22 setembro, 2023

Deixemo-nos envolver pela liturgia desse 25º Domingo do Tempo Comum

25º Domingo do Tempo Comum, Ano A
Cor: Verde

Leituras:
Is 55,6-9
Sl 144(145),2-3.8-9.17-18 (R. 18a)
Fl 1,20c-24.27a
Mt 20,1-16a

Deixemo-nos envolver pela liturgia desse 25º Domingo do Tempo Comum

Novamente Jesus fala por parábola, era o jeito Dele falar ao povo usando a linguagem do povo. Nesse 25º Domingo do Tempo Comum, Jesus conta a parábola da contratação de trabalhadoras e trabalhadores para a sua vinha.

Na primeira leitura, o profeta Isaías descreve muito bem como é o modo de agir de Deus. Nosso Deus sempre se deixa encontrar, basta buscá-Lo, o profeta trata sobre a volta dos exilados, que desejam melhores condições de vida, muitos tinham pensamentos de vingança, mas para Isaías os exilados devem procurar conhecer a vontade de Deus, a procurar por Ele e experimentar da Sua misericórdia e do Seu Amor.

O contexto do Evangelho é o caminho que Jesus faz com suas discípulas e seus discípulos para Jerusalém (cf. Mt 19-20), enquanto faz o percurso Ele vai mostrando, ensinando sobre o Reino que estava propondo. O Reino dos Céus é comparado com história de um patrão que sai de madrugada para contratar operárias e operários para a sua vinha. No Reino de Deus, não existem marginalizadas e marginalizados, Deus chama a todas e a todos a trabalhar para o seu Reino, a valorização do trabalho é a mesma, ou seja, a salvação, a vida eterna. E a lógica do amor de Deus, que é gratuito e generoso. As bonitas relações entre a humanidade e o Deus da vida que Jesus revelou, um Deus que apenas chama, que inclui, não quer que ninguém fique fora do seu Reino.

Na 2ª Leitura o apóstolo Paulo, preso, sente a morte próxima, e sua dúvida é: Morrer para estar com Cristo ou viver para continuar servindo ao projeto do Reino de Deus, Paulo resolve, ficar vivo para ajudar as pessoas a buscar, ouvir e responder sim ao chamado de Deus, na certeza que “O Senhor está perto da pessoa que o invoca! ”.

A CEBs o ambiente!

A paróquias está em cada Comunidade Eclesial de Base (CEBs) formada pelo conjunto de quadras, condomínio ou prédios pelos bairros. Através das CEBs a paróquia está presente nas casas, na vida da família, na vida da pessoa dos: idosos, crianças, jovens, empobrecidos, enfermos, excluídos e até dos afastados.
As CEBs é a presença da paróquia principalmente as pessoas que precisam dessa presença. Por isso as CEBs enfrentam o desafio de descobrir, onde Jesus quer que a paróquia vá e esteja, com quais pessoas e situações, mesmo correndo o risco de não ser compreendidas, não com grandes eventos, grandes atividades, ..., mas com pequenos gestos no dia a dia. Nos pequenos gestos está a mística das CEBs. Pequenos gestos através das líderes da Pastoral da Criança, Pastoral da Pessoa idosa, Ministros das/dos Enfermos, Catequese, Liturgia, grupos de reflexão, ..., e por tantas mulheres e homens, de todas as idades, que em sua CEB percebem quem está precisando de acolhida, afeto, caridade e de tantos outros gestos fraternos. Esses pequenos gestos que precisam voltar a serem enxergados, aí ninguém terá dúvidas que as CEBs estão vivas e elas são a presença da Igreja principalmente as pessoas que precisam dessa presença.