

Jesus trazia muitas novidades e novas mensagens. O poder dos sacerdotes e a ordem injusta dos poderosos estavam em risco. Não quiseram acolher a mensagem de Jesus, não quiseram acolher o Reino de Deus. Diante de tal risco, decidiram se livrar de Jesus, por inveja e por medo de perder o poder.

21 março, 2018

Confessar é envergonhar-se do que fez, afirma o papa


Confessar é envergonhar-se do que fez, afirma o papa

Papa Francisco, “Se eu pergunto: ‘Vocês são todos pecadores?’ – ‘Sim, padre, todos’ – ‘E para receber o perdão dos pecados?’- ‘Nos confessamos’ – ‘E como você se confessa?’- ‘Vou, digo meus pecados, o padre me perdoa, me dá três Ave Marias para rezar e vou embora em paz’.

Afirma o papa, “Você não entendeu! Fazendo assim, você foi ao confessionário fazer uma operação bancária ou um processo burocrático. Não foi lá envergonhado pelo que fez. Viu algumas manchas em sua consciência e errou, porque pensou que o confessionário fosse uma lavanderia para limpar as manchas. Você foi incapaz de envergonhar-se por seus pecados”.

O Santo papa reza pedindo a graça da vergonha diante de nosso Deus - "Peçamos hoje ao Senhor a graça de entender este “setenta vezes sete”. Peçamos a graça da vergonha diante de Deus. É uma grande graça! Envergonhar-se dos próprios pecados e assim receber o perdão e a graça da generosidade de dá-lo aos outros, porque se o Senhor me perdoou tanto, quem sou eu para não perdoar?”.

O poder de assassinar pessoas sem o risco de ser punido

"A diferença entre a opressão humana, como senhora da estrutura soberana socioeconômica, mandante dessa realidade, e a exclusão social da conjuntura que a expressa aparece clara nesses números, não exclusivos do meio rural, como se sabe, mas também do meio urbano", escreve Jacques Távora Alfonsin, procurador aposentado do estado do Rio Grande do Sul e membro da ONG Acesso, Cidadania e Direitos Humanos.

Eis o artigo.

O assassinato da vereadora negra Marielle está sendo objeto de opiniões as mais apaixonadas e controvertidas, como sempre acontece quando morre algum/a defensor/a de direitos humanos que tenha se notabilizado em defender gente pobre. A violência do chamado “sistema” sócio econômico e político vigente no Brasil, atualmente estreitando os laços históricos que o servem dentro do Estado, nem está mais preocupada em mostrar o seu poder de agressão ao direito alheio, especialmente se esse for considerado contrário a qualquer dos seus interesses.

Para essa outro tipo de PPP (política privado-pública), se for necessário eliminar a vida de pessoas ou grupos que a ela se oponham, utilizar de novo os métodos terroristas do Estado, torturando e matando como aconteceu em 1964, isso será feito. E agora, “de acordo com o devido processo legal”, como as infâmias da história “oficial” do país tentem convencer terem sido justificadas as mortes de muitas heroínas e heróis do passado brasileiro, verdadeiras/os ancestrais de Marielle. Como Zumbi, as/os líderes das revoltas de Queimados, o “Almirante negro” João Cândido da revolta da chibata, entre muitas/os mortos por se insurgiram contra a escravidão e abusos do Poder Público.

Por uma trágica coincidência, no mesmo dia 14 deste março em que Marielle foi assassinada, a CPT (Comissão Pastoral da Terra) publicou nota em seu site, onde se pode identificar tanto as causas remotas e, de fato, praticamente inimputáveis da violência e da insegurança, ora crescendo no Brasil, quanto as causas próximas das injustiças presentes em uma e outra. Depois de denunciar o boicote de toda a política pública imposta desde o golpe institucional, no que se refere ao acesso à terra da multidão que à ela tem direito, diz a nota:

