31 dezembro, 2021

Um feliz ano de 2022!

Que o ano de 2022
seja um ano de paz,
fraternidade e esperança
e que aprendamos a repartir amor,
felicidade, caridade, solidariedade e paz.
Repartir amizade, um aperto de mão, um sorriso,..., 
um simples olhar de carinho e ternura.

Obrigada pela presença amiga.

Um beijo no coração de vocês.


30 dezembro, 2021

'A dor dos sírios passa despercebida'

"O risco é que o mundo ignore a tragédia síria. Durante os últimos dois ou três anos, a Síria foi esquecida: as notícias sobre ela já não encontram espaço nos meios de comunicação social e por isso o grito de dor de tantos dos nossos irmãos e irmãs não é ouvido."

Imagem da devastação da guerra na Síria (Caritas italiana)

Cardeal Zenari: o drama esquecido da Síria, mas as pessoas ainda sofrem
Numa entrevista à televisão italiana Telepace, o núncio apostólico em Damasco pede que se mantenha alta a atenção sobre o país: está em andamento a maior catástrofe provocada pelo homem desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

Eugenio Bonanata, Silvonei José – Vatican News

"A primeira coisa que eles me pedem é ajuda para emigrar". É com dor que o núncio apostólico na Síria, o cardeal Mario Zenari, fala do desejo que sobretudo os jovens sírios manifestam quando o encontram. "Não veem um futuro", explica o cardeal, evocando uma imagem tristemente reveladora da situação do país no momento: "no escuro, no frio e na fila em frente às padarias que vendem pão a preços regulados pelo Estado". As condições estão no limite da subsistência de uma grande parte da população.

As pessoas se endividam para emigrar

"É a catástrofe humanitária mais grave desde o fim da Segunda Guerra Mundial", diz o núncio, que observa que mais uma vez o tema foi destaque na mensagem do Papa Francisco Urbi et Orbi, no dia de Natal. Para muitas famílias sírias, a única solução no horizonte é partir. "Tantos recentemente partiram para a Europa e estão agora parados na Ucrânia", advertiu o cardeal. E não é tudo: "Soube de fontes diretas que as famílias pagam aos traficantes cerca de 20 mil dólares para chegar ao Velho Continente". Custos exorbitantes para o nível de vida nesta realidade. "As pessoas vendem o pouco que têm, endividam-se, e depois talvez serem forçadas a retornar”.

"A dor dos sírios passa despercebida"

Informações que recordam ao Ocidente o que leva os sírios a deixarem as suas terras e os seus afetos. No entanto, segundo o cardeal Zenari, o risco é que o mundo ignore a tragédia síria. Durante os últimos dois ou três anos", disse ele, "a Síria foi esquecida: as notícias sobre ela já não encontram espaço nos meios de comunicação social e por isso o grito de dor de tantos dos nossos irmãos e irmãs não é ouvido. O sofrimento é aliviado pela ajuda que chega constantemente ao povo, também através da Nunciatura.

Necessária a ajuda internacional

O cardeal Zenari expressou a sua gratidão aos muitos "bons samaritanos". Entre eles", acrescentou, "não há apenas as pessoas com posses, mas também os menos abastados. E comovo-me com a generosidade deles: são gotas de água ou torneiras no deserto. Estamos tentando aumentar essas torneiras, mas precisamos que a comunidade internacional abra um rio de ajudas para a Síria". O cardeal recorda que, segundo os peritos, são necessários pelo menos 400 mil milhões de dólares para iniciar a reconstrução, colocar a economia de novo no bom caminho e devolver a esperança à população.

O projeto "Hospitais abertos

Entretanto, é incansável o trabalho caritativo realizado pelos poucos cristãos que restaram no país. Um dos projetos ativos diz respeito ao setor da saúde quase completamente inexistente. Chama-se "hospitais abertos" e consiste em prestar assistência aos pobres em três estruturas católicas, duas em Damasco e uma em Aleppo. "Em quatro anos, 60 mil pessoas de qualquer pertença étnica ou religiosa foram curadas gratuitamente. Um projeto que também visa a reconstrução social. Muitas famílias muçulmanas", disse dom Zenari, "ficaram surpreendidas com a generosidade dos cristãos. E é assim que tentamos encorajar o diálogo e a convivência entre as religiões, o que é muito importante".

28 dezembro, 2021

Meu cunhado Moacir fez sua passagem, sua páscoa

Com ele convivo desde que nasci.
Foram dias difíceis....
Esposo de minha irmã mais velha, morava na mesma data de minha casa.
Deixa exemplo de um homem bom e honesto.
Que o nosso Deus o acolhe e lhe conceda a graça da ressurreição, vida eterna.


