22 fevereiro, 2024

Rezemos juntos, pelo esporte como inclusão de pessoas com deficiência!

Para Sara Minkara, assessora especial do Departamento de Estado dos EUA para os direitos das pessoas com deficiência, o esporte permite que as pessoas com deficiência "realmente entrem em contato com sua identidade, seu empoderamento, trabalho em equipe e envolvimento com os outros".

Fonte: Vatican News

20 fevereiro, 2024

Desenrola para empresas deve sair neste trimestre

O lançamento da versão para empresas e microempreendedores individuais (MEI) do Programa Desenrola deve sair no primeiro trimestre, disse nesta quarta-feira (17).

De acordo com Márcio França, a versão do Desenrola para as empresas deve contemplar dívidas do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Ele não descartou que o programa seja implementado em fases, como ocorreu com a versão para pessoas físicas do Desenrola, que começou em julho do ano passado e terminará em 31 de março.

Em relação ao Simples Nacional, França disse que o governo analisa uma possível prorrogação do prazo para as micro e pequenas empresas optarem pelo regime especial de tributação. Originalmente, o prazo de adesão ao Simples Nacional acaba em 31 de janeiro, mas a data pode ser adiada para abril ou maio.

Leia na íntegra a matéria publicada no site Agência Brasil


Retiro de Espiritualidade - COMIDI - Arquidiocese de Maringá

Conselho Missionário Diocesano (COMIDI)
Retiro de Espiritualidade
Orientador: Pe. Genivaldo Ubinge
Realizado dia domingo, 18 de fevereiro de 2024
 Seminário Arquidiocesano Nossa Senhora da Glória
Arquidiocese de Maringá





14 fevereiro, 2024

O Evangelho encontrou seu lugar nas "CEBs”

O Evangelho encontrou seu lugar nas CEBs”

Às Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) fizeram chegar à bíblia às mãos do povo, não só às mãos, más se fez o lugar do encontro do povo com a Palavra de Deus, onde a leitura era feita de forma comunitária, a bíblia tornou-se livro da vida de cada dia e levou o povo a redescobrir Jesus Cristo, não via pesquisas teológicos, mas onde o Evangelho encontrou seu lugar, às CEBs.

Lugar onde a Palavra era acolhida e iluminava a luta pela vida e ao fazer ligação entre a Palavra e a vida descobriram que Deus vê, ouve o clamor de seu povo e caminha com ele, e aí, deixaram-se guiar pela Palavra que é luz que ilumina e assim muitas lutas para transformar a realidade comunitária e social foram acontecendo, a luz da Palavra de Deus.

As CEBs sendo o lugar onde o Evangelho encontrou seu lugar, gerou muitas peregrinas e peregrinos da esperança que souberam deixar-se iluminar pelo Evangelho e lutaram para transformar as realidades.

O Evangelho continua encontrando seu lugar nas CEBs, não podemos abandonar o Evangelho.

A história das Comunidades Eclesiais de Base afirma, possível sim, mudar as realidades com a força do Evangelho.

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Lucimar Moreira Bueno (Lúcia)

09 fevereiro, 2024

Carnaval – disse Dom Hélder Câmara

 



Carnaval – disse Dom Hélder Câmara


Carnaval é a alegria popular. Direi mesmo, uma das raras alegrias que ainda sobram para a minha gente querida.

Peca-se muito no carnaval? Não sei o que pesa mais diante de Deus: se excessos, aqui e ali, cometidos por foliões, ou farisaísmo e falta de caridade por parte de quem se julga melhor e mais santo por não brincar o carnaval.

Brinque, meu povo querido! Minha gente queridíssima. É verdade que na quarta-feira a luta recomeça, mas ao menos se pôs um pouco de sonho na realidade dura da vida!”.


08 fevereiro, 2024

Para refletir!

"Os pecados mais graves se disfarçam com aparência angelical" Papa Francisco

O coração da Fiducia Supplicans é a acolhida, não se nega a bênção a ninguém

Sobre a benção a casais homossexuais, diz o Papa:

"Ninguém se escandaliza se eu abençoo um empresário que explora as pessoas, enquanto se escandaliza se eu abençoo um homossexual".


