18 novembro, 2011

Nota do SISMMAR sobre o aumento aprovado pelos vereadores de Maringá

O SISMMAR também lamenta o fato de não ter ocorrido manifestação alguma contra o aumento aprovado ontem. Cadê as entidades e a parcela da impresa que, alegando a necessidade de se fazer economia no Legislativo, disseram não ao aumento do número de vereadores? Leia na íntegra a nota

Cadê a “sociedade organizada”?

O aumento dos salários dos parlamentares aprovado ontem em sessão extraordinária na cidade de Maringá é abusivo. Diante deste abuso e o uso errado do poder que pensam ter a maioria dos vereadores, vem à pergunta: Cadê a “sociedade organizada”? Que tanto fez e conseguiu impedir o aumento da representatividade social na câmara municipal (aumento de números de vereadores). Essa tal “sociedade organizada” formada pela ACIM e outras entidades e uma vergonha, só defende interesses da política econômica e de segmentos empresariais de Maringá, defendem os interesses dos empresários e do capital. Essa “sociedade organizada” nada fez para impedir os 40 anos de contrato do transportes com a TCCC – nada fez contra a lei de alterações no uso e ocupação do solo que restringe a construção de casas geminadas que praticamente acaba com o sonho da população de baixa renda ter a casa própria e com certeza nada vai fazer contra o aumento abusivo no salário dos vereadores, prefeito, vice-prefeito e secretários municipais.
É uma falta de respeito e um abuso o valor do aumento do salário que a maioria dos vereadores aprovou ontem em sessão extraordinária. Confesso que estou enojada. Que pena que Flávio Vicente parece não saber a riqueza da honestidade na atitude de um homem. O vereador poderia ter agido como o vereador Humberto Henrique agiu no ano de 2008, quando na mesma comissão, teve a capacidade de não assinar o projeto, o que levou a prorrogação da votação tornando público o aumento abusivo que um grupo de vereadores queria, possibilitando uma manifestação do povo, motivado principalmente pelos padres e lideranças da Igreja Católica de Maringá e com a presença desses – a presença do povo – na sessão, os vereadores tremeram e o aumento não foi aprovado.