“A face mais cruel deste cenário é o crescimento dos conflitos e da violência no campo. Os números gritam. Em 2017, 65 pessoas foram assassinadas em conflitos no campo(dados parciais), registrados pelo Centro de Documentação Dom Tomás Balduino(CEDOC) da CPT. O número mais elevado desde 2003. Quase metade deles em situações de massacres (3 mortos ou mais na mesma ocasião): 9 pessoas em Colniza (MT), 10 em Pau D’Arco (PA), 6 em Lençóis (BA) e 3 em Vilhena (RO). E ainda circularam notícias de massacres de mais de uma dezena de indígenas isolados que, por causa mesmo do seu isolamento, é muito difícil comprovar. Mas, se comprovados, dariam a 2017 um macabro recorde. Além dos assassinatos e massacres, outro expediente tem sido mais acionado para “liberar” as terras: expulsões de famílias diretamente pelo latifúndio e o agronegócio, e despejos de outras milhares de famílias em cumprimento a ações judiciais favoráveis a supostos proprietários e/ou grileiros. Entre os anos de 2012 e 2016 foram despejadas 52.737 famílias no campo brasileiro, segundos dados do CEDOC da CPT. Só na região Sul do Pará, no final de 2017, a Vara Agrária de Marabá determinou a execução de sentenças de reintegração de posse contra 2 mil famílias. Talvez por isso também Marabá tenha sido escolhida para o presidente golpista celebrar os números de sua anti-reforma agrária. Neste início de ano, já houve o despejo, entre outros, de 800 famílias em Canguaretama (RN), 400 em Iranduba, Manacapuru e Novo Airão (AM), 140 em Capitão Enéas (MG).” {...} “em 2017 não foi assentada nenhuma família sem-terra. Nenhuma! Continuam elas sendo cerca de 4,8 milhões, neste país continental, de maioria das terras sendo públicas e griladas e com a maior área ainda agricultável do planeta. E os povos indígenas e comunidades tradicionais continuam à espera de seus direitos constitucionais, dívida histórica mais uma vez postergada.”

A diferença entre a opressão humana, como senhora da estrutura soberana socioeconômica, mandante dessa realidade, e a exclusão social da conjuntura que a expressa aparece clara nesses números, não exclusivos do meio rural, como se sabe, mas também do meio urbano. Daí as reações “legais” literalmente armadas pela estrutura da opressão, no atacado, contra quem ousa, tem a coragem de contariá-la, no varejo, conjunturalmente, como fazia Marielle e fazem movimentos sociais populares como o MST e o MTST.

Disso dá exemplo o projeto de lei do deputado Jerônimo Goergen, aqui já criticado, enquadrando os protestos de um e outro desses movimentos como terroristas. Com o apoio da bancada ruralista, ele já conseguiu assinaturas suficientes para impor urgência na aprovação do mesmo.

Eis-nos devolvidos, nos termos desse projeto de lei, ao atraso da época em que a escravidão era considerada legal, a opressão política e a exclusão socialpremiadas como virtudes cívicas, e não punidas pelo Direito Penal. O assassinato de Marielle - basta a leitura de alguns comentários vergonhosos transitando pelas redes sociais - avisa e confirma o conselho do cineasta Marcos Manhãs Marins, publicado pela Editora Caros Amigos (”Revoltas populares no Brasil", fascículo 6), sobre a conveniência de se reexaminar as causas e os efeitos da “revolta da Chibata”, justamente por ela ter revelado, em pleno nascimento da nossa República, o que de pior havia na escravidão do negro durante o Império:

“Considero importante discutir a revolta. Ela remete a uma reflexão sobre a soberba com que algumas autoridades ainda tratam as pessoas, como se fossem senhores de escravos. Isso não se restringe à Marinha, a “chibata virtual” está presente em vários lugares: na turba de justiceiros (estes que lincham negros ao menor sinal de suspeita), no racismodos policiais (nas abordagens, nas prisões sem provas), nos autos de resistência (que justificam a morte de milhares de jovens negros), no racismo judiciário (que permitem que negros fiquem mais tempo presos e só 27% obtenham absolvição contra 67% de brancos), nos espancamentos e execuções sumários por policiais que prendem e matam mais negros do que brancos, e no assédio moral de diversas empresas e instituições privadas e públicas, ao negro e ao pobre.”