27 dezembro, 2021

Feliz Natal! Secretariado do 15º Intereclesial das CEBs


Feliz Natal!
Secretariado do 15º Intereclesial das CEBs

O 15º Intereclesial das CEBs do Brasil será realizado de 19 a 23 de julho de 2023, no Regional Oeste 2 (MT), na Diocese de Rondonópolis-Guiratinga, na cidade de Rondonópolis.

CEBs: Igreja em Saída, na busca da vida plena para todos e todas!
“Vejam! Eu vou criar um novo céu e uma nova terra”! (Is.65,17ss)

24 dezembro, 2021

Feliz Natal!

Que o Menino Jesus renasça em seu coração!

20 dezembro, 2021

Deixemo-nos ser provocadas e provocados pelo nosso Papa Francisco

‘O diálogo concreto não pode ser substituído pelo diálogo on-line’

“Se você quiser usar o celular, use-o, mas isso não cancele o contato com as pessoas, contato direto, contato de ir juntos à escola, de passear, ir tomar um café juntos, contato real e não contato virtual.
Precisamos de contato, contato face a face, mas temos a tentação de nos isolarmos com outros métodos, por exemplo, entrar em contato apenas por celular, as amizades do celular, a falta de diálogo concreto.
Você aprendeu com esta situação que o diálogo concreto não pode ser substituído pelo diálogo on-line, que há algo mais, no lockdown faltou o contato com amigos e amigas, com a família porque não se podia sair e talvez a escola não funcionava.
Porque se deixarmos de lado o contato real, também nós acabaremos líquidos ou gasosos, sem consistência, sempre on-line, e à pessoa on-line falta ternura". (Papa Francisco)



16 dezembro, 2021

Que sejamos um para o outro!

Que cada um de nós, sejamos um para o outro desse grupo, que sejamos para aquelas e aquelas que próximo de nós mora e podemos ir ao encontro e olhar no rosto a certeza:

"Que a felicidade não dependa do tempo, nem da paisagem, nem da sorte, nem do dinheiro. Que ela possa vir com toda simplicidade, de dentro para fora, de cada um para todos. Que as pessoas saibam falar, calar, e acima de tudo ouvir. Que amem ao próximo e respeitem sua dor. Para que tenhamos certeza de que: “Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade”. (Carlos Drummond de Andrade)


Manifestação a respeito de reportagem veiculada sobre tráfico de pessoas


CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL
Comissão Episcopal Pastoral Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano

Brasília, 15 de dezembro de 2021.
CEPETH – Nº. 0390/21


MANIFESTAÇÃO A RESPEITO DE REPORTAGEM VEICULADA SOBRE TRÁFICO DE PESSOAS

“Não tenhais medo: vós valeis mais do que muitos pardais” (Mt 10,31)

No último domingo, dia 12, foi apresentada uma reportagem no Fantástico, programa da TV Globo, sobre a megaoperação internacional que descobriu um novo esquema para entrar ilegalmente nos EUA: “as famílias de mentira”. Este esquema está a serviço do tráfico de pessoas, e só neste ano, movimentou R$ 8 bilhões no Brasil, segundo a estimativa da Polícia Federal.

A Comissão Episcopal Pastoral Especial de Enfrentamento ao Tráfico Humano da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), vê com preocupação e indignação as realidades de exploração associadas ao tráfico de pessoas no Brasil e no mundo. Os criminosos assumem estratégias cada vez mais ousadas para burlar as leis, manipulando os laços afetivos e transformando pessoas em mercadoria. Dentre essas estratégias criam-se “famílias de mentira” para possibilitar a entrada ilegal de imigrantes nos Estados Unidos e por consequência em outros países. O chamado "Rei dos Coiotes", que faz parte de uma quadrilha internacional e o esquema para criação dessas famílias, deflagra outras questões estruturais como a violação e exploração de crianças e adolescentes, mulheres e trabalhadores, atingindo especialmente as cidades próximas às fronteiras.

Ainda dentro desta triste e abominável realidade de exploração e violência contra seres humanos, outra notícia tem sido visibilizada nesta semana: “naturalização e subnotificação do casamento infantil (menores de 18 anos), formal ou informal”. Em mais de 94% dos casos, as meninas são as vítimas. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2019, 80.829 meninas de até 19 anos se casaram oficialmente no Brasil, 169 delas tinham menos de 15 anos de idade. A união precoce somada às vulnerabilidades sociais de raça e de gênero geram mais violências às pessoas já fragilizadas econômica e socialmente, e colocam em risco a dignidade das meninas, com potencial para se tornarem vítimas de tráfico humano.

