03 maio, 2021

O desafio contínuo de trabalhar a humanização uns dos outros - Prof. Edward Guimarães




“Sabemos que a mudança de mentalidade e a passagem do pessimismo ao otimismo esperançado e mobilizador é tarefa exigente e com processos lentos, mais ainda quando estamos cientes de que muitos se encontram profundamente desalentados, desanimados e decepcionados com os rumos da nação; a capacidade de empatia e de compaixão com os que sofrem, com os mais vulneráveis, e de indignação ética diante das injustiças, encontra-se enfraquecida e alquebrada; a sociedade está dividida por pensamentos ideologicamente extremistas que inviabilizam o diálogo e a busca coletiva de soluções para os desafios e urgências. A mudança de mentes e o afloramento da chama da esperança mobilizadora dependem em grande medida do investimento em um contínuo e infindo processo de formação da consciência crítica e autocrítica, mas isso também não basta. Importa discernir, descobrir e apostar em vias que dão acesso a interioridade humana, que permitem aí trabalhar o turbilhão dos sentimentos quase sempre confusos e que, sobretudo, se avivem a chama interior da bondade e da generosidade humanas, a que nos referimos no início desta reflexão.“

Confira a reflexão do prof. Edward Guimarães.