Marielle morreu pela mão desses poderes. Por mais que eles prossigam oprimindo politicamente (estrutura) e excluindo socialmente (conjuntura), ela vai ressuscitar em cada brasileira/o que seguir o seu exemplo.


Fonte: IHU

20 março, 2018

As respostas do Papa: a prostituição não é amor, mas torturar uma mulher


Francisco responde a cinco perguntas dos participantes na reunião pré-sinodal para os jovens: uma jovem nigeriana libertada da rua, um francês ateu, uma argentina professora das Scholas, um seminarista ucraniano e uma jovem religiosa chinesa

Alessandro di Bussolo, Silvonei José - Cidade do Vaticano



Gostaria que vocês jovens lutassem contra o crime de exploração sexual das mulheres, contra a “mentalidade doente segundo a qual a mulher deve ser explorada”. É um crime contra a humanidade, e um jovem que tem esse hábito, pare, porque é um criminoso: ir com uma prostituta “não é fazer amor, mas torturar uma mulher”. Foi o que disse o Papa Francisco na reunião pré-sinodal para os jovens em Roma, respondendo a uma pergunta de uma jovem nigeriana vítima do tráfico de seres humanos que conseguiu escapar da rua. E pede perdão por todos os católicos que praticam este ato criminoso, que na Itália, provavelmente, são a maioria dos clientes.

A mentalidade doente segundo a qual a mulher deve ser explorada

Blessing Okoedion, que chegou à Itália há quatro anos com o engano e forçada a prostituir-se, pede ao Papa como ajudar os jovens a permanecerem humanos e a vencer a mentalidade doente que reduz a mulher a mercadoria “para o prazer egoísta do homem”. E se a Igreja, ainda tão machista, é capaz de questionar-se sobre o fato de que muitos clientes são católicos.

Francisco agradece pela pergunta “sem anestesia” e recorda que, em 2017, visitou uma casa da associação Papa João XXIII de padre Benzi e encontrou outras jovens que foram libertadas da escravidão. “Quando se libertam – conta o Papa - elas não têm a coragem de voltar para casa, de dizer a verdade à família: elas não querem que a família fique suja com esta história”. E conta a história de amor entre um voluntário e uma jovem ajudada a escapar da rua.

Perdão pelo crime dos católicos que pagam para fazer sexo

Mas não há feminismo, continua o Papa Francisco, que conseguiu retirar do imaginário coletivo a mentalidade doente segundo a qual “a mulher deve ser explorada”. E fala sobre uma jovem africana vendida por uma mulher consagrada ou de uma leiga comprometida na sua paróquia. É um problema sério, conclui, e eu gostaria que vocês jovens lutassem por isso.

E, por favor, se um jovem tem esse comportamento, pare, hein? É um criminoso. Quem faz isso é um criminoso. “Mas, padre, não se pode fazer amor?” – “Não, não: isso não é fazer amor. Isso é torturar uma mulher. Não confundamos os termos”. Isso é criminoso. Mentalidade doente. E quero aproveitar deste momento, porque você falou de batizados, de cristãos, para pedir perdão a vocês e à sociedade, por todos os católicos que praticam este ato criminoso.


Fonte: Vatican News

16 março, 2018

Oração


"Senhor Jesus, manso e humilde de coração, dá-nos a graça de revivermos em nós atua mansidão e a tua humildade. Como Tu, queremos, em toda e qualquer situação, mesmo diante do mal, da oposição e da hostilidade, manifestar a luz e a bondade. Queremos também aceitar que, em algumas ocasiões, a atitude dos outros seja de crítica e de condenação contra nós. Ajuda-nos a manter a paciência e a calma nessas ocasiões, como Tu as soubeste manter. Que jamais nos deixemos tomar pela ira e pela raiva, mas saibamos corrigir-nos do que julgarmos necessário. Então, estaremos no bom caminho, Contigo, homem das dores e da esperança. Amém."

