31 julho, 2023

#15o. Intereclesial das CEBs do Brasil - Partilhando para provocar uma partilha!

Compartilhando para provocar uma partilha!

Em um dos momentos no 15º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) do Brasil, que foi por regional, partilhar e assumir compromissos, manifestei no Regional Sul II a preocupação ao ouvir a partilha dos compromissos assumidos:

As CEBs precisam assumir:
- As lutas sociais: estar junto e fortalecer as pastorais sociais, os movimentos sociais, conselhos municipais, etc.
- Fortalecer e formar nas comunidades: grupos de reflexões e ciclos bíblicos.
- Ajudar a Igreja a ser sinodal.
- Acolher e envolver as juventudes.
- Ajudar a fortalecer a Pastoral da Juventude.
- Ser Igreja missionária.
- Ser Igreja em saídas as periféricas geográficas e existenciais.

Eu mesmo reforcei que a CNBB precisa nas Diretrizes da CNBB reconhecer as CEBs.

Más precisamos continuar dando motivo para que as CEBs continuem sendo reconhecidas e assumidas.

Partilhei no momento a preocupação com a pergunta:
Quem são as CEBs?
Quem vai assumir esses compromissos?

As CEBs são Igreja. Igrejas não são conjunto de tijolos que unidos por cimento conclui-se na igreja templo. Igreja são as batizadas e os batizados, são pessoas.

As CEBs que estão organizadas em nossas paróquias, são as pessoas que moram em um determinado prédio, condomínio, naqueles conjuntos de quadras/ruas que forma uma CEB.

Ao dizermos que as CEBs precisam assumir os compromissos, estamos dizendo, que essas pessoas precisam assumir e ser as e os protagonistas desses compromissos.

Então transversalmente a todos os compromissos precisa estar a formação da base, porque se não, no próximo intereclesial, os mesmos compromissos serão apresentados para serem assumidos, e ao fazer o ver e o julgar a conclusão é que muito pouco está sendo feito.

A caminhada das CEBs persiste e resiste, apesar de todas as dificuldades e a metodologia popular - ensinar e aprender, refletir, debater e celebrar a caminhada a partir do método Ver, julgar e Agir continua atual, e precisa ser praticado em nossas estruturas: Arq/Dioceses, Paróquias e CEBs (comunidades, setores capelas).

Formar a base (o povo que formam uma CEB) é urgente e necessário. Precisamos no Brasil, nos Regionais, nas Arq/Dioceses formar Formadores e Articuladores das CEBs e para as CEBs. O caminho é multiplicar, esse acredito ser a compreensão, ser o caminho “multiplicar formadores e articuladores”.

Não pode, não dá, é um pecado quase que imperdoável ao invés de assumirmos o que de fato é nosso dever terceirizar para outros. Não que outros não possam fazer, más é compromisso nosso, multiplicar formadores para chegar a base com estudos bíblicos e formações para capacitar as pessoas para assumirem com consciência os compromissos como os partilhados acima.

Rezemos juntos

Rezemos juntos,

"Não deixemos de rezar pela martirizada Ucrânia, onde a guerra destrói tudo, até o grão. Esta é uma ofensa grave a Deus, porque o grão é seu dom para alimentar a humanidade; e sobe ao Céu o grito de milhões de irmãos e irmãs que passam fome. Faço um apelo aos meus irmãos, às autoridades da Federação Russa para que a iniciativa do Mar Negro seja restaurada e o grão possa ser transportado com segurança." (Papa Francisco).

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Guterres: crise vai pesar principalmente sobre os países pobres

Numa entrevista, neste domingo, ao jornal italiano La Republica, o secretário-geral da ONU, António Guterres, critica a decisão da Federação Russa de pôr fim à implementação da Iniciativa do Mar Negro, acordo mediado pelas Nações Unidas que permitiu a exportação segura de mais de 33 milhões de toneladas de cereais e produtos alimentares em 45 países com mais de mil navios. “Quando milhões e milhões de toneladas de grãos são retirados do mercado, de acordo com as leis econômicas, isso leva a preços mais altos dos que existiam com o acesso normal ao grão ucraniano nos mercados internacionais. Esses aumentos de preços serão pagos por todos, em todos os lugares, e especialmente pelos países em desenvolvimento e pelas pessoas vulneráveis ​​nos países de renda média e até países desenvolvidos”, disse Guterres.

Fonte: Vatican News.

