30 abril, 2008

Amanhã 19º Romaria do Trabalhador e da Trabalhadora


19º Romaria do Trabalhador e da Trabalhadora da Aquidiocese de Maringá
Povo de Deus venham participar

“Felicidade (Feliz-cidade) é escolher a vida”

Data: 1º de Maio

Chegada: apartir das 13h30m

Início: 14 horas - no Cefet - Perto do Hospital Municipal

Término: 17 horas : Quadra de Esporte - Santa Felicidade - Missa de Dom Anuar Battisti.

OBS: Levar a carteira de trabalho ou instrumentos de trabalho para que sejam abençoados.

Pesquisa inédita revela como vive população de rua

De cada cem pessoas que moram na rua, 71 trabalham e 52 têm pelo menos um parente na cidade onde vivem. A atividade mais freqüente é a coleta de material reciclável e uma significativa parcela considera boa a relação com seus familiares. O trabalho e o vínculo familiar são aspectos que compõem a primeira Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua, realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Os resultados foram divulgados nesta terça-feira (29/04), em Brasília. LEIA AQUI

Farmacia Popular em Maringá

Quem bom, com a colaboração do Vereador Humberto Henrique (PT), o povo da cidade de Maringá, a partir da próxima segunda-feira (5 de maio), contará com o atendimento da Farmácia Popular do Brasil. O programa, criado pelo Governo Federal, oferece mais de 100 medicamentos com preço até 90% mais barato que o valor de mercado. Para conseguir essa conquista o Vereador acima citado no ano de 2006 esteve pessoalmente no Ministério da Saúde, em Brasília, para conhecer o programa e trazer a novidade para Maringá. Leia mais Aqui

Maringá tem mais moradores de rua que Londrina

De acordo com a pesquisa divulgada ontem pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, a população de rua em Maringá é superior à média nacional. Foram pesquisadas 71 cidades (48 municípios com mais de 300 mil habitantes e 23 capitais), apresentando-se uma média nacional de 0,061% de moradores de rua. Leia Mais Aqui

29 abril, 2008

Estado brasileiro tem dívida com juventude, diz Lula

“Eu diria que o Estado brasileiro tem uma dívida com a nossa juventude. Ela precisa ser motivada a esperanças e a oportunidades,” afirmou o presidente, ao dar ênfase à Conferência Nacional da Juventude, que começou neste domingo em Brasília e segue até o próximo dia 30. Leia mais Aqui

Centros de Detenção de jovens não apresentam condições de reintegração social

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), após visitas - desde novembro do ano passado - a todos os Centros Penitenciários do país, revelou que os adolescentes que vivem nesses centros são vítimas de abusos, violências, risco eminente de suicídio, pessoal despreparado e precária infra-estrutura. Leia mais Aqui

PAC Santa Felicidade - a todo o vapor

Governo Lula já liberou, segundo o deputado Ricardo Barros (PP), mais de 10% dos recursos do PAC e a prefeitura já conseguiu a imissão de posse para construir 350 casas do PAC Santa Felicidade - que, no caso, não atenderão a pessoas moradoras no bairro e sim servirão como discurso de campanha do irmão, Silvio II. Leia Mais

28 abril, 2008

Síntese do V Intereclesial das CEBs do Parana

Atendendo a solicitações, segue a síntese do V Intereclesial das CEBs do Paraná.
Agui

Um prefeito em contramão

O dia primeiro de maio acredito eu ser um dia que nenhuma trabalhadora e nenhum trabalhador deveria trabalhar. É um dia de ir para praça pública, sede de sindicatos, romaria. Firmar seu protesto contra o crime da burguesia.

Mas vejam, querem mudar esta história. Não podemos deixar isso acontecer.

O prefeito da cidade de Maringá, Silvio Barros II e as pessoas ligado a ele, acredito eu diante de tantos fatos absurdos já ocorridos, procuram desviar o sentido desse dia. Seu alvo prejudicar a participação do povo na 19º. Romaria do Trabalhador e da Tralhadora da Arquidiocese de Maringá, que tratará sobre o lema “Felicidade (Feliz-cidade) é escolher a vida”. A Romaria vai abordar problemas vividos pela comunidade da Paróquia São Bonifácio que contempla bairros como o Santa Felicidade, Ipanema, João de Barro. Serão discutidos diversos problemas enfrentados como a violência, pobreza, saúde e educação. A reflexão vai usar como textos base a passagem bíblica dos "Bem-aventurados" e os textos da Campanha da Fraternidade de 2008, além da história da Santa Felicidade.

A estratégia usada pelo prefeito a fim de prejudicar a romaria é a transferência do dia doze para o dia primeiro o show da dupla Hugo Pena e Gabriel, com um quilo de alimento valendo como entrada.

Que vergonha prefeito, transformar esse dia em um show, como se as trabalhadoras e trabalhadores, roubados, enganados, explorados e mal pagos deva transformar esse dia em festança.

A verdade é que o prefeito e as pessoas ligados a ele estão inconformados. Acostumados com seu bom papo e suas estratégias levar a melhor em tudo, esta difícil engolir que não conseguiu manipular a Igreja Católica, após tentativa ao explicar o PAC Santa Felicidade para o clero. (O PAC Santa Felicidade é um recurso que a administração pública da cidade de Maringá conseguiu do governo federal usando de mentiras, como já de conhecimento).

Como é bom ver que a pratica profética de nossa igreja vem incomodando.

Uma Igreja Samaritana a serviço da vida.
“Viu, sentiu compaixão, aproximou-se e curou as feridas...” (Lc 10,33-34)

O dia mundial do trabalho foi criado em 1889 porque aconteceu uma greve geral em primeiro de maio de 1986, em Chicago. Milhares de trabalhadoras e trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada do trabalho de 13 para 8 horas. Esse movimento não foi pacifico. Num comício de protesto contra a violência da autoridade, a polícia reagiu, redobrou a violência e 10 pessoas foram mortas, mesmo assim a classe dominante não ficou satisfeita, então, pregaram um processo contra aqueles que mais se destacaram no movimento. Três foram condenados a trabalhos forçados e cinco à pena de morte. Um deles suicidou-se. Os outros quatro foram executados na manhã do dia 11/11/1887 (mais tarde, revendo o processo eles foram considerados inocentes).

Lucimar Moreira Bueno (Lucia)

Leonardo Boff e Dalai Lama

Breve diálogo entre o teólogo brasileiro Leonardo Boff e Dalai Lama.

Leonardo Boff explica:

'No intervalo de uma mesa-redonda sobre religião e paz entre os povos, na qual ambos participávamos, eu, maliciosamente, mas também com interesse teológico, lhe perguntei em meu inglês capenga:
- 'Santidade, qual é a melhor religião?'
Esperava que ele dissesse:
'É o budismo tibetano' ou 'São as religiões orientais, muito mais antigas do que o cristianismo.'
O Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, me olhou bem nos olhos - o que me desconcertou um pouco, por que eu sabia da malícia contida na pergunta - e afirmou:
'A melhor religião é a que mais te aproxima de Deus.
É aquela que te faz melhor.'
Para sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, voltei a perguntar:
- 'O que me faz melhor?'
Respondeu ele:
- 'Aquilo que te faz mais compassivo (e aí senti a ressonância tibetana, budista, taoísta de sua resposta), aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário,
mais responsável...
A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião...'
Calei, maravilhado, e até os dias de hoje estou ruminando sua resposta sábia e irefutável.

Entrevista com José Bové

Recebi via e-mail vejam:
Entrevista com José Bové ‘Sem a destruição de campos transgênicos, hoje estariam sendo impostos à força pelas multinacionais’