"Todos, todos, todos". O Papa disse isso em Lisboa e repetiu em várias outras ocasiões para reafirmar o princípio de acolhimento que fundamenta a missão pastoral da Igreja e enquadrar também as bênçãos a casais "irregulares", incluindo os homossexuais, conforme proposto pelo documento doutrinal Fiducia Supplicans. Também na revista Credere, publicada pelo Grupo San Paolo à qual concedeu uma entrevista veiculada nesta quinta-feira, 8 de fevereiro, Francisco volta à questão das bênçãos - que geraram diversas reações e polêmicas - e repete o que já havia mencionado durante uma audiência ao Dicastério para a Doutrina da Fé que elaborou a declaração: "Eu não abençoo um 'casamento homossexual', abençoo duas pessoas que se amam e também peço que rezem por mim", explica o Pontífice na conversa com o diretor, padre Vincenzo Vitale. "Sempre nas confissões, quando essas situações surgem, pessoas homossexuais, pessoas divorciadas, eu sempre rezo e abençoo. A bênção não deve ser negada a ninguém. Todos, todos, todos. Atenção, estou falando de pessoas: de quem é capaz de receber o Batismo".

Leia e ouça a íntegra da matéria, clique AQUI

06 fevereiro, 2024

Mensagem do Santo Padre Francisco para a Quaresma de 2024

Através do deserto, Deus guia-nos para a liberdade


Mensagem do Santo Padre Francisco para a Quaresma de 2024


Através do deserto, Deus guia-nos para a liberdade

Queridos irmãos e irmãs!

Quando o nosso Deus Se revela, comunica liberdade: «Eu sou o Senhor, teu Deus, que te fiz sair da terra do Egipto, da casa da servidão» (Ex 20, 2). Assim inicia o Decálogo dado a Moisés no Monte Sinai. O povo sabe bem de que êxodo Deus está a falar: traz ainda gravada na sua carne a experiência da escravidão. Recebe as «dez palavras» no deserto como caminho de liberdade. Nós chamamos-lhes «mandamentos», fazendo ressaltar a força amorosa com que Deus educa o seu povo; mas, de facto, a chamada para a liberdade constitui um vigoroso apelo. Não se reduz a um mero acontecimento, mas amadurece ao longo dum caminho. Como Israel no deserto tinha ainda dentro de si o Egito (vemo-lo muitas vezes lamentar a falta do passado e murmurar contra o céu e contra Moisés), também hoje o povo de Deus traz dentro de si vínculos opressivos que deve optar por abandonar. Damo-nos conta disto, quando nos falta a esperança e vagueamos na vida como em terra desolada, sem uma terra prometida para a qual tendermos juntos. A Quaresma é o tempo de graça em que o deserto volta a ser – como anuncia o profeta Oseias – o lugar do primeiro amor (cf. Os 2, 16-17). Deus educa o seu povo, para que saia das suas escravidões e experimente a passagem da morte à vida. Como um esposo, atrai-nos novamente a Si e sussurra ao nosso coração palavras de amor.

O êxodo da escravidão para a liberdade não é um caminho abstrato. A fim de ser concreta também a nossa Quaresma, o primeiro passo é querer ver a realidade. Quando o Senhor, da sarça ardente, atraiu Moisés e lhe falou, revelou-Se logo como um Deus que vê e sobretudo escuta: «Eu bem vi a opressão do meu povo que está no Egito, e ouvi o seu clamor diante dos seus inspetores; conheço, na verdade, os seus sofrimentos. Desci a fim de o libertar das mãos dos egípcios e de o fazer subir desta terra para uma terra boa e espaçosa, para uma terra que mana leite e mel» (Ex 3, 7-8). Também hoje o grito de tantos irmãos e irmãs oprimidos chega ao céu. Perguntemo-nos: E chega também a nós? Mexe connosco? Comove-nos? Há muitos fatores que nos afastam uns dos outros, negando a fraternidade que originariamente nos une.

Na minha viagem a Lampedusa, à globalização da indiferença contrapus duas perguntas, que se tornam cada vez mais atuais: «Onde estás?» (Gn 3, 9) e «Onde está o teu irmão?» (Gn 4, 9). O caminho quaresmal será concreto, se, voltando a ouvir tais perguntas, confessarmos que hoje ainda estamos sob o domínio do Faraó. É um domínio que nos deixa exaustos e insensíveis. É um modelo de crescimento que nos divide e nos rouba o futuro. A terra, o ar e a água estão poluídos por ele, mas as próprias almas acabam contaminadas por tal domínio. De facto, embora a nossa libertação tenha começado com o Batismo, permanece em nós uma inexplicável nostalgia da escravatura. É como uma atração para a segurança das coisas já vistas, em detrimento da liberdade.