25 julho, 2023

#15º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) do Brasil - Fotos

15º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) do Brasil
Diocese de Rondonópolis-Guiratinga
Cidade de Rondonópolis/MT
De 18 a 23 de julho de 2023
Tema CEBs: Igreja em saída na busca da vida plena para todos e todas;
Lema: “Vejam! Eu vou criar novo céu e uma nova terra” (Is 65,17ss)



#Dom Frei Severino Clasen e eu Lucimar Moreira Bueno (Lúcia)


 #Pe. Donizeti Aparecido Pugin Souza eu Lucimar Moreira Bueno (Lúcia)


Pe. Eliseu Oliveira - Rio Grande do Sul eu Lucimar Moreira Bueno (Lúcia)





















#Meu ressoar - 15º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) do Brasil

 

15º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) do Brasil 
Diocese de Rondonópolis-Guiratinga 
Cidade de Rondonópolis/MT 
De 18 a 23 de julho de 2023 
Tema CEBs: Igreja em saída na busca da vida plena para todos e todas; 
Lema: “Vejam! Eu vou criar novo céu e uma nova terra” (Is 65,17ss).

#Ressoar de Pe. Genivaldo Ubinge - 15º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) do Brasil

 


Ressoar do 15º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) do Brasil 
Diocese de Rondonópolis-Guiratinga 
Cidade de Rondonópolis/MT 
De 18 a 23 de julho de 2023 
Tema CEBs: Igreja em saída na busca da vida plena para todos e todas; 
Lema: “Vejam! Eu vou criar novo céu e uma nova terra” (Is 65,17ss).


#15º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) do Brasil

15º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) do Brasil
Diocese de Rondonópolis-Guiratinga
Cidade de Rondonópolis/MT
De 18 a 23 de julho de 2023
Tema CEBs: Igreja em saída na busca da vida plena para todos e todas;
Lema: “Vejam! Eu vou criar novo céu e uma nova terra” (Is 65,17ss).

Mensagem Papa Francisco

Hino Nacional

Bandeira - Música Ordem e Progresso

Sorro Lacerda - Vida plena

Noite Cultural - Zé Vicente

Celebração dos Mártires da Caminhada

Noite Cultural

Cenário

Noite Cultural


17 julho, 2023

A caminho ao 15o intereclesial das CEBs do Brasil

Neste momento a caminho do 15º Intereclesial das CEBs do Brasil

São muitos rostos, cabeças, mãos, pés, corações envolvidos para que a caminhada das Comunidades Eclesiais de Base do Brasil continue representando esta maneira de ser Igreja povo de Deus, de ser comunidade de fraternidade, de solidariedade, de liberdade, de justiça, de “Igreja em saída”, de “vida plena para todos e todas”. (Guia Metodológico do Intereclesial).

15º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) do Brasil
De 18 a 23 de julho de 2023
Local: Diocese de Rondonópolis-Guiratinga
Cidade de Rondonópolis/MT. 
Terá o tema CEBs: Igreja em saída na busca da vida plena para todos e todas; 
E como lema: “Vejam! Eu vou criar novo céu e uma nova terra” (Is 65,17ss).

16 julho, 2023

Missa de envio 15o. intereclesial das CEBs do Brasil

Sábado, 16 de julho as os representantes da Arquidiocese de Maringá no 15o. Intereclesial das CEBs do Brasil foram enviados e o Ícone que percorreu o Paraná encerrou sua peregrinação.

Pe. Leomar nos enviou, a missa foi na Paróquia Nossa Senhora das Graças, cidade de Sarandi.


15 julho, 2023

ORAÇÃO 15º INTERECLESIAL DAS CEBs

Ó Santíssima Trindade, somos escolhidos e escolhidas para participar da vida divina, por isso, nós, Te saudamos, Te louvamos, Te glorificamos e Te adoramos, Pai, Filho, Espírito Santo: Comunhão de amor e de misericórdia.

Jesus Cristo entregou a sua vida para reconduzir na unidade e salvar os filhos de Deus dispersos. O Espírito Santo faz nascer a Igreja, como comunidades de fé, de partilha, comunhão, vida fraterna e missão.

Senhor, somos chamados para anunciar o Evangelho de Jesus Cristo, Inseridos no meio do povo, comprometidos com o Reino de Deus Com a justiça e a paz, a solidariedade e a misericórdia.

A nossa Igreja se prepara para o Encontro das Comunidades: Queremos ser “Igreja em Saída, na busca de Vida Plena para todos e todas”. Queremos assumir com alegria a missão profética de ir ao encontro dos irmãos e irmãs, de modo especial os esquecidos, sofridos, doentes, sem pão, sem casa, sem trabalho.

