26 março, 2020

Um gesto de amor – doe sangue


Com a pandemia do novo coronavírus (covid-19),  no Hemocentro Regional de Maringá, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), o número de doadores tem sido menor.

Não tenhamos medo, o ambiente de doação é seguro. Estamos bem de saúde e fora de quarentena, vamos doar sangue.

Para reforçar a prevenção contra o novo coronavírus”, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde atualizaram os critérios de doação nos bancos de sangue em todo o Brasil.

Os critérios de agora são:

-  Pessoas com tosse, coriza, dor de garganta e com sinais de gripe e febre deverão esperar 15 dias após a melhora para doar.

-  Pessoas que estiveram recentemente em outros países estão impedidas de doar por 30 dias depois da data de retorno.

- Pessoas que tiveram contato com pacientes com casos suspeitos ou diagnosticados pela covid-19 devem esperar pelo menos 30 dias para doar.

Quem pode doar:

- Pessoas que estejam bem de saúde
- Que tenham entre 16 e 69 anos e com peso acima de 50 kg.
- Os menores de idade com consentimento formal dos responsáveis.

Não podem doar quem tiver 61 anos ou mais e nunca doou.

Evite alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação e, no caso de bebidas alcoólicas, o período é de 12 horas.

É preciso apresentar documento oficial com foto.

O Hemocentro Regional de Maringá atende de segunda a sexta-feira das 7h às 18h30, e aos sábados entre 7h e 12h30. O endereço é Avenida Mandacaru, 1.590, ao lado do Hospital Universitário da UEM, em Maringá (PR).

De um presidente se espera coragem e lucidez. Mas Bolsonaro age de modo inconsequente.


Por Padre Genivaldo Ubinge

De um presidente se espera coragem e lucidez. Mas Bolsonaro age de modo inconsequente.

Como deveria ter agido:

1. Em diálogo com a sua equipe dos ministérios da saúde, economia, comunicação, segurança... deveria ter traçado um plano claro e objetivo no confronto do coronavírus.

2. Reunido-se com estas equipes com os governadores, chefes do legislativo e judiciário. Para tratar deste plano e mobilizar os chefes das unidades federativas em ações conjuntas.

3. Neste plano deveria conter, de acordo com os marcos legais:
- Medidas sanitárias: as atividades que não poderiam parar de forma alguma, antes serem reforçadas; as que poderiam ser diminuídas e as que deveriam parar imediatamente para cumprir distanciamento social,
- Medidas econômicas: para garantir a produção e circulação de suprimentos essenciais a vida e saúde da população; mobilidade e segurança dos profissionais que não podem parar; manutenção e seguro social às famílias de autônomos; apoio às empresas que devem parar atividades e medidas de recuperação econômico.

4. Colocando este plano em prática, o Presidente, como chefe da nação vai a rede nacional para se pronunciar e gerar confiança na população para mobilizar a população no confronto a pandemia.

E o que nós temos?

- Um ministro de saúde que põe em xeque a estratégia que tinha estabelecido com sua equipe;

A população deixada à sua própria sorte e risco, sem nenhuma orientação de como deve proceder;

Uma sensação de desconfiança em relação à capacidade das autoridades no confronto à pandemia.

Um presidente que em seus discursos, empenha-se para se eximir de suas responsabilidades.

Minha pergunta: quem tem contribuído para o pânico e histeria?

Ensaio uma resposta: Bolsonaro!
O mensageiro do caos.


Veja como Bolsonaro distorce dados de Itália e Japão para benefício próprio


O presidente Jair Bolsonaro foi irresponsável ao usar exemplos pontuais com o objetivo de moldar seu discurso, dizem especialistas em saúde pública.

No pronunciamento, o presidente acusou a imprensa de fazer "histeria" e "espalhar sensação de pavor" ao expor o número de casos da Itália.

Em contraponto, publicou em seu Twitter um vídeo de um brasileiro que mostra aglomerações em um parque no Japão, onde não há quarentena.

A cultura japonesa e os climas diferentes dos três países são fatores que influenciam na propagação do novo coronavírus.

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Prece


"Nestes dias de tanto sofrimento, há tanto medo. O medo dos anciãos, que se encontram sozinhos, nas casas de repouso ou no hospital ou na casa deles e não sabem o que pode acontecer. O medo dos trabalhadores sem trabalho fixo que pensam como prover o alimento a seus filhos e veem a fome chegar. O medo de tantos agentes sociais que neste momento ajudam a sociedade a seguir adiante e podem pegar a doença. Também o medo – os medos – de cada um de nós: cada um sabe qual é o próprio. Rezemos ao Senhor a fim de que nos ajude a ter confiança e a tolerar e vencer os medos." (Papa Francisco)

Dom Walmor faz contraponto a pronunciamento do Governo Federal