Fonte: Dehonianos

14 março, 2018

Só começamos a entender algo da fé quando nos sentimos amados por Deus!


A leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho de Jesus Cristo segundo João 12, 20-33  que corresponde ao Domingo 5º da Quaresma, ciclo B do Ano Litúrgico. O teólogo espanhol José Antonio Pagola comenta o texto.

Boa leitura!


O atrativo de Jesus

Uns peregrinos gregos que vieram celebrar a Páscoa dos judeus aproximaram-se de Felipe com uma petição: “Queremos ver Jesus”. Não é curiosidade. É um desejo profundo de conhecer o mistério que se encerra naquele Homem de Deus. Também a eles lhes pode fazer bem.

Jesus é  visto preocupado. Dentro de alguns dias será crucificado. Quando lhe comunicam o desejo dos peregrinos gregos, pronuncia umas palavras desconcertantes: “Chega a hora de que seja glorificado o Filho do Homem”. Quando for crucificado, todos poderão ver com claridade onde está a Sua verdadeira grandeza e a Sua glória.

Provavelmente ninguém entendeu nada. Mas Jesus, pensando na forma de morte que o espera, insiste: “Quando Eu for elevado sobre a terra, atrairei todos até Mim”. Que se esconde no crucificado para que tenha esse poder de atração? Apenas uma coisa: O Seu amor incrível a todos.

O amor é  invisível. Só o podemos ver nos gestos, nos sinais e na entrega de quem nos quer bem. Por isso, em Jesus crucificado, na Sua vida entregue até à morte, podemos perceber o amor insondável de Deus. Na realidade, só começamos a ser cristãos quando nos sentimos atraídos por Jesus. Só começamos a entender algo da fé quando nos sentimos amados por Deus.

Para explicar a força que se encerra em Sua morte na cruz, Jesus utiliza uma imagem simples que todos podemos entender: “Se o grão de trigo não cai na terra e morre, fica infecundo; mas se morre, dá muito fruto”. Se o grão morre, germina e faz brotar a vida; mas se se encerra no seu pequeno involucro e guarda para si a sua energia vital, permanece estéril.

Estudos bíblicos

Essa bela imagem descobre-nos uma lei que atravessa misteriosamente a vida inteira. Não é uma norma moral. Não é uma lei imposta pela religião. É a dinâmica que torna fecunda a vida de quem sofre movido pelo amor. É uma ideia repetida por Jesus em diversas ocasiões: Quem se agarra egoisticamente à sua vida, coloca-a a perder; quem sabe entregá-la com generosidade gera mais vida.

Não é  difícil comprová-lo. Quem vive exclusivamente para o seu bem-estar, o seu dinheiro, o seu êxito, a sua segurança, acaba vivendo uma vida medíocre e estéril: a sua passagem por este mundo não faz a vida mais humana. Quem se arrisca a viver uma atitude aberta e generosa difunde a vida, irradia alegria, ajuda a viver. Não há uma forma mais apaixonante de viver que fazer a vida dos outros mais humana e leve.

Como poderemos seguir Jesus se não nos sentimos atraídos pelo Seu estilo de vida?



Fonte: CEBI

13 março, 2018

Retiro da Paróquia São Mateus Apóstolo de Maringá

Obrigada Pe. Genivaldo Ubinge e Paróquia São Mateus Apóstolo de Maringá!

Parabéns pela iniciativa de proporcionar datas de retiros para as/os paroquianos.

Esses momentos são oportunidades de aquietar-se e integrar corpo, mente e espírito, imerso na beleza e simplicidade que nos leva ao encontro de nosso Deus, de experimentar sua ternura.

Neste último domingo (11), na chácara Rainha da Paz, tive a graça de participar do retiro da "transfiguração", oferecido pela Oficina de Oração e Vida da  Paróquia São Mateus Apóstolo de Maringá e conduzido pela orientadora Maria Isabel. 

Segue fotos:








12 março, 2018

Lançamento do livro: “Comissão Pastoral da Terra” de Pe. João Caruana

Pe. João Caruana Anuncia 

Festa da Reforma Agrária!