Quero apontar-vos, na narração do Êxodo, um detalhe de não pequena importância: é Deus que vê, que Se comove e que liberta, não é Israel que o pede. Com efeito, o Faraó extingue também os sonhos, rouba o céu, faz parecer imutável um mundo onde a dignidade é espezinhada e os vínculos autênticos são negados. Por outras palavras, o Faraó consegue vincular-nos a ele. Perguntemo-nos: Desejo um mundo novo? E estou disposto a desligar-me dos compromissos com o velho? O testemunho de muitos irmãos bispos e dum grande número de agentes de paz e justiça convence-me cada vez mais de que aquilo que é preciso denunciar é um défice de esperança. Trata-se de um impedimento a sonhar, um grito mudo que chega ao céu e comove o coração de Deus. Assemelha-se àquela nostalgia da escravidão que paralisa Israel no deserto, impedindo-o de avançar. O êxodo pode ser interrompido: não se explicaria doutro modo porque é que tendo uma humanidade chegado ao limiar da fraternidade universal e a níveis de progresso científico, técnico, cultural e jurídico capazes de garantir a todos a dignidade, tateie ainda na escuridão das desigualdades e dos conflitos.

Deus não Se cansou de nós. Acolhamos a Quaresma como o tempo forte em que a sua Palavra nos é novamente dirigida: «Eu sou o Senhor, teu Deus, que te fiz sair da terra do Egipto, da casa da servidão» (Ex 20, 2). É tempo de conversão, tempo de liberdade. O próprio Jesus, como recordamos anualmente no primeiro domingo da Quaresma, foi impelido pelo Espírito para o deserto a fim de ser posto à prova na sua liberdade. Durante quarenta dias, tê-Lo-emos diante dos nossos olhos e connosco: é o Filho encarnado. Ao contrário do Faraó, Deus não quer súbditos, mas filhos. O deserto é o espaço onde a nossa liberdade pode amadurecer numa decisão pessoal de não voltar a cair na escravidão. Na Quaresma, encontramos novos critérios de juízo e uma comunidade com a qual avançar por um caminho nunca percorrido.

Isto comporta uma luta: assim no-lo dizem claramente o livro do Êxodo e as tentações de Jesus no deserto. Com efeito, à voz de Deus, que diz «Tu és o meu Filho amado» (Mc 1, 11) e «não haverá para ti outros deuses na minha presença» (Ex 20, 3), contrapõem-se as mentiras do inimigo. Mais temíveis que o Faraó são os ídolos: poderíamos considerá-los como a voz do inimigo dentro de nós. Poder tudo, ser louvado por todos, levar a melhor sobre todos: todo o ser humano sente dentro de si a sedução desta mentira. É uma velha estrada. Assim podemos apegar-nos ao dinheiro, a certos projetos, ideias, objetivos, à nossa posição, a uma tradição, até mesmo a algumas pessoas. Em vez de nos pôr em movimento, paralisar-nos-ão. Em vez de nos fazer encontrar, contrapor-nos-ão. Mas existe uma nova humanidade, o povo dos pequeninos e humildes que não cedeu ao fascínio da mentira. Enquanto os ídolos tornam mudos, cegos, surdos, imóveis aqueles que os servem (cf. Sal 115, 4-8), os pobres em espírito estão imediatamente disponíveis e prontos: uma força silenciosa de bem que cuida e sustenta o mundo.

É tempo de agir e, na Quaresma, agir é também parar: parar em oração, para acolher a Palavra de Deus, e parar como o Samaritano em presença do irmão ferido. O amor de Deus e o do próximo formam um único amor. Não ter outros deuses é parar na presença de Deus, junto da carne do próximo. Por isso, oração, esmola e jejum não são três exercícios independentes, mas um único movimento de abertura, de esvaziamento: lancemos fora os ídolos que nos tornam pesados, fora os apegos que nos aprisionam. Então o coração atrofiado e isolado despertará. Para isso há que diminuir a velocidade e parar. Assim a dimensão contemplativa da vida, que a Quaresma nos fará reencontrar, mobilizará novas energias. Na presença de Deus, tornamo-nos irmãs e irmãos, sentimos os outros com nova intensidade: em vez de ameaças e de inimigos encontramos companheiras e companheiros de viagem. Tal é o sonho de Deus, a terra prometida para a qual tendemos, quando saímos da escravidão.

