22 junho, 2012

Balanço positivo da Rio + 20, segundo Cardeal dom Odilo Scherer

O Legado do Papa Bento XVI para a Conferência Rio + 20, Cardeal dom Odilo Scherer, destaca ganho na discussão da Conferência da ONU mesmo fazendo ressalvas sobre lacunas no documento final como aquela que " não se chegou a estabelecer a contribuição dos países ricos, daqueles que mais poluem, para formar um fundo a partir do qual possa ser financiada a economia limpa, a economia verde que se quer promover". Leia mais

Declaração final da Cúpula dos Povos

DECLARAÇÃO FINAL
CÚPULA DOS POVOS NA RIO+20 POR JUSTIÇA SOCIAL E AMBIENTAL
EM DEFESA DOS BENS COMUNS, CONTRA A MERCANTILIZAÇÃO DA VIDA

Movimentos sociais e populares, sindicatos, povos e organizações da sociedade civil de todo o mundo presentes na Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental, vivenciaram nos acampamentos, nas mobilizações massivas, nos debates, a construção das convergências e alternativas, conscientes de que somos sujeitos de uma outra relação entre humanos e humanas e entre a humanidade e a natureza, assumindo o desafio urgente de frear a nova fase de recomposição do capitalismo e de construir, através de nossas lutas, novos paradigmas de sociedade.
A Cúpula dos Povos é o momento simbólico de um novo ciclo na trajetória de lutas globais que produz novas convergências entre movimentos de mulheres, indígenas, negros, juventudes, agricultores/as familiares e camponeses, trabalhadore/as, povos e comunidades tradicionais, quilombolas, lutadores pelo direito a cidade, e religiões de todo o mundo. As assembléias, mobilizações e a grande Marcha dos Povos foram os momentos de expressão máxima destas convergências.
As instituições financeiras multilaterais, as coalizões a serviço do sistema financeiro, como o G8/G20, a captura corporativa da ONU e a maioria dos governos demonstraram irresponsabilidade com o futuro da humanidade e do planeta e promoveram os interesses das corporações na conferência oficial. Em constraste a isso, a vitalidade e a força das mobilizações e dos debates na Cúpula dos Povos fortaleceram a nossa convicção de que só o povo organizado e mobilizado pode libertar o mundo do controle das corporações e do capital financeiro.
Há vinte anos o Fórum Global, também realizado no Aterro do Flamengo, denunciou os riscos que a humanidade e a natureza corriam com a privatização e o neoliberalismo. Hoje afirmamos que, ...continue lendo...

Dia da bicicletada para provocar debate: bicicleta como meio de tranporte

Um grupo de servidores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) está programando o Dia da Bicicleta. Será na próxima sexta-feira, dia 29. “Quando se fala em trocar as mordomias do carro pelo esforço das pedaladas, há quem torça o nariz. Contudo, qualquer conceito de sustentabilidade urbana, hoje, implica no debate em torno do uso da bicicleta como meio de transporte.” Os interessados em participar devem se inscrever, gratuitamente, pelo site www.din.uem.br/~sica/diadabicicleta/. Cada inscrição dá direito a uma camiseta alusiva ao tema, que será entregue na quinta-feira à noite. Aqui mais informações

O silêncio da sociedade sobre a violência contra a mulher

Notícias assustadoras chegam pela imprensa a todo momento: meninas violentadas, mulheres espancadas e assassinadas. Dados da Secretaria Municipal da Mulher apontam um crescimento do número de atendimentos realizados nos casos de mulheres vítimas de violência. Para se ter um ideia da gravidade da situação, em 2005 foram realizados 96 atendimentos em casos de violência, em 2011 foram 1373 atendimentos. Do ano de 2007 prá 2011, os atendimentos sempre foram em torno de 1.500, chegando a 1.673 em 2007. Pelos dados fornecidos tem-se um total de 8.198 atendimentos de 2005 a 2011.
Dois fatores são discutidos a partir desses dados: o oferecimento do serviço que estimula a procura por parte da vítima e o aumento progressivo da violência contra a mulher. A violência está presente de maneira silenciosa nos lares e nas ruas, no entanto as mulheres com o oferecimento de serviço de apoio por parte do poder público se sentem mais fortalecidas para buscar ajuda. A própria...continue lendo...

Trabalhadores sem terra são feridos à bala

Cerca de 20 pessoas estão feridas a bala na fazenda Cedro, em Marabá, sudeste do Pará. Militantes acusam os capangas da fazenda de propriedade do banqueiro Daniel Dantas pelo ataque.
Os Sem Terra faziam um ato com mais de 1000 famílias em frente à sede da fazenda contra o desmatamento, o uso intensivo de agrotóxico e grilagem da terras públicas.
Depois do ataque dos capangas, as famílias ocuparam a rodovia.
"Fomos recebido com muitos tiros por parte da escolta armada. Há muitos feridos, inclusive crianças de colo, que foram levados para o hospital de Eldorado do Carajás, a 50 Km do local", denuncia Charles Trocatte, dirigente do MST.
A fazenda da Agropecuária Santa Bárbara foi ocupada por 240 famílias ligadas ao MST em 2009.
A área é objeto de imbróglio jurídico que envolve o estado, a família Mutran e o grupo Santa Bárbara, do banqueiro Daniel Dantas, imortalizado pela sua esperteza no mundo dos negócios do mercado financeiro e investigação da PF. Veja a notícia na íntegra