Lançamento do livro:
“Comissão Pastoral da Terra” de Pe. João Caruana

Estarão presente as/os jovens da Escola Milton Santos de Agroecologia de Maringá e da Copavi - Cooperativa de Produção Agropecuária Vitória de Paranacity.

- Convite individual: R$ 30,00 - incluso uma copia do livre
- Convite para casal: R$ 40,00 - incluso uma copia do livro

Os convites poderão ser adquiridos na secretarias das quatros paróquias de Sarandi.

O Lançamento será seguido com Pizza, Vinho e Músicas da Terra.

Será um lindo momento!

Dia: 06 de abril, sexta-feira
Horário: 20h30
Local: Salão da Paróquia Nossa Senhora das Graças
Praça Ipiranga, Centro de Sarandi

Á aqua e sua dança e sua canção

"Não é o martelo que deixa perfeitas as pedras ásperas, 
mas a água, com sua dança e sua canção."

Oraçao


"Senhor Jesus, Tu és a palavra viva e vivificadora do Pai. Quero escutar-Te cada dia, quero encontrar-me Contigo, cada vez que acolho a tua Palavra. Como Maria, tua e minha mãe, quero guardá-Ia no coração, meditá-Ia, rezá-Ia, para me entregar a ela com uma fé simples, que rasga novos horizontes e faz ver as tuas obras prodigiosas e colaborar nelas.
Obrigado, Senhor, pela tua Palavra. Que ela seja sempre a luz dos meus passos, a garantia da minha esperança, a motivação suprema da minha confiança e da minha entrega sem reservas ao teu serviço e ao serviço dos irmãos. Que a tua Palavra floresça no meu coração e dê frutos de bem para este mundo e para o reino dos céus. Amém."

Fonte: Dehonianos

09 março, 2018

Nove lindas mulheres da Bíblia que são inspiração e exemplo!

1. Sara
Mulher linda, de fé, respeitosa, mãe do povo de Israel.

Sara, já idosa, abandonou tudo para viver em tendas pelo resto da vida. Ela ficou sempre do lado de Abraão, para o apoiar. Sara creu em Deus e, com 90 anos, seu sonho se realizou ela teve um filho! Deus encheu seu coração de alegria.

"E Sara disse: Deus me encheu de riso, e todos os que souberem disso rirão comigo."

2. Miriã
Mulher profetisa, líder e inteligente, irmã mais velha de Moisés.

Miriã nasceu e cresceu como escrava no Egito mas ela cuidou de seu irmão bebê, Moisés, que depois tirou seu povo da escravidão. Além de líder de louvor, Miriã era profetisa e muito respeitada entre os hebreus.

"E Miriã lhes respondia, cantando: Cantem ao Senhor, pois triunfou gloriosamente. Lançou ao mar o cavalo e o seu cavaleiro." Êxodo 15:21.

3. Raabe
Mulher corajosa, crente a Deus, salvou sua família.

Raabe era uma prostituta de Jericó mas ela salvou a vida de dois espiões hebreus. Por causa disso, sua família foi salva quando os hebreus atacaram Jericó. Por sua fé, uma mulher desprezada ganhou um lugar entre o povo de Israel, se tornou antepassada de Jesus e ganhou um lugar entre os heróis da fé!

"Pela fé a prostituta Raabe, por ter acolhido os espiões, não foi morta com os que haviam sido desobedientes." Hebreus 11:31.

4. Débora
Mulher profetisa, juíza, líder de guerra.

Débora era uma profetisa e juíza que liderava Israel quando não havia rei. Ela convocou o exército e animou os guerreiros, que derrotaram os opressores. Debaixo da liderança de Débora, Israel teve paz durante 40 anos.

"Já tinham desistido os camponeses de Israel, já tinham desistido, até que eu, Débora, me levantei; levantou-se uma mãe em Israel." Juízes 5:7

5. Rute
Mulher leal, trabalhadora, dedicada, fiel a Deus.

Rute não era israelita mas ganhou um lugar entre o povo de Deus por sua dedicação a Deus e seu amor à sua sogra. Ela abandonou sua casa e família para servir a Deus. Trabalhadora e respeitosa, Rute conquistou o coração de Boaz e foi a bisavó do rei Davi.