Calmo e cansado. Esse é um José Bové fora do comum que nós encontramos em sua nova casa – toda de madeira e aquecida com energias renováveis – em Montredon, um lugarejo perdido no planalto de Larzac. Depois de uma greve de fome de dez dias que o fez perder seis quilos e voltar a ganhar os favores de uma opinião pública que não lhe foi muito favorável nesses últimos tempos, a julgar pelo fiasco político (1,32% dos votos na eleição presidencial), pela destruição contestada de campos de órgãos geneticamente modificados (OGMs) e pela superexposição midiática. Aos 54 anos, o ex-líder da Confederação de Agricultores aceitou ser entrevistado pela revista La Vie e falar, entre outras coisas, sobre os fundamentos de sua vida militante: a não-violência.
Segue a íntegra da entrevista que José Bové concedeu a Olivier Nouaillas e que está publicada na revista La Vie, de 7 a 13-04-2008, p. 8-11. A tradução é do Cepat.
Sua recente greve de fome para pedir uma moratória dos OGMs foi, pelo que parece, compreendida melhor pela opinião pública do que outras ações como a destruição de plantações. Isso não o leva a se perguntar sobre as formas de ação?
Um dos meus antigos cúmplices, Jean-Baptiste Libouban, verdadeiro pai dos destruidores voluntários de plantações transgênicas, é um dos pilares da comunidade de Arche, que foi fundada aqui no planalto de Larzac no começo dos anos 1970, por Lanza del Vasto [filósofo e seguidor de Gandhi]. Ele tinha o costume de dizer que a não-violência é ao mesmo tempo feminina (a mediação) e masculina (a luta) e que se necessita dos dois. Se as ações de destruição de plantações – a primeira aconteceu em junho de 1997 – não tivessem acontecido, hoje não estaríamos debatendo os OGMs na França. Eles seriam impostos à força pelas produtoras de sementes e as multinacionais sem nenhum debate público.
Mas, às vezes, as ações de destruição das plantações foram vistas como atos de violência.
Tudo depende de como se olha para esse tipo de ação. Não são atos de vandalismo, porque nós reivindicamos sua autoria e nós os assumimos. Por exemplo, Jean-Marie Muller, o fundador do Man (Movimento por uma alternativa não-violenta) veio muitas vezes testemunhar a meu favor. Podemos efetivamente dizer que a destruição é um ataque à propriedade privada. Mas nosso argumento sempre foi o de dizer: “Em nome da propriedade privada tu tens o direito de poluir as plantações de teu vizinho?”, que é o caso de uma plantação de milho OGM vizinha de uma plantação de milho convencional ou de uma cultura biológica. Na Grã-Bretanha, todos os processos movidos contra os que destruíram plantações terminaram com um relaxamento em nome deste interesse geral superior ao direito de propriedade.
Com o recuo, como você justifica a destruição do arroz transgênico nas estufas do Cirad, um órgão de pesquisa?
Contrariamente ao que se escreveu, no Cirad nós não destruímos um instrumento de pesquisa, mas destruímos canteiros de arroz cultivados na estufa para serem em seguida transplantados em Camargue. E foi o próprio sindicato dos rizicultores de Camargue que nos alertou para o fato, porque eles não queriam os OGMs na sua região. Grande parte dos pesquisadores do Cirad nem mesmo estava a par da finalidade desses trabalhos. E, quando em 2003 eu fui preso, agrônomos do Cirad tiveram a iniciativa de fazer uma petição para, ao mesmo tempo, me apoiar e propor um debate sobre a finalidade da pesquisa.
Será que a tua imagem de não-violento de Larzac não foi confundida com a de um ativista?
Eu não sou um ativista de coração. Eu não sou, em todo o caso, do tipo que se lança e diz: “vamos refletir sobre isso depois”. Eu sempre tenho dúvidas antes de realizar uma ação: é o momento propício? É coerente? Ela faz sentido? Eu creio também que há uma imagem de Épinal de não-violência que com o tempo se edulcora. Em Larzac, nos anos 1970, havia ações “duras” contra o projeto de expandir o campo militar: destruição de escrituras de venda, bloqueio de comboios militares. Mas, ao mesmo tempo, havia assembléias, marchas, a recusa a pagar impostos e cumprir o serviço militar. Sempre o feminino/masculino.
Recentemente, reli livros sobre Gandhi. Quando ele lançou o boicote dos tecidos ingleses, uma imagem correu mundo na qual o vemos fiar seu algodão. Mas, ao mesmo tempo, seus partidários quebraram todos os depósitos de tecidos detidos pelos ingleses. Porque Gandhi queria bloquear a máquina econômica britânica, ele queria fazer a Grã-Bretanha perder dinheiro para instaurar uma verdadeira relação de força. A mesma coisa aconteceu com os depósitos de sal; houve inclusive - e esse fato é pouco conhecido mas verdadeiro - descarrilamentos de trens de mercadorias.
Qual é, para você, a linha vermelha que não deve ser ultrapassada?
Primeiro, a integridade da pessoa em questão. Segundo, que haja sempre uma porta de negociação possível. Para não se meter numa situação em que haverá um perdedor e um vencedor absoluto. Podes ser muito radical em relação a um objetivo preciso, mas sem colocar o outro num impasse. Eu vejo, por outro lado, que a sociedade francesa tem cada vez mais uma relação paradoxal com o confronto social. Por um lado, os grandes meios de comunicação comparam uma greve dos transportes a “uma tomada de reféns”. E, por outro lado, quando beijo a Nathalie Kosciusko-Morizet, a secretária de Estado para a Ecologia, todo o UMP cai em cima dizendo que não se abraça um adversário político! Contudo, é verdade: nós nos estimamos, nos abraçamos e nos tratamos por tu.
Não há o risco, nalgum dia, de que o debate tão apaixonado sobre os OGM na França caia num enfrentamento violento entre “prós” e “contras”?
Sim, é um risco para o qual é preciso estar atento. Nós temos adversários poderosos: os produtores de sementes, a FNSEA (Federação Nacional dos Sindicatos dos Agricultores), o maior sindicato agrícola, e a AGPM, a Associação Geral dos Produtores de Milho. Mas é nossa responsabilidade evitar uma situação onde isso se cristalize, como o que aconteceu neste verão em Verdun-sur-Garonne, quando os policiais estavam lá para separar os dois lados. Não é preciso se negar que estamos comprometidos com uma luta econômica em que estão em jogo interesses financeiros colossais. A relação de força é inevitável, mas não é necessário que degenere.
O que seria uma boa lei sobre os transgênicos?
Seria uma lei não ao estilo de Pôncio Pilatos que coloca frente a frente e no mesmo nível aqueles que querem se preservar dos OGMs e aqueles que querem o seu plantio. Uma boa lei, ao contrário, deve proteger o espaço público – o consumo, a agricultura biológica, os territórios – dos OGMs. Esses são os compromissos que foram tomados em Grenelle sobre o meio ambiente e que nós apoiamos.
Você faz uma distinção entre a cultura dos OGMs na lavoura e a pesquisa sobre OGM?
Exatamente. É uma questão sobre a qual nós avançamos. A transgenia é um instrumento técnico para a pesquisa, como o martelo é para o pedreiro. Ninguém hoje diz que é preciso proibir esta pesquisa em laboratórios. O que nós questionamos é que este instrumento – a transgenia – se torna um fim, especialmente pelo lado das patentes, que é o caso dos Estados Unidos. A pesquisa em meio restrito não é um problema para mim, mas é quando se transforma o campo do agricultor em mesas de laboratório que eu me insurjo.
Seu pai, pesquisador no Inra [Instituto Nacional de Pesquisa Agronômica], disse em 2001 que “as plantas transgênicas não são o mal absoluto e que elas não devem ser condenadas como tal em bloco”. É este debate familiar que você fez evoluir?
Com meu pai, os meios de comunicação construíram muitos fantasmas. Esquecem de assinalar que ele sempre veio me apoiar em meus processos. A verdade é que nós sempre trabalhamos em conjunto, mesmo com pontos de vista diferentes, sobre o tipo de agricultura a promover. E mesmo que já esteja aposentado há muito tempo, ele continua trabalhando sobre as doenças das árvores frutíferas e dos cítricos. Assim, depois da ceia do último Natal, ele me informou que acabava de descobrir que não havia doenças de vírus no Vietnã porque as laranjeiras eram plantadas junto com outras espécies de árvores. E ele quer importar este método num projeto de plantações de laranjeiras com ONGs no Nepal! Você vê que temos cada vez mais convergências entre nós.
O que você responde àqueles que o acusam de ser “contra o progresso”?
Isso me remete às minhas leituras da adolescência e de estudante, quando lia Jacques Ellul, um teólogo protestante. No centro de todas as suas reflexões havia esta pergunta: como o homem pode guardar sua liberdade diante da ação das técnicas? E penso, como ele, que é preciso se perguntar pelo que se chama de progresso, esse positivismo obrigatório. Será que estamos melhor quando sabemos que o planeta está à beira de uma explosão? A tomada de consciência ecológica nos fez ver que se todo o mundo vivesse e consumisse como os europeus, ou, pior, como os americanos, seriam precisos quatro planetas! O crescimento indefinido num mundo finito, em que se esgotam os recursos naturais, não é mais possível. E o debate sobre os OGMs é uma ilustração: não é porque é possível fazê-lo que se deve realmente fazer.

NOTA PÚBLICA REFERENTE ÀS MULTAS APLICADAS AO SISMMAR

Tendo em vista a decisão judicial expedida pela juíza da 3ª Vara Cível, Carmem Ramajo, que imputa ao SISMMAR (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maringá) o pagamento de R$ 200 mil reais em multa por supostos abusos durante a greve de 2006, a diretoria desta entidade, diante do abusos do poder se manifesta. Veja Agui.

