
19 agosto, 2011
Em Maringá Audiência pública vai debater reforma agrária

Lei Maria da Penha - entrevista com Patrícia Mattos
Instituída há cinco anos, a Lei Maria da Penha já resultou em mais de cem mil sentenças por agressão contra as mulheres e é considerada um avanço na legislação brasileira “ao diferenciar a violência sofrida pelas mulheres das outras formas de violência. Dá visibilidade à violência doméstica e familiar e chama atenção para sua especificidade”, avalia a professora do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São João Del-Rei.
Apesar de existir uma lei para proteger as mulheres contra a agressão física, ainda não existe uma norma que dê conta de combater a “violência simbólica (...), que não é percebida pelas próprias mulheres”. A pesquisadora explica que o conceito de violência simbólica demonstra que existe uma “dominação masculina”, a qual “reproduz os esquemas de pensamento, comportamento e avaliação relacionados a um tipo de visão de mundo que essencializa as disposições ‘masculinas’ e ‘femininas’”. Patrícia Mattos desenvolve pesquisas com mulheres da classe média e diz que os relatos “indicam a recorrência da violência simbólica nas relações e práticas sociais e institucionais”.
Ao avaliar a efetividade da Lei Maria da Penha, em entrevista concedida à IHU On-Line por e-mail, a socióloga menciona que alguns magistrados consideram a lei “inconstitucional e que em algumas delegacias de polícia evita-se fazer o registro da violência contra mulheres”, o que gera um “constrangimento”.
Patrícia Mattos é graduada em Ciência Política pela Universidade de Brasília – UnB, mestre e doutora em Sociologia pela mesma instituição. Atualmente, coordena o Núcleo de Estudos de Gênero – Nege da UFSJ. É autora dos livros As visões de Weber e Habermas sobre Direito e Política e A Sociologia Política do Reconhecimento: As contribuições de Charles Taylor, Axel Honneth e Nancy Fraser. Confira a entrevista
Apesar de existir uma lei para proteger as mulheres contra a agressão física, ainda não existe uma norma que dê conta de combater a “violência simbólica (...), que não é percebida pelas próprias mulheres”. A pesquisadora explica que o conceito de violência simbólica demonstra que existe uma “dominação masculina”, a qual “reproduz os esquemas de pensamento, comportamento e avaliação relacionados a um tipo de visão de mundo que essencializa as disposições ‘masculinas’ e ‘femininas’”. Patrícia Mattos desenvolve pesquisas com mulheres da classe média e diz que os relatos “indicam a recorrência da violência simbólica nas relações e práticas sociais e institucionais”.
Ao avaliar a efetividade da Lei Maria da Penha, em entrevista concedida à IHU On-Line por e-mail, a socióloga menciona que alguns magistrados consideram a lei “inconstitucional e que em algumas delegacias de polícia evita-se fazer o registro da violência contra mulheres”, o que gera um “constrangimento”.
Patrícia Mattos é graduada em Ciência Política pela Universidade de Brasília – UnB, mestre e doutora em Sociologia pela mesma instituição. Atualmente, coordena o Núcleo de Estudos de Gênero – Nege da UFSJ. É autora dos livros As visões de Weber e Habermas sobre Direito e Política e A Sociologia Política do Reconhecimento: As contribuições de Charles Taylor, Axel Honneth e Nancy Fraser. Confira a entrevista
Em Maringá falta fiscal
A Prefeitura de Maringá apresenta uma defasagem de 42 servidores públicos para o cargo de agente fiscal. A informação foi confirmada através de um requerimento do vereador Humberto Henrique (PT) que cobra da administração municipal a contratação imediata dos funcionários.
Atualmente o município possui 125 cargos criados para atender a demanda de fiscalização, mas só 83 vagas estão preenchidas. “É função dos vereadores cobrarem da administração a aplicação das leis, mas é preciso que o prefeito contrate o número de fiscais suficientes para garantir que as normas sejam cumpridas na cidade”. Na avaliação de Henrique, a existência de vagas não preenchidas para o cargo é um das razões que motiva o não cumprimento de leis na cidade. “Os vereadores votam as leis para melhorar a qualidade de vida da população, mas sem a fiscalização que é de responsabilidade da prefeitura, muitas vezes os cidadãos não ficam nem sabendo que a lei existe”, explica. Mais informações
Atualmente o município possui 125 cargos criados para atender a demanda de fiscalização, mas só 83 vagas estão preenchidas. “É função dos vereadores cobrarem da administração a aplicação das leis, mas é preciso que o prefeito contrate o número de fiscais suficientes para garantir que as normas sejam cumpridas na cidade”. Na avaliação de Henrique, a existência de vagas não preenchidas para o cargo é um das razões que motiva o não cumprimento de leis na cidade. “Os vereadores votam as leis para melhorar a qualidade de vida da população, mas sem a fiscalização que é de responsabilidade da prefeitura, muitas vezes os cidadãos não ficam nem sabendo que a lei existe”, explica. Mais informações
Padre Zezinho celebrará missa em Maringá

Com o tema “Comunicação e Igreja”, a Arquidiocese de Maringá promoverá no dia 24 de agosto (quarta-feira) uma manhã de formação com o padre Zezinho, scj, destinada aos padres, seminaristas e diáconos da Arquidiocese. A formação será realizada no Centro de Formação Bom Pastor, com início às 8h. O encerramento será às 12h. O encontro também será aberto para os comunicadores que trabalham nos veículos de comunicação da Arquidiocese. No período da tarde, padre Zezinho cumprirá agenda aberta ao público nas Livrarias Paulinas a partir das 15h. Às 18h30 o sacerdote presidirá a santa missa na Catedral de Maringá
Na foto eu entrevistando padre Zezinho quando esteve em maringá em junho de 2008
Na foto eu entrevistando padre Zezinho quando esteve em maringá em junho de 2008
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