Nós te pedimos, Trindade Santa, pelo 15º Encontro das Comunidades Eclesiais de Base: Que a força do Espírito Santo anime as comunidades; dê entusiasmo à missão, para “criar novo céu, nova terra” e fazer surgir uma Igreja Sinodal, ministerial, que tem como centro a Eucaristia, a Palavra, a Caridade e a Missão.

E assim a humanidade inteira possa alcançar a unidade no Seu amor, a vida plena e a salvação. Amém, Axé, Awerê, Aleluia! Óino Gódo!


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15º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) do Brasil

De 18 a 23 de julho de 2023

Local: Diocese de Rondonópolis-Guiratinga

Cidade de Rondonópolis/MT.

Terá o tema CEBs: Igreja em saída na busca da vida plena para todos e todas.

E como lema: “Vejam! Eu vou criar novo céu e uma nova terra” (Is 65,17ss).

11 julho, 2023

Projeto de Lei referente feriado da Consciência Negra é rejeitado

Projeto de Lei nº 16558/2022, que propunha instituir o feriado municipal na cidade de Maringá-Pr, em homenagem ao Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, foi rejeitado.


Por Professora Ana Lucia (@proanalucia) – Instagran


O Projeto de Lei nº 16558/2022, que propunha instituir o feriado municipal em homenagem ao Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, foi rejeitado. Mas a nossa luta não acaba aqui!

No próximo ano, a proposta será reapresentada e não vamos desistir. O plenário estava lotado, com a maioria do público apoiando a aprovação do feriado. Mais de 100 entidades, lideranças comunitárias e religiosas, coletivos, movimentos, núcleos de pesquisa, órgãos, partidos, deputados federais e estaduais se manifestaram a favor do feriado por meio de um documento.

Nas redes sociais, a campanha ‘DIGOSIM pelo Feriado da Consciência Negra!’ despertou mobilização, destacando a importância desse feriado para reconhecer a história e a resistência do povo negro, que também contribuiu para a construção de Maringá.

Votaram contra: Alex Chaves (MDB), Altamir dos Santos (Podemos), Onivaldo Barris (União Brasil), Paulo Biazon (União Brasil), Rafael Rosa (Pros) e Sidnei Telles (Avante).

Os vereadores Luiz Alves (Republicanos) e Cristian Maia Maninho (PDT) estavam ausentes com justificativas.

Votaram a favor: Belino Bravin (PSD), Dr. Manoel (PL), Adriano Bacurau (REDE), Ana Rodrigues (PDT) e Mário Verri (PT). 

A luta continua!

09 julho, 2023

Eu mesma tirei minha foto, já que não encontrei uma...rsrsrs

Foi pedido pelo Regional Sul II das CEBs uma foto para um vídeo com as e os que irão ao 15o. Intereclesial das CEBs do Brasil.
Ei-la.
É ficou um pouco estranho.


CEBs - Projeto IVC

CEBs - Projeto IVC

A assessoria das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), pelo projeto da Iniciação à Vida Cristã (IVC), realiza formação nas Regiões Pastoral da Arquidiocese de Maringá, sobre a Pessoa da Introdutora e do Introdutor.

Sábado, dia 08 de julho de 2023, a formação foi na Região Pastoral Castelo Branco, Paróquia São Jorge na cidade de São Jorge do Ivaí.

Fotos





05 julho, 2023

Lutar por reforma agrária não é crime

Por Padre Francisco Aquino Júnior




Lutar por reforma agrária não é crime


No dia 17 de maio, a Câmara dos Deputados instalou uma Comissão Parlamentar de Inquéritos (CPI) para investigar o MST. Articulada e controlada pela bancada ruralista e seus aliados, essa CPI é mais uma tentativa de criminalizar o MST e as lutas por reforma agrária e desviar a atenção da apuração dos atentados golpistas de 8 de janeiro.

A concentração da terra é uma das principais causas da desigualdade social e da fome do Brasil. Dados do Censo Agropecuário de 2017 revelam que, enquanto 1% dos imóveis do campo (acima de mil hectares) concentra 47,5% das terras agrícolas, 50% das propriedades (até 10 hectares) ocupam apenas 2,28% das terras. Nunca se fez reforma agrária no Brasil. E o pouco que se conseguiu é fruto de muita luta e até de muito sangue. Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), entre 2013 e 2022 foram assassinadas 424 pessoas em conflitos no campo. Só em 2022, foram registrados 2.018 conflitos, envolvendo 909.450 pessoas e 47 assassinatos.