25 abril, 2008

Aconteceu o Lançamento da Cartilha de Orientação Política

Arquidiocese de Maringá fazendo acontecer
Pe Sidney Fabril abrindo a sessão disse que a missão da Igreja é evangelizar a pessoa humana, a política envolve a pessoa humana, por essa razão a Igreja deve entrar no mundo da política. Com a cartilha de orientação política a Igreja quer conscientizar os cidadãos, cidadãs e a sociedade que a democracia acontece com a participação de todos e que o poder é sinônimo de serviço principalmente dos mais pobres.

O Arcebispo Dom Anuar Battisti leu a nota lançada na 46º. Assembléia Geral dos Bispos do Brasil sobre eleição e defesa da vida e anunciou que a nota será divulgada nos meios de comunicação.

O convidado Dr. Marino Galvão, assessor jurídico e político da CNBB Sul II, disse que a Igreja sabe que a Igreja tem que ficar a distancia do comando político, que isso cabe aos cidadãos. Evangelizar é preciso como cristão e que votar bem é preciso como cidadão, aí de mim se não votar bem. A Igreja quer consciência na hora do voto. Voto tem preço calçado na dignidade da pessoa, queremos consciência na hora do voto. Temos parlamentares bons, más, um grande número está interessado apenas nele mesmo. O trabalho do eleitor começa com o voto. É preciso consciência que se faz necessário apoiar e acompanhar o candidato após eleito. Com os comitês da Lei no. 9840 a Igreja quer fazer um trabalho de reconstrução dos eleitores e buscar voto de cidadania calçado na dignidade e não no dinheiro.

Como é belo ver as coisas acontecendo e que bom que esta sendo lançado pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), com apoio das 35 entidades que compõem o seu comitê nacional, um novo projeto de lei de iniciativa popular impedindo a candidatura de pessoas com pendências judiciais relativas a atos incompatíveis com o exercício do mandato e candidaturas dos que renunciam ao mandato para escapar de punições legais. O objetivo é tornar possível o afastamento de candidaturas de pessoas que estão envolvidas em práticas criminosas, ainda que não haja sentença definitiva.

Paraguai e Brasil - D. Demétrio Valentini

Informações da Diocese ( 27/04/08)
PARAGUAI E BRASIL
D. Demétrio Valentini
No domingo passado o Paraguai elegeu para seu presidente um bispo católico, D. Fernando Lugo. Ele vai tomar posse a 15 de agosto, dia de Nossa Senhora da Assunção, padroeira do Paraguai, de onde sua capital recebe o nome.
O significado desta eleição não se limita ao fato raro e singular de um bispo concorrer à presidência de república, e ser eleito por expressiva maioria. Estamos diante de um dos verdadeiros “sinais dos tempos”, que precisa ser bem interpretado, pois aponta para muitas direções.
A imprensa do Brasil foi surpreendida pelo resultado, porque pouco tinha se interessado em acompanhar o processo eleitoral neste país que é nosso vizinho, e com o qual temos tantas realidades em comum, inclusive nossa maior usina hidroelétrica. O colonialismo cultural que ainda nos envolve é capaz de fornecer detalhes esdrúxulos das prévias norte-americanas, enquanto desconhece lances decisivos da história que partilhamos com nossos vizinhos latino americanos.
A eleição de Fernando Lugo significa a afirmação da identidade de um povo, desejoso de assumir sua história, e ansioso por ver respeitada sua dignidade e sua capacidade de participar, em pé de igualdade, na construção da solidariedade latino americana.
Em Fernando Lugo, o povo do Paraguai enfatiza sua legítima soberania, e afirma suas responsabilidades.
A eleição de um bispo católico como presidente da república traz consigo uma clara proposta patriótica, ética e política. No seu novo presidente, o povo paraguaio quer expressar sua capacidade de construir uma nação baseada em valores morais que servem de fundamento, tanto para a convivência interna como externa.
Sem dúvida nenhuma, a eleição de Fernando Lugo cria um novo patamar de relacionamento do Paraguai com os outros países, e de maneira muito especial com o Brasil. Nossos povos partilham situações comuns, que pedem um entendimento aberto, franco e baseado na justiça e na solidariedade.
Uma dessas situações é Itaipu, a maior hidroelétrica do mundo, e símbolo inequívoco da riqueza natural do Paraguai, constituída dos dois rios que desenham sua geografia, o Paraguai e o Paraná.
A própria construção desta hidroelétrica consagrou o desperdício, cujas conseqüências ainda estamos pagando, por 50 anos, em forma de amortização dos empréstimos. Orçada no início em cinco bilhões de dólares, precisou depois duplicar o seu orçamento para dez, e finalmente aumentar para quinze bilhões, sem contar os custos posteriores das linhas de transmissão. Estas realidades precisam agora ser colocadas com franqueza na mesa das negociações, para atender à justa aspiração do Paraguai de receber um preço melhor pela energia que por força de contrato ele vende para o Brasil.
Esta causa se constituiu em motivo central da campanha eleitoral que levou Lugo à presidência. Ela precisa agora encontrar acolhida junto ao governo brasileiro, inclusive para sinalizar a fecunda colaboração que os dois povos são chamados a efetivar daqui para a frente, dentro do novo marco de relacionamento, decorrente destas eleições.
Outra situação que merece agora um tratamento novo e diferenciado é constituída pelos “brasiguaios”. Eles expressam a entranhada relação existente entre Brasil e Paraguai, como não se verifica com nenhum outro país da América Latina.
Posso imaginar o que se passa agora na cabeça de Fernando Lugo, recordando os encontros que fazíamos como bispos do Celam, sonhando com a integração fraterna dos povos latino americanos. Ele carregava uma inquietação política, que o levou a renunciar à própria diocese, para colaborar na caminhada do seu povo como cidadão comum. De repente, o povo paraguaio lhe confiou a enorme tarefa de resgatar a dignidade do seu país, sacudindo equívocos internos e postulando justiça e respeito internacional.
Lugo, vá em frente! Estamos torcendo por você. Seu nome expressa urgência. Lugo e “logo” carregam a mesma insistência. Pode contar com nosso apoio. Que Deus o ajude a cumprir esta nova missão que a Providência lhe confiou!

24 abril, 2008

É Necessário Entrar Na Luta

Sempre acreditei que para haver transformação é necessário entrar na luta. O V Intereclesial das CEBs do Paraná realizado nos dias 19 à 21 do corrente mês reafirmou minha convicção.

Onde não há condições favoráveis à vida, a vida deixa de existir, as principais vítimas são os pobres.

Somos síntese de tudo o que veio antes de nós. Tudo é fruto do trabalho humano. Tudo foi transformado, construído por mãos humanas. Somos transformadores do mundo.

Os pobres constroem a Igreja. São os novos sujeitos eclesiais e sociais. Para haver transformação é necessário entrarmos na luta. A transformação do mundo acontece no mundo, não dentro da Igreja, por isso é necessário se envolver nas lutas populares, dos pobres, dos índios, nos sindicatos, nos partidos políticos. Temos que nos envolver nos partidos políticos, apesar dos conceitos negativos que temos da política.

Sem a participação do povo também não há possibilidade de transformação social e as CEBs trazem o desafio das nossas estruturas e realizarmos a transformação da sociedade. Nisto consiste o nosso compromisso missionário. Na comunidade somos chamados a “fermentar” a nova massa. Nossa missão é a missão do seguimento de Jesus, e o projeto de Jesus teve o pobre como foco.

A mística e a espiritualidade libertadora das CEBs leva a uma nova compreensão de fé e vida. Modo novo de viver e transmitir a fé, e de ler a Bíblia: na ótica dos pobres, dos indígenas, das mulheres... e na ótica da ecologia. Nova maneira de fazer teologia. Teologia, ou é libertadora ou não é teologia. Problemas da vida não podem estar fora da Igreja.

Destruir a terra é destruir o Reino de Deus na terra. Tudo o que fizermos á terra, estaremos fazendo a nós mesmos. (concepção indígena)

O princípio que une CEBs e Ecologia é a casa. Eco = casa, habitar. É necessário cultivar relações na casa. Habitar a casa comum. Cada vez mais há a necessidade de ouvir o clamor dos pobres. Ouvir o clamor da terra.

Precisamos nos deixar questionar e avaliar as nossas ações pessoais e comunitárias para juntos buscarmos formas de mudanças e ajudarmos na construção de um novo mundo que acreditamos ser possível.

Pequenas ações no dia a dia, como jogar o lixo no lixo, evitar queimadas a menor que seja e o fechar a torneira ao escovar os dentes são como um tijolinho na construção de um mundo justo e fraterno para todas e todos.

Precisamos estar presentes nas situações gritantes da natureza e do povo pobre para sermos sujeitos de um mundo novo, ser fermento transformador na Igreja e na sociedade e construirmos uma nova história.