"Rute, porém, respondeu: Não insistas comigo que te deixe e que não mais te acompanhe. Aonde fores irei, onde ficares ficarei! O teu povo será o meu povo e o teu Deus será o meu Deus!" Rute 1:16

6. Ana
Mulher de oração, fiel, mãe do profeta Samuel.

Ana não podia ter filhos mas ela confiava em Deus e orou com fé por um filho. Quando Deus lhe deu um filho, ela o dedicou a Deus, em gratidão. Seu filho Samuel cresceu no templo e se tornou um grande profeta.

"Então Ana orou assim: Meu coração exulta no Senhor; no Senhor minha força é exaltada. Minha boca se exalta sobre os meus inimigos, pois me alegro em tua libertação." 1 Samuel 2:1.

7. Ester
Mulher bonita, sensata, inteligente e corajosa.

Ester era uma jovem israelita que ganhou o maior concurso de beleza do seu tempo e se tornou rainha da Pérsia. Ela foi muito corajosa e arriscou sua vida para salvar seu povo de um grande massacre. Deus deu beleza, graça e inteligência a Ester para que ela pudesse proteger seu povo.

"O rei gostou mais de Ester do que de qualquer outra mulher; ela foi favorecida por ele e ganhou sua aprovação mais do que qualquer das outras virgens." Ester 2:17.

8. Maria

Mulher mãe de Jesus, humilde, obediente, pensadora.

Maria era uma jovem simples que foi escolhida para uma grande missão: ser a mãe de Jesus. Ela não rejeitou essa missão mas aceitou com fé. Maria certamente ajudou a educar Jesus e, anos mais tarde, o viu ressuscitado em glória!

"Respondeu Maria: Sou serva do Senhor; que aconteça comigo conforme a tua palavra." Lucas 1:38.

9. Priscila
Mulher professora, cooperadora, corajosa, líder na igreja.

Priscila é um exemplo de trabalho em equipe. Ela trabalhava junto com seu marido Áquila para espalhar a palavra de Deus. Eles eram amigos de Paulo e fundaram uma igreja em sua casa. Priscila e Áquila também ensinaram e prepararam um homem chamado Apolo para a obra de Deus.

"Saúdem Priscila e Áquila, meus colaboradores em Cristo Jesus. Arriscaram a vida por mim. Sou grato a eles; não apenas eu, mas todas as igrejas dos gentios." Romanos 16:3-4.

08 março, 2018

Que o nosso Deus abençoe todas as “mulheres”


Foram elas, Mártires cremadas, fios lilases, corajosas trabalhadoras, gestantes de um mundo melhor, inspiraram Clara Zetkin a propor, durante o 1° Congresso Internacional de Mulheres, realizado na Noruega em 1910, a instituição do Dia Internacional da Mulher.

Desde então, a cada 8 de março, Mulheres e Homens tem reafirmado sua tarefa de tecer uma nova e linda história.





Canto: Elas estão chegando

Elas estão chegando 
pelas portas e janelas,
Avenidas e vielas. 
Elas estão chegando.

Chegando como um vento forte,
chegando com vida e norte,
chegando para questionar,
chegando pra mudar.

Chegando sempre com doçura,
chegando pra juntar forças,
chegando para encantar,
chegando para alegrar.

Chegando para sarar as juntas,
chegando pra juntar as forças,
chegando para construir,
chegando para prosseguir.

Chegando para questionar,
chegando pra mudar,
chegando para encantar,
chegando para alegrar.


(Valdomiro de Oliveira / Marcos Gianelli / Francisco Esvael)


Ser Mulher tem sido desafiante!

08 de Março dia Internacional da "MULHER"


07 março, 2018

Paulo VI e Dom Romero serão santos. Papa autoriza os Decretos

O Papa Francisco recebeu em audiência sábado passado o prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Card. Angelo Amato, durante a qual autorizou os Decretos referentes a Paulo VI e Dom Romero.