Essa situação mostra a importância e a necessidade de movimentos camponeses como o MST. Eles são fundamentais na luta por reforma agrária e na defesa das famílias camponesas e de seus territórios. E justifica a necessidade de ocupação de terras como meio ou forma de pressão social e política. Sem organização, sem luta, sem ocupação não haverá reforma agrária nem justiça social no campo. E isso não é crime, é direito. Não é caso de polícia nem de CPI, mas de justiça social. Crime é negar a função social da propriedade. Crime é deixar 33 milhões de pessoas passando fome. Crime é destruir o meio ambiente. Crime é atentar contra as leis de proteção ambiental, abrindo a porteira para a boiada passar. Crime é invadir terras indígenas, quilombolas e camponesas. Crime é formar milícia no campo e assassinar trabalhadores/as. Crime é trabalho escravo. E quem faz isso não é o MST nem os movimentos sociais…

A propriedade privada é um direito legítimo e constitucional que deve ser garantido e protegido. Mas é direito de todos e não apenas de uma pequena elite que sempre usou o Estado para manter e ampliar seus privilégios. E não é um direito absoluto. A própria Constituição Federal, ao falar dos direitos e deveres individuais e coletivos (art. 5º), fala da “função social” da propriedade (inciso XXIII). Ela não pode estar acima dos direitos coletivos e atentar contra o bem comum da sociedade.

A Igreja católica, ao mesmo tempo em que afirma o direito de propriedade, insiste na função social da propriedade. Pio XI chama atenção para o caráter “individual e social” da propriedade (QA 45). Pio XII recorda que o direito de “propriedade” está subordinado ao direito mais fundamental e universal de “uso dos bens” (Radiomensagem 01/06/1941). João XXIII insiste na “função social” da propriedade (MM 18, 27, 116). Paulo VI é ainda mais claro: “a propriedade privada não constitui para ninguém um direito incondicional e absoluto”; “o direito de propriedade nunca deve exercer-se em detrimento do bem comum (PP 23); “o bem comum exige por vezes a expropriação, se certos domínios formam obstáculos à prosperidade coletiva, pelo fato de sua extensão, de sua exploração fraca ou nula, da miséria que daí resulta para as populações, do prejuízo considerável causado aos interesses do país” (PP 24). João Paulo II refirma que “o direito à propriedade privada está subordinado ao direito ao uso comum, subordinado à destinação universal dos bens” (LE 14). E Francisco recolhe e sintetiza bem essa reflexão: “o princípio da subordinação da propriedade privada ao destino universal dos bens e, consequentemente, o direito universal ao seu uso é uma ‘regra de ouro’ do comportamento social e o ‘primeiro princípio de toda ordem ético-social” (LS 93); “o direito à propriedade privada só pode ser considerado um direito natural secundário e derivado ao princípio do destino universal dos bens” (FT 120).

Isso explica e justifica o empenho da Igreja em favor da reforma agrária e sua colaboração com os movimentos sociais que lutam para efetivar esse direito fundamental, bem como a defesa desses movimentos quando são atacados e criminalizados por sua luta pela reforma agrária e por justiça social. Está em jogo aqui a “destinação universal dos bens” que é condição para a justiça social, o bem comum e a paz social.

Deus abençoe o MST e os movimentos que lutam por reforma agrária. Que continuem organizando o povo e ocupando terra, produzindo alimentos saudáveis e garantindo segurança alimentar.

Reforma agrária, já!!!!



O Papa institui a Comissão dos Novos Mártires, testemunhas da fé


 
O Papa institui a Comissão dos Novos Mártires, testemunhas da fé

Em vista do Jubileu de 2025, Francisco decidiu criar um grupo de trabalho no Dicastério das Causas dos Santos para elaborar um catálogo de todos aqueles que derramaram seu sangue para confessar Cristo no último quarto de século: "Não podemos esquecê-los". Uma busca estendida a todas as denominações cristãs e não apenas aos católicos.

Vatican News

Em uma Carta divulgada na quarta-feira, 5 de julho, o Papa Francisco instituiu a "Comissão dos Novos Mártires - Testemunhas da Fé" no Dicastério das Causas dos Santos, em vista do Jubileu de 2025. O objetivo do grupo de trabalho será elaborar um Catálogo de todos aqueles que derramaram seu sangue para confessar Cristo e dar testemunho do Evangelho.

"Os mártires da Igreja - escreve Francisco - são testemunhas da esperança que vem da fé em Cristo e incita à verdadeira caridade. A esperança mantém viva a profunda convicção de que o bem é mais forte que o mal, porque Deus em Cristo venceu o pecado e a morte". A Comissão continuará a busca, já iniciada por ocasião do Grande Jubileu de 2000, para identificar as Testemunhas da Fé neste primeiro quarto do século e para continuar no futuro.