Lucimar Moreira Bueno (Lúcia)

Orar e Fazer Política (Pe Zezinho)




Soa, pois, estranho quando algum cristão afirme ser contra os religiosos se meterem com política. Não só podem, como devem. A historia do cristianismo e de todas as religiões do mundo está marcada pela política, bem ou mal exercida. E vai ser sempre assim. Os religiosos sempre se meterão na política, inclusive os que desligam a televisão na hora da propaganda, ou preferem ir fazer um sanduíche ou fritar pipoca durante a fala do presidente ou de um candidato. A decisão de não querer nada com política já é uma decisão política. Omitir-se e deixar que qualquer um se eleja e qualquer grupo assuma o poder é uma escolha política. Se não é possível viver sem tal escolha, então aprendamos a escolher e escolhamos direito! Leia o artigo AGUI.

23 abril, 2008

ONU diz que fome provoca um 'tsunami silencioso' no mundo

A ONU declarou a crise dos alimentos a pior em quase meio século e alertou que 100 milhões de pessoas já estão sendo afetadas pela alta nos preços dos alimentos dos últimos meses, aprofundando a pobreza em todos os continentes. Para a entidade, o mundo está sofrendo um “tsunami silencioso”. Saiba mais Aqui

Desmatamento na Amazônia cai 80% em relação a fevereiro

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou ontém (22) os números sobre novos desmatamentos na Amazônia registrados em março. A área desmatada no período foi de 145,7 quilômetros quadrados, de acordo com o Sistema de Detecção em Tempo Real (Deter). E aponta uma redução de 80% em relação a fevereiro, quando o Deter contabilizou 725 quilômteros quadrados de novas áreas desmatadas. Leia Aqui

Senadores querem suspender operação Arco de Fogo

A Operação Arco de Fogo é um trabalho conjunto da Polícia Federal, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Força Nacional de Segurança contra o desmatamento ilegal.

Os Senadores da Subcomissão Temporária para Acompanhar a Crise Ambiental na Amazônia se reunirão hoje (23) para discutir medidas no sentido de forçar uma suspensão da Operação Arco de Fogo, criada pelo governo federal para combater o desmatamento ilegal na Amazônia.
Saiba mais Agui

22 abril, 2008

Proteger os mananciais é preservar a vida


Nós delegadas e delegados da Província Eclesiástica de Maringá (Arquidiocese de Maringá, Dioceses de: Campo Mourão, Paranavaí e Umuarama), presentes no V Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) do Paraná, realizado entre os dias 19 a 21 de Abril na cidade de Foz do Iguaçu, assumimos o compromisso, na área geográfica que pertence a nossa província, de proteger e preservar os mananciais.

Os mananciais são as fontes de onde a água é retirada para o abastecimento e consumo. Segundo a legislação, considera-se como manancial todo o corpo de água interior subterrânea, superficial, fluente, emergente ou em depósito, efetiva ou potencialmente utilizável para o abastecimento público. Por isso eles são tão importantes e precisam ser preservados. Proteger os mananciais é preservar a vida.

Os mananciais vêm sendo comprometidos pelo desmatamento, exploração incorreta do solo, subsolo e utilização exagerada de agrotóxicos.

É necessário um correto planejamento ambiental no desenvolvimento das cidades, sua ausência resulta em prejuízo significativo para a sociedade, para a vida humana e de toda a natureza.

Com o crescimento urbano vem o acréscimo da poluição doméstica e industrial, criando condições ambientais inadequadas e propiciando o desenvolvimento de doenças, poluição do ar e sonora, aumento da temperatura, contaminação da água, entre outros problemas.

Atualmente, os mananciais encontram-se bastante deteriorados. As conseqüências imediatas disso é a poluição das águas, o comprometimento da saúde e da qualidade do meio ambiente e a própria extinção dos mananciais.

Em seu processo de crescimento, a cidade foi invadindo os mananciais que
outrora eram isolados e estavam distantes da ocupação urbana. E também é muito
importante frisar que toda ação que ocorre numa bacia hidrográfica vai afetar a
qualidade da água desse manancial. Não é simplesmente a ação em torno do espelho
d'água que faz com que você degrade mais ou menos. Muito pelo contrário: pode
ocorrer o surgimento de uma área industrial distante desse espelho d'água
principal, mas com grande capacidade de poluição e, portanto, com possibilidade
de degradar totalmente esse manancial. É muito importante que a população esteja
consciente de que é preciso disciplinar todo tipo de uso e ocupação do solo das
bacias hidrográficas, principalmente das bacias cujos cursos d'água formam os
mananciais que abastecem a população." (Paulo Massato Yoshimoto - Engenheiro da
SABESP)

A Província Eclesiástica de Maringá precisa honrar com o compromisso assumido, queremos motivar nossas paróquias a adotarem os mananciais existentes em sua área geográfica e cuidar delas como fonte de sua existência.
Lucimar Moreira Bueno (Lucia)
Coord. das CEBs na Arquidiocese e Província de Maringá

18 abril, 2008

V INTERECLESIAL DAS CEBs DO PARANÁ


Olá Povo amado de Deus

No amanhecer desse sábado, uma hora da manhã, estaremos a caminho da cidade de Foz do Iguaçu, para juntos, o Povo de Deus das dioceses do nosso estado, fazermos acontecer o V Intereclesial das CEBs do Paraná.
Tema: CEBs Ecologia e Missão
Lema: No Ventre da Terra o Grito que vem da
Amazônia

A exemplo dos intereclesiais já realizados, acreditamos que será uma riqueza para a nossa Igreja.
A Arquidiocese de Maringá participará com 52 representantes.
Com a graça e a benção de Deus estamos a caminho.

Lucimar Moreira Bueno (Lucia)
Coord. das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs)

LANÇAMENTO DA CARTILHA POLÍTICA

Arquidiocese de Maringá CONVIDA para o lançamento da cartilha política.

A Arquidiocese de Maringá fará o lançamento dia 25 de abril 2008, sexta-feira às 09hrs, no Auditório Dona Guilhermina, situado na Av. Tiradentes 740. Palestra com Dr. Marino Galvão – Assessor Jurídico e Político da CNBB Sul II.
A CNBB do Regional Sul II editou uma cartilha de orientação sobre as eleições de 2008, intitulada “cartilha de orientação política: voto não tem preço. Voto tem conseqüências! – Eleições 2008”.
A Cartilha descreve sobre o mundo da política, esclarecendo o que é politicagem, fala da importância da política e da participação nela e o poder do voto que o povo tem e nem sempre sabe que tem. Descreve sobre o sistema político brasileiro, orienta sobre a compra e venda de votos e como denunciá-los, incentiva formação de comitês e apresenta levantamento de políticos cassados no Brasil nos últimos anos.
Como é bom ver a nossa igreja diante das eleições municipais deste ano assumindo seu papel e colaborando neste processo de participação consciente e democrático.

19ª Romaria do Trabalhador e da Trabalhadora


19ª Romaria do Trabalhador e da Trabalhadora da Arquidiocese de Maringá
1º de maio na paróquia São Bonifácio, região do cj Santa Felicidade, Início às 13h30 no
CEFET. Venham participar, vamos juntos construir essa história.
Vejam o Vídeo Agui

Lançada a Eco Bíblia

Com o propósito de disseminar o programa Igreja Verde, o Instituto Gênesis 1.28 e a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) lançaram, na segunda-feira, 14, na capital federal, a primeira EcoBíblia produzida no país. Veja Agui

Mulheres de comunidades são afetadas diretamente por atividades policiais

"A realidade para as moradoras de comunidades carentes é catastrófica. São as vitimas escondidas da violência criminal e policial que tem dominado suas comunidades há décadas". A frase de Tim Cahill, pesquisador sobre temas relacionados ao Brasil na Anistia Internacional, explicita a realidade encontrada pela organização internacional nas regiões mais pobres do país, revelada em relatório divulgado hoje. Leia Aqui

MANIFESTO DA MÍDIA LIVRE

A partir do encontro nacional de mídia lívre, realizado em São Paulo, no dia 8 de março, foi redigido o Manifesto da Mídia Livre. O manifesto está sendo discutido e debatido nos encontros regionais que estão se realizando por todo o Brasil. O encontro de Porto Alegre realizou-se no dia 20 de março. O 1º Fórum da Mídia Livre será realizado nos dias 16 e 17 de maio, na UFRJ e está sendo preparado sob a coordenação de Ivana Bentes. Vejam o conteúdo do manifesto AQUI

Silvio II gasta em propaganda 51% mais que o PT

Levantamento feito por leitor mostra que num período de três anos o prefeito Silvio Barros II (PP) gastou 51,11% a mais com comunicação (imprensa) do que a administração do PT. Os dados, de 2002 a 2007, são os seguintes: VEJAM AQUI

17 abril, 2008

Ação da polícia nas proximidades da UEM

É um cabo de guerra. De um lado o poder público em plena campanha eleitoral, é pressionado a dar uma resposta à sociedade. Esse, ao invés de utilizar o bom senso na busca de soluções, sabe-se que não é seu forte, prefere aplicar a força policial. De outro lado os estudantes e comunidade universitária continuam imóveis. Enquanto estão letárgicos, a campanha que rotula estudantes de baderneiros e drogados vai à todo vapor e dá a cidade um ar de província.
Veja Aqui

16 abril, 2008

No ventre da Terra o grito que vem da Amazônia


O planeta terra é a única casa que todos os seres vivos têm para morar. Nenhum humano, nenhum animal, nenhuma ave, nenhuma árvore, nenhuma planta consegue viver em outro lugar. Se a vida ficar inviável no planeta terra, morreremos todos.

