10 outubro, 2019

Bolsonaro veta atendimento de psicólogo e assistente social nas escolas públicas Fonte: Agência Senado

Um intelectual é a pessoa que produz pensamentos.

Essa definição explica a atitude do Presidente do Brasil Jair Messias Bolsonaro de vetar o atendimento de psicólogo e assistente social nas escolas públicas.

Há deficiência intelectual. A escola é o espaço onde mais se percebe essa deficiência.


O presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente a proposta que garantia atendimento por profissionais de psicologia e serviço social aos alunos das escolas públicas de educação básica. O PLC 60/2007 (PL 3.688/2000, na Câmara dos Deputados) foi aprovado em setembro pelos deputados, na forma de um substitutivo elaborado pelo Senado.

Depois de ouvir os Ministérios da Educação e da Saúde, a Presidência decidiu vetar o projeto, argumentando que há inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público.

“A propositura legislativa, ao estabelecer a obrigatoriedade de que as redes públicas de educação básica disponham de serviços de psicologia e de serviço social, por meio de equipes multiprofissionais, cria despesas obrigatórias ao Poder Executivo, sem que se tenha indicado a respectiva fonte de custeio, ausentes ainda os demonstrativos dos respectivos impactos orçamentários e financeiros, violando assim as regras do artigo 113 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, bem como dos artigos 16 e 17 da Lei de Responsabilidade Fiscal e ainda do artigo 114 da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2019 (Lei 13.707, de 2018)”, diz a justificativa do veto.

Pela proposta do ex-deputado José Carlos Elias, equipes com profissionais dessas disciplinas deveriam atender os estudantes dos ensinos fundamental e médio, buscando a melhoria do processo de aprendizagem e das relações entre alunos, professores e a comunidade escolar. O texto ainda estabelecia que, quando houvesse necessidade, os alunos deveriam ser atendidos em parceria com profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS).

Deputados e senadores vão analisar o veto quando ele for incluído na pauta do Congresso Nacional.


Fonte: Agência Senado

Para Refletir

Em época de tantas vozes críticas aos nossos pastores, recordemos as palavras de Dom Tomás Balduíno...


O Papa Francisco pede a palavra no Sínodo e aborda vários tópicos, incluindo as violências na Amazônia e o clericalismo


Na tarde desta quarta-feira, durante a sexta Congregação do Sínodo Pan-amazônico, o Papa Francisco pediu a palavra e depois falou por vários minutos, abordando diferentes tópicos. Em particular, analisou os fenômenos de violência que afetam inúmeras áreas da Amazônia e que visam populações indefesas.
A informação foi publicada por Il Sismografo, 09-10-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.
Depois, o Santo Padre também quis analisar, com entusiasmo e esperança, o grande trabalho pastoral realizado na região pelas congregações religiosas, entre as quais várias tiveram entre suas fileiras mártires que tombaram na realização desse trabalho. Por fim, o papa abordou um tema que lhe é caro, porque é um obstáculo a uma evangelização eficaz e autêntica: a clericalização ou clericalismo.
Fonte: IHU