Viver as Bem-aventuranças em nossas CEBs!
As nossas Comunidades Eclesiais de Base, as CEBs, precisam ser provocadas a viverem as Bem-aventuranças e nós precisamos ser quem faça essa provocação.
E nós o que estamos fazendo?
Nossas arqui/Didioceses tem a opção da organização (divisão) das paróquias em comunidades?
Precisamos reafirmar essa opção.
Onde no dia a dia estão os pobres, humilhados, aflitos, que têm fome e sede?
Estão pelas ruas de nossas comunidades, em frente as nossas casas sendo invisíveis aos olhos de muitas e muitos.
Queremos ser Igreja Missionaria em saída para acolher e resgatar a vida das e dos moradores de ruas; das e dos pobres; das e dos humilhados; das e dos aflitos, das e dos que têm fome e sede?
- Então provoquemos nossas CEBs;
- Que nossas pastorais sociais e não sociais que tem sua organização paroquial, que sejam formadas por pessoas indicadas por todas as CEBs de uma paróquia e assumamos que somos “Base” que é um compromisso com as pessoas e com o local que as envolvem, em aspecto religioso, social, econômico, político, cultural. O chão que envolve a pessoa humana.
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“As Bem-Aventuranças são o canto apaixonado de Jesus: memória original de Deus que se desloca movido pelo clamor do povo oprimido e, ao mesmo tempo, convocação para comunidade escutar a voz dos pobres, humilhados, aflitos, que têm fome e sede. Escuta e se coloca a caminho para restabelecer a justiça. Justiça é o caminho traçado para que o Reino aconteça. Caminho que ao mesmo tempo indica o ritmo do passo: misericórdia, pureza de coração, paz – shalom. Ser Bem-aventurado, honrado se torna o ethos da comunidade: espiritualidade que é proposta não para pessoas individuais, mas sequela comunitária com consequências econômicas, políticas e religiosas. Tornar-se ‘casa’, comunidades das bem-aventuranças, aprender com as ‘ekklesias mateanas’ a ser comunidade, igreja aberta, universal, em saída.” (Tea Frigerio, missionária de Maria – Xaveriana)