21 março, 2019

Perdão!


Perdão!

“Se eu pergunto: ‘Vocês são todos pecadores?’ – ‘Sim, padre, todos’ – ‘E para receber o perdão dos pecados?’- ‘Nos confessamos’ – ‘E como você se confessa?’- ‘Vou, digo meus pecados, o padre me perdoa, me dá três Ave Marias para rezar e vou embora em paz’.

“Você não entendeu! Fazendo assim, você foi ao confessionário fazer uma operação bancária ou um processo burocrático. Não foi lá envergonhado pelo que fez. Viu algumas manchas em sua consciência e errou, porque pensou que o confessionário fosse uma lavanderia para limpar as manchas. Você foi incapaz de envergonhar-se por seus pecados”.

“Se você não tem consciência de ser perdoado, nunca poderá perdoar, nunca. Sempre existe aquele comportamento de querer acertar as contas com os outros. O perdão é total. Mas somente se pode dar quando eu sinto o meu pecado, me envergonho, tenho vergonha e peço o perdão a Deus e me sinto perdoado pelo Pai e assim posso perdoar. Caso contrário, não se pode perdoar, somos incapazes disto. Por esta razão o perdão é um mistério”.

"Peçamos hoje ao Senhor a graça de entender este “setenta vezes sete”. Peçamos a graça da vergonha diante de Deus. E’ uma grande graça! Envergonhar-se dos próprios pecados e assim receber o perdão e a graça da generosidade de dá-lo aos outros, porque se o Senhor me perdoou tanto, quem sou eu para não perdoar?”.

(Papa Francisco)

bope: Rejeição a Bolsonaro explode em periferias e grandes cidades

A região Nordeste dá ao governo a maior rejeição: 49%, um aumento de 19 pontos percentuais em relação a janeiro.


A queda na popularidade de Jair Bolsonaro, aferida pela pesquisa do Ibope divulgada nesta quarta 20, foi mais vertiginosa nos centros urbanos do Brasil. Nos municípios com mais de 500 mil habitantes, o percentual dos que avaliam o governo como ruim ou péssimo cresceu 18 pontos percentuais — de 14% em janeiro para 32% em março.

O tombo foi ainda maior nas cidades da periferia, onde Bolsonaro desagrada 3 em cada 10 eleitores. No primeiro mês de governo, os que desaprovavam eram 8%. Esse número subiu para 19% em fevereiro e chega agora a 29%. Um aumento de 22 pontos percentuais.

A rejeição ao governo também cresceu significativamente entre os brasileiros que têm entre 45 e 54 anos. Em janeiro, apenas 9% consideravam ruim ou péssima a gestão do militar. Agora, são 26%.

Desde a posse, a aprovação a Bolsonaro caiu mais de 20 pontos percentuais entre os seguintes grupos: população de 45 a 54 anos (de 70% para 45%), moradores de cidades periféricas (de 63% para 42%) e entre os que só completaram o ensino fundamental (de 69% a 49%).

Já a região Nordeste dá ao governo a maior rejeição: 49%, um aumento de 19 pontos percentuais em relação a janeiro.

A pesquisa ouviu 2.002 pessoas entre os dias 16 e 19 de março, com margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Ricos e evangélicos sustentam aprovação

Os mais ricos ainda são os que melhor avaliam Bolsonaro (49%), mas esse número também caiu: era de 57% em janeiro. Entre os homens e moradores de cidades pequenas (com até 50 mil habitantes) a aprovação atinge 57%. O apoio também é alto entre os que se autodeclaram brancos (42%).

Entre os evangélicos, outra base importante do presidente, a avaliação positiva é de 61%. O segmento também é o que mais confia no presidente (56%).

As regiões Norte e Centro-Oeste foram as únicas onde o apoio a Bolsonaro cresceu em relação a fevereiro: 42% consideram o governo bom ou ótimo.

Fonte:    CartaCapital