A forma sinodal da Igreja, que estamos a redescobrir e cultivar nestes anos, sugere que a Quaresma seja também tempo de decisões comunitárias, de pequenas e grandes opções contracorrente, capazes de modificar a vida quotidiana das pessoas e a vida de toda uma coletividade: os hábitos nas compras, o cuidado com a criação, a inclusão de quem não é visto ou é desprezado. Convido toda a comunidade cristã a fazer isto: oferecer aos seus fiéis momentos para repensarem os estilos de vida; reservar um tempo para verificarem a sua presença no território e o contributo que oferecem para o tornar melhor. Ai se a penitência cristã fosse como aquela que deixou Jesus triste! Também a nós diz Ele: «Não mostreis um ar sombrio, como os hipócritas, que desfiguram o rosto para que os outros vejam que eles jejuam» (Mt 6, 16). Pelo contrário, veja-se a alegria nos rostos, sinta-se o perfume da liberdade, irradie aquele amor que faz novas todas as coisas, a começar das mais pequenas e próximas. Isto pode acontecer em toda a comunidade cristã.

Na medida em que esta Quaresma for de conversão, a humanidade extraviada sentirá um estremeção de criatividade: o lampejar duma nova esperança. Quero dizer-vos, como aos jovens que encontrei em Lisboa no verão passado: «Procurai e arriscai; sim, procurai e arriscai. Neste momento histórico, os desafios são enormes, os gemidos dolorosos: estamos a viver uma terceira guerra mundial feita aos pedaços. Mas abracemos o risco de pensar que não estamos numa agonia, mas num parto; não no fim, mas no início dum grande espetáculo. E é preciso coragem para pensar assim» ( Discurso aos estudantes universitários, 03/VIII/2023). É a coragem da conversão, da saída da escravidão. A fé e a caridade guiam pela mão esta esperança menina. Ensinam-na a caminhar e, ao mesmo tempo, ela puxa-as para a frente. [1]


Abençoo-vos a todos vós e ao vosso caminho quaresmal.

Roma – São João de Latrão, no I Domingo do Advento, 3 de dezembro de 2023.

FRANCISCO


[1] Cf. Charles Péguy, Il portico del mistero della seconda virtù, Milão 1978, 17-19.


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Fonte: site A Santa Sé

05 fevereiro, 2024

A organização do Povo faz nascer e crescer as CEBs!

Seque, um pequeno texto que escrevi, pensando nas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs)


A organização do Povo faz nascer e crescer as CEBs!

O povo na base se organizam, e assim, as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), continuam nascendo e crescendo do Povo pelo Espírito Santo de Deus. Participam da estrutura organizativa da CNBB e em muitas Arqui/Dioceses as CEBs fazem parte da estrutura, é a menor circunscrição territorial, porém, são as CEBs, o ambiente da Ação Evangelizadora. É o primeiro “ambiente” da sensibilidade da Igreja para com as questões missionárias, pastorais e para com as questões sociais. Primeiro “ambiente” do agir sinodal para uma Igreja em saída, como pede Papa Francisco. Não reconhecer essas verdades, negar essas verdades e fechar espaços é um pecado.

Diz o texto do Evangelho de Mateus (9,35-38), que Jesus “percorria todas as cidades e aldeias”. No caminho, encontrava as “multidões cansadas e abatidas, como ovelhas sem pastor”. Diante delas, Jesus sentia “compaixão”.

Compaixão é sentir a dor da outra pessoa e, juntos, buscar soluções alternativas. Se as Arqui/Dioceses querem doar-se seu próprio tempo; quer se colocar-se à disposição, enfim, quer caminhar junto com o povo que a ela está confiado; com aquelas e aqueles que tem cede e fome do evangelho; de pão e justiça, precisa reconhecer as CEBs como sendo o ambiente e fortalece-las.

Hoje, como no tempo de Jesus, as multidões dos que tem cede e fome do evangelho; de pão e justiça encontram-se “cansadas e abatidas”. A injustiça e a desigualdade social geram milhares de pessoas empobrecidas que se tornam excluídas, quando não exterminadas.

Diz um provérbio chinês que perguntaram a determinada mãe a qual dos filhos ela mais amava. Ela, como mãe, respondeu: ao mais triste até que sorria, ao mais doente até que sare, ao mais distante até que volte, ao mais pequeno até que cresça. Para ser uma Igreja mãe, tem que estender o amor de Deus a todas as suas e filhas e a todos os seus filhos e ter ações concretas para as diferentes situações.

As CEBs, sendo o primeiro “ambiente” podem concretizar em ações pastorais e sociais o pastoreio da Igreja, para continuar a ação de Jesus, o Bom Pastor, que doa sua vida pelas ovelhas. Ação real, sacerdotal e profética que testemunha e anuncia e coloca-se a serviço do Reino de Deus, e como Jesus, acolher e amar todas as pessoas.