04 abril, 2013

Para refletir

As mulheres têm uma capacidade única de compartilhar a fé católica por causa da sua propensão a experimentar o amor e compartilhá-lo com os outros. (Papa Francisco)

CEBs acontecendo

A coordenação Arquidiocesana das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), da Arquidiocese de Maringá, realiza neste final de semana dois encontros.
- No sábado, dia 6, encontro em conjunto com as lideranças das CEBs da Região Pastoral Sarandi-N.Sra das Graças e Região Pastoral São Jose Operário. O encontro será às 14 horas na paróquia São Jose Operário.
- No domingo, dia 7, o encontro será com as lideranças das CEBs da Região Pastoral Jandaia do Sul. O encontro será às 14 horas na cidade de Jandaia do Sul.

As mulheres têm um ''papel especial'' na Igreja, afirma Papa Francisco

As mulheres têm uma capacidade única de compartilhar a fé católica por causa da sua propensão a experimentar o amor e compartilhá-lo com os outros, disse o Papa Francisco a uma multidão de cerca de 50 mil pessoas durante a segunda audiência geral do seu pontificado nesta quarta-feira, 3 de abril.

A reportagem é do sítio Catholic News Service, 03-04-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Ao falar para as pessoas reunidas na Praça de São Pedro para o evento, Francisco mencionou várias vezes o papel das mulheres na Igreja, chegando a afirmar que a sua presença no relato evangélico da ressurreição de Jesus mostra que "Deus não escolhe segundo os critérios humanos".

Francisco continuou uma série de discursos catequéticos sobre a fé cristã, iniciada pelo seu antecessor, o Papa Bento XVI.

Comentando as palavras "ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras", o papa observou que o Novo Testamento dá às mulheres um "papel primário, fundamental" como testemunhas da ressurreição de Jesus. Ele citou a passagem do Evangelho de Marcos em que as mulheres encontram um túmulo vazio e um anjo que lhes diz que Jesus está vivo.

"Aqui podemos captar um elemento em favor da historicidade da ressurreição", disse o papa. "Se fosse um fato inventado, no contexto daquele tempo ele não teria sido ligado ao testemunho das mulheres", já que a lei judaica do período não considerava as mulheres ou crianças como "testemunhas confiáveis, críveis".

"Isso diz que Deus não escolhe segundo os critérios humanos", disse o papa. "As primeiras testemunhas do nascimento de Jesus são os pastores, gente simples e humilde; as primeiras testemunhas da Ressurreição são as mulheres".

Os apóstolos e discípulos homens de Jesus "custam a acreditar no Cristo ressuscitado", disse o papa. "Pedro corre ao sepulcro, mas para diante do túmulo vazio. Tomé tem que tocar com as suas mãos as feridas do corpo de Jesus".

Por outro lado, as "mulheres são movidas pelo amor e sabem acolher esse anúncio (da Ressurreição) com fé", comentou. "Elas acreditam e logo o transmitem, não o guardam para si".

"As mulheres tiveram e ainda têm um papel particular em abrir as portas ao Senhor, em segui-lo e em comunicar o seu Rosto, porque o olhar de fé sempre precisa do olhar simples e profundo do amor", disse o papa.

"Esta é a missão das mulheres, das mães, das mulheres: dar testemunho aos filhos, aos netos de que Jesus está vivo, é o vivento, está ressuscitado", afirmou. "A fé se professa com a boca e com o coração, com a palavra e com o amor".

"Tenhamos a coragem de 'sair' para levar essa alegria e essa luz a todos os lugares da nossa vida", convidou o papa, arrancando aplausos da multidão, assim como em vários outros momentos do seu discurso. "A Ressurreição de Cristo é a nossa maior certeza, é o tesouro mais precioso! Como não compartilhar com os outros esse tesouro, essa certeza?"

"Infelizmente, muitas vezes tem-se tentado obscurecer a fé na Ressurreição de Jesus, e mesmo entre os próprios fiéis dúvidas se insinuaram", disse o Papa Francisco, lamentando o que ele chamou de "uma fé de água de rosas", diluída pela superficialidade, pela indiferença, por outras prioridades ou por uma "visão somente horizontal da vida".

