24 junho, 2014

Brasil é o 10º país com mais terras para agricultura orgânica

Brasil é o 10º país com mais terras para agricultura orgânica 

O Brasil é o décimo país em extensão de terras voltadas à agricultura orgânica, segundo dados da Federação Internacional de Agricultura Orgânica.

Ao todo, são 705 mil hectares destinados a essa finalidade. Todavia, a proporção em relação ao total de terra agrícola ainda é pequena: de apenas 0,27%. Para o manejo dessas terras, segundo o levantamento, o Brasil conta com mais de 12 mil pequenos agricultores e trabalhadores do campo.

Com a realização da Copa do Mundo no país, o governo brasileiro tenta desenvolver esse setor por meio da Campanha Brasil Orgânico e Sustentável. A iniciativa tem instalado pontos de venda dos produtos em mais de dez cidades-sede dos jogos. O objetivo é usar o Mundial para aumentar os números da produção orgânica tanto em relação ao consumo interno como de exportações.

Atualmente, no topo da lista da Federação Internacional de Agricultura Orgânica está a Austrália. O país da Oceania conta com 12 milhões de hectares voltados aos orgânicos. A fatia do total da terra agrícola destinada a esse tipo de produto é de 2,93%.

Os 10 países com maior quantidade de terras voltadas à agricultura orgânica são:

1) Austrália: 12 milhões de hectares
2) Argentina: 3,6 milhões de hectares
3) EUA: 2,1 milhões de hectares
4) China - 1,9 milhão de hectares
5) Espanha - 1,6 milhão de hectares
6) Itália - 1,1 milhão de hectares
7) Alemanha - 1 milhão de hectares
8) França - 1 milhão de hectares
9) Canadá - 833 mil hectares
10 - Brasil - 705 mil hectares

Fonte: portal EcoD

Seis estádios da Copa do Mundo conquistam o certificado Leed




Seis estádios da Copa do Mundo conquistam o certificado Leed
Reconhecimento internacional quando o assunto são as construções ambientalmente corretas.

Seis estádios da Copa do Mundo conquistaram na quarta-feira, 18 de junho, a certificação Leadership in Energy & Environmental Design (Leed), selo sustentável de maior reconhecimento internacional quando o assunto são as construções ambientalmente corretas.

Palco da final do mundial em 13 de julho, o Maracanã foi um dos estádios que conquistou o selo. O empreendimento também servirá como um grande espaço esportivo para os Jogos Olímpicos do Rio de 2016, quando sediará as cerimônias de abertura e encerramento, bem como outros eventos esportivos.

Os demais estádios com certificação Leed para a Copa do Mundo incluem a Arena Castelão, em Fortaleza, a Arena Fonte Nova, em Salvador, o Mineirão, em Belo Horizonte, a Arena da Amazônia, em Manaus e a Arena Pernambuco, em Recife.

"De fato, todo o Brasil está fazendo história com essas certificações. Somos gratos pela liderança demonstrada pelos profissionais do mercado e aplaudimos suas realizações. Os diversos elementos sustentáveis incorporados a estes estádios irão reduzir o impacto ambiental dos jogos no Brasil desde o acesso de trânsito a redução do consumo de água e energia", destacou Felipe Faria, diretor executivo do Green Building Council Brasil.

Cada estádio incorporou recursos sustentáveis que contribuíram para a sua certificação Leed. Por exemplo, a Arena Castelão apresenta uma redução de 67,6% no consumo potável, uma redução de 12,7% no consumo anual de energia e 97% dos resíduos do projeto foram desviados do aterro sanitário. A Arena Fonte Nova, por sua vez, possui 20% de seus materiais de construção feitos de material reciclado, 75% dos resíduos do projeto de construção desviados do aterro sanitário e 35% de sua energia proveniente de fontes renováveis como solar e eólica.

Fonte: portal EcoD