Diante dessa conjuntura violenta, reconhecemos e valorizamos o trabalho dos órgãos de fiscalização e denuncia, como a Polícia Federal e da imprensa. E exigimos do Estado Brasileiro uma maior atuação na responsabilização dos agentes destes crimes, na implantação das olíticas públicas, celeridade nos canais responsáveis pelo cumprimento da legislação e medidas de proteção aos migrantes e refugiados e às vítimas do tráfico de pessoas.

Conclamamos todas as pessoas comprometidas com a dignidade humana, para não fecharem os olhos e os ouvidos diante dessas situações. Colaborem e apoiem as iniciativas de enfrentamento ao tráfico de pessoas. Onde você identificar situações suspeitas de serem criminosas e associadas ao tráfico de pessoas, não se omita, busque apoio e formas de denúncias nos âmbitos locais e nacionais. Denuncie! Disque 100.


Dom Evaristo Pascoal Spengler
Bispo de Marajó/PA
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral Especial para o
Enfrentamento ao Tráfico Humano


Dom Adilson Pedro Busin
Bispo Auxiliar de Porto Alegre/RS

Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira
Bispo de Itacoatiara/AM

Dom José Luiz Salles
Bispo de Pesqueira/PE

Assessores da Comissão:
Frei Olavio Dotto
Francisco Alan Santos Lima
Irmã Claudina Scapini
Irmã Eurides Alves de Oliveira
Irmã Maria Bernadete Macarini
Irmã Marie Henriqueta Cavalcante
Irmã Roseli Bertoldo
Graziella Rocha
Alessandra Miranda

08 dezembro, 2021

Uberização e a "liberdade" de trabalhar 12 horas por dia


Já faz algum tempo que flexibilização virou a palavra queridinha do mundo do trabalho. A promessa é de horários menos rígidos, ambiente de trabalho descolado, home office e coisas do tipo. Tudo muito legal, se junto não viesse a redução de direitos trabalhistas. Há pouco mais de uma década, a cilada aumentou com a chegada de aplicativos como a Uber. Quem não quer escolher os próprios horários, não ter chefe, ficar mais tempo com a família?

Só que, 12 anos depois, as notícias agora são de motoristas cancelando corrida o tempo todo e largando o app. O que aconteceu nesse meio tempo?

Bom, acontece que o processo de uberização altera a forma, mas não ameaça o modelo de acumulação capitalista. Pelo contrário, a flexibilização sem limites aprofunda a submissão do trabalhador e amplia as possibilidades de lucro dos capitalistas.

Quem define o percentual que o trabalhador ganha e quais corridas ele pode fazer é o algoritmo. Então, na prática, aquela história de não ter chefe não é bem verdade. A diferença é que o chefe não tem rosto nem nome – mas tem um poder gigante.

Se na chegada os ganhos pareciam altos, depois de um tempo a situação foi mudando. A liberdade de não ter chefe e trabalhar quando quiser virou ter que trabalhar quase o tempo todo para conseguir sobreviver. Ou seja, o trabalhador tem a "liberdade" de trabalhar 12 horas por dia. Quer dizer, com o preço da gasolina nas alturas, muitos chegam a fazer jornadas de até 16 horas para pagar as contas.

03 dezembro, 2021

Intenção de oração para o mês de dezembro, do Papa Francisco, é dedicada aos catequistas


Intenção de oração para o mês de dezembro, do Papa Francisco, é dedicada aos catequistas

Os catequistas têm uma missão insubstituível na transmissão e no aprofundamento da fé.

O ministério laical do catequista é uma vocação, é uma missão. Ser catequista significa que a pessoa "é catequista", não que "trabalha como catequista". É todo um modo de ser, e são necessários bons catequistas, que sejam ao mesmo tempo companheiros e pedagogos.

Precisamos de pessoas criativas que anunciem o Evangelho, mas que o anunciem, não com timidez ou com barulho, mas sim com a sua vida, com mansidão, com uma linguagem nova e abrindo novos caminhos.

E em tantas dioceses, em tantos continentes, a evangelização está fundamentalmente nas mãos de um catequista.

Agradeçamos aos catequistas e às catequistas pelo entusiasmo interior com que vivem esta missão ao serviço da Igreja.

Rezemos juntos pelos catequistas, chamados a anunciar a Palavra de Deus, para que a testemunhem com coragem, com criatividade, com a força do Espírito Santo, com alegria e com muita paz.