Paulo VI e Dom Romero serão santos: o Papa Francisco autorizou a Congregação das Causas dos Santos a promulgar os Decretos que reconhecem os milagres atribuídos à intercessão dos Beatos Paulo VI e Oscar Arnolfo Romero Galdámez.

O próprio Papa já havia anunciado que Paulo VI seria canonizado até o final do ano, durante seu encontro com os párocos de Roma em 15 de fevereiro passado. Naquela ocasião, o Papa disse que Paulo VI foi corajoso em seu ‘humilde e profético testemunho de amor a Cristo e à sua Igreja’.

Humildade e coragem

Giovanni Battista Montini nasceu em Concesio, Bréscia, na região italiana da Lombardia, e foi ordenado aos 22 anos.

Doutor em filosofia, direito civil e direito canônico, serviu a diplomacia da Santa Sé e a pastoral universitária italiana. A partir de 1937, foi colaborador direto do Papa Pio XII. Durante II Guerra Mundial, no Vaticano, se ocupou da ajuda aos refugiados e aos judeus.

Em 1954, foi nomeado arcebispo de Milão. Criado cardeal pelo Papa João XXIII em 1958, participou nos trabalhos preparatórios do Concílio Vaticano II.

Em 21 de junho de 1963 foi eleito Papa. Paulo VI escreveu sete encíclicas, entre as quais a ‘Humanae vitae’ (1968) e a ‘Populorum progressio’ (1967).
Foi o primeiro Papa a fazer viagens internacionais, tendo visitado Terra Santa, EUA, Índia, Portugal, Turquia, Filipinas e Austrália, dentre outros.

Na homilia de beatificação de Paulo VI, em 19 de outubro de 2014, Francisco disse que “enquanto se perfilava uma sociedade secularizada e hostil, ele soube reger com clarividente sabedoria – e às vezes em solidão – o timão da barca de Pedro, sem nunca perder a alegria e a confiança no Senhor”.

“Verdadeiramente Paulo VI soube «dar a Deus o que é de Deus»”, disse Francisco.

Bispo dos pobres

O outro futuro grande santo é Beato Oscar Arnolfo Romero Galdámez, Arcebispo de San Salvador e mártir.
Dom Oscar Romero nasceu em Ciudad Barrios (El Salvador) em 15 de agosto de 1917 e foi assassinado na capital salvadorenha em 24 de março de 1980.

O Papa Francisco enviou uma carta ao Arcebispo de San Salvador por ocasião da beatificação de Dom Romero em 23 de maio de 2015. Assim o Pontífice recordou o legado do futuro santo:

“Em tempos de convivência difícil, D. Romero soube guiar, defender e proteger o seu rebanho, permanecendo fiel ao Evangelho e em comunhão com a Igreja inteira. O seu ministério distinguiu-se por uma atenção especial aos mais pobres e aos marginalizados. E no momento da sua morte, enquanto celebrava o Santo Sacrifício do amor e da reconciliação, recebeu a graça de se identificar plenamente com Aquele que entregou a vida pelas suas ovelhas. (...) D. Romero convida-nos ao bom senso e à reflexão, ao respeito pela vida e à concórdia. É necessário renunciar à «violência da espada, do ódio», e viver «a violência do amor, que nos deixou Cristo pregado numa cruz, aquela que cada um deve fazer a si mesmo para vencer os próprios egoísmos e a fim de que não haja desigualdades tão cruéis entre nós»."