A vida humana, embora a única que pensa como todas as formas de vida é vida frágil. Nada garante a perpetuidade da vida humana sobre a terra, caso as condições de vida no planeta continuem a ser alteradas drasticamente.

Onde não há condições favoráveis à vida, a vida deixa de existir, as principais vítimas dos fenômenos climáticos que abatem o planeta são os pobres.

O ser humano e a natureza gritam e choram ouça o eco do grito da mãe terra pela vida.

Somos mulheres e homens, filhas e filhos desta terra, que vem sendo regada com suor, sangue e muito trabalho de tantas gerações de mulheres e homens de diferentes etnias. Mesmo com tantas lutas de resistência dos povos indígenas, negros e brancos, do povo pobre, nosso país continua sendo um território para extração de riquezas que alimentam o lucro de grades grupos capitalistas.

Para os capitalistas, a terra, as águas, as sementes, o ar, as matas são recursos que devem ser explorados conforme seus interesses econômicos. Em nome do desenvolvimento, do progresso e da modernidade, o capitalismo avança sobre o mundo desrespeitando limites, leis, colocando em risco a vida de todos os seres vivos, inclusive da humanidade.

Para o Povo de Deus em especial para nós que estamos a caminho do V Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base do Paraná os elementos terra, águas, sementes, o ar, as matas são riquezas que não tem preço, por isso não podemos nos calar, não podemos nos omitir.

Nós podemos mudar essa realidade se formos de fato seguidoras e seguidores de Jesus.

Precisamos nos deixar questionar e avaliar as nossas ações pessoais e comunitárias para juntos buscarmos formas de mudanças e ajudarmos na construção de um novo mundo que acreditamos ser possível.

Pequenas ações no dia a dia, como jogar o lixo no lixo, evitar queimadas a menor que seja e o fechar a torneira ao escovar os dentes são como um tijolinho na construção de um mundo justo e fraterno para todas e todos.

No principio, Deus criou o céu e a terra e Deus disse que a terra produza relva, ervas que produzem semente, e árvores que dêem frutos sobre a terra, frutos que contenham semente, cada uma segundo a sua espécie.

Deus criou os luzeiros no firmamento do céu, para separar o dia da noite e para marcar festas, dias e anos e disse que sirvam para iluminar a terra e também fez as estrelas.

Deus disse: que as águas fiquem cheias de seres vivos e os pássaros voem sobre a terra, sob o firmamento do céu. E Deus criou as baleias e os seres vivos que deslizam e vivem na água, conforme a espécie de cada um, e as aves de asas conforme a espécie de cada uma. E Deus os abençoou e disse: Sejam fecundos, multipliquem-se e encham as águas do mar; e que as aves se multipliquem sobre a terra.

Deus disse: que a terra produza seres vivos conforme a espécie de cada um: animais domésticos, répteis e feras, cada um conforme a sua espécie. E assim se fez. E Deus fez as feras da terra, cada uma conforme a sua espécie; os animais domésticos, cada um conforme a sua espécie; e os répteis do solo, cada um conforme a sua espécie.

Deus criou o homem à sua imagem; à imagem de Deus ele o criou; e os criou homem e mulher e os abençoou e lhes disse: Sejam fecundos, multipliquem-se, encham e submetam a terra; dominem os peixes do mar, as aves do céu e todos os seres vivos que rastejam sobre a terra.

Deus colocou nas mãos do homem e da mulher toda sua criação.

O V Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) do Paraná vai acontecer entre os dias 19 e 21 de abril, na cidade de Foz do Iguaçu, celebrando o tema “CEBs, Ecologia e Missão” e o lema “No ventre da terra, o grito que vem da Amazônia”.

O V Intereclesial das CEBs quer nos levar a ouvir o grito da Mãe Terra pela vida. Será uma riqueza para a Igreja do Paraná.

Está sendo aguardada a participação de todas as dioceses do nosso Estado. O V Intereclesial do Paraná é uma preparação para o XII Intereclesial das CEBs Nacional que vai acontecer entre 21 e 25 de julho de 2009, em Porto Velho, Rondônia.

A arquidiocese de Maringá participará com 52 representantes, sendo padres, religiosas, leigos, leigas e seminaristas. Sairemos no amanhecer deste sábado (19), a 1h30m, local em frente à catedral.

Com a Senhora do Rocio, padroeira do Paraná, e com o nosso Deus amigo e companheiro, queremos caminhar para o V Intereclesial das CEBs do Paraná com o sonho de fortalecer nossas CEBs como antigo e sempre novo jeito de ser Igreja, Povo de Deus, Igreja profética e libertadora, na busca de um novo mundo que acreditamos ser possível.

Lucimar Moreira Bueno (Lúcia)
Coord. das CEBs na Arquidiocese e Província Eclesiástica de Maringá

Por Roberth Fabris

O livro é campeão de vendas e está na lista do New York Times. Veja Agui

Bispo do PA diz que crianças se prostituem por comida

Bispo do PA diz que crianças se prostituem por comida
Carlos Mendes
O bispo do Marajó, d. José Luís Azcona Hermoso, denunciou ontém em Belém que crianças entre 12 e 14 anos estão se prostituindo em troca de comida em municípios como Breves, Portel e Melgaço, no norte do Pará. "Levadas em muitos casos para a prostituição pelos próprios pais, elas abordam passageiros que transitam de barco pela região e oferecem o corpo em troca de dois quilos de carne e cinco latas de óleo de cozinha para matar a fome da família", afirma o religioso. Ele acusa o Executivo e o Judiciário paraense de "total omissão".
Segundo Azcona, a exploração sexual de crianças e mulheres no Marajó é "escancarada", embora ele próprio tenha feito denúncias em 2006 que provocaram a visita de representantes da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados à cidade de Portel para apurar casos como o estupro de menores envolvendo os vereadores Roberto Alan de Souza Costa, o Bob Terra, e Adson de Azevedo Mesquita. Costa é filho do vice-prefeito de Portel, Ademar Terra.
As Polícias Civil e Federal, além do Ministério Público (MP), critica o bispo, não demonstram nenhum interesse em investigar a exploração sexual de crianças e adolescentes para punir os responsáveis ou combater o tráfico humano de mulheres do Marajó para a Guiana Francesa e a Europa. "A impunidade dos criminosos é completa no Estado", afirma.
Ele citou o caso recente de denúncia feita pela imprensa de 178 mulheres levadas como escravas sexuais do Brasil para vários países. Desse total, 52 mulheres eram da cidade de Breves. Houve prisões de alguns traficantes. Seis advogados se apresentaram imediatamente para defendê-los e conseguiram livrá-los da cadeia. Está aí a prova, segundo o bispo, de que o poder econômico é um "grande aliado" do tráfico humano. Nenhuma das instituições citadas pelo bispo em suas denúncias quis comentar as acusações.

Fonte: Agência Estado Link: http://www.estadao.com.br/agestado/

Transparência na lista de espera não é aprovada

Transparência na lista de espera não é aprovada
Infelizmente por oito votos contra o projeto de lei do vereador Humberto Henrique (PT) foi ontém rejeitado na sessão da Câmara. O projeto de lei previa transparência na fila de espera por vagas nos centros de educação infantil do município de Maringá, com ele a prefeitura estaria obrigada a tornar pública em cada estabelecimento uma lista com o nome das pessoas a espera das vagas.
“É um projeto de transparência para que as pessoas interessadas tenham conhecimento das vagas existentes e possam fiscalizar o cumprimento da fila de espera”, defendeu o vereador Humberto Henrique, autor do projeto de lei.
A vereadora líder do prefeito na Câmara convocou a base aliada para votar contra a proposta e tentou justificar alegando que pode ser necessário atender casos extremos e que a divulgação da fila de espera pode gerar desentendimento entre as pessoas.
Humberto Henrique esclareceu que casos extremos não seriam prejudicados com a aprovação da lei. “Quem cuida dessas situações é o Conselho Tutelar, e a população entende quando acontece estes casos”, explicou.
“Se há necessidade [de passar a vez de alguém] é só justificar”, defendeu o vereador Mario Verri (PT) que completou dizendo que a aprovação do projeto seria uma oportunidade para a administração mostrar transparência.
A vereadora Marly Martins (DEM) também se posicionou a favor da transparência nas filas de espera por serviços públicos. “Se fosse público ficaria bom para todo mundo”, disse.
Após agradecer pelos votos favoráveis ao projeto, Humberto Henrique questionou a transparência da administração municipal. “Não dá para a gente brincar de ser transparente. E hoje a administração mostrou, mais uma vez, que não é transparente. Isto é transparência de fachada”.