A esperança na ressurreição, afirmou, permite aos cristãos "viver com mais confiança as realidades cotidianas, enfrentá-las com coragem e com empenho".

Antes de se dirigir à multidão para a audiência, o papa passeou pela praça em um jipe aberto. Ele parou o carro várias vezes para segurar as crianças oferecidas aos seus braços.

A sociedade de consumo e o descarte de resíduos

Um grave problema ambiental decorrente dos hábitos da sociedade contemporânea é o consumismo desenfreado e a geração de resíduos decorrente dele. A pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Flávia Passos Soares, apresentou uma discussão riquíssima em sua tese de doutorado que versa sobre a descartabilidade do humano e a dinâmica do consumismo na globalização. Segundo a autora, a descartabilidade surge na sociedade através da relação histórica que se estabeleceu entre prazer e consumo privado, e ainda, por meio da expansão ilimitada da produção de bens em relações de mercado. Dessa forma, o consumo conseguiu se estender a todos os registros da história, comunicação e cultura e adquiriu um status de prioridade perante os demais valores, pois são aceitos quaisquer meios para acessar o estilo de vida invejado socialmente, que depende do consumo constante de inúmeros produtos e serviços cada vez mais atraentes.

O artigo é de Marcos Mol, engenheiro ambiental, coordenador do Serviço de Gestão Ambiental da Fundação Ezequiel Dias – Funed e doutorando em Saneamento e Meio Ambiente pela UFMG, em artigo publicado por EcoDebate, 04-04-2013.

A sociedade de consumo é construída desde a base, por meio de investimentos nas gerações por vir. O filósofo e pesquisador Noam Chomsky aponta “o poder da indústria de propaganda, ao destacar que nos EUA, um em cada seis dólares é gasto em marketing, e que o bombardeio diário de publicidade e propaganda pela televisão atua no homem moderno desde a infância. Com isso, as crianças são educadas nos ideais da cultura de consumo, e irão se transformar em indivíduos passivos, isolados e com pouca oportunidade de escolha”.

Com a função de induzir ainda mais ao consumo, o mercado passa então a elaborar produtos adequados a essa população consumista. Segundo Flávia Soares, “o ritmo acelerado de descarte ditado pelo mercado imprime uma obsolescência programada aos artigos à venda. A não durabilidade pela falta de qualidade dos materiais garante o retorno dos consumidores em busca de outros produtos, novos, que certamente serão mais modernos em algum detalhe. Em geral, não se busca consertar nada. É mais fácil jogar fora e comprar novo. Além dessa descartabilidade a curto prazo, existe também aquela imediata, derivada de produtos fabricados para serem usados uma única vez, como copos de plástico, garrafas ‘PET’ etc., que geram um grave problema ambiental“.

Essa mentalidade de consumo sem preocupações com os descartáveis é impregnada na sociedade de consumo, que perde completamente as rédeas quanto aos limites de descartabilidade. Naturalmente, é muito mais simples consumir o produto desejado e descartar as sobras ao final. O grande impasse existente é como compatibilizar a geração desses resíduos com a capacidade de armazenamento e de suporte do ambiente.

Em uma sociedade que sempre disponibiliza um novo produto como a melhor alternativa face à substituição ou reparação de um produto existente, viabilizando, portanto, o descarte, a lógica de reaproveitamento dos resíduos passa a ser uma prática adotada apenas em épocas de crise econômica ou em momentos especiais. A alternativa de usufruir deste recurso como fonte de renda sobra, então, para a classe mais excluída e sem alternativas de sobrevivência. Desta forma, passa a existir uma classe de trabalhadores que tem como matéria-prima a parcela reciclável dos resíduos sólidos urbanos, mesmo estes estando dispostos em lixões.

Vários problemas estão relacionados com a geração de resíduos sólidos urbanos, e o aumento desenfreado da produção destes resíduos tende a uma situação insustentável no que diz respeito à sua gestão. O aumento da população observado nas últimas décadas remete à ampliação direta da geração de resíduos, justamente devido às necessidades de cada pessoa. Essa situação se torna ainda mais complexa na sociedade da descartabilidade, que não assume responsabilidades sobre a geração e destinação dos restos.

Ainda há muito que se discutir sobre esta questão, principalmente no que se refere às mudanças de hábito da sociedade frente ao equilíbrio ambiental do planeta.