Milagres e virtudes heroicas

Nos Decretos da Congregação das Causas dos Santos autorizados pelo Papa Francisco constam ainda o reconhecimento dos seguintes milagres e virtudes heroicas:

- o milagre atribuído à intercessão do Beato Francesco Spinelli, Sacerdote diocesano, Fundador da Instituto das Irmãs Adoradoras do Santíssimo Sacramento (Itália);
- o milagre atribuído à intercessão do Beato Vincenzo Romano, Sacerdote diocesano (Itália);
- o milagre atribuído à intercessão da Beata Maria Caterina Kasper, Fundadora do Instituto das Pobres Servas de Jesus Cristo (Alemanha);
- o milagre atribuído à intercessão da Venerável Serva de Deus Maria Felícia de Jesus Sacramentado, Irmã professa da Ordem dos Carmelitas Descalços (Paraguai);
- o martírio da Serva de Deus Anna Kolesárová, leiga, assassinado por ódio à fé em 1944 (Eslováquia);
- as virtudes heroicas do Servo de Deus Bernardo Łubieński, Sacerdote professo da Congregação do Santíssimo Redentor (Polônia);
- as virtudes heroicas do Servo de Deus Cecilio Maria Cortinovis, Religioso professo da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos (Itália);
- as virtudes heroicas da Serva de Deus Giustina Schiapparoli, Fundadora da Congregação das Irmãs Beneditinas da Divina Providência de Voghera (Itália);
- as virtudes heroicas da Serva de Deus Maria Schiapparoli, Fundadora da Congregação das Irmãs Beneditinas da Divina Providência de Voghera (Itália);
- as virtudes heroicas da Serva de Deus Maria Antonella Bordoni, Leiga, Fundadora da Fraternidade das Pequenas Filhas da Mãe de Deus (Itália);
- as virtudes heroicas da Serva de Deus Alessandra Sabattini, Leiga (Itália).


Fonte: Vatican News

06 março, 2018

Posso fazer sua declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2018 !

No período de 01.03.2018 a 30.04.2018, deverá ser entregue a Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física de 2018.


Posso fazer sua declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2018 !

Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2018

No período de 01.03.2018 a 30.04.2018, deverá ser entregue a Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física de 2018.

Obrigatoriedade

Conforme previsto na Instrução Normativa n° 1.794/2018 está obrigada a apresentar a Declaração de Ajuste Anual referente ao exercício de 2018, a pessoa física residente no Brasil que, no ano-calendáriode 2017, enquadre-se nas situações constantes do quadro a seguir.

Rendimentos tributáveis

Pessoa física que recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 28.559,70.

Rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte

Pessoa física que recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil.

Ganho de capital

Pessoa física que obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto.

Operações em bolsa de valores

Pessoa física que realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas.

Atividade rural

a) pessoa física que obteve receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50.

b) pessoa física que pretenda compensar, no ano-calendário de 2017 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2017.

Bens ou direitos

Pessoa física que teve, em 31.12.2017, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil.

Novo residente no Brasil

Pessoa física que passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nesta condição encontrava-se em 31 de dezembro.

Ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais

Pessoa física que optou pela isenção do Imposto sobre a Renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 dias contado da celebração do contrato de venda, nos termos do artigo 39 da Lei n° 11.196/2005.

Dispensa da apresentação da declaração

A pessoa física está dispensada da apresentação da declaração, desde que:

a) não se enquadre em nenhuma das hipóteses de obrigatoriedade mencionadas acima;

b) conste como dependente em declaração apresentada por outra pessoa física, na qual tenham sido informados seus rendimentos, bens e direitos caso os possua;

c) teve a posse ou a propriedade de bens e direitos, inclusive terra nua, quando os bens comuns forem declarados pelo cônjuge, desde que o valor total dos seus bens privativos não exceda R$ 300 mil, em 31.12.2017.

Pessoa física desobrigada

A pessoa física, ainda que desobrigada, pode apresentar a Declaração de Ajuste Anual, desde que não tenha constado em outra declaração como dependente (Instrução Normativa n° 1.794/2018, artigo 2°, § 2°).

Sócio de empresa

A partir da DIRPF exercício de 2010, ano-calendário de 2009, a pessoa física que participou de quadro societário de sociedade empresária ou simples, como sócio ou acionista, ou de cooperativa, ou como titular de empresa individual, deixou de estar obrigada a apresentar a DIRPF por este motivo, sendo que serão analisados os outros quesitos acima para determinar a obrigatoriedade ou não de entrega da DIRPF.