15 abril, 2008

Sensação é de Traição

Eis alguns trechos da matéria principal do Paraná Shimbun, que ainda não disponiblizou todo o texto em seu site, assinada por Telma Elorza:
"Silvio Barros chegou a citar a ressureição de Lázaro, personagem bíblico, para justificar sua transferência de apoio".
VEJA AGUI

CESAR SANSON FALA SOBRE O GOVERNO DE LULA


Cesar Sanson Pesquisador do Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores e doutorando de Ciencias Sociais na UFPR, analisa o governo de Lula. VEJA AGUI

Um 'western teológico'. A vida de D. Pedro Casaldáliga vira filme


A vida de D. Pedro Casaldáliga será o tema do filme por iniciativa do produtor catalão Ricard Figueras, baseado na reportagem de Francesc Escribano, diretor da Televisão da Catalunha. A notícia é do boletim eletrônico Religión Digital, 08-04-2008.
Segundo o produtor, ainda não se tem o ator que encarnará
D. Pedro “porque queremos, afirma, que tenha uma certa semelhança física e isso complica o casting”. O filme será rodado entre maio e junho de 2009.Marcos Bernstein, adaptará o livro de Escribano. Marcos Bernstein é um dos mais importantes e prestigiados roteiristas do Brasil. Entre seus trabalhos está o filme Central do Brasil.
O roteiro se centrará nos primeiros anos de D. Pedro no Brasil, de 1968 a 1976: desde o momento da sua chegada a São Félix do Araguaia até que matam, na sua presença, o padre João Bosco Burnier, jesuíta.
“A dinâmica da história nestes anos é de um potencial cinematográfio tremendo – afirma Figueras. É a estrutura de um filme de aventuras clássico, onde uma pessoa soziha ante o perigo se coloca ao lado dos fracos e os defende dos poderosos. É impressionante como ele enfrenta os latifundiários, como estes querem tirá-lo, matá-lo e como intervém o Vaticano”, enumera Figueras esta história que qualifica de épica.
D. Pedro sempre foi ligado à
Teologia da Libertação. Isso trouxe um claro distanciamento de Casaldáliga da ortodoxia de João Paulo II. “Mas nos seus primeiros anos no Brasil não foi assim, constata Escribano.
Na década de 1970, a Igreja apoiou de uma maneira clara e direta, até o ponto de salvar a vida, mais de uma vez, de D. Pedro. Por exemplo, recorda o diretor da Televisão da Catalunha, numa ocasião em que estava claríssimo que os pistoleiros, contratados por fazendeiros, o assassinariam porque revolucionava os camponeses, Paulo VI enviou uma mensagem, muito clara e direta, aos responsáveis pela ditadura militar brasileira: “Tocar em Pedro é tocar em Paulo”. Aquele aviso lhe salvou a vida”.
Segundo Escribano, o filme será um autêntico “western teológico”.

CPT LANÇA O CONFLITOS NOS CAMPO BRASIL 2007


Na próxima terça-feira, 15 de abril, a Comissão Pastoral da Terra – CPT divulgará os dados dos conflitos e da violência presentes na obra Conflitos no Campo Brasil 2007. O ato se realizará durante a programação do Acampamento de Lançamento da Campanha pelo Limite da Propriedade da Terra (montado no Estádio Mané Garrincha), a partir das 8 horas, em Brasília, Distrito Federal.

A publicação traz análises dos dados feitas por professores como Carlos Walter Porto Gonçalves, da Universidade Federal Fluminense, Maria Aparecida de Moraes Silva e Bernardo Mançano Fernandes, ambos da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Entre os enfoques estão os conflitos trabalhistas, com destaque para a superexploração e a escravização dos cortadores de cana, diante do avanço da agroenergia, principalmente, do etanol. A CPT faz o registro dos dados com o objetivo de denunciar os conflitos e a violência a que são submetidos os trabalhadores e trabalhadoras rurais. VEJA AQUI

NOSSA ENERGIA VEM DO CHÃO - Terra, Água, Trabalho e Pão

A energia que move a Pastoral da Terra vem do chão. Vem do povo que habita a terra, as florestas, as águas e deles retira e nos oferece o pão. Vem particularmente do Deus da Bíblia, Aquele que caminha com seu povo em qualquer circunstância.

Vivemos um momento único na história da humanidade e do povo brasileiro. O modelo de desenvolvimento baseado na revolução industrial parece agonizar, intensifica suas contradições, pondo em risco a vida da humanidade e da comunidade da vida sobre a Terra. Vivemos uma mudança de época. É inevitável uma nova economia voltada para vida.

Presentes em nossa XX Assembléia, trabalhadores e trabalhadoras da terra, em poucas palavras, sintetizam a contradição do momento que vivemos e da forma como eles a experimentam: “não estamos bem, mas para trás não queremos voltar”. Traduzindo em miúdos, dizem claramente que programas concretos do governo atual, como o Bolsa Família, Luz para Todos, um salário mínimo melhor, o incentivo para que suas crianças possam ir para a escola, são bens importantes em suas vidas. Os investimentos destinados à transferência de renda para os mais pobres, porém, são nada quando comparados com os recursos destinados ao agronegócio e ao pagamento dos juros da dívida publica, deixando clara a subordinação total de nossa política econômica aos interesses do capital. Iniciativas governamentais, como a da redução das áreas de fronteiras, a edição da medida provisória 422 que legaliza a grilagem de terras na Amazônia, o recuo no reconhecimento dos territórios quilombolas, a privatização dos espelhos d’água, a transposição do rio São Francisco são expressão da subordinação deste governo aos interesses da classe dominante. Os próprios trabalhadores que reconhecem os avanços na área social são os que sentem que é urgente superar as medidas emergenciais por uma política de geração de trabalho e renda. E aguardam com ansiedade por medidas concretas que combatam a violência no campo e a perda de suas terras, o avanço acelerado da soja, da cana, do boi, das mineradoras e das madeireiras que os expulsam de suas áreas e desestruturam suas vidas. As comunidades tradicionais são as que mais sofrem com essa violência.

Como é de nossa história, insistimos numa reforma agrária adequada a cada bioma brasileiro. Além de insignificante em termos de desapropriações, insignificante em termos de recursos, falta qualidade à reforma agrária do governo. A inviabilidade de muitos assentamentos se dá em função de sua equivocada concepção. Entretanto, os problemas não anulam sua viabilidade e muito menos sua urgência. A CPT, que tem nos povos da terra sua razão de ser, sugere aos movimentos sociais que retomem essa bandeira de luta de forma renovada e inequívoca.

Debatemos particularmente a energia. As comunidades agredidas pela construção das barragens, a desumana vida nos canaviais, a sedução para entrar em programas de biodiesel, têm interferido de forma dura sobre um povo já sofrido. O povo que produz alimentos, também quer energia. Quer ter sua soberania energética. Muitas vezes as vítimas das barragens não têm energia em suas casas. Em outros países do mundo, os pequenos agricultores se tornaram produtores de energia através do sol e da biomassa. É um mundo em mudança também em sua base energética. O Brasil precisa mudar sua matriz energética e incorporar o povo verdadeiramente em sua produção, mas no modelo atual esse é um fato impossível.

Continuaremos com o povo, sem negar o que lhe é de direito, mas sem deixar de denunciar um modelo de desenvolvimento violento e predador que o agride. A economia tem que ser a da vida, não a do capital.

Que o Deus da vida, fonte suprema de todas as energias, esteja com o povo do campo e com aqueles que estão a seu serviço.

Goiânia, 10 de abril de 2008

Os participantes da XX Assembléia Geral da CPT

12 abril, 2008

TEMPO DE ASSEMBLÉIA
Participe e veja as 24 contribuições enviadas,
só clicar AQUI

11 abril, 2008

A Arquidiocese de Maringá convida o Povo de Deus


Arquidiocese de Maringá convida todo o Povo de Deus para a Romaria do Trabalhador e da Trabalhadora.
Vamos ser protagonista desta história.
Coordenada pela Associação de Reflexão e Ação Social (ARAS) a Romaria celebrará o lema
“Felicidade (Feliz-cidade) é escolher a vida”.
Venha participar e vamos juntos cantar, louvar, celebrar e refletir sobre a situação do trabalhador e da trabalhadora.
Veja Agui

As CEBs a Caminho de Emaús

As Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), a caminho de Emaús, depois da crise dos anos noventa. Monografia do Pe Adácilio Felix de Oliveira, da Arquidiocese de Maringá. Leia Aqui

10 abril, 2008

Conjunto Santa Felicidade x Romaria x Prefeito – É PRECISO FICAR ATENTO

É preciso ficar atento.
Corre um boato por aí onde eu ando que o aproximar do dia da Romaria do Trabalhador e Trabalhadora da Arquidiocese de Maringá vem deixando o prefeito e seus assessores, “com a pulga atrás da orelha”. Diante desse boato faço algumas reflexões:

1) Vejo que o prefeito e assessores devem estar planejando alguma estratégia. Dom Anuar Battisti arcebispo da Arquidiocese de Maringá precisa ficar atento, assim como toda a nossa Igreja. O prefeito de Maringá e seus assessores são muito bons de papo e de estratégia. É preciso ficar atentos para não sermos trapaceado e nem sermos motivo de gozação.