Movimentos de Juventude entregaram à Dilma documento com reivindicações nesta quinta

Representantes da Jornada Nacional de Lutas da Juventude Brasileira entregaram à presidenta Dilma Rousseff nesta quinta-feira, 4 de abril, documento com as principais reivindicações do movimento, que tem realizado desde o dia 25 de março série de manifestações nas principais cidades do país. Passeatas já ocorreram em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Porto Alegre, Sergipe, Ceará, Manaus, Piauí e Goiás.

O encontro entre a presidenta da República e os mais de 40 grupos, entidades, organizações e coletivos que compõem a Jornada de Lutas ocorreu às 15h, no Palácio do Planalto.

Entre os grandes consensos dos movimentos – que reúne estudantes, jovens da cidade e do campo, trabalhadores, feministas, juventudes partidárias e ecumênicas, coletivos LGBT, de cultura, meio ambiente e das periferias – está a necessidade de investimento na área da educação pública, com a destinação de 10% do PIB, 50% do fundo social do Pré-sal e 100% dos royalties do petróleo exclusivamente para o setor.

O trabalho decente para a juventude, as reformas política e agrária, a redução da jornada de trabalho, a denúncia contra o extermínio da juventude negra e a democratização da comunicação de massas também são bandeiras estruturais reivindicadas pela juventude.

"Unir a Juventude Brasileira: Se o presente é de luta, o futuro nos pertence” é o lema do manifesto assinado de forma inédita e unificada por entidades como a UNE, CUT, MST, CTB, Pastoral da Juventude, ABGLT, Apeoesp e Conam. O documento, aprovado no fim de fevereiro, aponta a necessidade de aprofundar as mudanças no país.

"Queremos cidades mais humanas em vez de racismo, violência e intolerância. Queremos as garantias de um estado laico, democrático, inclusivo, que respeite os Direitos Humanos fundamentais, inclusive aos nossos corpos, à liberdade de orientação sexual e à identidade de gênero, num ambiente de liberdade religiosa. Queremos reformas estruturais que garantam um projeto de desenvolvimento social e que abram caminhos ao socialismo. Lutamos por um desenvolvimento sustentável, solidário, que rompa com os valores do patriarcado, que assegure o direito universal à educação, ao trabalho decente, à liberdade de organização sindical, à terra para quem nela trabalha e o direito à verdade e à justiça para nossos heróis mortos e desaparecidos”, diz trecho do manifesto. Leia a íntegra aqui
 
Fonte: Adital

Servidores municipais de Maringá aprovam greve geral

Os servidores municipais de Maringá decidiram em assembléia realizada nessa terça-feira recusar a proposta da administração e aprovar a realização de uma greve geral a partir de 10 de abril, próxima quarta feira. Primeiramente, esse relato não é individual mais sim de declarações de servidores que acompanharam a assembleia. Evidentemente, são pontos de vistas diferentes da direção do sindicato.
A proposta apresentada pela administração foi: concessão de 8% de reajuste, manutenção do abono salarial, sem incorporá-lo ao salário, um abono de R$ 20,00 para os servidores do quadro geral e de R$ 5,00 para servidores do quadro do Magistério.
A resposta dos servidores que tem acompanhado com indignação o grande número de contratação de cargos comissionados e a desvalorização do servidor de carreira não poderia ser outra senão recusar a proposta da administração. Não abrem mão da incorporação do abono.
Outro ponto que chama a atenção...continue lendo...

Em Maringá, Padre Júlio se reúne com vereadores

Proporcionar um momento de oração e reflexão para os vereadores católicos de Maringá. Este é o objetivo do encontro proposto pelo monsenhor Júlio Antônio da Silva aos parlamentares maringaenses. A primeira reunião foi realizada na quarta-feira, 27 de março, no centro catequético da Paróquia Cristo Ressuscitado e contou com as presenças do presidente da câmara, Ulisses Maia (PP), e dos vereadores Carlos Mariucci (PT), Edson Luiz (PMN) e Humberto Henrique (PT). Ficou estabelecido que as reuniões serão realizadas toda quarta quarta-feira de cada mês, no mesmo local, sempre às 17h. O próximo encontro será no dia 24 de abril. Todos os parlamentares são convidados a participar. Mais informações