"Os mártires - explica Francisco - acompanharam a vida da Igreja em todas as épocas e florescem como 'frutos maduros e excelentes da vinha do Senhor' ainda hoje... Os mártires são mais numerosos em nosso tempo do que nos primeiros séculos: são bispos, sacerdotes, consagrados e consagradas, leigos e famílias que, nos diversos países do mundo, com o dom de suas vidas, ofereceram a prova suprema da caridade". São João Paulo II já havia declarado em sua Carta Tertio millennio adveniente que tudo deve ser feito para assegurar que o legado dos "soldados desconhecidos da grande causa de Deus" não se perca. E em 7 de maio de 2000, esses mesmos mártires foram recordados durante uma celebração ecumênica, que reuniu no Coliseu, junto com o Bispo de Roma, representantes de Igrejas e comunidades eclesiais do mundo inteiro.

É o que Francisco tem repetidamente chamado de "ecumenismo de sangue". "Também no próximo Jubileu - acrescenta o Papa - estaremos unidos para uma celebração semelhante. Com esta iniciativa, não pretendemos estabelecer novos critérios para a constatação canônica do martírio, mas continuar o levantamento iniciado daqueles que, até hoje, continuam a ser mortos simplesmente por serem cristãos". "Trata-se, portanto, de continuar - explica o Pontífice - o reconhecimento histórico para recolher os testemunhos de vida, até o derramamento de sangue, dessas nossas irmãs e esses nossos irmãos, para que sua memória se destaque como um tesouro que a comunidade cristã salvaguarda. A pesquisa não se referirá apenas à Igreja católica, mas se estenderá a todas as denominações cristãs".

"Mesmo nestes nossos tempos – lê-se mais adiante na Carta de Francisco - em que estamos testemunhando uma mudança de época, os cristãos continuam mostrando, em contextos de grande risco, a vitalidade do Batismo que nos une. Não são poucos, de fato, aqueles que, mesmo sabendo dos perigos que enfrentam, manifestam sua fé ou participam da Eucaristia dominical. Outros são mortos em seus esforços para ajudar na caridade a vida dos pobres, para cuidar daqueles que são descartados pela sociedade, para valorizar e promover o dom da paz e o poder do perdão.

Outros, ainda, são vítimas silenciosas, individualmente ou em grupos, das agitações da história. Com todos eles temos uma grande dívida e não podemos esquecê-los".

O trabalho da Comissão possibilitará, portanto, colocar lado a lado com os mártires, oficialmente reconhecidos pela Igreja, os testemunhos documentados - e são muitos, observa o Pontífice - desses "nossos irmãos e irmãs, dentro de um vasto panorama no qual ressoa a voz única da martyria dos cristãos". A Comissão terá que se valer da "contribuição ativa" das Igrejas particulares, dos institutos religiosos e de todas as outras realidades cristãs.

"Em um mundo onde, às vezes, parece que o mal prevalece - conclui Francisco - estou certo de que a elaboração deste Catálogo, também no contexto do iminente Jubileu, ajudará os fiéis a ler também o nosso tempo à luz da Páscoa, haurindo do tesouro de uma fidelidade tão generosa a Cristo as razões da vida e do bem".

03 julho, 2023

Caminhada em memória de um ano da Páscoa do Padre João Caruana!

Pe. Genivaldo Ubinge e Lucimar Moreira Bueno

Genivaldo Ubinge e Lucimar Moreira Bueno

Caminhada em memória de um ano da Páscoa do Padre João Caruana!

“A Igreja precisa ser profética e para ser profética precisa ser Igreja de CEBs" (Pe. João Caruana)




Caminhada em memória de um ano da Páscoa do Padre João Caruana

“A Igreja precisa ser profética e para ser profética precisa ser Igreja de CEBs”

Caminhada em memória de um ano da Páscoa do Padre João Caruana

Padre João Caruana, como era chamado aqui no Brasil, tem sua vida ligada as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), ao MST, sempre em defesa dos menos favorecidos e na busca da justiça.

Consagrado padre em 1967, na sua terra natal, Mosta, povoado da Ilha de Malta, Caruana sempre demonstrou a vocação missionária e realizou seu sonho, e chegou ao Brasil em 1984.

Pe. João Caruana
Nascimento: 03/06/1941
Falecimento: 28/06/2022
Ordenação: 11/03/1967


A Caminhada foi no dia de domingo, 03 de julho de 2023.