2) Quando que a administração pública de Maringá se preocupou em ouvir a opinião de nossa Igreja? Quantas situações gritantes ocorridas sem que a administração pública de Maringá preocupasse em procurar nossa Igreja para discutir a problemática? É preciso ficar atento. Quando é que somos procurados? Em quais situações?

3) Acredito que, se ainda não foi feito, que a nossa Igreja antes da realização da Romaria precisa conversar com o povo do Conjunto Santa Felicidade. Ouvir o que eles têm para dizer. Se possível com a presença do Arcebispo.

4) Como é bom presenciar na prática a força profética da Igreja. Como é bom ver a Arquidiocese de Maringá na luta com o povo, preocupada com a situação dos pobres para com eles construírem uma nova sociedade, capaz de gerar um mundo novo e uma linda história de justiça, para que haja vida e vida em abundância.

Não é segredo para ninguém que a Romaria do Trabalhador e da Trabalhadora acontecerá na Paróquia São Bonifácio por causa da problemática que o Conjunto Santa Felicidade vem sofrendo desde que a prefeitura de Maringá conseguiu usando de mentiras verba do governo federal através do PAC, para a sua urbanização. Tudo isso levou o povo desse conjunto a ficarem indignados e iniciou-se uma triste história de medo e insegurança, sofrendo com a possibilidade de terem que sair de suas casas e serem transferidos para bairros longínquos.
Lucimar Moreira Bueno (Lúcia)

Lula é Patrono da 1a. Turma da Unipalmares


Cento e dez formandos em administração de empresas negros e dezesseis brancos receberam nesta quinta-feira (13), no ginásio do Ibirapuera (zona sul de São Paulo), os primeiros canudos da Unipalmares, a universidade "que era uma portinha e duas salas na Armênia", nas palavras dos próprios alunos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi o patrono da turma.
A Unipalmares foi criada em 2003, fruto de ação da ONG Afrobras, em um pequeno prédio na rua Pedro Vicente, próximo à estação Armênia do metrô. "Entramos em uma faculdade de madeira", diz a telefonista do Palácio dos Bandeirantes Benvinda Medalha Pereira, 60, a mais velha aluna de sua turma.
"Quando começamos a estudar, não sabíamos nem se o curso ia ser aprovado pelo MEC [Ministério da Educação]", conta Kátia Botelho, 22. Em 2007, a Unipalmares abriu o curso de direito, no qual Benvinda será uma das alunas. Ela já passou no vestibular e deve começar a freqüentar as aulas no segundo semestre deste ano.
Empregos
Além do diploma na mão, os estudantes celebraram os empregos que conseguem. Dos 1.700 alunos da universidade, 85% deles estão empregados. Entre os formandos, 40% trabalham em bancos como Itaú, Santander e Real graças a convênios firmados. "Paga bem sim", resume Roberto Cláudio Batista, 29, funcionário do Bradesco.
Batista conta que se formou perto dos 30 porque quanto tinha a idade com a qual a maioria dos estudantes ingressa na universidade, não podia estudar. "Tentei outras faculdades, mas não dava para pagar e tive que ficar parado", afirma.
A trajetória dele é a mesma que a da maioria dos formandos. Sua colega Denise dos Santos Soares, 29, não entrou na faculdade após o ensino médio e teve que apelar para cursos técnicos de contabilidade e informática. "Essa é a regra, a exceção sou eu", diz Kátia, 22.

para ver o Vídeo é só clicar AQUI

08 abril, 2008

A IGREJA PRECISA ENCANTAR NOVAMENTE

A IGREJA PRECISA ENCANTAR NOVAMENTE


A nossa Igreja precisa encantar novamente, fazer arder o coração como ardeu o coração dos discípulos de Emaús, conforme o Evangelho de Lucas, 24,32.

Então um disse ao outro: «Não Estavao o nosso coração ardendo quando ele nos favala pelo caminho, e nos explicava as Escrituras

A Igreja precisa ser o lugar fundamental onde se manifesta o Ressuscitado, seguindo o caminho que Jesus fez com os discípulos de Emaús, assim sendo a Igreja precisa:

Primeiro: caminhar com o povo, solidarizando-se com seus sonhos, suas dores, suas alegrias, seus problemas e participando de suas lutas. Uma Igreja próxima, acolhedora que se deixa entrar na conversa, seguindo o mesmo caminho. Ser presença do Cristo Ressuscitado que quer liberdade e vida para todos e todas.

Segundo: ser o anúncio da Palavra, à Bíblia anunciada por Jesus. Não haverá entendimento da pessoa e atividade de Jesus a não ser pela leitura da Bíblia, que mostra o sentido da sua vida e ação. Jesus realizou o Projeto de Deus até o fim, por isso foi condenado e morto. Os responsáveis por ela foram os realizadores de uma ordem social fundada na injustiça, na opressão, na busca do poder e do ter e por isso não aceitaram o Projeto de Deus anunciado e praticado por Jesus de liberdade e vida para todos e todas, então o mataram.
A Igreja precisa levar a leitura comunitária da Bíblia, para isso precisa se fazer comunitária, inserida na realidade do povo e levar as pessoas a encontrar o Jesus que dá sentido à vida, principalmente na luta pela justiça.

Terceiro: Partilhar. É preciso estar atento para não ficar apenas na leitura da Bíblia, sem encontrar concretamente com o Cristo. Acolher e partilhar. Foi no acolhimento e no partilhar o pão que os discípulos reconhecem Jesus (Lc 24,28-31)

Qaundo chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta
que ia mais adiante. Eles, porém, insistiram com Jesus, deizendo: « Fica
conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando.» Então Jesus entrou para ficar
com eles. Sentou-se à mesa com os dois, tomou o pão e abençoou, depois o
partiu e deu a eles. Nisso os olhos dos discípulos se abriram, e eles
reconheceram Jesus.

A partilha é o centro do Projeto de Deus. É partilhando que todos poderão ter acesso à liberdade e à vida. Vejo que para nós cristãos da Igreja Católica a Eucaristia é o centro, é o sinal de um mundo novo, onde a busca incansável do poder, da riqueza e do ter é substituído pela busca incansável de partilha e fraternidade, capaz de gerar um mundo novo e uma linda história de paz, igualdade, fraternidade, de justiça porque o dom de Deus é feito para todos, e deve ser partilhado entre todos. Nossa Igreja precisa continuar celebrando, mas precisa recomeçar a viver o que celebra.

Nos anos 60 e 70 a Igreja encantou o povo. Fez arder o coração como ardeu o coração dos discípulos e Emaús. Inseriu na realidade do povo, ouviu seus clamores. Foi presença do Cristo Ressuscitado em todos os lugares e situações. Na simplicidade do povo a Igreja se fez do povo, com o povo e para o povo. Organizada em Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) se encontravam em suas próprias casas, estudavam a Bíblia, partilhavam suas reflexões trazendo para a realidade. O olhar na Bíblia e o olhar na realidade. Celebravam com simplicidade a vida, os sonhos, a alegria, a presença do Ressuscitado. Partilhavam bens, esperanças e lutas. Rezavam o terço, confraternizavam com as festas dos santos. Todos se sentiam acolhidos e valorizados. A Igreja levou o povo a ter experiência do Ressuscitado, a assumir a missão cristã. A Igreja conseguiu interpretar a Bíblia para o tempo em que ela vivia e as experiências foram lindas, a Igreja foi Profética. A Igreja tornou-se ministerial. O povo acolhido e valorizado tornou-se protagonista da história e foram atuantes nas situações gritantes em que viviam, foram sujeitos de um mundo novo, presente em movimentos sociais, sindicato, partido político. A Igreja chamou para o compromisso, a ser fermento transformador na Igreja e na sociedade e o povo se encantou e foi protagonista de uma linda história que precisa ser recomeçada. A Igreja Estava onde sua presença fazia necessária. Jesus quer que a Igreja construa uma nova sociedade e uma nova história. A Igreja precisa encantar novamente.

