29 outubro, 2021

Segue um relato e uma provocação

Olá povo amado de nosso Deus que é um morador de rua e nos convoca a ir ao encontro e sentir como são humanos.

Segue um relato e uma provocação.


Hoje na calçada em frente à minha casa amanheceu um homem morador de rua deitado. Cabelos e barba que há um bom tempo sem corte e percebi também há tempo sem banho e troca de roupa.

Tem havido com frequência moradores de rua no bairro.

Caminhando, deitado sobre o chão das CEBs da Arquidiocese de Maringá. Caminhando, deitado sobre o chão em uma das CEBs de nossa paróquia, em uma das CEBs que pertencemos.

Sentimento de incapacidade diante do homem que amanheceu deitado em frente à minha casa.

Lembrei das vezes que eu e o padre Genivaldo conversávamos sobre os moradores de rua, na conversa havia preocupação, desejo de aproximar e cuidar, sonho de projeto em nossas conversas. Outros rumos foram tomados, o que aconteceu com o preocupar-se...

Uma provocação

Como deve ser vista e assumida a situação das e dos moradores de rua?

Papa Francisco na mensagem para o II Dia Mundial dos Pobres celebrado em 2018 escreveu “Pobres nos ajudam a redescobrir a beleza do Evangelho”.

Essa beleza do evangelho vejo como uma convocação para as lideranças ordenadas e leigas a não resumir a dimensão da fé ficando dentro de sacristias, dentro apenas de Igrejas, no conforto de nossas casas, a não ficar só em redes sociais.

No dia de Finados não haverá Missa nos cemitérios de Maringá.


No dia de Finados não haverá Missa nos cemitérios de Maringá. Celebrações serão nas paróquias.

Todas as paróquias da cidade de Maringá e dos outros municípios pertencentes à Arquidiocese de Maringá terão celebrações no Dia de Finados, próxima terça-feira, 02 de novembro.

Na cidade de Maringá, não haverá Santa Missa nos cemitérios Municipal e Parque, para que se evite aglomeração.

Como as paróquias já estão ambientadas com as normas sanitárias, o Arcebispo Metropolitano, Dom Frei Severino Clasen, optou em priorizar as celebrações nas igrejas, sendo que nos cemitérios é mais difícil controlar o fluxo de pessoas.

Nos municípios menores, ficará a critério de cada pároco decidir sobre os locais das celebrações.

Fonte: Site da Arquidiocese de Maringá