Lucimar Moreira Bueno (Lucia)

04 abril, 2008

Trabalho Infantil no Brasil

Adital disponibilizou em seu portal, matéria sobre a divulgação de estudo do IBGE sobre os "Aspectos Complementares de Educação, Afazeres Domésticos e Trabalho Infantil", onde revela "que 5,1 milhões de crianças e adolescentes, entre 5 e 17 anos, trabalhavam em 2006 no país. Uma diminuição pouco significativa, de 0,3%, em relação a 2004".
Vejam Agui

Por solicitação de Sebastião da Silva

Pessoal,
como estão? Estou muito triste. Uma aluna nossa do 4 ano, minha manicura, sofreu um acidente gravíssimo, está em coma e teve que amputar a perna abaixo do joelho. Um pessoa embriagada entrou na contra mão, em alta velocidade e arremessou ela e a bis a mais de 17 metros e o pior é que nem a socorreu, fugiu. Ela fará 21 anos, em maio, e acho isso tudo muito injusto. Bem, a questão é a seguinte: descobri que o hospital Sara Kubscheki faz implante de membros e é um hospital público. Acontece que as filas são imensas quando não há indicação de alguém. Assim, gostaria de saber se conhece alguém, algum político, algum médico que conhece alguém, enfim, minha intenção é estabelecer uma rede para que possamos fazer o implante na perna e pé de Paty. Estou fazendo este pedido a todos que conheço. Obrigada e um beijo a todos da Terezinha Oliveira/UEM.

Análise de Conjuntura - Texto apresentado na Assembléia geral da CNBB

Na íntegra, a análise de conjuntura que foi apresentada no dia 02-04-2008, na Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB.
Vejam Agui

Um vereador(a) ganhar R$ 8 MIL?

Os vereadores da Câmara Municipal de Maringá preparam a inclusão em pauta de projeto de resolução estabelecendo o valores da remuneração dos legisladores da próxima legislatura, que serão eleitos em outubro deste ano.
Vejam aqui

03 abril, 2008

Os Bispos do Brasil em Assembléia

OS BISPOS DO BRASIL ESTÃO EM ASSEMBLÉIA
Os bispos católicos, todos os anos, realizam a sua Assembléia Ordinária em Itaici, São Paulo. Este ano começou dia 02 de abril e vai até o dia 11, contando com a participação de 280 bispos, representando as 271 Dioceses e Arquidioceses de todo o território nacional.


Nestes dias de Assembléia estarão refletindo como tema central, a aplicação do Documento de Aparecida na ação evangelizadora, fruto da V Conferência celebrada no ano passado com os bispos da América Latina.

Nota do Sismmar

Sobre o Reajuste dos servidores municipais

CARTÓRIO 24 HORAS ATRAVÉS DA INTERNET

O QUE É O CARTÓRIO 24 HORAS?

O Cartório 24 Horas objetiva disponibilizar à sociedade o serviço de solicitação de certidões através da internet à TODOS OS CARTÓRIOS INTEGRANTES DA REDE BRASILEIRA DE CARTÓRIOS*, permitindo ao cidadão ou empresa, receber suas certidões, de qualquer natureza ou cidade brasileira, no endereço indicado, inclusive no EXTERIOR*, com total comodidade, rapidez, segurança e com ótima relação custo x benefício.

Certidões disponíveis

Distribuidor
Ações Cíveis Específica para Escritura Pública
Ações Criminais
Crime Contra o Patrimônio Público
Falência e Concordata
Penhora
Apontamento de Protesto
Certidão de Interdição
Ações Cíveis
Ações Cíveis e Criminais
Alienação de Bens
Execução Fiscal
Insolvência
Interdição, Tutela e Curatela

Protestos
Negativa de Protesto

Registro Civil
Nascimento
Negativa de Interdição
Casamento
Óbito

Registro de Imoveis
Certidão de Propriedade ou Registro + Certidão de Ônus
Certidão de Propriedade ou Registro
Certidão de Ônus
Negativa de Propriedade

Tabelionato de Notas
Certidão de Procuração
Certidão de Escritura

Titulos e Documentos
Certidão de Registro

02 abril, 2008

COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE (CEBs)




Rumo Ao V Intereclesial das CEBs do Regional (Estadual)
Foz de Iguaçu – 19 – 21 de Abril de 2008
CEBS: ECOLOGIA E MISSÃO

“O século 21 ou será Místico ou não será Humano. O século XXI
Cristão optará pelos excluídos ou não será Cristão. O Século XXI Cristão ou será Ecumênico ou não será Eclesial. O século XXI ou será Ecológico ou simplesmente não será.” - Dom Pedro Casaldáliga

Um pouco de historia das Comunidades Eclesiais de Base (CEBS):
1. A origem das CEBS é bíblico. Elas nasceram há dois mil anos com uma Boa Noticia que reacendia em todos os corações a chama da esperança: Jesus Ressuscitou!

2. Foi a partir desta “noticia quente” e verdadeira que os seguidores e seguidoras de Jesus se uniram e reuniram em pequenas comunidades para testemunhar a vida nova que Jesus trouxe! At,2,42.

3. Este modo de viver, conviver, conhecer, acolher, partilhar, logo empolgou muita gente que começou a abrir as portas de suas casas para reunir as pessoas que queriam permanecer fieis a Jesus e ao seu projeto.
4. Nasceu uma linda caminhada onde não faltaram problemas e, todos eles, muito parecidos com os nossos: conflitos internos que provocam divisão e desunião no seio das próprias comunidades com incompreensões e conflitos externos marcados pelas perseguições do império romano que condenava na ação dos cristãos o projeto de Jesus de uma sociedade justa, fraterna e igualitária. O livro dos Atos dos Apóstolos pode ser lido como um grande manual de conflitos internos e externos.

5. No nosso tempo as CEBS – novo/velho modo de ser igreja – que entre outras coisas nos deram a Novena do Natal e Campanha da Fraternidade como sinais marcantes da Igreja na América Latina, nasceram como resposta ao sonho de Papa João XXIII e aos idéias do Concilio seguidos por grande encontros Latino Americanos – Medellín, Puébla, São Domingos e recentemente em Aparecida.
6. Vamos ler o último pensamento da Igreja reunida em aparecida nos disse:

Na experiência eclesial de algumas Igrejas da américa Latina e do Caribe, as Comunidades Eclesiais de Base tem sido escolas que tem ajudado a formar cristãos comprometidos com sua fé, discípulos e missionários do Senhor, como o testemunha a entrega generosa, até derramar o sangue, de muitos de seus membros. Elas abraçam a experiência das primeiras comunidades, como estão descritas nos Atos de Apóstolos (At 2, 42 – 47). Demonstram seu compromisso evangelizador e missionário entre os mais simples e afastados e são expressão visível da opção preferencial pelos pobres. São fonte e semente de variados serviços.

7. E ministérios a favor da vida na sociedade e na Igreja. Mantendo-se em comunhão com seu Bispo e inserindo-se no projeto da pastoral diocesana, as CEBS se convertem em sinal de vitalidade na Igreja particular.”

8. Então o que as CEBS são – ou querem ser?
· Jeito de organizar a Igreja: sal, fermento, luz;
· Fundamentalmente ecumênicas: abertas ao dialogo e á inclusão; inculturadas e inclusivas;
· Poder participado: partilha do ser e do ter a serviço de todos; superando a tentação do poder dominação;
· Articula-se falar e agir, saber e ser, para mudar o mundo e as igrejas;
· Encamadas na realidade do povo que sofre e luta por melhores condições de vida;
· "Espiritualidade libertadora”, que encontra na palavra de Deus a luz para transformar as realidades sócio-políticas e econômicas;
· União fé e vida, religião e política;
· Celebração da vida atualizada na ação;
· Solidárias e fraternas na defesa dos interesses da coletividade;
· Combativas na luta contra tudo o que oprime e exclui “mulher e homem” – imagem de Deus;
· Mantém vinculo estreito e fidelidade total a Jesus, a seu caminho, a seu projeto;
· Têm uma consideração e carinho especial pelos pobres e excluídos;
· Alimentam a comunhão eclesial e a relação de tudo com tudo;
· Salvação é graça e é algo comunitário, implica libertação integral;
· Mesmo em meio á dor e sofrimento – e até por causa da dor e do sofrimento – é testemunha da alegria;
· Conserva viva na mente, no coração e na liturgia a memória e comunhão com os mártires da caminhada;
· Sabem que Deus age nas entranhas da história;
· A vida acima de tudo; ética sim, moralismo não;
· Participam ativamente nas “ferramentas do Reino” – pastorais sociais, associações de bairro, movimentos populares, ONGS, sindicatos, partidos políticos;
· Denunciam a idolatria do mercado e do capital.


(colaboração Pe João Caruana)
Fonte: Texto Base do V Intereclesial das CEBs do Paraná